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    Planeta dos Macacos: O Reinado | Conheça os personagens

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    Uma das sagas mais populares do cinema ganha uma nova história e convida o público a entrar em uma nova era. Planeta dos Macacos: O Reinado já está disponível nos cinemas e é o novo capítulo da aclamada franquia Planeta dos Macacos, dando continuidade à história da última trilogia iniciada em 2011 com Planeta dos Macacos: A Origem, seguido por Planeta dos Macacos: O Confronto em 2014 e por Planeta dos Macacos: A Guerra em 2017.

    Com um jovem e talentoso elenco, efeitos visuais com tecnologia de captura de movimento de última geração e uma narrativa futurista que combina elementos de ficção científica com temas profundamente humanos, o novo filme se passa várias gerações após o reinado de Cesar, o icônico protagonista da saga, e explora os desafios de um império em transformação através dos olhos de Noa (Owen Teague), um jovem macaco prestes a se tornar adulto.

    Ao seu lado são apresentados dois novos personagens, a humana Nova/Mae (Freya Allan) e Proximus Ceasar (Kevin Durand), o líder do novo reino dos macacos, que ajudam a expandir o universo da franquia para um território inexplorado.

    Noa: Saindo para o mundo e revisitando o passado

    Planeta dos Macacos: Quais são os filmes da franquia?

    Noa é um jovem macaco que ainda não explorou o mundo fora de sua aldeia e desconhece a história da raça humana que dominava o planeta tempos atrás. “Noa teve uma vida muito protegida e não sabe nada do mundo. Ele tem uma visão otimista do passado, o que é um elemento interessante do filme: há duas versões e interpretações totalmente diferentes da história, e Noa não sabe qual delas escolher“, explica Owen Teague, que dá vida ao personagem.

    Na história, o protagonista está prestes a participar de um ritual de iniciação fundamental para sua chegada à idade adulta, mas este é interrompido por acontecimentos que o obrigam a deixar o mundo que conhece para entrar em um território desconhecido e descobrir parte da história do planeta em que vive. A partir daí, a história foca em seu processo de descoberta e seu amadurecimento pessoal. “Podemos dizer que Noa se deixa ser levado pela admiração. Essa é a palavra-chave, o sentimento-chave para entendê-lo. Ele é muito curioso e fica impressionado com as coisas que descobre. Mas esse deslumbramento não é completamente receptivo: dentro de Noa, existem forças em conflito“, diz Teague.

    Para dar vida ao personagem, o ator contou com o apoio de diversos talentos que o cercaram durante o processo de filmagem. De um lado, ele escutou atentamente os conselhos do ator e diretor Andy Serkis, que deu vida ao icônico personagem Cesar na trilogia de Planeta dos Macacos. De outro, tanto Owen como os outros membros do elenco trabalharam com Alain Gauthier, ex-diretor artístico do Cirque du Soleil e coordenador de movimento do longa-metragem, cuja ajuda foi fundamental no processo de transformação em macacos. Usando a técnica de captura de movimentos, os artistas tiveram que interpretar seus personagens com uma câmera presa em cima de suas cabeças e vários sensores por todo o corpo. Por fim, o ator apoiou-se fortemente no diretor Wes Ball. Segundo ele, o cineasta sempre teve as palavras perfeitas para ajudá-lo a se conectar emocionalmente com Noa em cada cena. “Ele sabia exatamente como ajudar a me colocar no lugar em que eu precisava estar” conclui.

    Nova/Mae: Vestígios de um mundo anterior

    A atriz Freya Allan dá vida a Nova, assim chamada pelos macacos, mas cujo nome verdadeiro é Mae, uma mulher humana condenada a viver nas sombras, como todos os de sua raça. “Nossa personagem humana, homóloga ao personagem de Noa, representa o mundo anterior que morreu. Ela é a única personagem do filme que aparece na tela com sua aparência real“, diz Wes Ball.

