Em uma nova entrevista com o Entertainment Weekly, a atriz Candice Patton que interpreta Iris West confirmou que uma grande revelação sobre o interesse amoroso de Barry Allen virá à tona como resultado de Flashpoint.
“Tudo o que posso dizer é que há uma grande revelação quando se trata de Iris na estreia – embora isso não significa que ela será totalmente diferente na linha do tempo Flashpoint.”, diz a atriz.
No entanto, Patton foi rápida em acrescentar que Iris não será radicalmente diferente da jornalista que todos nós conhecemos e amamos.
“Ela é um ponto fixo para Barry Allen, então não importa de onde nós iremos vê-la, não importa onde iremos encontrá-la, ela ainda estará muito parecida com a Iris que sempre conhecemos e amamos, e é por isso que Barry a vê como uma estrela que brilha no céu. Ele sempre pode encontrá-la.”
Confira o novo trailer de estreia da temporada:
A 3ª temporada de Flash retorna terça-feira, 4 de Outubro. Na nova linha do tempo Flashpoint, Barry vai testemunhar Kid Flash em ação pela primeira vez e terá uma vida civil com Iris e seus pais. Mas tudo tem um preço. Saiba mais sobre Flash.
Desde o lançamento de Demolidor e até mesmo Agents of SHIELD, os fãs têm clamado para que os heróis da Netflix deem o ar da graça na tela grande. Imagine personagens como Demolidor e Jessica Jones interagindo com o Capitão América e Homem de Ferro, fãs de todo o mundo tem implorado por algum tipo de crossover, porém até mesmo a mais recente estrela de TV da Marvel/Netflix não acha que isso vá a acontecer.
A estrela da série Luke Cage, Mike Colter foi perguntado durante uma entrevista com o Breakfast Club (programa de rádio americano) sobre as chances do público vê-lo – ou de outros personagens da série Netflix – fazendo parte dos filmes da Marvel Studios:
“O que fazemos é realmente único. Estamos mais para um público adulto. Não, não estamos PG-13 [classificação para até 13 anos, nos EUA]. Não, não estamos realmente para as audiências de massa, familiar. Temos cenas de sexo. Nós temos, você sabe, situações adultas, e enquanto eu acho que seria bom estar nos filmes, eu não sei se queremos diluir o que estamos fazendo e que nos torna tão originais.”
Isso alinha com o que a Marvel tem dito no passado sobre a continuidade do Universo Cinematográfico Marvel e as séries da Netflix, por isso não é muito surpreendente ouvir essa confirmação. A Marvel certamente tem personagens suficiente em termos de planejamento para Vingadores: Guerra Infinita, e recebendo todos os atores juntos para gravar um filme pode exigir alguma programação milagrosa da sua parte. Ainda assim, é decepcionante a pensar que nunca teremos a chance de ver alguns desses atores brilhar em um palco maior.
Colter esclarece que, apesar dele, pessoalmente, não achar que seja possível, no final, a escolha não é dele:
“Você sabe, eles [Marvel] podem fazer funcionar, eu tenho certeza que seria bom, mas é realmente o agendamento. Eles agendam filmes com anos de antecedência e estamos filmando série de TV durante todo o ano. É muito difícil fazer com que as coisas funcionem da maneira que você quer, porque é muita coisa acontecendo. Embora possa parecer um alongamento, neste ponto, não é fora do reino de possibilidades para os fãs de quadrinhos para finalmente obter os seus encontros dos sonhos. Considerando que Marvel finalmente foi capaz de obter o Homem-Aranha [A Fox possui os direitos cinematográficos do Aranha], tudo é possível.”
Conclui o ator que dá vida ao Power Man, Luke Cage!
Uma pena, nós do Feededigno, assim como todos os fãs continuaremos com essa esperança lá no fundo do coração.
A série de drama policial criado por Andrew Sodroski, Jim Clemente e Tony Gittelson para o canal Discorey Channel, chegou recentemente na gigante de streamming, Netflix. Com oito episódios Manhunt: Unabomber traz no elenco Sam Worthington, Paul Bettany, Lynn Collins, Keisha Castle-Hughes, Chris Noth, Jeremy Bobb e Jane Lynch.
