A Niantic Inc. alcançou mais um marco, já que o jogo móvel AR de Pokémon GO da empresa ultrapassou a marca de US $ 3 bilhões em receita total na terça-feira, de acordo com a empresa de análise SensorTower.
O jogo, lançado pela primeira vez em Julho de 2016, capturou cerca de 541 milhões de downloads em todo o mundo, gerando mais de US $ 5 por instalação. O Pokémon GO atingiu um pico de US $ 832 milhões em seu primeiro ano de lançamento, antes de cair para US $ 589 milhões em 2017. No entanto, o jogo retornou em vigor em 2018 com US $ 816 milhões em receita total e está tendendo fortemente em 2019 com US $ 774 milhões em receita gerada no ano para a Niantic – Até a presente data.
O sucesso recente do jogo foi impulsionado por uma série de atualizações de conteúdo, como a introdução dos populares vilões da Equipe Rocket e vários novos monstros colecionáveis. As introduções deste novo conteúdo levaram a sérias reduções de receita para o título, que geraram US $ 110 milhões em Agosto e US $ 126 milhões em Setembro. Até agora, os gastos dos usuários em Outubro atingiram US $ 67,8 milhões.
Os EUA representam a maior parte da receita total e dos downloads de Pokémon GO, gerando US $ 1,1 bilhão (36,2%) da receita total da vida útil e acumulando 99,3 milhões (18,4%) do total de instalações. Enquanto isso, o Japão é o segundo mercado com maior receita, com gastos de jogadores atingindo US $ 884,5 milhões (29,4%). A Alemanha ocupa a terceira posição, com US $ 181,6 milhões (6%).
Embora disponível em dispositivos iOS e Android, o último compõe a maioria do total de downloads, com 424,6 milhões (78,5%), enquanto o primeiro gerou 116 milhões de downloads (21,5%).
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A Etermax, empresa líder no desenvolvimento de jogos sociais e criadora do hit global Perguntados, acaba de lançar Pirate Battle, um modo de jogo de Perguntados 2. Às vésperas do Halloween, o novo conteúdo coloca os jogadores em disputas desafiadoras diante de piratas. Armados apenas com o conhecimento, os jogadores devem escolher um navio oponente para desafiar e responder corretamente as perguntas que receberão para destruir cada parte do navio adversário. Quando todos os inimigos estiverem debaixo d’água, a partida termina.
Jogadores prontos para desbravar essa aventura de trívia em alto-mar e conhecer a fundo Pirate Battle, podem baixar Perguntados 2 gratuitamente pelos links abaixo. Tanto para iOS quanto para Android, o jogo está com menus e música temáticos de Halloween.
Pirate Battle é a mais recente atualização de Perguntados 2, a sequência do jogo de quiz mais popular do mundo. Além dela, outros modos de jogo, como o Equipe e os Desafios Diários estão disponíveis para que os mais de 500 milhões de usuários dos jogos da família Perguntados testem seus conhecimentos.
Mariana Badano, product owner da Etermax comenta:
“Assim como nossos jogadores, gostamos de nos divertir enquanto aprendemos, Pirate Battle convida os jogadores para uma nova experiência competitiva enquanto entram no espírito do dia das bruxas. Os jogadores podem curtir o Halloween com a nova temática de Perguntados 2 e ainda embarcar em uma grande aventura em busca do conhecimento enquanto afundam as frotas inimigas.”
Hoje, temos o orgulho de anunciar The Insight Project, um projeto inovador de P&D na Ninja Theory, para o qual temos grandes ambições. Em 2017, a Ninja Theory lançou Hellblade: Senua’s Sacrifice nas plataformas PlayStation e PC e, posteriormente, no Xbox One, Nintendo Switch e VR. Foi dirigido por Tameem Antoniades, co-fundador e diretor criativo da Ninja Theory, sob a orientação de Paul Fletcher, psiquiatra e professor de neurociência da saúde na Universidade de Cambridge.
