Os anos 2000 foram repletos de tentativas de transformar propriedades intelectuais em grandes franquias do cinema. Além de Transformers, G.I. Joe e Batalha Naval chegaram ao cinema em filmes megalomaníacos. ‘Battleship: A Batalha dos Mares‘ foi a tentativa da Universal Studios de transformar mais uma de suas IPs em um sucesso como Transformers havia sido no passado. Estrelado por Taylor Kitsch, Alexander Skarsgard, Liam Neeson e Rihanna, o longa nos leva pela história do inconsequente marinheiro Alex Hopper (Kitsch), que após um ultimato de seu irmão, Stone (Skarsgard), precisa assumir responsabilidades e quem sabe, salvar o mundo.
Se desenrolando com um plano de fundo de sci-fi, a jornada de Alex se tornará muito mais do que apenas um drama familiar. Quando um planeta extrassolar é descoberto, um poderoso sinal de comunicação é enviado, e o que parece ser uma um sinal inofensivo, acaba por parecer um convite para que uma espécie hostil venha até a Terra. Ao longo de uma invasão, o Alex Hopper e a Marinha dos Estados Unidos talvez sejam o único caminho para a sobrevivência da humanidade.
SINOPSE
Alex Hopper é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane. Alex é noivo de Sam, filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone, ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata, e de especialistas em armas, como Cora Raikers, também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas, Battleship apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra.
ANÁLISE
Com uma direção que nos remete muito à de Michael Bay e seus Transformers, aqui temos a direção de Peter Berg, diretor que parece amar trabalhar com Mark Wahlberg, mas não só isso, um diretor quase que especializado em longas de ação. Seja por seu brilhante O Reino (2007), ou pelo divertido Bem-vindo à Selva (2003), vemos aqui diferentes tons não apenas de ação, como também de comédia. Com um ótimo timing cômico de Kitsch ao longo do primeiro arco, vemos o ator se transformar em um brilhante ator de ação do segundo ato em diante.
Com uma estrutura narrativa que se assemelha aos longa-metragens tipicamente japoneses – com 4 atos e não 3 -, vemos Battleship: A Batalha dos Mares estruturar seus atos desde o primeiro minuto. Estabelecendo não apenas a personalidade do protagonista, mas todo o plano de fundo, que se desenrola ao mesmo tempo em que a história do personagem o faz.
Enquanto toda nossa história se desenrola no Havaí, o longa brinca com a presença da Estação da Força Espacial Kaena Point, e um fictício enorme satélite, no longa, um dos mais avançados aparatos tecnológicos de sua era.
Ao ser ligado pela primeira vez, ele envia uma mensagem a um planeta extrassolar. Para surpresa da equipe de cientistas, os habitantes deste planeta recebem a mensagem como um convite para subjugar os habitantes da Terra.
Chegando em meio à um evento de simulação entre as marinhas de diversos países do mundo, incluindo os antigos rivais Japão e Estados Unidos, acompanhamos a história se desenrolar em que amigos improváveis surgirão em meio ao calor do combate.
VEREDITO
Battleship é divertido em quase tudo que se propõe e em até mesmo sua absurda escala, o longa nos leva por uma batalha e uma jornada inesperadas. Com diversas sequências de tirar o fôlego, este diverte, nos faz sentir imersos e verdadeiramente investidos na trama. Seja por entreter ou apresentar uma história divertida e profunda, este é um dos melhores longa-metragens da Universal e Hasbro. Sendo bem melhor do que os absurdos da franquia Transformers e merece ser assistido.
Battleship: A Batalha dos Mares está disponível na Netflix.
Shin Megami Tensei V foi lançado em 2021 apenas para o Nintendo Switch, porém em 14 de Junho de 2024 o game chegou para as demais plataformas, sendo elas o Xbox One, Xbox S/X, PC, Switch, Playstation 4 e PlayStation 5, porém agora com excelentes melhorias no jogo e com uma nova rota para você aproveitar por volta de mais 80 horas de gameplay.
HISTÓRIA
Nosso protagonista precisa decidir entre dois caminhos, sendo eles o caminho da criação e o caminho da vingança, o caminho da criação seria o jogo base, porém com todas as novas melhorias e o da vingança adiciona uma nova campanha.
