CRÍTICA: ‘Invocação do Mal 4: O Último Ritual’ encerra uma jornada de uma geração

    Em 2013 foi lançado o primeiro Invocação do Mal um sucesso do terror que deu início ao seu próprio universo com oito filmes, curtas, quadrinhos e no dia 04 de setembro de 2025 a jornada do casal Warren chega ao fim com Invocação do Mal 4: O Último Ritual.

    O elenco conta com o retorno de Vera Farmiga e Patrick Wilson como Lorraine e Ed Warren, Mia Tomlinson, Rebecca Calder, Ben Hardy, Kila Lord Cassidy e Steve Coulter com a direção sendo realizada por Michael Chaves e roteiro de David Leslie Johson e Richard Naiang.

    A história do último capítulo do casal Warren eles irão enfrentar mais um caso aterrorizante contra uma entidade com forças além da sua experiência. Ed e Lorraine irão encarar os próprios medos em uma trama que vai explorar a relação familiar e sua relação com o sobrenatural.

    Eu acredito que Último Ritual é uma conclusão digna para uma tetralogia que ajudou a impulsionar o gênero terror nos cinemas novamente e nada mais interessante do que um caso que envolve uma família de forma semelhante ao primeiro lançamento.

    Em diversos aspectos acredito que esse filme é uma forma de retornar às suas origens e tive essa percepção através dos seus detalhes técnicos como uma direção que repete muitos sustos característicos dos filmes e até mesmo a utilização de mais efeitos práticos para nos convidar a uma experiência mais imersiva na busca de um bom susto.

    Invocação do Mal 4

    A utilização de elementos da época como as fitas de vídeo para sutilmente revelar a presença maligna é um recurso que sempre me agrada ver em um filme de terror e neste último capítulo foi muito bem utilizado para aumentar a tensão iminente de algo ruim estar convivendo com a família Smurl.

    Outro ponto que me agradou foi o roteiro que estabelece uma conexão entre os Warren e os Smurl se tornando necessária a presença dos investigadores paranormais para solucionar essa questão. Nesta história não é sobre um último ato heróico do casal e sua filha, mas por algo que indiretamente também os afetou e será necessária a intervenção.

    A química entre Patrick Wilson e Vera Farmiga sempre se torna um destaque e neste filme não é diferente com ambos se saindo muito bem com a adição de Mia Tomlinson como uma Judy mais adulta o que torna o filme nesse elemento muito satisfatório.

    Ao longo da exibição percebi que esse é o filme com o desenvolvimento mais cadenciado dos quatro e acredito nisso pela inclusão da relação familiar dos Warren estar incluída, os mostrando essa busca pelo distanciamento das investigações paranormais para dias mais tranquilos que podem ser simbolizados pelo momento que irão conhecer Tony o namorado de Judy.

    Em alguns momentos essa lentidão pode parecer uma espera, mas acredito que isso acontece como uma forma de tentar nos relaxar antes de uma tensão maior que no terceiro ato ganha um andamento frenético com direito a alguns elementos que considero referências visuais a obras como O Exorcista. Também acho muito interessante como outras pequenas conexões são inseridas não como uma expectativa do que irá vir a seguir mas uma homenagem ao universo, como a presença de Annabelle que chamou tanto a atenção a ponto de ter seus próprios filmes.

    A conclusão do filme é satisfatória mostrando os anos a seguir da família, com uma homenagem ao verdadeiro casal Warren onde Lorraine foi consultora na produção do filme que deu origem a toda a franquia do universo.

    Invocação do Mal 4: O Último Ritual encerra a jornada do casal paranormal com estilo, tornando suas obras como um todo um momento interessante para o gênero de terror a ponto de ganhar seu próprio universo que parece não se encerrar com final da jornada do seus personagens principais.

    Nossa nota

    Confira o trailer do longa:

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