O jogo foi reconhecido por representar um guerreiro com graves problemas de saúde mental e descrito pela Wellcome como a melhor representação da psicose em qualquer mídia. Recebeu elogios generalizados, incluindo cinco BAFTAs, três The Game Awards e um prêmio do Royal College of Psychiatrists.
Após o lançamento, Tameem e Paul continuaram as discussões sobre como os jogos podem ir além de representar doenças e angústias mentais e como eles desempenham um papel na promoção do bem-estar mental. Essas discussões resultaram no The Insight Project, uma combinação ambiciosa de tecnologia, design de jogos e neurociência clínica reunida com o objetivo de gerar estratégias para aliviar o sofrimento mental.
The Insight Project tomará forma ao longo de vários anos, mas está sendo anunciado agora para incentivar uma abordagem aberta e transparente ao seu desenvolvimento. É um projeto exploratório, mas experimentalmente guiado, que visa oferecer uma solução ampla para ajudar a tratar o sofrimento mental e incentivar o bem-estar mental.
“Planejamos um programa de jogo, desenvolvimento tecnológico e científico que levará a experiências de jogo independentes, individualizadas e absorventes, nas quais as pessoas podem se tornar especialistas em reconhecer, responder e, finalmente, controlar seu próprio medo, ansiedade e outras experiências subjetivas negativas. O trabalho será guiado por princípios científicos rigorosos a fim de garantir sua eficácia e validade e seguirá rígidos padrões éticos e de gerenciamento de dados. Essa abordagem será ampla e convenientemente aplicável, flexível às necessidades do indivíduo e, criticamente, agradável e absorvente de maneira a garantir um envolvimento entusiástico, levando a mudanças marcantes e sustentáveis.”
O The Insight Project tem como iniciativa, criar e inspirar um movimento e ajudar o tratamento de saúde mental a se tornar popular.
A sexta temporada de BoJack Horseman já está disponível na Netflix! Ela será dividida em duas partes, sendo a primeira iniciada a partir de 25 de Outubro de 2019, sendo finalizada com a segunda parte no dia 31 de Janeiro de 2020. A trama conta a história de ex-astro da série de TV Horsin Around, que agora vive na pior. Agora BoJack quer retomar sua carreira como pop-star.
Eu como um grande fã da série animada vou colocar abaixo os seis melhores episódios, celebrando o encerramento da sexta temporada e fim dessa obra-prima da Netflix. Confira!
6. Tat-tat, Pum Pum (T3:E6)
Abrindo a lista, um dos episódios mais polêmicos da série. A estrela de hip-hop Sextina Aquafina (Aisha Tyler) fica em apuros por conta de um tweet de Diane (Alison Brie) e faz um clipe sobre aborto. O episódio possui um humor extremamente ácido em relação a um dos temas mais polêmicos da atualidade, abordando a questão da escolha das mulheres em ter filhos ou não e a hipocrisia da mídia sobre o assunto. Uma das cenas mais sensacionais deste episódio é quando três homens brancos e velhos são chamado num programa de televisão para discutir o tema, sem nenhuma opinião feminina.
5. Peixe Fora d’Água (T3:E4)
Um episódio sem diálogos e apenas com sons ambientes seria um tédio certo? BoJack Horseman (Will Arnett) mostrou que nós estamos completamente errados! Com apenas expressões corporais e faciais do nosso protagonista, o episódio Peixe Fora d’Água é uma aula de atuação em uma animação, deixando muitos live actions no chinelo! Toda a angústia e anseios do personagem são passados de forma natural, além de uma excelente fotografia.