O jogo começa no final da aula do nosso protagonista, nós podemos nomear ele como quisermos e o professor comenta dos últimos casos estranhos acontecendo, pedindo para que os alunos tenham cuidado e formem grupos para irem embora. No caminho um acidente acontece e curioso em investigar o que está acontecendo, nosso protagonista começa a procurar mais sobre, porém um evento faz com que toda Tokyo mude para um local devastado e ao encontrar um NPC, podemos nos fundir a ele e assim juntos, teremos força para derrotar os demônios que estão vagando por ai no nosso mundo.
Essa junção é chamada da Nahobino, seremos chamados assim ao longo da história toda e tudo isso acontece em mais ou menos 30 minutos de gameplay, então sim, é quase nada de informação se comparado as 160 horas que você terá pela frente explorando as duas campanhas.
Shin Megami Tensei é um franquia que apresenta sempre uma narrativa pós apocalíptica e com tema bem moderno, fugindo um pouco dos JRPG’s convencionais com tema medieval e similares, foi isso esse estilo e tema que me cativaram quando conheci a franquia meses atrás, porém ela tem outras características apaixonantes também. Inclusive, é um JRPG ao estilo “Dungeon Crawler” e que apresenta elementos de Horror.
Apesar de ambos os arcos começarem basicamente da mesma forma, o novo arco tem uma história mais cativante que o primeiro, porém ambas são excelentes histórias do meu ponto de vista, adoro como eles desenvolvem a trama ao longo do jogo. Para quem adquiriu a Deluxe, poderá aproveitar duas missões extras, podendo comprar a parte essas DLC’s na loja da sua plataforma escolhida também, caso não tenha pego a Deluxe.
NOVIDADES
A nova campanha acrescenta e muito no fator replay do jogo, mas além dela, temos novidades acrescentadas ao jogo base, novidades essas que segundo a Atlus, foram introduzidas após ouvirem diversos fãs do jogo. Então teremos novos demônios, local para descanso e conversar com esses demônios que fazem parte do nosso time, fazendo isso, você ganhará itens e experiência, para o demônio em si e para você. Falando em experiência, o limite de level anteriormente era 99 e agora é 150.
No jogo base, não podíamos escolher as ações dos personagens convidados da party; porém, agora temos como fazer isso. Uma nova dinâmica na exploração melhorou muito a vida do jogo ao explorarmos. Shin Megami Tensei sempre teve um estilo bem tradicional no JRPG, mas também sempre tenta trazer um pouco da modernidade atual, que, ao meu ver, apresenta o melhor dos dois mundos. Para alguns, o jogo ainda estava muito lento em progressão, como os antigos títulos.
Então, nessa nova adição, teremos alguns “trilhos” que podemos interagir e ir de um lado ao outro no mapa, fazendo com que a exploração seja mais satisfatória, permitindo que você alcance locais mais facilmente e de fato aproveite o mapa. Com essa adição, a de novos demônios, mais níveis e também a de um local para falar com seus demônios, já temos aqui novas possibilidades de experiência, sem depender tanto de ficar “grindando” durante a gameplay.
Além disso, tivemos diversos outros pequenos balanceamentos no jogo, que são muito bem-vindos, e também os Mitamas, que são criaturas que podem te ajudar a conquistar mais dinheiro (chamados de Macca aqui no jogo), mais experiência e novos milagres. Eles aparecerão com mais frequência se você adquiriu a versão Deluxe. Esses carinhas podem ajudar muito quem já tinha jogado o game anteriormente e agora está refazendo tudo; é um belo adianto.
Mas não se preocupe: apesar de ser um facilitador para quem precisa, você também pode selecionar níveis de dificuldade, caso queira se desafiar mais, e, ao completar o jogo uma vez em qualquer uma das rotas, você terá uma nova dificuldade adicionada ao jogo.
Outra grande novidade, que me surpreendeu muito, é que agora teremos legendas em português do Brasil. Eu nunca achei que veria um Shin Megami Tensei com localização oficial. Fiquei feliz demais e, claro, parabenizo e agradeço à empresa por isso.
Dessa forma, abrem-se portas para novos fãs conhecerem a saga e, além disso, outros jogos também receberam legendas. Até o momento, tivemos o remake de Persona 3, conhecido como Persona 3 Reload, um patch de tradução paraPersona 5 Taticae, também, o futuro grande jogo da série que chega ainda em 2024, Metaphor ReFantazio, que chegará com legendas em português do Brasil.
