CRÍTICA – Cidade Invisível (2ª temporada, 2023, Netflix)

    Cidade Invisível é uma série de TV brasileira de fantasia urbana criada por Carlos Saldanha (franquias A Era do Gelo e Rio) e estreou em fevereiro de 2021, na Netflix. Ao apresentar uma trama envolvente e misteriosa, cheia de elementos folclóricos brasileiros, tornou-se rapidamente um sucesso de público.

    O elenco da 2ª temporada conta com Marco Pigossi, Alessandra NegriniManu Dieguez e as adições de Letícia Spiller, Tomás de França, Mestre Sebá, Zahy Tentehar, Simone Spoladore e muitos outros.

    O novo ano da produção recém chegou ao catálogo da gigante do streaming segue no Top 10 da Netflix Brasil. Veja o que achamos!

    SINOPSE

    Após dois anos ausente, Eric (Marco Pigossi) aparece em um santuário natural, protegido por indígenas e procurado por garimpeiros ilegais, perto de Belém do Pará. Ele descobre que Luna (Manu Dieguez) e a Cuca (Alessandra Negrini) estavam morando nas proximidades com o objetivo de trazê-lo de volta à vida. Embora queira retornar imediatamente para o Rio de Janeiro com sua filha, suas habilidades sobrenaturais recém-adquiridas o tornam necessário para proteger Luna e o santuário, que descobre estarem intimamente ligados.

    ANÁLISE

    Cidade Invisível é uma série que se destaca por sua trama original e por explorar as riquezas do folclore brasileiro de uma maneira moderna e interessante. Sua primeira temporada foi extremamente bem recebida e elogiada; por isso, seu segundo ano era altamente aguardado pelos fãs que tinham suas expectativas altas.

    Para nossa felicidade, a produção comandada por Carlos Saldanha não nos decepciona – apesar dos poucos episódios.

    Diferente da trama policial de sua estreia, aqui mergulhamos ainda mais fundo no cerne da série: a rica mitologia folclórica de nosso país. Ao descobrirmos um estreitamento das vidas dos protagonistas com esse “mundo sobrenatural”, expandimos nossos conhecimentos para novas criaturas, tradições e mitos que nos acompanham desde os povos originários.

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    Apesar de agora a série sair do Rio de Janeiro e se ambientar em Belém do Pará e arredores, ao dar ainda mais espaço para a cultura indígena, que havia sido brevemente “pincelada” na temporada anterior, Cidade Invisível prova que nosso Brasil é realmente gigante, rico, belo e vai muito além do eixo RJ-SP que a TV nos apresenta.

    VEREDITO

    Com dois episódios a menos (5) que a primeira temporada (7), o novo ano da série consegue o inimaginável: superar sua excelente temporada antecessora em termos de narrativa, profundidade dos protagonistas e ainda expandir o conhecimento do público sobre as criaturas do folclore brasileiro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    LEIA TAMBÉM:

    CRÍTICA – Cidade Invisível (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Cidade Invisível: Conheça as lendas do folclore brasileiro presentes na 1 ª temporada da série


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