    Allan, por sua vez, descreve Nova como “corajosa, determinada e de grande força física”, ao mesmo tempo que comenta que ela se dedicou muito para descobrir quem Nova realmente era e como ela se tornou o que é. “Foi interessante interpretar alguém que tem tantas intenções conflitantes, e tendo tudo o que ela sempre soube questionado no decorrer do filme“, comenta a atriz.

    Do ponto de vista físico, a personagem de Mae fez Allan se lembrar de sua própria infância, quando ela andava descalça e corria por entre as árvores. Nas filmagens, a atriz passou longas horas escalando, caminhando por terrenos desafiadores e correndo na água. Embora às vezes achasse cansativo, ela garante que gostou e aproveitou muito o processo.

    Além disso, a experiencia também foi especialmente enriquecedora para ela graças à dinâmica que foi criada com Teague. A atriz conta que sente grande admiração pelo trabalho que seu colega fez com o personagem Noa, e que foi muito divertido colaborar com ele nas diversas cenas. “Tenho um senso de humor bastante bruto e eu queria ver se Owen conseguia acompanhá-lo. Tiveram momentos em que estávamos filmando à noite e que estávamos cansados e mais malucos que o normal, e nós rimos muito“, diz Allan, enquanto o ator acrescenta: “Também tiramos sorro um do outro. Nós nos divertimos muito“.

    Proximus César: Liderando com tirania

    O trio de personagens centrais de é completado por Proximus César, o imponente e carismático líder do novo reino dos macacos que ganha vida na pele do ator Kevin Durand. O personagem comanda um exército de macacos e deseja adquirir todo o conhecimento humano sobre tecnologia, história e comunicações. Além disso, é ele quem reinterpreta o legado de César à sua maneira, usando-o como arma de poder em seu próprio benefício.

    Durand o descreve: “Proximus César tem a ideia de que se ele conseguisse encontrar as informações e toda tecnologia deixada pelos humanos, ele poderia fazer com que a evolução dos macacos acontecesse muito mais rapidamente nos próximos séculos. Ele tem um certo nível de carisma e os outros macacos começam a entender que a forma como ele vê o futuro pode ser benéfica para eles“.

    Ball, por sua vez, acrescenta: “Sempre pensei que esse personagem tinha algo de Gengis Kan: a ideia de conquistar todos aqueles grupos diferentes e uni-los em um único grupo para o bem de todos. Ele tem uma ideia grandiosa do que os macacos poderiam se tornar e está disposto a impulsionar essa evolução“.

    Para Durand, a criação do personagem através do processo de captura de movimento foi muito divertida. “É um processo tão imersivo, e funciona totalmente com a imaginação e a fantasia. Foi incrível mergulhar nesse personagem. Nós estudamos as diferenças anatômicas entre mim e o macaco, e foi algo incrivelmente informativo. Eu tinha a permissão para me tornar outra criatura. Wes me desafiou a tirar proveito das diferenças anatômicas. Foi realmente fantástico trabalhar com ele“, afirma Durant, acrescentando que trabalhar com Gauthier também foi extremamente enriquecedor. “Eu fiquei com ele durante um mês, o que foi maravilhoso. Nós dois trabalhamos sozinhos todos os dias e ele me ajudou a entrar nesse corpo e conquistar a atitude mental. E graças a todo o trabalho que fizemos juntos, o personagem começou a surgir“, conclui.

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    CRÍTICA – ‘Rainha das Lágrimas’ é emoção do começo ao fim

    Um bom dorama sempre faz bem para sair da rotina das produções ocidentais e neste mês de maio encerrou-se uma das produções de maior visibilidade tanto no seu país de origem quanto em relação ao resto do mundo. Rainha das Lágrimas (Queen of Tears) é um k-drama produzido pela CJ ENM, sendo lançado na TVN com sua exibição original ocorrendo entre 9 de março e 28 de abril, chegando no serviço de streaming Netflix em 23 de março e encerrando sua exibição em 11 de maio.