Eu acho que é sim a volta da época dos JRPGs, e eu não poderia estar mais feliz. Eu apenas sonho com um patch de tradução para o Persona 5 Royal. Faz a boa para nós, Atlus e Sega, juro que nunca te pedi nada!
Brincadeiras a parte, vamos continuar!
QUAL SHIN MEGAMI TENSEI JOGAR PRIMEIRO?
Shin Megami Tensei V: Vengeance, sim, estou recomendado o título mais atual e vou explicar, você não precisa jogar todos os jogos anteriores para entender o novo, já que cada história é particular e tendo poucas continuações diretas, além de que não existem apenas cinco jogos da franquia, pois além dos numerados, também temos diversos spin-off, o mais conhecido é Persona, que ficou tão famoso quanto sua série mãe. Citei ele apenas para dizer que vocês não devem cobrar que Shin Megami Tensei seja Persona e vice-versa, ambos tem propostas diferentes, apesar de terem semelhanças.
Eu recomendo esse título, pois ele é o mais completo, com diversas melhorias, com tradução, não tem que jogar os anteriores para entender e também, vale a pena aproveitar para aprender tudo sobre sua mecânica nele. Esse é o título mais tranquilo para se jogar, ainda mais em português, pois esse JRPG é desafiador e você não vai passar dos bosses apenas atacando aleatoriamente.
Falando de uma forma pessoal, eu decidi jogar alguns jogos famosos do gênero como Final Fantasy, os títulos antigos e um de cada título dos Pokémon, alias, Pokémon não foi o primeiro a trazer essa ideia de coleção de monstros, na real foi Shin Megami Tensei, mas pulando essa curiosidade, esses jogos que citei, eles são mais fáceis e quando comecei a procurar por algum JRPG mais desafiador, me deparei com Shin Megami e foi onde me apaixonei por criar diversas builds e aprender sobre seu sistema de batalha, que não é complexo, mas também não é super simples como usar qualquer ataque. Vale ressaltar, que o título ser desafiador, não quer dizer que seja impossível, com a nova adição de poder salvar em qualquer local, esse é o ato que mais recomendo, salvar é importante e vai te ajudar muito. Jogue do seu jeito e no seu tempo, aos poucos você dominara por completo a gameplay.
JOGABILIDADE
Já que puxei sobre combate, vamos conversar sobre sua jogabilidade. No básico, podemos nos mover para todas as direções, pular, correr, interagir com itens, NPC’s e demônios, além de podermos acessar os menus para configurarmos nossa equipe, realizar fusões de demônios e utilizar itens, isso você provavelmente já esperava, mas na movimentação do mapa, nos poderemos ver os demônios do mapa andando, recomendo fortemente que acertem eles com um ataque básico para levar vantagem e começar sempre no seu turno, acredite em mim, deixar que os demônios tenham chance de iniciar o turno, poderá te frustrar demais, já que todas as suas mecânicas de vantagens também são as mesmas deles.
Explicando isso, nesse jogo, quando realizamos um critico ou até mesmo acertamos um fraqueza, por exemplo, usar ataque de fogo em um inimigo que tem fraqueza a fogo, isso nós dará uma excelente vantagem, conseguimos turnos extras e só essa brincadeira, pode decidir o rumo de uma partida, mas não é um mecânica exclusiva nossa, os demônios podem utilizar essas mesmas vantagens, acertando críticos e fraquezas suas e da sua equipe, você também pode alterar as fraquezas do seu protagonista equipando ele com essências de demônios diferentes, além de poder mudar o estilo de gameplay ao investir em magia, agilidade, tipos de ataques e afins.
E por fim, podemos interagir com os demônios para capturar eles, mas em vez de jogarmos um bolinha e torcer para dar tudo certo, nós devemos iniciar uma conversa e convencer eles a se juntarem a equipe, cada um tem uma particularidade, alguns vão te pedir coisas, te fazer perguntas confusas e afins, irritar eles, fará com que você perca o turno e eles te ataquem, assim como algum deles podem só pegar todos os seus presentes e ir embora para tomar um chá. Sim, um demônio já pegou todos os itens que me pediu e foi embora.
