CRÍTICA | Thor: O Deus do Trovão – O Carniceiro dos Deuses (2015, Marvel Comics)

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CRÍTICA | Thor: O Deus do Trovão - O Carniceiro dos Deuses (2015, Marvel Comics)

Assim como o título deste crítica, não se pode classificar o encadernado de capa dura da Panini para Thor: O Deus do Trovão como menos que visceral; e em algumas páginas é quase que literalmente.

Pela primeira vez no comando do Deus do Trovão e estreando a fase do Filho de Odin na Nova Marvel, o roteirista Jason Aaron que esteve à frente de Southern Bastards e Wolverine e os X-Men conta uma história completamente diferente do que vimos nas histórias da Marvel. Temos em mãos uma história adulta, que faz uma importante crítica ao sistema de divindades, sim, pois nesta história Aaron conta como os deuses coexistem e até como se digladiam; outro ponto que deixa tudo muito mais claro quanto aos deuses da Casa das Ideias, é a explicação de que quando alguém reza a um deus, este ouve as preces de quem a faz e decide ou não atender, mais ou menos nos moldes da realidade.

Não podemos esperar mais que uma excelente história quando temos em questão três Deuses do Trovão, sim TRÊS Filhos de Odin, pois a história possui três linhas do tempo, que  se passam no futuro, com um Thor amargurado pelos erros do passado e último morador de Asgard, no presente com um Thor pertencente aos Vingadores, portador de Mjölnir e no passado, com um Thor arrogante, egoísta e indigno, que só quer saber de transar com o máximo de mulheres possível e beber o máximo de cerveja que conseguir (não, não estamos falando dos brasileiros, ainda trata-se de Thor).

CRÍTICA | Thor: O Deus do Trovão - O Carniceiro dos Deuses (2015, Marvel Comics)

Agora que sabemos que temos três Deuses do Trovão, falemos do vilão; um ser atormentado pela ausência dos deuses em sua vida, cansado de esperar e sofrer por promessas de deuses que jamais fazem alguma coisa a não ser ignorar seus fiéis, um ser que de posse de uma grande arma decide com suas próprias mãos, assassinar todos os deuses, tornando-se assim o Carniceiro dos Deuses.

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A inebriante história de Aaron conta também com a obra de arte que são os desenhos de Esad Ribic, e podemos dizer  que a dupla criou um novo clássico para o Deus do Trovão. Intenso e visceral.

Aqui no Brasil a Panini lançou o arco completo em duas edições, O Carniceiro dos Deuses e Bomba Divina, que assim como o nome, é uma bomba de emoções.

Publicado em: outubro de 2015

Editora: Panini

Número de páginas: 132

Preço: R$ 26,90

Avaliação: Excelente

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