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    Círculo de Fogo: A Revolta | Conheça os novos Jaegers!

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    Círculo de Fogo: A Revolta de Guillermo Del Toro encontrou um fandom graças a sua aposta que casou monstros gigantes lutando contra robôs futuristas e colossais pilotados por humanos. O filme se separou de outros filmes de monstros gigantes e robôs, graças aos desenhos de criaturas originais que se tornaram uma assinatura dos filmes de Del Toro, bem como o impressionante impacto e a aparência dos Jaegers. Cada um desses robôs gigantes foram construído com um design e personalidade específicos, levando a cada um deles a ter seu próprio tipo de fãs.

    Agora, os Kaijus estão de volta à fenda da Costa do Pacífico. E apesar de Del Toro não estar na cadeira do diretor desta vez, a sequência procura trazer de volta tudo o que conquistou o público no filme original, ao mesmo tempo em que tenta se renovar. Os Kaijus são maiores e mais violentos do que nunca, enquanto os Jaegers são mais fortes e ainda mais distintos. Na sequência, os espectadores serão apresentados a cinco novos modelos Jaeger que já vimos brevemente em ação nos trailers do filme.

    Tentamos listar tudo o que você precisa saber sobre esses cinco robôs pilotados por humanos, também conhecido como “última linha de defesa da humanidade”. 

    Confira:

    Bracer Phoenix

    O Bracer é diferente da maioria dos Jaegers, porque, no topo do compartimento principal que abriga os três pilotos na câmara de concha, também tem espaço para que um dos três pilotos se posicione como um artilheiro na área do tórax. Com balas tão grandes como veículos, um cânion de vórtice e um lançador de mísseis anti-Kaiju no quadril, o Bracer Phoenix foi projetado para não deixar nada em pé.

    Titan Redeemer

    O Titan Redeemer é o músculo da frota. Enquanto o robusto Bracer Phoenix embala um forte golpe e tem um arsenal devastador de tiros, o Titan é tudo sobre a força bruta. Com um punho que pesa mais de 13.000 quilos para suportar, seu objetivo é esmagar, uma missão fácil com sua arma principal: a Estrela da Manhã. A Estrela da Manhã é essencialmente uma bola de demolição com espinhos afixada na mão esquerda do Titã, uma arma sísmica que é projetada para entregar a pura destruição.

    A sua estabilidade é reforçada por seus passos de sentinela, projetados para ajudá-lo a atingir ainda mais. Também armado com granadas de névoa EMP, este Jaeger verde militar é o poder de uma equipe já cheia de poder. Com ameaças maiores do que nunca, todos esses Jaegers terão seu trabalho dobrado. No entanto, juntos, eles só podem provar que, diante da ameaça de extinção, há esperança na determinação da humanidade.

    Guardian Bravo

    Com seu esquema de cores vermelho e branco, o Guardian Bravo tem um olhar impressionante que é poderoso e elegante. Sua arma de escolha é um chicote elétrico, que consiste na mesma tecnologia usada para criar as espadas de lâmina dupla do Gipsy. A carga elétrica pode subjugar um Kaiju paralisando-o, tornando-se uma ferramenta útil no arsenal da frota dos Jaegers.

    Ele não é tão alto e está equipado com protótipos de capacitores de sprint, o que significa que pode ser o Jaeger mais rápido da frota em curtas distâncias. Com suas cargas no peitoral e montagens de canela de alto impacto, é tão mortal para Kaiju à longa distância, quanto a curta distância.

    Saber Athena

    O Saber Athena também é um Jaeger, da nova geração com um design diferente da maioria dos Jaegers. Na verdade, ele é muito mais elegante, mais fino e mais leve do que o habitual Jaeger, e tem membros acelerados que o tornam mais rápido do que o resto. Com lâminas gêmeas fixas nas suas costas, pode facilmente lutar com os punhos e os pés como com as suas espadas. Além disso, essas duas lâminas podem ser fundidas em uma arma ainda mais mortal e superafiada

    O Athena também está armado com uma arma chamada de carregador de partículas, o que, sem dúvida, será útil quando se encontrar cercado por hordas de Kaiju. Ele pode até ser mais baixo que o Gipsy, mas pode se mover mais fluentemente graças ao seu estilo de luta que é parecido com um dançarino. Com sua cor laranja brilhante, o Athena não está tentando se esconder. É mortal, e quer que todos os Kaiju vejam isso.