É bem divertida essa parte, ainda mais em português, alguns diálogos causarão risadas bem sinceras e vale a pena ter novos demônios, fundir eles te dará um novo leque de ataque, você poderá ter demônios mais fortes e eu indico fortemente que não se apegue a eles, pois estará constantemente trocando sua build e testando coisas novas. Falo isso já tendo me apegado a alguns, sempre acontece no final das contas, todos eles tem histórias interessantes e claro, falando de demônios, anjos e afins, muitas das criaturas que vemos são inspiradas em diversas mitologias já conhecidas e eu acho isso sensacional.
Devo avisar sobre a questão de religião, no começo do jogo ele te avisa que qualquer semelhança com pessoas, figuras e afins, são exatamente isso, apenas semelhanças, nada demais, é um jogo que pega elementos de diversos contos, locais, criaturas e implementa nele, é muito legal, então deixo o aviso para os mais religiosos, levarem o jogo como apenas um jogo e ir se divertir. Não adentrarei muito nesse assunto.
NOVOS CONSOLES
Com a chegada do jogo em consoles de última geração e computadores mais atuais, podemos rodar ele até em 4k 60fps, ou mesmo acima dos 60fps dependendo da resolução, eu tenho jogado em um notebook que tem tela FullHD, porém que alcança facilmente 150fps no jogo, para os curiosos que gostam de tech, assim como eu, esse notebook é equipado com GeForce Nvidia RTX3050 e Intel Core i5 11400h, não é um notebook baratinho, mas ainda sim está listado como os de entrada da linha de notebooks gamers, porém acredito que o foco seja o jogo, então vamos retomar.
No Switch ainda teremos quedas de FPS, o que não surpreende e relatos de conhecidos, sobre pequenos momentos de quedas bruscas em consoles mais atuais, mas ainda sim, jogando eles, você terá uma qualidade de imagem linda e uma fluidez que é maravilhosamente bem-vinda.
Alias, você não precisa de um console atual e nem de um computador muito robusto para rodar o jogo, na real, as especificações mínimas e recomendadas são bem honestas, diversos dispositivos conseguirão entregar bem o jogo, além de poder jogar ele em consoles como Xbox One, Switch e Playstation 4.
DESIGN E TRILHA SONORA
Galera, desde o game base isso aqui não é segredo, combinado? Shin Megami Tensei tem músicas fantásticas, tem horas que fico apenas ouvindo elas e também, não só nesse título, a série toda tem um design lindíssimo e sinceramente, que encanta muito.
Acho os designs dos protagonistas e dos demônios muito bem trabalhados e que só me cativa mais e mais, essa mistura de JRPG com horror é bem única, no meu ponto de vista e acredito que no de muitos, tenho apenas elogios a essa parte do jogo.
VEREDITO
Devo dizer que ainda não zerei as duas campanhas, nós agradecemos a Sega pelo envio da chave de PC para essa review acontecer, recebi ela no dia do lançamento e estou jogando desde então, impossível correr para alcançar o final das duas campanhas e também diria que é um pecado, esse jogo é para ser aproveitado no seu tempo, com a build que você quiser, explorando cada ponto como preferir. É um JRPG que sabe trazer um estilo tradicional e ainda aproveitar uma modernização do título para agradar diversos jogadores, sendo eles antigos e novos fãs.
De tudo que joguei e vi até o momento, vale a pena demais, porém preciso citar a situação do Switch e não estou falando de performance. Eu cheguei a comprar a edição base do jogo para meu Switch e com a notícia do relançamento, me animou demais em adquirir essa nova versão como uma DLC ou Expansão e isso não é possível, para jogadores de outras plataformas, vocês irão adquirir direto a versão mais completa pela primeira vez, mas para jogadores do Switch, provavelmente, você terá que recomprar o jogo, assim como eu o fiz.
Sim, recebi essa chave para review, mas gostei bastante e acabei comprando uma edição física do Switch para jogar no console hibrido da Nintendo, então acredito que vale ponderar essa situação, já que o preço do jogo é cheio.
Todas as adições são extremamente bem vindas, sejam em melhorias, ou na nova campanha, mas principalmente a de legendas em português do Brasil, finalmente estamos vendo mais jogos em nossa língua e isso é sim um fator de acessibilidade, mesmo que você saiba outras línguas, poder jogar no seu idioma nativo é com certeza muito mais confortável.
É fã de JRPG? Shin Megami Tensei V: Vengeance deve estar na sua lista!