    Durante a exibição em TV nacional foram anunciados dois episódios especiais e ainda não se sabe se também chegarão ao streaming.

    O roteiro é feito por Park Ji-eun e codirigida por Jang Young-woo e Kim Hae-won com seu elenco sendo formado por Kim Soo-hyun de Tudo Bem Não Ser Normal e Kim Ji-won de Apaixonados Pela Cidade como os protagonistas além de Park Sung Hoon, Lee Mi Sook, Kwak Dong Yeon e a participação de Song Joong Ki.

    SINOPSE

    A rainha das lojas de departamento e seu marido do interior enfrentam uma crise conjugal. Até que o amor milagrosamente volta a florescer.

    ANÁLISE

    Rainha das Lágrimas tem tudo o que uma pessoa precisaria para encantar uma dorameira(o) de primeira viagem e agradar os mais veteranos nas produções sul coreanas e asiáticas em geral a ponto de se comparar com alguns clássicos como Goblin.

    É uma história bem estruturada pelo seu roteiro que sempre nos mantém na expectativa do que vai acontecer a seguir e a cada nova surpresa desperta a curiosidade de saber o próximo passo da história.

    Os doramas têm um tom bem novelesco e, como em toda novela, existe mais de um núcleo narrativo que fica bem determinado ao longo de seu desenvolvimento e isso funciona muito bem em Rainha das Lágrimas porque todas essas histórias estão em alguns aspecto conectadas com o tema principal e tem seus próprios desfechos.

    A direção retrata bem o aspecto dramático do casal protagonista, todos os conflitos e os obstáculos que vão se apresentando na trama e isso ganha um excelente contorno emocional através da atuação de Kim Soo-hyun (Baek Hyun-Woo) e Kim Ji-won (Hong Hae In) que tem uma excelente química em tela.

    Outras atuações a destacar são Sung Hoon que já mostrou muito talento sendo um dos vilões em A Lição e vai muito bem em um papel que o coloca como o antagonista principal e Mi Sook que reforça o núcleo vilanesco do dorama coreano.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | A Lição: Conheça os personagens do K-drama da Netflix

    O que torna Rainha das Lágrimas tão emocionante é a jornada de rompimento e reparação que Hae In e Hyun Woo que já são um casal com o tão esperado “final feliz” e a narrativa nos mostra o que vai acontecer depois disso, um outro estágio da relação que a comunicação é sempre muito importante.

    Existem momentos engraçados, fofos, divertidos, sérios, intensos e tristes, como exatamente acontece em uma relação entre duas pessoas que decidem ficar juntas em um estágio como o casamento e nessa onda de bons e maus momentos que sem perceber se afastam e pelas razões apresentadas na trama vão se aproximando e isso torna a experiência do dorama coreano como um todo altamente emocionante.

    Além desse combo de expectativa e emoção ainda existe espaço para uma participação muito especial, um crossover com outro dorama que é muito querido pelo público, sendo uma excelente ideia dos criadores por ter um ponto em comum muito interessante entre os dois; tornando a situação muito engraçada e surpreendente.

    VEREDITO

    Rainha das Lágrimas é emocionante, dramático com muitas surpresas e deixa a nossa expectativa a respeito de seu final até os últimos momentos sendo um dos melhores K-dramas lançados neste ano.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    EU CURTO JOGO VÉIO #11 | ‘The Legend of Zelda: Ocarina of Time’ é brilhante clássico atemporal

    Um dos primeiros games da franquia Zelda que tive contato, foi Majora’s Mask. Sem saber muito bem o que estava pegando na locadora em plena sexta, após a escola, pela recomendação do João que dizia “Esse aqui tem saído muito, deu sorte de ainda ninguém ter pego hoje.” Depois de muitas horas quebrando a cabeça, comecei um save inteiramente novo, e me aventurei por Hyrule pela primeira vez. Após zerar o game ao longo de alguns finais de semana locando a fita toda sexta, com a ajuda da saudosa Revista Ação Games, com o detonado do game, fiquei curioso para qual seria o próximo capítulo da minha aventura. Nos finais de semana seguinte, contemplando o vazio existencial que uma criança de 12 anos poderia contemplar, descobri o maravilhoso The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

    Mesmo sendo o game onde tudo muda para a franquia, Ocarina of Time tem um fator de replay muito gostoso e recompensador. E hoje, 26 anos após seu lançamento, me vi imerso e entretido em uma jornada que eu esperava não ter fim.