    Gipsy Avenger

    O icônico Jaeger do primeiro filme Círculo de Fogo, o Gipsy Danger conseguiu salvar o mundo – mas foi destruído para que conseguisse concluir sua missão. Agora, à medida que a luta pela sobrevivência começa de novo, um novo grupo de Jaegers será liderado por seu sucessor, o Gipsy Avenger. Um Jaeger que tem 82 metros de altura, o Avenger é reconhecido por todos, graças a um design que remete ao seu antecessor. É pilotado por Jake Pentecostes (John Boyega) – filho do falecido piloto Jaeger e figura-chave da batalha contra o Kaiju, Stacker Pentecostes – e Nate Lambert (Scott Eastwood).

    O Gipsy Avenger é mais rápido do que o antecessor, e ainda mais ágil. Além disso, está armado com uma nova arma chamada Gravity Sling, algo que pode se conectar a qualquer objeto na vizinhança e usá-lo em um ataque difícil. Armado com versões atualizadas das espadas de lâmina dupla do Danger, plasma blaster no cotovelo, o Gipsy irá redefinir o significado de poder.[td_smart_list_end]

    Confira o trailer legendado:

    E você, está ansioso para assistir a continuação de Círculo de Fogo?

    Com estreia nesta quinta,  22 de março, o diretor do Steven S. DeKnight, traz no elenco de Círculo de Fogo: A Revolta, as estrelas John Boyega, Scott Eastwood, Jing TianRinko Kikuchi, Cailee Spaeny, Adria ArjonaBurn Gorman e Charlie Day.

    CRÍTICA – A Livraria (2017, Isabel Coixet)

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    O filme que encantou Goya não encanta o espectador comum!
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    A Livraria (The Bookshop, título original) é um filme baseado no livro homônimo, escrito por Penelope Fitzgerald em 1978.  Dirigido por Isabel Coixet, a história se passa nos anos 1950 e conta como uma viúva, Florence Green (Emily Mortimer), abriu uma livraria em um vilarejo provinciano na Inglaterra onde quase ninguém se interessava por livros. O filme também traz no elenco nomes como Patricia Clarkson (À Espera de Um Milagre) e Bill Nighy.

    Assim como a sua obra base, o longa celebra a paixão pelos livros e tenta mostrar como a leitura pode tocar e mudar a vida das pessoas. A Livraria conta a história de Florence, que após superar a dor de perder seu marido, com a ajuda dos livros, resolve abrir uma livraria e trazer um pouco mais de cultura para aquele lugarejo isolado. O que ela não esperava é que algumas pessoas não iriam gostar da ideia e tentariam atrapalhar seu projeto de alguma forma.

    Florence compra a Old House, onde abre uma livraria – e onde também passa a morar – e através da venda de obras como Lolita de Vladmir Nabokov e Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, ela desperta sentimentos que estavam a tempos escondidos nos habitantes da cidade. 

    Com o sucesso do seu negócio, ela acaba incitando a hostilidade dos lojistas menos prósperos da cidade e cruza os interesses da Sra. Gamart (Patricia Clarkson), a vingativa e amargurada mulher que se julga a decana da cena artística local. A esposa de um general aposentado e autodenominada líder da cidade, também se interessou pela Old House para ser um Centro de Artes. Após sua tentativa em vão de persuadir Florence a vender a casa, Gamart inicia uma campanha de rumores contra a protagonista.

    A adaptação de Coixet não traz personagens carismáticos e a história acaba não conquistando, restando apenas um drama sem muita graça. Apesar de ter ganhado três prêmios Goyas e ter tido um desempenho impressionante na bilheteria espanhola, é improvável que a resposta do público seja positiva fora do país de origem da diretora. 

    Avaliação: Razoável

     

    Confira abaixo o trailer de A Livraria:

    A Livraria chega aos cinemas brasileiros dia 22 de Março. 

    E aí, irá conferir o filme nos cinemas? Conta pra gente nos comentários abaixo e lembre-se de nos seguir nas redes sociais:

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    Wakanda Forever: Marvel anuncia quadrinhos das Dora Milaje

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    Quase todos os que viram ao filme  Pantera Negra da Marvel Studios provavelmente concordarão que uma das melhores partes do filme eram as Dora Milaje, a equipe das forças especiais femininas que protege Wakanda. Desde o lançamento do filme, as Dora Milaje tornaram-se as queridinhas dos fãs do filme, e agora elas estão prestes a ter sua própria série de quadrinhos.

