CRÍTICA – O Chamado de Cthulhu (2020, Skript)

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O Chamado de Cthulhu

O Chamado de Cthulhu veio a se tornar um dos contos mais famosos de Howard Phillips Lovecraft e vem permeando a mente de muitos dos fãs de terror fantástico a cada ano, colocando Cthulhu no pódio entre uma das criaturas mais temidas da cultura pop.

O conto de H.P. Lovecraft foi lançado em originalmente em Fevereiro de 1928. Tenha em mente que muitos dos contos de Lovecraft foram publicados originalmente em revistas pulps, na primeira parte do século XX, e tendo o autor se tornado um sucesso de vendas apenas postumamente.

O Chamado de Cthulhu

O Chamado de Cthulhu foi lançado em uma incrível versão em capa dura pela editora Skript em 2020, com artes de Salvador Sanz.

Um prefácio brilhantemente escrito por Nathalia Sorgon, apresenta um termo familiar aos leitores de Lovecraft, mas que pode soar estranho aos recém-chegados às suas obras.

O “terror cósmico” presente apenas nas obras de Howard Phillips, vem de um sentimento quase primordial, algo primitivo, que está presente nas linhas dos contos e a cada curva que a história toma.

Não diferente de Dagon, ou A Cor que Caiu do Espaço, Nas Montanhas da Loucura, O Chamado de Cthulhu nos apresenta personagens emocionalmente e mentalmente fragilizados pelo que testemunham. Afinal, você nunca mais será o mesmo após um encontro com um dos seres de R’lyeh.

O Chamado de Cthulhu tem como ponto de partida a morte do professor de Línguas Semíticas, George Gammell e toda a narrativa funciona como a recapitulação de uma investigação que girava em torno de estranhas esculturas, sonhos lúcidos e cultos à criaturas de tempos imemoriáveis.

VEREDITO

O Chamado de Cthulhu

O Chamado de Cthulhu pela Skript é uma incrível versão do conto que tem ganhado cada vez mais destaque na cultura pop, estando presente nas mais diversas mídias. A editora Skript fez um incrível trabalho ao dar essa roupagem quase palpável ao conto de 1928, com as artes do argentino Salvador Sanz.

A forma irretocável que Lovecraft tinha de envolver os leitores, nos deixando cada vez mais aterrorizados e curiosos, de alguma forma está presente nas ilustrações. A forma como a história foi trabalhada, seja na diagramação, ou na introdução das artes em momentos pontuais, tornam a leitura fluida, tranquila e envolvente.

“Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn.”

“Em sua casa em R’lyeh, Cthulhu espera sonhando.”

Nossa nota

Editora: Skript

Autor: H.P. Lovecraft

Página: 96

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