CRÍTICA – Hokuto no Ken (2019, JBC)

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CRÍTICA - Hokuto no Ken (2019, JBC)

Imagine a fusão de Mad Max, Bruce Lee, kung-fu, gore, personagens brucutus e tudo que há de ruim em um cenário pós-apocalítico, esses foram os ingredientes escolhidos pelos mangakás Buronson e Tetsuo Hara para criarem Hokuto no Ken, um dos mangás shonen mais importantes do Japão.

Conhecido internacionalmente como Fist of the North Star (Punho da Estrela Polar, no Brasil), foi publicado originalmente pela editora Weekly Shonen Jump, de Setembro de 1983 à Agosto de 1988, sendo concluído em 27 volumes. Com isso a editora JBC trouxe para o Brasil esse aclamado mangá que será concluído em 18 volumes; e atualmente se encontra sexto volume.

O legado de Hokuto no Ken é tão importante que vai além das páginas dos mangás; a obra estar presentes em diversas outras mídias como animes, OVAs, live action, jogos de videogame, pachinko e claro memes para internet (“omae wa mou shindeiru” quer dizer “você já está morto”), além disso ele foi uma grande influência para outros grandes mangakas como Hirohiko Araki (Jojo: Bizarre Adventure) e Kentaro Miura (Berserk).

A história de Hokuto no Ken se passa no ano 199X, onde o mundo foi envolvido pelas chamas nucleares, os mares secaram e todas as formas de vida pareciam ter desaparecidos da face do Terra, porém a raça humana não foi extinta.
Nesse mundo pós-apocalítico um homem vaga pelo deserto. Ele é aquele que foi escolhido como o sucessor do estilo assassino terrível, o herdeiro do Hokuto Shin-Ken. Ele é Kenshiro e aqueles que ousarem se interpor em seu caminho sentirão a fúria dos seus punhos.

Na trama, Kenshiro vai enfrentar o pior que a escoria humana tem a oferecer diante de um cenário pós-apocalítico; desde bandidos, gangues, traficantes de pessoas, nazistas cafetões (Isso mesmo nazistas cafetões!).

Omae wa mou shindeiru!

Hokuto no Ken apesar de ser um mangá de 1983 a obra continua sendo atemporal, ainda mais agora em tempos de pandemia.

Os mangakás tiveram uma forte influência sobre o cinema (desde Mad Max aos filmes com o ícone do kung-fu, Bruce Lee), entretanto, posso dizer que a obra de Hokuto no Ken tem seu estilo próprio.

A arte de Testuo Hara é visceral, principalmente nas páginas onde tem ação; cada golpe que Kenshiro aplica é uma explosão de gore. Sem falar das frases de efeito ao derrotar algum inimigo (dei altas gargalhadas com as frases de efeitos e com inimigos fanfarrões), o nível de exagero com sanguinolência chega a ser engraçado.

O roteiro de Buronson é basicamente tudo o que temos hoje em dia em diversos mangás shonen jump, tem vários inimigos a serem derrotados um após o outro e um objetivo a ser atingido.

Com isso Hokuto no Ken é um excelente mangá para quem procura uma boa leitura repleta de ação, pancadaria e gore em excesso e com ótimas frases de efeito.

Nossa nota

Editora: JBC

Autor: Buronson

Arte: Tetsuo Hara

Páginas: 312

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