    Mesmo com todas as limitações de gameplay à época, uma câmera travada, e o típico controle do Nintendo 64, demorei a me adaptar à como a Nintendo alterou o layout deste para a nova era de consoles em seu serviço de assinatura Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

    SINOPSE

    Link é um jovem da floresta que vê seu lar em perigo e parte em uma jornada para deter um rei maligno e salvar o reino de Hyrule! Para completar sua missão, ele terá que encontrar a princesa Zelda e ajudar outros povos para reunir a Triforce e restabelecer o equilíbrio do mundo!

    ANÁLISE

    Ocarina of Time

    Ao longo dos anos, tive a oportunidade de rejogar Ocarina of Time. Mas ouso dizer que nenhuma destas foi tão cativante como a primeira ou a última, que rejoguei para escrever este review. O game entra no hall de aventuras atemporais que merecem ser jogadas. Seja pela experiência única que nos é apresentada, pela história contada, e também por como este mundo singular nos faz ver diversas histórias se desenrolarem ao mesmo tempo. Diferente de como era feito no passado em que fazíamos uso de detonados contidos em revistas, em algumas ocasiões esta era a única maneira de tirar o máximo dos games quando não se falava inglês ou japonês.

    Com o detonado, era possível testemunhar eventos e acontecimentos scriptados como alguns de Majora’s Mask ou Ocarina of Time, ocorrido apenas em determinados horários do dia. Seja por como Ocarina of Time me faz sentir, ou pela riqueza de detalhes de gameplay disfarçada hoje de simplicidade, vemos a jornada de Link e Navi começar na Kokiri Forest.

    Quando recebem a notícia de que algo está deixando a Deku Tree doente, Link parte na jornada de destruir o que está fazendo mal não apenas à esta área, como outras áreas de Hyrule.

    Ocarina of Time

    Sendo cativante em tudo que se propõe, Ocarina of Time nos leva por uma jornada que vai além do que vemos em tela, mas muda a nossa perspectiva de tramas e games que possuem o intuito de apenas nos divertir. Aqui, pensamos, somos tocados de maneiras diferentes e faremos qualquer coisa para impedir que Ganondorf continue destruindo Hyrule, os Zora, os Goron, os Hylian, os Sheikah e todos os outros, bem como seus domínios.

    Seja diante de um mundo repleto de perigos, que aqui tomam a forma de criaturas corrompidas, monstros que assolam regiões pacíficas, o game nos apresenta o mais verdadeiro desafio nos templos. Com uma mecânica de salto temporal, controlamos Link na infância e na fase adulta. Utilizando a Kokiri sword na primeira fase e espadas maiores e melhores na fase adulta, empunhamos nesta segunda fase alguns artefatos característicos do game, como a Master Sword e o Hylian Shield.

    Ocarina of Time

    Com aspectos diretamente ligados à história deste mundo, acompanhamos não apenas Link, mas Zelda e sua protetora Impa em uma jornada de tentar impedir que Ganon consiga tudo que quer, incluindo capturar a princesa. Seja destruindo a cidade do Castelo de Hyrule, o poder de Ganondorf – após o salto temporal e Link conseguir obter a triforce – é algo imensurável.