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
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Anne Ricefoi uma escritora brilhante que criou ao longo de sua carreira diversas obras que marcaram uma geração, sendo a antologia As Crônicas Vampirescas o seu legado mais conhecido do público geral. O primeiro livro chamado ‘Entrevista com o Vampiro‘ foi lançado em 1976, chegou a ter uma adaptação para o cinema em 1994 e em 2022 teve uma segunda adaptação que deu início ao Immortal Universe.
A série homônima que já está com a sua segunda temporada em exibição fora do país e o seu ano de estreia chegou no Prime Vídeo em 29 de maio com todos os seus oito episódios dublados. A direção é feita por Alan Taylor tendo como showrunner Rolin Jones, conhecido pela produção em séries como Perry Mason e O Exorcista além da própria Anne Rice creditada como uma das produtoras.
O elenco é formado por Jacob Anderson (Louis), Sam Reid (Lestat) e Eric Bogosian (Daniel), além da participação de Bailey Bass (Claúdia) e Assad Zaman como o vampiro Armand.
SINOPSE
Baseado na obra de Anne Rice, Interview With The Vampire acompanha o vampiro Louis, um vampiro centenário que decide contar sua história de vida para um repórter. Transformado em monstro por Leslat, Louis é condenado a eternidade como uma criatura imortal com uma vontade incontrolável de sangue humano.
Em conflito com sua nova realidade, ele tenta se alimentar apenas de animais, mas sua relação com Leslat o influencia a experimentar humanos e Louis começa a perder resquícios de sua humanidade.
ANÁLISE
Diferente do filme lançado na década de 90 essa nova adaptação se apega muito mais ao seu material original, porém se permite realizar uma ótima releitura situando o personagem central sem deixar abraçar o que essencialmente é interessante em Entrevista com Vampiro.
A direção é bem competente e não se apega tanto a efeitos especiais, se apegando a algo muito mais prático o que torna a estética da cena muito atraente, principalmente quando se observa as figuras vampirescas além dos belos figurinos que retratam muito bem os momentos passados do relato do protagonista.
Em relação a essa mudança Louis passa de um senhor de escravos branco, para um homem negro tentando ascender socialmente como um dono de uma rede de bordeis em sua cidade e isso acaba enriquecendo a história por mostrar um recorte social muito mais amplo desse período.
O lado mortal do personagem ganha muito mais relevância ao adapta-lo dessa forma porque abre espaço para introduzir muito mais profundidade ao personagem, trazendo um sentimento de que ele literalmente deixou uma vida para trás ao fazer parte do mesmo mundo que Lestat.
A alternância entre o passado e presente que ocorre na série torna a experiência excelente por trazer os fatos como uma memória viva do ponto de vista de Louis, que refaz os seus passos seja como um vivo ou imortal. Essa parte da essência do livro que é muito interessante ter visto tão bem apresentada na série, pois o vampiro na cadeira do entrevistado fala da sua jornada imortal como algo muito doloroso e triste.
A relação amorosa que gradativamente vai se tornando tóxica entre Louis e Lestat, com a chegada de Claudia e a rivalidade entre marido e filha pelo afeto de Dulac é o que sustenta a narrativa desta primeira temporada e a química entre os seus respectivos intérpretes torna isso como algo que foi tirado do livro para a tela.
Outro ponto que gostei bastante é a sutil conexão com a trilogia das bruxas, que também já tem sua temporada inaugural disponível no mesmo streaming mostrando que estes personagens coexistem no mesmo universo da mesma forma que ocorre na obra literária de Anne Rice.
VEREDITO
A série Entrevista com Vampiro é uma série interessante por conseguir extrair para a tela a essência da obra de Anne Rice que pode agradar muito os fãs da escritora, com um bom trabalho técnico por parte da produção e desperta a curiosidade a respeito do que mais iremos conhecer do vampiro que esta na cadeira do entrevistado.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Confira o trailer da série:
A 1ª temporada de ‘Entrevista com o Vampiro’ está disponível no Prime Video.
‘Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes‘ me cativou antes mesmo de seu lançamento. Sinceramente, fui atrás da 505 Games, desenvolvedora do título para que pudesse cobri-lo. Não apenas imaginei que a duração do game fosse menor, como também pensei que não me apegaria a este mundo e seus personagens. Fico feliz de descobrir que após 60 horas de gameplay, não podia estar mais errado. A história de Nowa, os 100 personagens jogáveis e Allraan cativam e nos lançam por um mundo tão rico em detalhes como poucos JRPGs tem feito, mas brilha quanto o assunto é grandeza de jogabilidade, gráficos e uma história riquíssima.
