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    #52filmsbywomen 9 – Galeria F (2017, Emília Silveira)

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    Começamos Março com mais uma série de críticas do desafio #52FilmsByWomen. Esse mês vamos olhar para mulheres documentaristas! Como parte desse mês, teremos algumas surpresas para pensar e refletir sobre as mulheres no cinema, fiquem de olho!

    Galeria F é um documentário de Emília Silveira sobre Theodomiro Romeiro dos Santos, um preso político da ditadura militar que ficou conhecido por ser o primeiro preso condenado a morte no período republicano brasileiro, e também por sua fuga, que – como mencionado no filme – demonstrou “a fragilidade do regime militar” o qual não teve sucesso em capturá-lo.

    A narrativa é fragmentada e não segue uma ordem cronológica de eventos. Desde a cena inicial, na qual Theodomiro e alguns familiares abrem um álbum de fotografias antigas e compartilham histórias e impressões, o filme declara seu tema: Memórias. Algo que a sociedade brasileira precisa retomar, em especial sobre momentos sombrios como a Ditadura Militar.

    O filme de Emília Silveira não utiliza de elementos para chocar o espectador como a exposição exacerbada de fatos dolorosos e cenas demasiadamente dramáticas, mas o guia em uma viagem pelas memórias de Theodomiro, mostrando como a prisão, a tortura física e psicológica são vividas no dia a dia, tanto no espectro mundano quanto individual daqueles que a sofrem. A fotografia e a sonoplastia seguem esse tom etéreo e realista e cumprem o papel de complementar a trajetória de Theo e seu filho pelas lembranças do período cativo. Galeria F preza mais pelo conteúdo que pela forma, e por vezes o filme sofre com a falta de impulsionadores para a narrativa.

    O filme faz uso de recortes de jornais e reportagens televisivas para complementar as histórias contadas em entrevistas, recurso comum em documentários do tipo. Algumas dessas passagens, acompanhadas de uma contundente trilha sonora, formam sequências por vezes desconexas do tom geral do filme, que é comedido e introspectivo. A narrativa não linear mantém o espectador curioso sobre os fatos mas muitas perguntas permanecem sem resposta. Mesmo assim Galeria F é cativante e seus personagens Theodomiro e seu filho Guga, assim como antigos colegas de prisão de Theo, oferecem um olhar único sobre o período ditatorial: a vida cotidiana de presos que temiam por suas vidas e seus destinos. E assim como a vida, por mais trágica que seja, as histórias possuem momentos de humor, saudade e nostalgia.

    Confira o trailer:

    Galeria F é um documentário necessário e um exercício em empatia, num momento em que se é tão importante olhar para o passado e aprender com os nossos erros.

    E você, já iniciou sua lista #52FilmsByWomen? Confira nossas indicações e se quiser, deixe suas sugestões aqui nos comentários e lembre-se também de compartilhar essa indicação com seus amigos.

     

    *A primeira versão desse texto foi publicada primeiramente no site Meus Dois Centavos pela mesma autora. 

     

     

    Mulher-Marvilha 2: Kristen Wiig é confirmada como Mulher-Leopardo

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    Mais de 75 anos após a criação de William Moulton Marston aparecer nas páginas da DC Comics, Mulher-Leopardo fará sua estréia na tela grande na sequencia de, Mulher-Maravilha 2. E Kristen Wiig estará realmente dando vida para a vilã no novo filme de Patty JenkisGal Gadot. E foi a própria Jenkins que confirmou a notícia através de suas redes sociais.

    Os detalhes do enredo são poucos e distantes no momento, mas os relatórios atuais sugerem que o filme mostrará Diana Prince durante a Guerra Fria na década de 1980. Com roteiro de Geoff Johns e Dave Callaham, a história, obviamente, contará a história da antagonista Mulher-Leopardo. Também não está claro qual versão da vilã Wiig assumirá, já que a personagem teve quatro diferentes Leopardos nas páginas dos quadrinhos da DC antes dos Novos 52: Priscilla Rich e Deborah Domaine, durante a época de ouro e prata; Barbara Ann Minerva, após a Crise das Infinitas Terras, e Sebastian Ballesteros, um homem que conseguiu o poder do leopardo. A principal é Barbara Ann Minerva. Nos anos 80 os quadrinhos foram centrados em Domaine, porém, mais tarde retomado como um simples nome falso usado por Barbara Ann para cometer crimes como Mulher-Leopardo, então estamos apostando na versão mais moderna de Barbara Ann para este filme.

    Veja o que Jenkins tinha a dizer:

    “Estou muito animada em confirmar essa notícia incrível. Sim! É verdade. Eu sou incrivelmente sortuda em poder receber a sensacional Kristen Wiig para nossa família de Mulher-Maravilha. Mal posso esperar para trabalhar com uma das minhas pessoas favoritas. E estamos muito animadas com o que planejamos #MulherLeopardo.”

    Agora que a comediante Kristen Wiig, famosa por Saturday Night Live, está confirmada, deixe seu comentário e compartilhe a novidade com seus amigos!

    Days Gone: Aguardado jogo de zumbi do PS4 é adiado para 2019

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    Essa semana a Sony confirmou que seu novo exclusivo para o PlayStation 4, Days Gone, foi adiado para 2019. No site oficial do game notamos que o lançamento já foi devidamente alterado. Até o momento, não foi explicada a razão do adiamento.

    Days Gone conta a história do caçador de recompensa Deacon St. John, que vive em um mundo (aberto) pós-apocalíptico. O game é desenvolvido pelo mesmo estúdios da franquia Syphon Filter. E com base no trailer apresentado na Na E3 2017, o game parece muito com Horizon: Zero Dawn, porém com zumbis.