4. Casa Velha do Sr. Sugarman (T4:E2)
Talvez um dos episódios mais emocionantes da série toda! BoJack volta para a antiga casa de seus pais. Lá ele tem recordações de sua infância difícil. Mesclando flaschbacks do personagem e de sua mãe na infância, vemos o porquê de Beatrice Horseman (Wendie Mallick) ser tão cruel com seu filho. As memórias dos pais dela e de todos os traumas vividos na época da guerra nos fazem ter empatia por ela, mesmo sendo uma mãe relapsa e fria. A canção I Will Always Think of You fecha com chave de ouro esse episódio tão melancólico.
3. Demais, Cara! (T3:E11)
Um dos episódios mais tristes da série! Sarah Lynn (Kristen Schaal), estrela mirim de Horsin Around e inspirada indiretamente em Miley Cyrus tem uma nova crise de identidade depois de sair da reabilitação. Ela e BoJack entram em longa jornada de drogas, festas e lamentações. O enfoque na psique da depressiva Sarah nos mostra a profundidade dos personagens apresentados na série do cavalo mais famoso de Hollywoo.
BoJack Horseman é uma série com personagens incríveis e muito bem escritos. O final trágico de Sarah Lyyn é um soco na cara de BoJack e na nossa também, uma vez que veneramos e cobramos os famosos por suas falhas de caráter.
2. O Lado Escuro de Hank (T2:E7)
Episódio que aborda o tema de escândalos sexuais de um dos grandes nomes de Hollywoo, Hank Hippopopaulus (Phillip Baker Hall), um empresário e produtor poderoso que atua nos bastidores dos shows. O enfoque é de Diane lutando contra o sistema machista e opressor do show business que prefere varrer para debaixo do tapete escândalos com pessoas importantes envolvidas.
1. Churros Grátis (T5:E6)
Um show à parte de todas as temporadas! O nosso primeiro lugar do pódio vai para Churros Grátis! O melhor monólogo que você pode ver na Netflix! O episódio todo foca em BoJack falando sobre sua mãe Patrice. Will Arnett dá uma aula de atuação com entonações mais firmes em momentos de raiva, mais suaves quando vai descrever situações que o decepcionaram, mas que poderiam ser evitadas pelos personagens envolvidos e uma quebra de quarta parede a todo o momento.
O alívio do protagonista em ver que uma pessoa que lhe fez mal se foi é nítido, ao mesmo tempo que há uma forte decepção de sentir que tudo poderia ser diferente, sem perder o humor ácido e sombrio, uma característica impecável da série. Não é à toa que Churros Grátis tenha sido eleito em várias listas um dos melhores episódios da série, assim como um dos melhores do ano de 2018. Com um texto impecável e uma dublagem igualmente implacável, o episódio é um deleite para qualquer pessoa que queira assistir a essa obra-prima.
E para vocês? Qual é o melhor episódio? Discorda ou concorda com a lista? Comenta aí!
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A central de cancelamento não para. Após a notícia de que David Benioff e D.B. Weiss, roteiristas de Game of Thrones, abandonaram Star Wars, agora é a vez da HBO cancelar um spin-off.
De acordo com o Deadline, showrunner Jane Goldman tem enviado um e-mail para o elenco e a equipe para dizer a eles que o piloto da prequel de GoT foi cancelado. O desenvolvimento não foi confirmado pela HBO.
O spin-off criado pelo roteirista de Kingsman e George R.R. Martin, acontece milhares de anos antes das guerras, romances e dragões vistos na série liderada por Emilia Clarke e Kit Harington, e que foi finalizada esse ano após oito temporadas. Abordando questões de raça, poder, intriga e Caminhantes Brancos, a prequel produzida por Goldman recebeu aprovação da emissora em Junho de 2018.
O projeto foi escolhido entre vários scripts de prequel de Game of Thrones que foram encomendados pela HBO. Enquanto o piloto, com grandes expectativas estava em edição, a HBO em Setembro aprovou (não oficialmente) um segundo projeto de Martin e Ryan Condal, que é definido 300 anos antes dos eventos de GoT e acompanha o início e o fim da Casa Targaryen.