Sendo parte da franquia Eiyuden Chronicle, que teve início em Rising de 2022, aqui acompanhamos Nowa, um jovem do interior que parte para realizar seu sonho, se juntar à Aliança das Nações. Em um mundo em que indivíduos utilizam lentes rúnicas para realizar ataques especiais, acompanharemos a jornada da resistência contra o Império de Galdea. Seja pela quantidade e variedade de inimigos, como também pelas possibilidades do game, graças ao número de personagens jogáveis, Eiyuden Chronicle é feliz em tudo que se propõe e mais. É visualmente brilhante e divertido.
SINOPSE
A nossa história começa num recanto de Allraan, um mosaico de nações com culturas e valores diversos. Pela graça da espada e através de objetos mágicos chamados de “lentes-rúnicas”, a história dessa terra foi formada pelas alianças e agressões dos humanos, homens-fera, elfos e o povo do deserto que lá residem. O Império Galdeano afastou as outras nações e descobriu uma tecnologia que amplifica a magia das lentes-rúnicas.
Agora eles vasculham o continente em busca de um artefato que expandirá ainda mais o seu poder. Foi numa dessas expedições que Seign Kesling, um jovem e talentoso oficial imperial, e Nowa, um rapaz de uma aldeia remota, se tornaram amigos. Porém, uma surpresa do destino logo os levará ao calor da guerra e os forçará a reavaliar tudo o que acreditam ser correto e verdadeiro.
ANÁLISE
Como o #1 em financiamento pelo Kickstarter em 2020, a 505 publicou Eiyuden Chronicle, que é desenvolvido pela empresa japonesa, Rabbit & Bear. Como um dos mais interessantes e brilhantes títulos dos últimos tempos, passei horas a fio, tentando entender não apenas a geografia de Allraan, como também as tramas políticas que se desenrolam neste mundo hostil. Como até aqui, a maior ameaça é o Império de Galdea, que tem como intuito ampliar ainda mais seus poderes por meio de um antigo artefato – capaz de amplificar os poderes de lentes-rúnicas -, vemos em Hundred Heroes uma das melhores experiências narrativas de 2024.
Lançados em uma história que se aproxima de uma jornada de auto descoberta, somos lançados na vida do jovem Nowa, um jovem do interior que sonha em fazer parte da Aliança.
Como uma jornada em que novos detalhes podem surgir mesmo perto do end-game, nossas ações e nossas escolhas – relacionadas à equipe e exploração – nos trarão uma gameplay muito mais efetiva do que aqueles que seguirem apenas um caminho.
Com uma variedade enorme de personagens, enredos e motivações, vemos aqui um dos mais divertidos e curiosos JRPGs de 2024. Tendo se inspirado fortemente na franquia de games lançada originalmente para o PlayStation em 1995, Suikoden, desenvolvido pela Konami, e Eiyuden se mostra muito efetivo em sua empreitada.
Além uma premissa interessante, Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes nos apresenta um mundo que vive em uma aparente paz, mas que uma guerra liderada pelo Império de Galdea está prestes a engoli-lo. Ao longo da jornada, descobrimos mecânicas e histórias extremamente interessantes.
E diferente de seu antecessor, ou melhor, prequel, Eiyuden Chronicle: Rising nos coloca em um game de combate de turnos com uma equipe de 6 combatentes e 3 suportes.
A cada um dos savepoints é possível remanejar ou ordenar esta equipe, escolhendo as melhores habilidades que casam com as fases que enfrentaremos.
Seja por nos orientar por uma jornada primariamente guiada pela história, Eiyuden nos incentiva a fugir um pouco desta e explorar o mundo, recrutando cada vez mais personagens deste mundo.
GUERRA, NOVA BASE E UMA CIDADE EM EXPANSÃO
Quando a guerra irrompe por Allran, o Império de Galdea já parece ter seus tentáculos por todos os lados. Enquanto tentam encontrar a arma definitiva, uma amizade inesperada surgirá em meio à guerra, colocando dois antigos aliados em rota de colisão. Por meio de diferentes momentos, cativantes personagens e um perigosa jornada, perigos hão de surgir de todos os lados, incluindo um misterioso grupo capaz de tudo para completar seus objetivos.