    A Marvel anunciou nesta semana a Wakanda Forever, uma nova história de três partes que seguirá a Okoye, Ayo e Aneka em uma missão mundial para proteger Wakanda. Em sua jornada, eles se juntarão com o Homem-Aranha, os X-Men e os Vingadores.

    A primeira edição, Wakanda Forever: Amazing Spider-Man, veremos essas guerreiras destemidas dirigir-se para a cidade de Nova York em uma missão para proteger Wakanda, onde eles se encontrarão com o Cabeça de Teia, Peter Parker. A edição #1 chegará às comics shops americanas em 27 de Junho e em seguida teremos Wakanda Forever: X-Men em Julho e Wakanda Forever: Avengers em Agosto. Toda a série Wakanda Forever será escrita por Nnedi Okorafor com arte de Alberto Jiménez Alburquerque.

    Okorafor disse:

    “Estou super animado com a escrita deste enredo. Poderosas mulheres africanas disciplinadas com lanças futuristas que enfrentaram suas deficiências e mudaram uma nação? Oh, eu estou tão animado. Os fãs das Dora Milaje estão ansiosos para vê-las no mundo além de T’Challa e a sombra do trono de Wakanda. Eles irão ver as Dora Milaje enfrentar ameças, enquanto formam alianças inesperadas.”

    Veja abaixo a capa de Wakanda Forever: Amazing Spider-Man que chegará às comic shops americanas em 27 de junho.

    Vingadores: Guerra Infinita | Karen Gillan admite que não tinha ideia da importância de Nebulosa

    Karen Gillan que dá vida a personagem Nebulosa no Universo Cinematográfico Marvel desde Guardiões da Galáxia, revelou recentemente que ela não tinha ideia de quão importante seria seu personagem. Gillan que interpretou a filha ciborgue de Thanos, em Guardiões da Galáxia e Guardiões da Galáxia Vol.2 e retornará ao papel no próximo mês com Vingadores: Guerra Infinita, bem como em Vingadores 4 no próximo ano.

    Tendo aparecido brevemente no trailer lançado durante o Super Bowl e no último pôster; ela não tem sido proeminente no marketing até o momento, mas isso não a torna menos significativa para o filme, pelo menos de acordo com o que Karen disse ao Screen Rant em uma entrevista recente:

    “Não sabia que era para cá [Guerra Infinita] que o personagem estava indo. Eu realmente me inscrevi no papel pensando que eram oito dias de filmagem e então eu ia morrer nos primeiros minutos de Guardiões [da Galáxia]. Três filmes depois e há mais três para sair é, no mínimo, louco. É engraçado porque leio o Desafio Infinito [Infinity Gauntlet, no original], – que é o que os novos filmes dos Vingadores se baseiam, como pesquisa para o meu personagem – e é tipo o maior momento no mundo dos quadrinhos da Marvel -; e depois descobrimos que estão fazendo um filme. Com base nisso, fiquei tão entusiasmada, porque a Nebulosa terá coisas realmente legais.”

    Não está claro em que linha de tempo ela está se referindo quando diz “três filmes depois e há mais três para sair“, já que ela só esteve em dois até agora e filmou mais dois, mas isso pode ser uma sugestão de que ela estará de volta para Guardiões da Galáxia Vol.3 em 2020.

    Muitos fãs estão preocupados com o destino da personagem de Karen Gillan em Vingadores: Guerra Infinita, acreditando que ela pode encontrar sua morte no próximo filme do UCM, mas com essa declaração, podemos dizer que põe fim na especulação.

    O que é mais interessante aqui, porém, é a leve provocação quando diz “coisas realmente legais” em Guerra Infinita. Não se sabe muito sobre o papel de Nebulosa, mas isso sugere que ela tenha pelo menos um momento de espetáculo. O tiro solitário dela revelado até agora tem ela sobre o que parece ser o planeta arruinado do Titã Louco, sugerindo um confronto com Thanos ou se encontrando com seus colegas Guardiões, bem como com alguns Vingadores.

    O que você acha do desenvolvimento de Nebulosa até agora? Como você acha que será a participação dela em Vingadores: Guerra Infinita? Deixe seus comentários abaixo e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais para mais novidades do cinema!