    Mostrando a falta que Link fez ao longo de sete anos, descobrimos que Ganondorf se aproveitou do fato de não haver ninguém que o fizesse frente. Seja buscando terríveis soluções para problemas simples problemas, como a propriedade do Rancho Lon Lon, ou lançando inimigos bizarros por quase todas os locais do reino, podemos ver criaturas como reDeads na Castle Town, Moblins na Kokiri Forest, Tektites pela Death Mountain, Lizalfos pelos mais diversos ambientes. O que vemos aqui uma brilhante e absurda diversidade de inimigos, que nos forçam a enfrentá-los como pudermos.

    LEVEL DESIGN, TRILHA SONORA E MECÂNICAS ÚNICAS

    Ocarina of Time

    O level design da franquia Zelda sempre teve a capacidade de nos deixar abismados. Seja por ter sido originalmente um Dungeon Crawler em The Legend of Zelda (1986), logo em seguida ter se tornado um RPG de ação em The Legend of Zelda 2 (1987), vemos o game retornar as suas origens nos games futuros e novamente surpreender na 5ª era dos games, dos 64 bits. Mesmo retornando ao esquema de dungeon crawler em ambos os games, acompanhamos aqui soluções complicadas para dungeons muito bem elaboradas.

    Sendo o Water Temple o mais difícil e cansativo, ouso dizer que rejogaria Ocarina of Time do início ao fim só para aproveitar cada minuto mais uma vez. Sendo repletas de segredo, os mapas de Ocarina of Time contam com áreas abertas para exploração, mas que para prosseguir, precisamos obter habilidades e armas bem específicas para cada uma das ocasiões.

    Com uma mecânica que em torno também da trilha sonora, graças às nossas Ocarinas, assim como em Majora’s Mask, as músicas propiciarão ou atrapalharão nossa jornada. Mas na melhor das hipóteses, as trilhas compostas por Koji Kondo (compositor de quase todos os grandes games da Nintendo), fazem com que os apaixonados por música se apaixonem por mais um aspecto do game.

    Ocarina of Time

    As mecânicas únicas de música, habilidades e armas da franquia Zelda sempre surpreendem e em Ocarina of Time não é diferente. Seja pelo Giant’s Knife, até a Biggoron Sword e muitas outras, o game nos apresenta diferentes opções para derrotar os inimigos. Já para outros, precisaremos utilizar armas bem específicas.

    VEREDITO

    Ocarina of Time é um dos mais brilhantes games já feitos pela Nintendo. Estando no meu Top #5 de games de todos os tempos, ouso dizer que os momentos em que nos sentimos mais desolados neste mundo, contam com contrapontos logo em seguida, mantendo o clima da nossa gameplay sempre no alto. Por meio de caminhos e sequências desoladoras, recompensas surgem a cada esquina. A cada diálogo, a cada interação com NPCs e a cada vez que mergulhamos na história, o game nos recompensa.

    Seja por me inundar com memórias de um Bruno de 12 anos sentado no chão da sala encarando a tela por horas a fio, ou por me cativar mais uma vez, testemunhar esta história depois de 19 anos foi mais uma vez fascinante. Após aprisionar Ganondorf, salvar os 6 dos 7 sábios e restaurar Hyrule a sua glória, me vi tomado pela mesma alegria do passado. A mesma alegria que ao longo dos anos me fez sempre retornar à uma das mais brilhantes franquias já produzidas.

    The Legend of Zelda: Ocarina of Time está disponível na assinatura do Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

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    TBT #279 | ‘Família do Bagulho’ é comédia sobre absurdos que diverte

    ‘Família do Bagulho’ foi lançado em 2013 e é estrelado por Jennifer Aniston, Jason Sudeikis, Emma roberts e Will Poulter. O longa nos leva pela história de David, um pequeno traficante que a fim de pagar sua dívida com seu chefe, precisa transportar uma quantidade absurda de droga pela fronteira. Para isso, ele e um grupo formado por uma stripper, uma sem-teto e um jovem sem amigos, na fictícia família Miller.

    Ao longo do filme, acompanhamos as aventuras do grupo não apenas pela fronteira, mas enquanto estes tentam passar despercebidos da polícia e de terríveis ameaças.