O projeto não irá adiante depois de uma longa pós-produção e rumores sobre problemas durante as filmagens na Irlanda do Norte. O piloto contava com a Naomi Watts no elenco.
As notícias do fim do prequel chegam quando a WarnerMedia, proprietária da HBO, espera causar grande repercussão com uma apresentação do serviço de streaming HBO Max na Warner Bros. em Burbank.
Trabalhar em Star Wars deveria ser o sonho de qualquer colaborador, correto?
Durante a saga de 1977 e o retorno com as prequels nos anos 2000, poucos foram os diretores que passaram pela franquia mais famosa do mundo. Entretanto, com a compra da LucasFilm pela Disney e o sistema fabril de criação de conteúdo imposto pela gigante do entretenimento, as portas para novas produções e colaboradores se abriram.
O esperado é que os diretores, roteiristas e outros colaboradores permaneçam nos projetos até o final, já que Star Wars é a maior saga do mundo. Porém, com o controle criativo exercido pela empresa para que as histórias atendam a um “padrão”, nem todos os colaboradores se sentem confortáveis com as limitações e acabam abandonando o barco.
As explicações mais comuns são: conflito de agenda e divergência criativa. Os comunicados são sempre extremamente gentis, mostrando que não há nenhum problema entre os diretores (ou roteiristas) e a empresa liderada por Kathleen Kennedy. Apesar de entrevistas posteriores colocarem luz nos problemas por trás das produções, é muito difícil precisar os motivos que levam essas pessoas a largarem a franquia.
Com David Benioff e D.B. Weiss abandonando sua trilogia – confirmada para 2022 – por conflito de agenda, decidimos listar todos os diretores e roteiristas que já passaram por Star Wars, mas não permaneceram para contar a sua história.
O mais recente abandono da franquia veio dos ex-showrunners de Game of Thrones, Benioff e Weiss afirmam que o projeto com a Netflix – um acordo de 200 milhões de dólares – tem tomado todo o seu tempo, impedindo que eles mantenham seu compromisso com a trilogia de Star Wars.
Os diretores fizeram o seguinte comunicado:
“Nós amamos Star Wars. Quando George Lucas criou [a saga], ele também nos criou. Conversar sobre Star Wars com ele e a equipe foi a emoção de nossas vidas, e sempre estaremos em dívida com a saga que mudou tudo.”
Colin Trevorrow
Lembram dele? Colin Trevorrow é o grande responsável pela nova franquia Jurassic World, que recria os filmes antigos de Jurassic Park e acrescenta alguns novos dinossauros. Brincadeiras a parte, ele foi o responsável por colocar Jurassic World como uma das maiores bilheterias em seu ano de lançamento, além de trazer um novo gás para a franquia.
Colin seria o diretor de Star Wars: A Ascensão Skywalker – na época chamado apenas de Episódio IX. Derek Connolly, parceiro de Colin, iria roteirizar o longa. Entretanto, algo aconteceu e o diretor foi retirado do projeto.
O motivo real da saída de Colin Trevorrow ainda é uma incógnita, entrando na definição de “diferenças criativas”. Alguns rumores diziam que o diretor tinha ideias “estranhas” e “loucas” e que não combinavam com o que a LucasFilm queria para a franquia.
Em uma entrevista, o diretor afirmou:
“Quando George Lucas fez Star Wars, muitas pessoas pensaram que era loucura. Eu só quero abraçar esse tipo de invenção e criatividade que ele trouxe.”
Para a revista Empire, no entanto, Colin falou que, apesar de tudo, irá guardar a experiência como algo bom:
“Não quero falar muito sobre isso, porque não quero afetar a maneira como os fãs assistem a esses filmes. Quando éramos crianças, esses filmes chegaram até nós de longe. Eles eram um presente. E quanto mais falamos sobre como eles são feitos, mais isso revela que são apenas filmes. Mas não são apenas filmes, são mais do que isso. Além disso, tive a oportunidade de contar uma história que é uma celebração de tudo em que acredito, contei a George Lucas e contei a Luke Skywalker, e essas são as experiências que irei amar pelo resto da vida.”