A série é um retrato sobre o dia a dia de agentes do FBI em suas missões para desvendar célebres casos criminais. A primeira investigação é sobre uma caçada de quase 20 anos para capturar Ted Kaczynski, mais conhecido como o terrorista Unabomber, que foi condenado à prisão perpétua por ter participado de uma série de atentados nos Estados Unidos.
A história retrata, com base em acontecimentos reais, as investigações conduzidas pela equipe de força tarefa do FBI para encontrar o responsável por uma série de atentados terroristas nos EUA por aquele que passou a ser chamado de Unabomber (acrônimo para university, airline bomber). Em um período de 18 anos, entre 1978 e 1995, ele realizou 16 atentados, enviando artefatos explosivos pelo correio.
Theodore John “Ted” Kaczynski, também conhecido como Unabomber, é um matemático por formação, e um pensador, escritor e ativista contra projetos que seguem direcionamentos expressos de fazer com que a inteligência artificial através das máquinas superem a soberania humana (matrix), preso sob a acusação de terrorismo e condenado à prisão perpétua por sua participação em uma série de atentados a bomba que mataram três pessoas e feriram outras 23, entre cientistas, engenheiros e executivos.
A SÉRIE
Com uma ambientação e caracterização excelente, a série nos permite “voltar no tempo” proporcionando a sensação de estarmos nos anos 90, como ocorreu com a premiada American Crime Story: The People vs O. J. Simpson. Mas o grande acerto da série é Paul Betany, o nosso querido Visão de Vingadores, nos apresenta um terrorista tão cheio de facetas e ideologias que somados ao carisma do ator britânico, quase conseguimos defende-lo e encará-lo como o herói injustiçado. O que particularmente, acredito ser uma faca de dois gumes, já que humanizar Kaczynski, poderia torná-lo um exemplo a ser seguido; onde defender nossos ideais e se fazer ser ouvido é necessário usar de terrorismo.
Ainda sobre o elenco, assim como Betany, muitos outros possuem atuações sólidas e entregam ao telespectador a carga dramática necessária que as sequências pedem. Imagine como deve se sentir o responsável pela liberação de um grande aeroporto internacional com uma possível bomba dentro de um dos aviões domésticos? E neste quesito, ChrisNoth – já experiente em papel de autoridade como o detetive Mike Logan em Law & Order e Law & Order: Criminal Intent – merece palmas por interpretar o diretor do FBI, Donald J. “Don” Ackerman, que contrasta com o apagado James R.“Jim” Fitzgerald, interpretado por Sam Worthington, que tem como proposta ser o nosso “herói”: o inciante policial criminal e especialista em linguística forense; mas o ator com as mesmas expressões já vistas em seus trabalhos anteriores, parece dar mais força ao carisma do complexo Ted Kaczynski e em diversos momentos não sabemos ao certo se estamos vendo Fitzgerald, Perseu (Fúria de Titãs) ou Jake Sully (Avatar).
Sam Worthington como Jim Fitzgerald e Paul Betany como Ted Kaczynski.
Mesmo não sendo fã de temas policiais, a série é envolvente e seus oito episódios são um convite a uma maratona. Aproveito para agradecer ao meu amigo João Roqui por indicar essa série que nos relembra de um antigo pensamento, porém tão atual: “A Sociedade Industrial e Seu Futuro” também conhecido como “O Manifesto Unabomber” que foi publicado pelo jornal Washington Post em 19 de setembro de 1995.
Confira o trailer oficial:
E você, já assistiu Manhunt: Unabomber? A série está disponível na Netflix. Deixe seu comentário e lembre-se de dar sua avaliação!
Depois de uma aparição arrasa quarteirão na segunda temporada de Demolidor, FrankCastle retorna em sua série solo para continuar sua própria guerra. A origem do personagem até que já é bem conhecida pelo público, Castle é um veterano do Vietnã que busca vingança por terem matado sua mulher e seus filhos.