    Família do Bagulho fez parte de uma série de filmes de comédia dos anos 2010, como “Quero Matar meu Chefe”, “Passe Livre”, “Eu Queria ter sua Vida”, “Uma Ladra sem limites” e muitos outros.

    SINOPSE

    O traficante David precisa ir ao México pegar um carregamento de maconha. Para melhorar suas chances de passar pela fronteira, ele pede a uma stripper e dois adolescentes locais para acompanhá-lo e fingir que são uma família em férias.

    ANÁLISE

    Família do Bagulho

    Seja pela diversão despretensiosa, ou pelos absurdos do longa, “Família do Bagulho” nos leva por uma jornada que coloca os personagens quase sempre à beira de serem pegos. Seja desenvolvendo uma estranha amizade com um agente da DEA (agência de combate às drogas americana), ou até mesmo em sequências corriqueiras. O longa lança os personagens quase sempre aos seus limites, elevando quase sempre os riscos, mas sempre transformando a situação em uma enorme comédia.

    Seja por como vemos os “Millers”, ou todos os outros, rapidamente aprendemos a não levar nada do filme a sério. Dirigido por Rawson Marshall Thurber (Um Espião e Meio, Alerta Vermelho), o filme tenta emplacar sequências mais sérias, que acabam por fim descambando para sequências terrivelmente cômicas.

    Seja por brincar quase sempre com situações sérias como o tráfico de drogas, e como as guerras às drogas estão quase sempre fadadas a falhar. Por essas e outras críticas, quase sempre extremamente rasas, o longa diverte, entretém e é um ótimo passatempo. Mas tenha em mente: não é um filme para se assistir em família.

    VEREDITO

    Família do Bagulho é um dos muitos filmes dos anos 2010 que funcionam como uma sátira. Sendo assim, ele nos lança por um mundo repleto de absurdismos, que nos fazem questionar o que vemos em cena. Mas não obstante, ele eleva os atos até às últimas consequências. Seja por como envereda a trama, ou como nos diverte, o filme nos faz ver a diversão nas pequenas sequências e no todo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Família do Bagulho está disponível no PrimeVideo.

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    CRÍTICA: ‘Endless Ocean Luminous’ é um lindo, porém frustrante game de exploração marítima

    Endless Ocean Luminous‘ é a continuação da já longeva franquia da Nintendo. Conhecido no Japão como Forever Blue, o game desenvolvido pela Arika e publicado pela Nintendo, é um simulador de mergulho e exploração. Tendo sempre um teor não apenas educativo, como também com um papel de conscientizar os jogadores a respeito do futuro do planeta e da importância de cuidar dos mares e oceanos, o game se faz feliz. Mas alguns elementos falham em se provar efetivos.

    Ambientados naturalmente em mares fictícios, desta vez, mergulharemos no Veiled Sea. E ao longo do quarto game da franquia, acompanhamos um inexperiente mergulhador em uma tentativa não apenas de catalogar todo o oceano, mas também suas espécies e relíquias submersas.

    Seja por seu teor educativo, mas também pelo grinding – repetição de tarefas corriqueiras nos games, neste caso, mapear o fundo do mar e escanear suas criaturas – necessário, em Luminous, não existe apenas um modo história, como uma exploração livre e também uma exploração compartilhada. Mas o grinding necessário é um dos aspectos que mais incomodam no game, mas isso será abordado mais pra frente neste texto.

    Endless Ocean Luminous foi lançado no dia 2 de Maio para Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Investigue um misterioso mundo subaquático. Respire fundo e mergulhe no Veiled Sea: uma área inexplorada repleta de descobertas que mudam a cada mergulho. Examine criaturas e aprenda sobre mais de 500 espécies de vida marinha, algumas das quais são consideradas extintas ou até mesmo míticas!