    Confira abaixo o trailer de Days Gone:

    Harry Potter: Versão ilustrada de O Prisioneiro de Azkaban já tem data de lançamento!

    A nossa querida e amada Editora Rocco, que sempre publicou os livros de Harry Potter da escritora J. K. Rowling aqui no Brasil, confirmou que no dia 02 de abril de 2018 será lançada a versão ilustrada de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban em capa dura.

    Ilustrado pelo britânico Jim Kay, que também trabalhou nas versões ilustradas de A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta; o livro apresenta mais de 115 ilustrações inéditas ao longo de suas 336 páginas.

     

    Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban traz para os leitores a era mais sombria do mundo bruxo! Confira algumas das ilustrações que terá no livro:

    Acho que a ansiedade nos define ao ver imagens como essas, não? O que acharam? Espero que tenham gostado! Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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    Susan Sarandon diz que Paul Newman deu sua parte do salário para garantir igual pagamento

    Em uma entrevista recente com a BBC Radio 5, Susan Sarandon lembrou quando Paul Newman ajudou a garantir que ela obtivesse pagamento igual quando eles trabalharam juntos no drama criminal Fugindo do Passado (Twilight, título original) de 1998, dirigido por Robert Benton.

    “Emma Stone disse que conseguiu um pagamento igual porque as estrelas masculinas insistiram e desistiram de parte do salário deles. Isso aconteceu comigo e Paul Newman em um momento em que eu fiz um filme com ele há anos.”

    Disse Sarandon, referenciando uma entrevista de 2017 de Stone.

    Ela continuou:

    “Quando eles disseram que eram nações favoritas – mas eles apenas significavam os dois caras – ele deu um passo à frente e disse: ‘Bem, eu vou te dar parte da minha.'” Nações favoritas significam que todos os atores receberão o mesmo faturamento , acomodações e qualquer outra provisão contratual como co-estrelas.

    “Ele era uma jóia”, acrescentou Sarandon sobre Newman, que faleceu em 2008. Gene Hackman, Reese Witherspoon, Live Schreiber e Giancarlo Esposito também estrelaram o filme.

    “Isso torna tudo mais interessante para aumentar as apostas ao redor do filme ao se ter um elenco mais diversificado e ter outros pontos de vista. Eu acho que alguém com metade do cérebro entende isso”.

    Concluiu a atriz.

    Os comentários de Susan Sarandon seguem várias revelações da indústria sobre a disparidade salarial entre atores e atrizes. Mais recentemente, Mark Wahlberg doou US $ 1,5 milhão para o fundo de defesa legal Time’s Up, após a grande diferença salarial entre ele e Michelle Williams, sua colega de trabalho em Todo O Dinheiro do Mundo.

    A Livraria: Adaptação chega aos cinemas este mês e livro ganha nova edição

    Em uma cidadezinha do interior da Inglaterra, no fim dos anos 1950, uma viúva de meia-idade decide abrir uma livraria. O que a protagonista não esperava é que sua aparentemente simples iniciativa provocaria um enorme rebuliço na pequena Hardborough. Lançado pela primeira vez na década de 1970, A Livraria volta às prateleiras pela Bertrand Brasil em fevereiro com capa do filme homônimo pela Cineart Filmes. O longa de Isabel Coixet foi o grande vencedor do Goya 2018, considerado o Oscar do cinema espanhol, e foi exibido recentemente no Festival de Berlim. 

    A diretora revela:

    Eu li o romance de Penelope Fitzgerald há quase dez anos, durante um verão particularmente frio nas Ilhas Britânicas. Ler o livro foi uma verdadeira revelação: senti-me totalmente transportada para 1959 e realmente me projetei na inocente, doce e idealista Florence Green. Na verdade, eu sou essa mulher. Eu me sinto profundamente conectada com essa personagem de um jeito que nunca senti com alguma protagonista de outro filme meu.”

    A diretora conclui dizendo:

    “As pessoas se arriscam todos os dias. Oportunidades grandes e pequenas, seguras ou perigosas: e muitas delas passam despercebidas. Mas o que acontece quando essas oportunidades SÃO percebidas? E como isso se reflete no mundo em que todos nós vivemos hoje?”

    Sinopse:

    “Florence Green, uma viúva de meia-idade, decide abrir uma livraria — a única — na pequena Hardborough, uma cidade costeira no interior da Inglaterra. Florence não esperava, contudo, que seu projeto pudesse transformar Hardborough em um campo de batalha: enquanto a influente e ambiciosa Violet Gamart, que tinha outros planos para a centenária casa que ela escolheu como sede, faz de Florence sua inimiga, a empreendedora também conquista um aliado na figura do excêntrico Sr. Brundish. Na história de Florence Green enfrentando a cortês mas implacável oposição local, vê-se a denúncia de uma estrutura de privilégios apoiada em invejas e crueldades, e, no microcosmo de Hardborough, Penelope Fitzgerald monta um cenário repleto de detalhes precisos e personagens atemporais.”

    Autor: Penelope Fitzgerald
    Gênero: Romance estrangeiro
    Páginas: 160
    Editora: Bertrand Brasil
    Preço médio: R$ 32,90

    O livro deu origem ao filme estrelado por Emily Mortimer, de A ilha do medo, e Patricia Clarkson, de House of cards e chegará aos cinemas brasileiros dia 22 de Março.

    Leia também:

    Lançamentos literários de Março (Parte 1)