    Veja também:

    Vingadores: Guerra Infinita | Saiu o segundo e INCRÍVEL trailer

    #52filmsbywomen 10 – The Mask You Live In (2015, Jennifer Siebel Newson)

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    The Mask You Live In (A Máscara Em Que Você Vive, em tradução literal) é um documentário de Jennifer Siebel Newson que investiga a definição de masculinidade na sociedade americana – que se estende em grande parte no mundo ocidental – e como essa definição aplicada e perpetuada, impacta o crescimento e criação de meninos com as modificações sociais da última década.

    Jennifer Siebel Newson ficou conhecida como documentarista com seu trabalho de 2011, Miss Representation, que olha para as representações femininas na mídia, em especial em posições de poder e decisão. Além disso, ela trabalha como palestrante e advogada de mulheres e meninas. Em The Mask You Live In, Newsom trabalha com uma equipe majoritariamente feminina, em especial nas funções de produção e roteiro do documentário. Assim, está estabelecido o viés feminino e feminista pelo qual o longa investiga as percepções de masculinidade.

    O documentário conta com entrevistas de pesquisadores, educadores, técnicos e ex-técnicos de esportes, cientistas, pais e filhos. Em linhas gerais, é quase comum a ideia de que hipermasculinidade – ou masculinidade tóxica – suprime vontades e necessidades pessoais e afetivas de meninos em criação, gerando frustrações que se tornam comportamentos misóginos e agressivos. O longa inicia explorando frases e jargões que meninos escutam desde cedo como “vire homem”, “seja homem”, “pare de chorar igual uma menina” e afins, e a partir das ideias comunicadas por essas afirmações, traça um paralelo entre a misoginia social, abusos de toda ordem e os dados sobre crimes agressivos e de ódio praticados por meninos e homens, e a percepção de masculinidade pautada em valores tradicionalistas e sexistas. Em uma sociedade em constante movimento.

    The Mask You Live In busca se aprofundar em diversos aspectos ao mesmo tempo, e em sua curta duração de 1 hora e 34 minutos não é capaz de oferecer toda a discussão completa do tema. Sendo assim, alguns momentos parecem tendenciosos a concordar com ideias previamente apresentadas, e faltam contrapontos para enriquecer um debate tão necessário e complexo. Mesmo assim, o documentário – que está disponível na Netflix – é essencial para as todas as pessoas envolvidas nas discussões de gênero, e principalmente pais e mães que buscam sempre oferecer uma melhor criação e educação para seus filhos.

    O trabalho de Jennifer Siebel Newson em The Mask You Live In pode ser assistido em família, em grupos de estudo, entre amigos ou salas de aula, para promover questionamentos e debates a cerca das noções limitadas de gênero e como elas são prejudiciais para todos.

    Confira o trailer do documentário:

    Está acompanhando nossa campanha 52 Films By Women? Caso ainda não, então confira nossas indicações anteriores clicando aqui: #52FilmsByWomen. Tem alguma indicação? Então deixe nos comentários e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais! Até domingo 😉

    CRÍTICA – Aniquilação (2018, Alex Garland)

    Aniquilação é a nova produção adquirida pela Netflix no gênero de ficção. Baseado no primeiro livro da trilogia Comando do Sul, escrito por Jeff VanderMeer, Aniquilação é dirigido por Alex Garland (Ex Machina: Instinto Artificial) e roteirizado por Alex e pelo próprio Jeff. A produção conta a história de Lena (Natalie Portman), uma bióloga, professora e ex-militar que acredita que seu marido Kane (Oscar Isaac) foi morto em sua última missão pelo exército.

    Após 12 meses desaparecido, Kane retorna, mas não aparenta ser a mesma pessoa. Extremamente doente, ele é levado a uma base militar junto com Lena. É nesse local que a personagem principal descobre sobre a missão secreta de seu marido: Há um brilho engolindo uma região de pântanos na então denominada Área X. O brilho lembra uma grande película que, gradativamente, consome tudo que há no seu caminho.

    O primeiro indício da atividade extraterrestre surgiu em um farol após a queda do que parece ser um meteoro. Desde então, todas as equipes que entraram no perímetro nunca retornaram, exceto Kane. Além de (quase) nada retornar, drones, satélites e aparelhos de comunicação não funcionam dentro do Brilho. Procurando respostas que possam salvar a vida de Kane, Lena se voluntaria a entrar na bolha junto com outras quatro mulheres: Dra. Ventress (recrutadora da equipe, interpretada por Jennifer Jason Leigh), Anya (Gina Rodriguez), Josie (Tessa Thompson) e Cass (Tuva Novotny).  Essa é a primeira equipe composta apenas por mulheres cientistas a se voluntariar para a missão. Mas quem teria motivos suficientes para fazer parte de uma missão potencialmente suicida?