    ANÁLISE

    Luminous

    Endless Ocean Luminous cativa por como retrata alguns dos mais brilhantes ecossistemas da Terra. Sendo que apenas 5% deste foi descoberto, o game brinca com criaturas reais, irreais e brilha quando o assunto é trazer criaturas como o megalodon, ou peixes abissais à vida. Com interessantes aspectos de exploração e mapeamento, o game conta com um mapa do fundo do mar de 10×9.

    Estes quadrantes apresentam não apenas diferentes criaturas marinhas, como nos força a explorar e catalogar incessantemente espécies antes de prosseguir com o modo história.

    Com algo que deveria ser padrão em um game assim, não estando diretamente ligado ao modo de exploração, o modo história do game poderia ser mais do que é, mas acaba por se mostrar limitado e truncado. Seja mergulhando por diferentes quadrantes do mar, em diferentes camadas, ou até mesmo se maravilhando pelo que vemos ao longo da exploração, existe um infortúnio ligado ao que o game poderia ser.

    LIMITAÇÕES, GAMEPLAY E GRÁFICOS

    Luminous

    Graças a não apenas as limitações de gameplay, Endless Ocean Luminous nos leva por um lugar encantador, e mesmo que seu level design e seu sound design sejam muito bem pensados, ele falha em ser mais.

    Com limitações de exploração, o game no força a catalogar não apenas todas as 500 espécies presentes no game, como também nos faz explorar todo o chão do oceano. Forçando aos jogadores claras exigências a fim de prosseguir no modo história, o game se faz infeliz, o que é desapontador e falho.

    Se não fosse por sua limitação de gameplay, daria nota máxima, mas infelizmente, não será assim. Falhando em inovar em aspectos relativos a exploração, o game se torna basicamente o que é, um simulador de mergulho que nos acalma, mas logo cansa. Seja catalogando as espécies desconhecidas, escaneando espécies já catalogadas, o game nos esgota de mais maneiras do que gostaria de dizer aqui.

    Ao passo em que o game nos força a jogar seus diferentes modos a fim de progredir, temos aqui, um incômodo causado por como o game nos força a fazer o que eles querem. Tirando da mão do jogador a escolha do que fazer. Oferecendo aos jogadores aspectos firmemente ligados a um simulador de mergulho, temos até mesmo relatórios pós mergulhos, riquíssimos em detalhes, que oferecem pontos por Trabalho em Equipe, pontos de pesquisa, recuperação de bens, e exploração.

    Com mergulhos compartilhados que podem ser jogados por até 30 jogadores ao mesmo tempo, o game pode se mostrar divertido, mas um tanto confuso. Sendo possível realizar a exploração em conjunto, o oceano pode garantir à nós um mergulho curiosamente divertido, porém, repetitivo.

    Seja por como o game nos faz entender este mundo, ou por como somos lançados em uma aventura repetitiva, Endless Ocean Luminous cativa por seu visual, mas falha em outros aspectos importantíssimos. Com visuais únicos para cada um dos animais, um fundo do mar muito bem trabalhado, áreas específicas e animais de cada uma das regiões, podemos encontrar aqui, o que poderia vir a ser um grande sucesso da Nintendo.

    VEREDITO

    Com um level design curioso e que nos força por vezes a explorar mais do que o desejado, temos diante dos nossos olhos, uma falha da Nintendo, ou para ser mais específico, da Arika. Sendo repetitivo no que diz respeito à exploração e gameplay, Endless Ocean Luminous garante à “luminosidade” apenas ao seu visual e falha em quase todos os outros.

    Sendo divertido, lindo e cativante em um primeiro momento, vejo que apenas algumas horas são necessárias para que o game sua verdadeira faceta, a de um simulador repetitivo, maçante e cansativo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘Children of the Sun’ é tps com puzzle eletrizante e desafiador

    Children of the Sun‘ é o mais novo título da Devolver Digital. Desenvolvido por René Rother, o game nos coloca no controle da Garota, que parte em busca de vingança. Em nossa jornada, precisamos derrotar os Filhos do Sol, uma seita que arruinou sua vida e a de sua família. Confiando apenas em seu rifle, sua única bala e suas habilidades telecinéticas, o game nos força a solucionar puzzles e dizimar nossos inimigos em cada um dos níveis, até chegar ao responsável por destruir nossas vidas.