Jon Bernthal é sem dúvidas o Frank Castle definitivo. Desde o fato de ser introspectivo até nas horas que está urrando de ira com alguma situação. Toda amargura do personagem gerada pelo sentimento de culpa é perfeitamente trabalhada na atuação do ator.
Sabendo que é uma produção do Justiceiro, Marvel e Netflix não economizaram na brutalidade, entregando cenas bem viscerais com bastante violência gráfica. Em contrapartida, pecaram no ritmo que a história é desenvolvida, usando demasiadamente os flashbacks e um arco paralelo levemente similar à história do protagonista.
Os flashbacks têm um importante papel na trama, tanto para humanizar o Justiceiro, quanto para entender as motivações da tragédia com a família dele. O personagem é perseguido por essas lembranças e a série reforça isso a todo momento, sendo que poderia ser utilizado menos vezes porque a mensagem já foi passada com sucesso depois de ver 3 episódios seguidos com as mesmas memórias.
Junto à história principal, desenvolve-se um subplot que dura 9 episódios dos 13 da primeira temporada. O também veterano Lewis Wilson, interpretado por Daniel Webber, sofre de um trauma pós-guerra. Ele ainda vive a guerra mesmo não estando nela mais e isso faz com que ele tome decisões radicais, se tornando um perigo para as pessoas, principalmente para Karen Page(Deborah Ann Woll). O maior problema dessa parte é o fato de não acrescentar nada de novo, pois levanta as mesmas discussões de fazer justiça com as próprias mãos que Castle trouxe em Demolidor e agora em Justiceiro.
A nova produção da Marvel apresenta os personagens Microchip e Billy Russo (BenBarnes). A interação do primeiro com Castle é outro ponto muito forte, a presença dele explora mais ainda o lado humano do protagonista e funciona quase como aquela mão na consciência. Enquanto o Billy Russo de Barnes divide opiniões, se você gosta do ator, é bem capaz de gostar do personagem também.
Justiceiro está muito longe de ser perfeito e nem é a melhor série da parceira Marvel e Netflix. Mas apesar dos problemas de ritmo, agrada quem é fã das HQs e quem não é também. Provavelmente a exigência de 13 episódios obrigou a inserção desses elementos supérfluo s para prolongar uma história que caberia perfeitamente em 6 ou 7 episódios. E como era de se esperar, a Netflix anunciou a renovação para uma nova temporada.
Nota: Razoável
Confira o trailer:
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Uma Los Angeles inserida em uma realidade fantástica. É nesse contexto que David Ayer estabelece o cenário para o seu novo filme Bright, estrelado por Will Smith e Joel Edgerton. Bright é um filme de ação, com um pouco de comédia e muita fantasia, acrescido de críticas sociais à nossa sociedade atual e à falta de confiança ao que nos é diferente. No painel do filme durante a Comic-Con Experience deste ano, Will Smith o definiu como “se o Dia de Treinamento encontrasse com O Senhor dos Anéis“.
Na trama, Scott Ward (Will Smith) e Nick Jakoby (Joel Edgerton), são policiais parceiros na polícia de Los Angeles. Jakoby é um orc, raça inimiga dos humanos e que não é vista com bons olhos pelos policiais, inclusive por Scott. Em um erro cometido por Jakoby, Scott leva um tiro e o resultado disso é uma relação conturbada e de pouca confiança entre os parceiros. O aparecimento da elfa Tikka (Lucy Fry) portadora de uma varinha mágica que realiza desejos, transforma a relação dos três em um grande thriller de perseguição; onde apenas um bright (escolhido) pode manusear a varinha, porém todo mundo quer tentar a sorte. A elfa precisa manter a varinha longe da vilã da trama, a elfa Leilah (Noomi Rapace) e seus capangas, pois a varinha em mãos erradas… vocês já imaginam o final, né? Além de Jakoby, Scott, gangues e da vilã, o FBI também está atrás do artefato mágico.
