Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City é o novo longa da franquia e tem Johannes Roberts (Medo Profundo) na direção e conta com Hannah John-Kamen e Tom Hopper (Ascensão do Cisne Negro).
SINOPSE DE RESIDENT EVIL: BEM-VINDO A RACCOON CITY
A empresa Umbrella faz testes na população de Raccoon City e Claire Redfield (Kaya Scodelario) quer desvendar tudo que está acontecendo. Enquanto isso, um grupo das forças especiais da cidade vai investigar em uma mansão o desaparecimento de membros da sua equipe.
ANÁLISE
Resident Evil é uma franquia de games que deu muito certo, mas que sofreu por muitos anos com filmes questionáveis estrelados por Milla Jovovich.
Eis que em 2021 recebemos um novo longa de orçamento abaixo do comum, na casa dos 25 milhões de dólares, todavia, com um elenco conhecido em alguns trabalhos com Avan Jogia (Zumbilândia 2), Tom Hopper, Hannah John-Kamen e Robbie Amell (Code 8).
A pobreza do custos aparece de forma veemente no CGI, pois os monstros são extremamente fakes e o sangue digital é tenebroso. As maquiagens são ruins e todo o investimento foi colocado no elenco e cenários que são bastante fiéis aos jogos.
Um roteiro sem inspiração
A ideia de misturar as tramas de Resident Evil 1 e 2 não foi acertada, uma vez que o excesso de personagens e uma história dividida em dois núcleos tira toda a dinâmica do filme, deixando-o picotado. Quando há um momento de possível clímax, a direção nos dá um balde de água fria segurando o momento e mostrando os outros personagens.
Sobre os atores e personagens, todos estão medianos, com algum destaque para Kaya Scodelario e Avan Jogia que conseguem entregar algo um pouco acima. Contudo, o segundo tem um problema por conta de uma péssima escolha de roteiro que faz Leon Kennedy ser um alívio cômico pateta. Além disso, estava na cara que alguns personagens teriam armaduras de roteiro absurdas, visto que a todo o momento decisões estúpidas deles nos fazem não acreditar em como conseguem sobreviver.
De fato, há uma preocupação em apresentar os protagonistas, entretanto, a forma é péssima, pois, assim como em Mortal Kombat, a todo o momento eles dizem seus nomes e sobrenomes de jeito cafona. Como se não bastasse tudo isso, a forçação com a quantidade absurda de easter eggs soltos é apenas para agradar os fãs mais ávidos por uma história interessante que acaba ficando em segundo plano com um roteiro medíocre.
VEREDITO
Com um argumento fraco, péssimas escolhas e uma direção perdida, mas com algumas pequenas semelhanças do game de sucesso, Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City é uma decepção completa.
Por mais que haja alguma coisa interessante ali, tudo que foi construído não foi suficiente para apresentar um filme coeso e divertido, restando apenas uma obra pobre.
1,8/5,0
Confira o trailer de Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City:
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