    Como uma espécie de game que faz uma crítica ao sistema de cultos, este faz referência ao que ficou conhecido como o Peoples Temple, Heaven’s Gate e muitos outros. Com um fator de replay muito forte, Children of the Sun nos lança por uma aventura cujas dificuldades ganham novos tons e uma maior profundidade, conforme novas mecânicas são apresentadas.

    Children of the Sun é um lançamento exclusivo para PC, graças as suas mecânicas.

    SINOPSE

    Em uma viagem mortal rumo à escuridão, controle o caminho de uma única bala e despeje a fúria da vingança sobre um culto sinistro que arruinou sua vida nesse jogo tático de quebra-cabeça e tiro.

    ANÁLISE

    Children of the Sun

    No controle da Garota, o game nos força a avançar, descobrindo detalhes perturbada pela perda de tudo que conheceu após seus pais ainda na juventude, optarem por fazer parte de uma seita. Com sua mente fraturada, se agarrando aos últimos aspectos de sua sanidade, precisamos viajar na única bala que destruirá todos os membros do culto.

    Em uma jornada de vingança, precisamos entender que ao partir em direção a algo assim, não podemos esperar apenas destruir algo, como também a nós mesmos.

    Com sequências de ação que giram em torno de um avanço particular, cada um dos níveis possuem exigências a serem cumpridas que garantirão aos jogadores diferentes pontuações em sua jornada. Com uma espécie de leaderboard, cada um dos nossos tiros, eficácia, onde acertamos os inimigos e dependendo de como somos criativos, o game nos recompensará, colocando-nos em lugares melhores ou piores.

    Children of the Sun

    Mergulhando no que há de mais terrível da humanidade, Children of the Sun nos faz entender que pior do que nossas ações, só mesmo as atrocidades realizadas por uma seita que busca controlar e destruir. Quebrando aos poucos as mentes de seus membros, e forçando-os a realizar coisas terríveis.

    Como parte da mecânica de buscar sempre um melhor posicionamento antes dos tiros, ou até mesmo buscando cada um dos muitos inimigos nas fases – o game nos força a destruir até 17 inimigos com uma mesma bala – com o sistema de ricochete – ou seriam os poderes telecinéticos da Garota?

    Children of the Sun

    Com um aspecto muito forte de puzzle, o game nos força experimentar em todos os seus níveis. Seja marcando cada um dos alvos antes de agir, ou até mesmo descobrindo novos conforme os exploramos, a Garota precisa chegar ao fim de sua jornada como der.

    Explodindo carros, cabeças, derrotando inimigos blindados, mas acima de tudo, fazendo balas se curvarem, a Garota fará o que estiver ao seu alcance para atingir o Líder.

    VEREDITO

    Children of the Sun é algo que merece ser jogado não apenas por seu visual ou narrativa. Nosssa imersão e a forma como o game nos faz sentir fatores importantes deste mundo dão ao game algo que é singular: a mistura perfeita de gameplay, trilha sonora, visual e narrativa. O trabalho feito por René e pela desenvolvedora garantem aos jogadores algumas das mais antigas facetas humanas, a busca por vingança quando tudo é tomado por você.

    Enquanto busca realizar a missão a qual foi incumbida por seu pai de criação – anteriormente, marido de sua mãe -, a Garota entende que não apenas seu corpo, mas sua mente foram corrompidas por aqueles que seus pais acreditaram que os fossem proteger.

    Como uma curiosa história de vingança, mas também sobre a jornada de tentar recuperar uma parte sua que foi roubada, a Garota impiedosamente avançará.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Children of the Sun está disponível para PC.

    Confira o trailer do game:

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