Rumores afirmam que o afastamento do diretor se deu pelo fato de um de seus filmes [lançados na época], ter sido massacrado pela crítica e não ter obtido lucro.
Chris Miller e Phil Lord
Um dos cancelamentos mais turbulentos desde que a LucasFilm foi comprada pela Disney, a dupla de diretores Chris Miller e Phil Lord abandonou o projeto de Han Solo: Uma História Star Wars – que foi abraçado futuramente por Ron Howard.
Miller e Lord ingressaram no vindouro projeto em 2015 e deram a seguinte declaração em seu site oficial:
“Prometemos correr riscos, dar ao público uma nova experiência e nos comprometemos a ser fiéis a esses personagens que significam muito para nós. Este é um sonho tornado realidade. E não o tipo de sonho em que você está atrasado para o trabalho e todas as suas roupas são feitas de pudim, mas o tipo de sonho em que você consegue fazer um filme com alguns dos melhores personagens de todos os tempos, em uma franquia de filmes que você amou desde antes de você poder se lembrar de ter sonhos.”
Em 2017, no entanto, Kennedy anunciou o afastamento da dupla:
“Phil Lord e Christopher Miller são cineastas talentosos que reuniram um elenco e equipe incríveis, mas ficou claro que tínhamos visões criativas diferentes sobre esse filme e decidimos seguir caminhos separados. Um novo diretor será anunciado em breve.”
Bem, mas qual o motivo de afastar dois diretores que estavam trabalhando em um projeto há quase 2 anos?
A princípio, rumores afirmavam que tudo nas filmagens era um desastre e que o elenco não conseguia trabalhar com os diretores. Entretanto, o Hollywood Reporter noticiou que o grande motivo da separação era a diferença criativa entre Kathleen Kennedy e os diretores, que gerava grandes brigas no set.
Josh Trank
Antes de toda a confusão com Chris Miller e Phil Lord, outro diretor havia feito parte da concepção do filme de Han Solo. Josh Trank foi contratado para ser o diretor do projeto – até então em estágio inicial – em Junho de 2014.
Trank foi o responsável pelo tenebroso reboot de O Quarteto Fantástico – lançado em 2015. Em Maio daquele ano, Josh Trank anunciou a sua saída do projeto da LucasFilm:
“Depois de um ano tendo a incrível honra de me desenvolver com as pessoas maravilhosas e talentosas da LucasFilm, estou tomando uma decisão pessoal de seguir um caminho diferente. Eu pensei bastante nisso e sei no fundo do coração que quero buscar algumas oportunidades criativas originais.”
Alguns meses depois, Josh Trank deu uma entrevista à Variety esclarecendo sua decisão. Ele admitiu que após o Quarteto Fantástico, ele queria dedicar um tempo para se concentrar em um filme que não estivesse ligado à atenção constante da mídia.
Michael Arndt
Arndt foi contratado para escrever O Despertar da Força em Novembro de 2012, apenas algumas semanas depois que a Disney anunciou que havia comprado a LucasFilm e três anos antes do lançamento do filme. Michael Arndt era mais conhecido na época por seu trabalho em Toy Story 3 e A Pequena Miss Sunshine.
Antes da confirmação da LucasFilm de que Michael Arndt havia assinado o projeto, o escritor teria criado um primeiro rascunho de 50 páginas para o que ele queria que O Despertar da Força fosse. Tudo parecia correr como planejado, mas em Outubro de 2013, Kathleen Kennedy publicou uma declaração confirmando que Lawrence Kasdan e o diretor J.J. Abrams assumiriam o longa. Antes do anúncio, Abrams estava focado na direção e Kasdan estava trabalhando como consultor no filme.