    Atenção: Grandes spoilers de Aniquilação abaixo!

    A resposta está na frase de Ventress para Lena durante um dos melhores diálogos do filme:

    “Quase ninguém é suicida. Algumas pessoas são simplesmente autodestrutivas”.

    Todas as pessoas que aceitaram adentrar a Área X possuem, em si, algo que as partiram/modificaram. Algumas destas situações são consequências de escolhas próprias, enquanto outras são simplesmente impostas. O mistério da missão é o que move suas existências, pois para essas pessoas não há mais nada a perder. Apesar de Lena ter um motivo para voltar para casa, ela não escapa das ações autodestrutivas, principalmente no âmbito matrimonial.

    É por meio deste contexto que Garland apresenta, em flashbacks, o relacionamento de Kane e Lena. Se, para quem assiste, o casal parece extremamente apaixonado – Lena permanece de luto durante os 12 meses em que Kane desaparece -, é com elementos da trilha sonora e de cenas chaves que percebemos o que realmente os mantém unidos. Antes da revelação implícita, discussões sobre crenças e destinos pautam a união dos personagens principais, tão diferentes em suas escolhas de vida. O conceito de autodestruição está implícito no laço de ambos: Kane prefere ir para uma missão suicida a encarar seus problemas. Lena precisa passar pelos mesmos desafios para aliviar a sua consciência.

    A dificuldade de explorar o espaço coberto pelo Brilho é rapidamente descoberta pelo grupo. Assim que analisam as primeiras plantas e animais do lugar, Josie descobre que o Brilho, na realidade, refrata o DNA de tudo o que ele encosta, modificando e criando algo novo. De um mesmo caule surgem inúmeras plantas diferentes, e algumas delas replicam, inclusive, a anatomia humana. Na primeira locação que resolvem acampar, o grupo encontra um cartão de memória deixado pela equipe anterior, onde suas teorias são facilmente confirmadas: homens que aparentam ter perdido o juízo analisam as entranhas de um de seus companheiros – entranhas que possuem vida própria.
    Quanto mais próximo do farol, mais forte o efeito que a anomalia provoca nos seres vivos. É nesse local que Lena encontra, enfim, o motivo do Brilho existir e estar se espalhando por aquela região. A criatura, que simula os movimentos e as feições de Lena, imita também seus sentimentos e emoções. Nesse momento, novamente Garland retoma o tema da autodestruição. Trabalhando com metáforas, o diretor mostra a criatura destruindo seu próprio lar, o lugar que o mantém vivo, assim como Lena fez com sua casa e seu relacionamento.

    Apesar de a “cópia” não ter sincronizado totalmente sua existência com a de Lena, seu comportamento é pautado pela base da raça humana: nós destruímos tudo aquilo que tocamos. Tudo o que é diferente, ou que nos oferece algum tipo de medo/desconfiança, nós atacamos. Tudo o que pode ser sugado, nós fazemos – mesmo que cause o total extermínio.

    Lena diz não achar que o extraterrestre quisesse destruir a humanidade, mas sim modificá-la. Essa modificação acontece também com ela e seu DNA. Uma tatuagem de um Ouroboro em formato de universo surge em seu braço ao longo dessa expedição: Uma serpente que engole o próprio rabo infinitas vezes, representando a morte e a ressurreição. Apesar de não ter morrido em missão, Lena não é mais a mesma pessoa. Ela foi modificada, assim como Kane, e ressurgiu. Quais serão as consequências dessa ressurreição?

    Com um roteiro bem construído e grande potencial de gerar inúmeras teorias a respeito de seu significado, Aniquilação deixa abertura para uma continuação. Nenhuma cena é desperdiçada e sua narrativa consegue trabalhar bem o fator do tempo em uma “outra dimensão”. Entregando um filme que, muitas vezes, mescla o terror com a fantasia, com isso, Aniquilação traz algo novo para o segmento de sci-fi, unindo-se em qualidade ao ótimo A Chegada – apesar de não possuir efeitos e fotografia tão primorosos quanto o filme de Villeneuve.

    Um ótimo filme que merece ser visto.

    Avaliação: Ótimo

    Assista ao trailer:

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