A forma como o roteirista Max Landis e o diretor David Ayer estabelecem a trama protagonizada por Scott (Will) e Jakoby (Joel), em nada foge das clássicas jornadas que vemos em quase todos os filmes fantásticos: o escolhido para salvar o planeta, o amigo que serve de base para que o escolhido complete a sua missão, o vilão e seus capangas e um personagem guia que leva o escolhido até o problema e o ajuda na solução (e eventualmente morre). A diferença está na condução das situações em que ambos os protagonistas são inseridos ao longo da trama, aproximando, um pouco, a fantasia da realidade.
Duelos entre gangues por busca de território, a ação extrema da polícia para conter os atritos entre a população, segregação racial e outros temas são abordados ao longo da trama fantástica. Entretanto, o fato de nenhum dos pontos ser devidamente aprofundado torna a abordagem superficial. O exagero nas cenas de ação (apesar de bem executadas) e perseguição acabam tomando conta de boa parte da trama, dificultando a elaboração de personagens e situações.
A grande vitória em Brightestá na ótima relação entre Will e Joel. Apesar de toda a maquiagem, que poderia tornar a interpretação e personalidade do orc um pouco rígida ou sem vida, o entrosamento entre os atores se torna o ponto alto da produção. Os diálogos e reflexões que permeiam os poucos momentos sem ação do filme entregam ótimas cenas de comédia e drama que, por vezes, lembram a relação de Will e Tomy Lee Jones em MIB. Aliás, vale destacar o ótimo trabalho feito na caracterização dos orcs, produzida pela mesma equipe de maquiagem que venceu o Oscar 2017 com Esquadrão Suicida.
A forma como Max e David tentam abordar temas como racismo, segregação de raças e todos os tipos de preconceitos passa quase que despercebido. Apesar de apresentar o extremo preconceito enraizado em Scott em relação aos orcs, fadas e elfos, a falta de tempo e o formato de filme proposto pelo diretor acaba com todas as tentativas de reflexão sobre o assunto. Uma das cenas em que os policiais passam de carro pelo “bairro dos elfos” e criticam a riqueza e o luxo, por exemplo, ficam perdidas em meio a necessidade de ação o tempo todo. Talvez se a narrativa fosse colocada em outro formato de produto (por exemplo, uma série original Netflix), funcionaria melhor.
Bright não só repete a fórmula da maioria dos filmes de parceiros policiais, como também de quase todos os universos mágicos já vistos no cinema, na literatura e na televisão. O resultado dessa mistura é um filme apressado, com um ritmo que beira ao alucinante em um espaço de tempo curto para desenvolver todas as ideias que quer abordar.
No fim, Brighté um filme pipoca, divertido e voltado para o entretenimento, mesmo tendo como pretensão ser algo a mais.
Avaliação: Ruim
Confira o trailer:
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“Treine a si mesmo a deixar partir tudo o que teme perder.”
A frase de Mestre Yoda para Anakin Skywalker em Star Wars: A Vingança dos Sith representa (e muito) o caminho trilhado por Rian Johnson na direção do novo filme da franquia, Os Últimos Jedi. A necessidade de oxigenação, de buscar um novo caminho para a saga da família Skywalker, já tão explorada anteriormente, é visível, e Rian faz essa transição à sua maneira. Após um Despertar da Força pautado pela nostalgia e do fan service para a legião de seguidores da maior franquia da história do cinema, Os Últimos Jedi procura abraçar o novo, mesmo que para isso precise se libertar, aos poucos, de seu passado.
Em Os Últimos Jedi, a história começa no mesmo ponto em que o episódio VII terminou. Rey (Daisy Ridley) chega a ilha de Ahch-To com uma missão e um desejo: ela precisa de um mestre, de um guia, alguém que possa ensiná-la a entender a Força e como utilizar esse poder para deter a Primeira Ordem. Luke Skywalker (Mark Hamill), uma lenda viva e o último representante da Ordem Jedi é o único que pode ajudá-la a trilhar os caminhos da Força. Apesar do enredo muito similar a O Império Contra-Ataca, as escolhas de direção e roteiro fogem da maioria das previsões e obviedades. Luke não possui mais o fascínio e disposição de seu personagem como há 30 anos, mostrando que seu fracasso no treinamento de Kylo Ren (Adam Driver) deixou sequelas maiores do que poderíamos imaginar.