Sobre a situação, Arndt deu a seguinte declaração:
“Desde o início, tentei escrever versões da história em que [Rey] está em casa, a casa dela é destruída, e então ela segue a estrada e conhece Luke. E então ela vai e chuta a bunda do vilão. Parecia que toda vez que Luke entrava no filme, ele assumia o controle. De repente, você não se importava mais com o seu personagem principal, porque, ‘Oh caramba, Luke Skywalker está aqui. Eu quero ver o que ele vai fazer.”
O caso Rogue One
Quem acompanhou de perto o marketing de Rogue One: Uma História Star Wars sabe que o filme que chegou ao cinema não é nenhum pouco parecido com os primeiros trailers divulgados.
Apesar de ser um grande sucesso de público e crítica, Rogue One passou por severas refilmagens que alteraram totalmente o que parecia ser a sua essência.
Um dos primeiros colaboradores a sair do projeto foi o roteirista Gary Whitta. Ele começou a trabalhar em Rogue One: Uma História Star Wars junto com o diretor Gareth Edwards em Maio de 2014. Sua saída foi anunciada em Janeiro de 2015. Ele optou por seguir em um novo projeto junto com Mark Millar.
“O ano em que trabalhei com a LucasFilm neste filme de Star Wars foi de longe o período mais gratificante de toda a minha carreira. Como fã de Star Wars ao longo da vida, estou profundamente agradecido por ter tido a rara oportunidade de contribuir para um novo capítulo em seu legado cinematográfico em andamento. O filme vai ser incrível.”
Além de Whitta, outro colaborador que saiu do projeto – poucos meses antes do filme ser lançado – foi o compositor Alexandre Desplat. Desplat foi substituído Michael Giacchino.
Segundo o The Hollywood Reporter, a decisão de trazer Giacchino a bordo estava ligada às refilmagens do filme. As refilmagens foram dirigidas por Tony Gilroy depois de relatos sobre problemas de “tom” com a narrativa do diretor Gareth Edwards. Devido ao tempo das refilmagens e à natureza extensa do cronograma de pós-produção, Desplat não estava mais disponível para refazer o trabalho, levando à nomeação de Michael Giacchino.
Agora entramos no assunto refilmagens: Edwards pode não ter sido afastado do cargo como diretor, entretanto, as refilmagens feitas por Gilroy modificaram quase 100% do trabalho feito por Gareth Edwards.
Em uma entrevista do The Hollywood Reporter – onde ele é citado como o escritor que “salvou Rogue One” -, Tony Gilroy fala da oportunidade de explorar o motivo para que os personagens do filme – interpretados pelas estrelas Felicity Jones, Diego Luna e Donnie Yen – se sacrificassem no final para permitir que os rebeldes ganhassem os planos da Estrela da Morte.
“Se você olhar para Rogue One, toda a dificuldade, toda a confusão disso … e toda a bagunça, e no final, quando você chega lá, é realmente muito, muito simples de resolver. Porque você meio que diz: ‘Este é um filme onde todo mundo vai morrer.’ Então é um filme sobre sacrifício.”
“Nunca estive interessado em Star Wars. Portanto, não tive nenhuma reverência por isso. Não tinha medo. E eles estavam em um pântano… estavam com tantos problemas terríveis que tudo que você podia fazer era melhorar a situação.”
Após o lançamento de Star Wars: A Ascensão Skywalker nós teremos a série The Mandalorian e vindoura série de Obi-Wan Kenobi – ambas no Disney+. A próxima trilogia de Star Wars estava prevista para iniciar em 2022, mas com a saída de David Benioff e D.B. Weiss, ainda não sabemos como a LucasFilm irá proceder.
Antes da repercussão de Star Wars: Os Últimos Jedi, a Disney planejava uma trilogia com Rian Johnson, mas aparentemente ela foi postergada – sem previsão de lançamento.
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Assista também nosso vídeo sobre o encerramento da saga Skywalker
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