Quando a guerra irrompe, a Aliança e aqueles que fazem frente ao Império precisam se reunir em um novo lar a fim de reagrupar e reconstruir o que foi destruído durante a guerra. E cabe a Nowa reunir e reconstruir um novo reino.
Seja por viverem em uma era em que uma aparente guerra fria parece reinar, Eiyuden Chronicles: Hundred Heroes inspira sua história na história dos games no qual foi inspirado. Ao longo de uma jornada cheia de respeito sobre lealdade, temores da guerra e poderosos personagens, o sistema de RPG dão ao game um interessante e poderoso aspecto, cativando todos os que amam este gênero.
Com um sistema de progressão não apenas de níveis, como também de equipáveis, Eiyuden Chronicle mostra como seus sistemas são profundos. Assim, ouso dizer que minha party a partir da décima hora, foi a basicamente a mesma até eu chegar ao fim do game. Não apenas pelas habilidades das lentes-rúnicas, como também pelos combos de heróis, vemos aqui alguns dos mais incríveis feitos de um JRPG que se baseia em um material original e desenvolve todos seus sistemas em cima destes, como foi com Sea of Stars.
Com incríveis sequências de ação e difíceis inimigos, Eiyuden Chronicle encanta por sua história, mas não reinventa a roda. Seja mergulhando por missões que podem se mostrar por vezes repetitiva, vemos um mundo peculiar, repleto de criaturas e monstros que podem rapidamente colocar um fim na sua jornada, caso você não esteja preparado.
VEREDITO
Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes é um mergulho no que a Rabbit & Bear sabe fazer de melhor. Um game com a mecânica apurada, rica em detalhes e minúcias. Ao passo em que avançamos em uma história também repleta de detalhes, precisamos entender qual lado da guerra estamos e como será importante derrotar o Império de Galdea. Mesmo liberando tudo que há de melhor no game, é necessário entender como esta história precisa ser jogada: dedicando a maior parte do tempo possível para ela.
Mesmo não sendo tão inesquecível assim, dedicar um tempo exclusivo à Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes é essencial. Não apenas por todo o grinding necessário para colocar sua equipe no nível mais alto que você conseguir, mas também pra ter tempo de explorar aquele mundo e entender suas dinâmicas.
Levando a personalização não apenas de equipe, como de itens à um novo nível, Eiyuden Chronicle nos faz entender que precisamos estar atentos não apenas a gameplay, mas à como as mecânicas do game funcionam. Não apenas por sua complexidade, mas por ser tão intuitivo quanto possível, o game cativa, se mostra feliz em quase todas suas escolhas criativas.
Com uma trilha sonora que diverte, tendo seu texto localizado para Português do Brasil, o game brilha quando o assunto é diversão, tornando-o ainda mais acessível à todos os públicos.
Como o potencial salvador ou destruidor deste mundo, caberá à Nowa, sua Aliança e seus aparatos impedirem o avanço do Império de Galdea.
Nossa nota
4,5 / 5,0
O game foi lançado em 21 de abril para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. O game também está disponível no Xbox Game Pass.
Confira o trailer do game:
Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch
Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.
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Julho já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.
Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:
SÉRIES
Dia 5 – Pedaço de Mim – T1
Um fenômeno raro faz com que uma mulher fique grávida de gêmeos de dois pais diferentes. Agora, ela luta para esconder segredos e manter a família unida.
Dia 10 – Receiver – T1
Esta série esportiva acompanha a temporada 2023 dos atletas da NFL Deebo Samuel, George Kittle, Amon-Ra St. Brown, Davante Adams e Justin Jefferson.
Dia 11 – Vikings: Valhalla – T3
Sete anos se passaram. Harald quer ser rei da Noruega, Leif procura a Terra Dourada e Freydis tenta ajudar o povo a ter uma vida feliz.
Com o mundo dividido entre humanos e monstros, a humanidade precisa tomar uma decisão difícil, e desejos conflitantes dão início a uma luta desesperada.
A nova temporada traz um novo prêmio, novas reviravoltas e uma nova companhia para Lana, que continua causando com os solteiros da mansão.
Dia 25 – Decameron – T1
Para fugir da peste bubônica que assola a Itália, um grupo de nobres se hospeda em uma mansão com seus servos. Mas essa escapada luxuosa acaba virando um caos.