Luke, Kylo e Rey são o foco dessa nova produção e nos relembram a todo momento que entre o bem e o mal existe um equilíbrio, mas que nem tudo pode ser analisado facilmente como certo ou errado. É nesse filme que vemos todo o potencial de Luke e como seu poder (e personagem) cresceu até aqui. Mesmo com todas as suas inseguranças, não restam dúvidas de que Luke é sim o escolhido da profecia. Além de Luke, a ligação entre Rey e Kylo por intermédio da Força é mais um indício de que Os Últimos Jedi fala sobre balanço: quanto mais forte a luz e a esperança, mais forte também a escuridão. A complexidade dessa relação é trabalhada profundamente por Rian, mostrando que tanto Rey quanto Kylo vivem em uma solidão constante e que, se trabalharem juntos, podem transformar a galáxia – para o bem ou para o mal.
Apesar de possuir um apelo visual fascinante, com uma fotografia incrível (linha adotada em O Despertar da Força) e grandes cenas de ação, Os Últimos Jedi está longe de ser perfeito. Devido ao storytelling focado em Kylo, Rey e Luke, os personagens secundários (e que já tiveram mais tempo em tela anteriormente), sofrem as consequências do roteiro. Com tantos núcleos existentes na trama – a resistência, com Leia (Carrie Fisher está incrível) e Poe Dameron (Oscar Isaac); a missão paralela de Finn (John Boyega) e Rose (nova personagem interpretada por Kelly Marie Tran); os representantes da Primeira Ordem, General Hux (Domhnall Gleeson), Snoke (Andy Serkis), Capitã Phasma (Gwendoline Christie); os droids e o ladrão decodificador DJ (Benicio Del Toro) – a necessidade de um filme mais longo é iminente e acaba tornando-o um pouco cansativo.
O segundo ato, protagonizado por Rose e Finn, é o que mais possui problemas de continuidade, tornando o resultado de toda a missão que envolve os personagens em algo descartável. O terrível vilão Snoke e a Capitã Phasma são extremamente mal aproveitados: com aparições rápidas e desfechos mais rápidos ainda, transformando os vilões em ameaças não tão ameaçadoras assim. A dispensa de personagens como o Almirante Ackbar (de forma pouco honrosa para um ícone da franquia), também é um erro desnecessário. Ackbar poderia ter seu caminho finalizado com maestria na última cena da General Holdo (Laura Dern), substituindo-a nesse ato kamikaze, por exemplo. Alguns cortes de cenas também acontecem com certa brutalidade e talvez seja resultado da reestruturação de roteiro após a morte de Carrie Fisher. A atriz possui, ainda assim, um bom espaço na trama, explorando habilidades que até então nunca havíamos visto.
O coração de Os Últimos Jedi está em seus personagens e por isso o contexto que eles estão inseridos é tão pouco explorado. As cenas em que vemos Luke, R2D2, a nossa eterna Princesa Leia, C-3PO, BB8, a própria Rey e algumas outras surpresas, trazem alma e significado para a trama. A forma como Rian conduz a narrativa, abrindo espaço para novas histórias ao redor da galáxia, com novos personagens, é importante para que Star Wars permaneça vivo por muitos e muitos anos. A coragem de não apenas repetir a fórmula já utilizada, mas tentar algo novo, faz de Os Últimos Jedi o filme mais ousado da saga, com sua própria identidade.
Nunca é fácil dizermos adeus para o que amamos. Entretanto, é necessário olharmos para o futuro da galáxia e pensarmos nos próximos passos. Os Últimos Jedi é um filme divertido que possui leveza para olhar o seu passado e crenças para alcançar o futuro. Uma continuação que, na verdade, é o início de uma nova saga, o primeiro passo para novos universos e uma forma de passar o bastão para as aventuras de uma nova geração.