Dia 26 – Elite – T8
Omar e Nadia se reencontram. A formatura está chegando e um último mistério vai levar as amizades e os desafetos ao limite.
FILMES
Dia 3 – Um Tira da Pesada 4: Axel Foley
Quarenta anos depois de seu primeiro caso em Beverly Hills, o policial Axel Foley está de volta para fazer aquilo que ele mais ama: resolver crimes. E causar, óbvio.
Dia 19 – Mergulhando no Amor
Após o fracasso de seu novo álbum, um astro do rock (Harry Connick Jr.) vai morar em uma ilha paradisíaca no Mediterrâneo. Mas visitantes indesejados e uma antiga paixão complicam essa vida nova.
DOCUMENTÁRIOS
Dia 2 – SPRINT
Velocistas de elite encaram os treinamentos, a cobertura da mídia e a concorrência acirrada nesta série esportiva que acompanha a corrida para ser os mais rápidos do mundo.
Dia 17 – Homicídio: Los Angeles
Investigadores de Los Angeles revelam detalhes arrepiantes sobre casos notáveis nesta série documental do mesmo criador de Lei & Ordem.
Dia 24 – Bastidores do Pop: O Esquema das Boy Bands
Esta série documental acompanha a ascensão e a queda de Lou Pearlman, o magnata da música que criou e explorou algumas das maiores boy bands dos anos 1990.
Castlevania: Symphony of the Night é um jogo de ação e aventura desenvolvido e publicado pela Konami. Foi lançado em 1997 para o PlayStation e mais tarde para outras plataformas, incluindo o Sega Saturn, Xbox 360, PSP, e dispositivos móveis. O jogo é aclamado por críticos e jogadores e é frequentemente citado como um dos melhores jogos de todos os tempos.
ENREDO
O jogo se passa após os eventos de Castlevania: Rondo of Blood. O jogador controla Alucard, o filho de Drácula, que desperta de seu sono para investigar o castelo de Drácula após o desaparecimento do caçador de vampiros Richter Belmont. Alucard explora o castelo, enfrenta uma variedade de inimigos, chefes e descobre um plano para ressuscitar Drácula.
Symphony of the Night é notável por seu design não-linear e a introdução de elementos de RPG, que inclui:
Exploração: O jogo possui um grande castelo que o jogador pode explorar livremente, desbloqueando novas áreas ao adquirir habilidades e itens;
Sistema de Progressão: Alucard pode ganhar pontos de experiência ao derrotar inimigos, subir de nível, equipar armas, armaduras e itens que afetam suas estatísticas;
Habilidades e Transformações: Alucard pode se transformar em diferentes formas, como morcego, lobo e névoa, cada uma com suas próprias habilidades especiais;
Mapeamento Metroidvania: O jogo popularizou o gênero “Metroidvania”, onde o jogador desbloqueia novas áreas do mapa ao adquirir habilidades específicas.
GRÁFICO E TRILHA SONORA
O jogo possui gráficos 2D detalhados e animações suaves. A trilha sonora, composta por Michiru Yamane, é amplamente elogiada por sua qualidade e variedade, combinando elementos de rock, clássico e gótico para criar uma atmosfera imersiva.
LEGADO
Castlevania: Symphony of the Night teve um impacto duradouro na indústria de jogos, influenciando muitos jogos subsequentes no gênero Metroidvania e sendo frequentemente citado como uma inspiração por desenvolvedores.
Devido à sua popularidade contínua, o jogo foi relançado várias vezes em diferentes plataformas, permitindo que novas gerações de jogadores experimentem sua jogabilidade única. Estando disponível até no PlayStation 5 e Xbox Series.
O jogo continua a ser altamente avaliado por críticos e jogadores, com elogios à sua jogabilidade inovadora, design de níveis e atmosfera envolvente.
VEREDITO
Castlevania: Symphony of the Night é um marco na série Castlevania e um exemplo clássico de um jogo que mistura exploração, ação e elementos de RPG de forma magistral.
O game foi tão marcante que é impossível gamers que jogaram na época de seu lançamento original não se lembrarem de vários detalhes e locais ao jogarem novamente, mesmo depois de quase três décadas.
Aqui temos o que os franceses dizem: “the crème de la crème“.
Assista ao trailer de lançamento de Castlevania Requiem, que trouxe ao PS4 os games Symphony of the Night e Rondo of Blood; hoje também disponível para PS5 e Xbox Series:
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