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    CRÍTICA: ‘Call of Duty: Black Ops 6’ é respiro narrativo em franquia já fatigada

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    É dito que o desenvolvimento de ‘Call of Duty: Black Ops 6‘ foi um dos games da franquia com mais longo período de desenvolvimento, quatro anos. Ao passo em que games quase que formulaicos foram lançados, este se distancia em seu modo campanha. Apesar de repetir elementos do passado, que o fizeram ser tanto queridos quanto foram responsáveis por causar uma fadiga em seus jogadores.

    Desenvolvido pela Treyarch e pela Raven Software, o game o game foi produzido na engine proprietária da Activision, a IW em sua versão 9.0. No game, acompanhamos Case, Adler, Woods, Marshall, Felix e Sev em uma jornada de descoberta não apenas de suas histórias, como de planos que giram em torno de todos eles. Quando a ameaça do Panteão surge, estes precisam impedir que um infiltrado cause danos irreparáveis ao mundo.

    Ambientado ao fim da Guerra Fria, no começo dos anos 90, acompanhamos um grupo da CIA que recebe uma “licença remunerada,” após planos darem errado. Os inimigos que enfrentaremos aqui mostrarão sua força desde os primeiros momentos. Surgindo primeiro como um “fantasma,” uma organização paramilitar que pouco se sabe, ela mostra sua força, que é capaz de mudar a balança de poder e trazer consigo a queda de nações inteiras.

    Esta é uma das tramas mais profundas em termos psicológicos, onde mergulhamos nas mentes dos personagens em uma narrativa que revela, pouco a pouco, suas complexidades e segredos. Controlamos quase todos os membros da equipe e descobrimos que alguns escondem muito mais do que imaginávamos.

    SINOPSE

    Este game de ação e espionagem, ambientado no início dos anos 1990, explora o fim da Guerra Fria e a ascensão dos EUA como única superpotência, em meio ao cenário turbulento da Guerra do Golfo. A história segue uma força-tarefa clandestina, liderada pelo veterano Frank Woods, que é marcada como traidora pelo sistema militar ao qual servia. Agora sem recursos, eles precisam operar no submundo criminoso para sobreviver e limpar seus nomes, mesmo que isso os leve a agir como seus inimigos. Com uma campanha cinematográfica, modos multiplayer e a volta das hordas de zumbis, o jogo oferece uma experiência intensa e sem limitações militares, fiel ao estilo Black Ops.

    ANÁLISE

    Black Ops 6

    Call of Duty: Black Ops 6 possui uma das melhores campanhas dos últimos anos. Para além da necessidade da Activision lançar um game de sua maior franquia por ano, vemos aqui um salto evolutivo. Talvez por seu maior tempo de desenvolvimento, este seja caracterizado por uma riqueza narrativa que faltava em games anteriores. Deixando de se debruçar em remakes/remasters, Black Ops 6 se mostra profundo.

    Enquanto cruza suas histórias com as do modo Zumbi, podemos mergulhar de cabeça na franquia cujos detalhes se escondem para além do que pode ser visto na superfície.

    Com profundas repercussões em diversas tramas, acompanhamos aqui personagens já calejados, traumatizados e aqui acompanhamos a concretização de fatos acontecidos no segundo game da franquia Black Ops, quando Woods leva um tiro que o deixa paraplégico. Tendo sido deixado de lado por todos os outros jogos, aqui vemos como isso impacta a jornada não só deste, como todo o arco narrativo.

    Black Ops 6

    Com o retorno clássico de armas biológicas e o crescimento dos Estados Unidos como a única grande potência no pós-Guerra Fria, os que temem seu poder – e com razão – planejam derrubá-la. Mas depende de nós para impedir que isto aconteça.

    NARRATIVA E MULTIPLAYER

    Black Ops 6

    Com o retorno de uma das linhas narrativas principais da franquia Black Ops, vemos em um mundo repleto de perigos conhecidos e novos. Com Woods e Adler bem mais velhos do que quando os encontramos pela primeira vez em Black Ops em 2010. Sua jornadas agora são não apenas de mentores intelectuais, como também dos que colocam toda a história em movimento.

    Com Adler sendo caçado – como sempre -, vemos um mundo em que perigos insistem em surgir, colocando nossos protagonistas sempre em perigo.

    Enriquecendo ainda mais a história ao nos colocar no controle de quatro personagens distintos, seguiremos pelos perigos do pós-guerra. Com diversas dinâmicas interessantes, passamos a ver os protagonistas dos primeiros jogos mais como as mentes por trás dos planos de impedir que o Panteão obtenha êxito em suas jornadas.

    Além destes personagens, o agente Livingstone e a agente Harrow parecem nos fazer andar sempre no limiar da confiança e da desconfiança. Quando máscaras começam a cair, o grupo de protagonistas precisam escolher em quem acreditar.

    Com diferentes modos do multiplayer, acompanhamos mapas tradicionais da franquia como Mata-Mata em Equipe, Dominação, Zona de Conflito, Localizar e Destruir e muitos outros. Mas não apenas isso. O nível clássico Nuketown, e o modo de jogo Infectado tornam a experiência do modo Zumbis e o multiplayer comum muito mais interessante. Com diferentes modo de jogo, o Multiplayer de Black Ops 6 se mostra satisfatório, mesmo que possua problemas demais relacionados ao matchmaking.

    Não apenas por cair contra inimigos acima do level 50 estando no nível 1. Como também por colocar times de jogadores acima do level 40 em uma equipe e deixando outra com integrantes abaixo do nível 10, este precisa ser muito melhorado. Um fator também que falha, é o anti-cheat da Activision, o Ricochet. Foi dito que na semana do lançamento do game, a ferramenta pegou cerca de 12.000 jogadores que usavam aimbots ou cheats similares.

    Mas mesmo após atualizações da primeira semana, ainda é possível se deparar com alguns ao longo dos níveis, o que pode ser muito frustrante.

    DINÂMICAS DO MODO ZUMBI E MAIS

    Black Ops 6

    O modo zumbi proporciona ao game o retorno de incríveis dinâmicas clássicas. Ao optar por transformar os níveis em rounds, o retorno dos easter eggs dão a este uma profunda dinâmica na gameplay dos níveis. Algo que sentia falta de atualizações em Modern Warfare 3 era isto, uma variedade maior de gameplay. O retorno do soco na lata é um grande acerto, bem como elementos que podem até mesmo quebrar este modo.

    As extrações são um elemento à parte, que fazem com as armas ganhem níveis e progridam de fato, melhorando-as. Tenha em mente que é possível progredir sem extração. Mas caso realize uma missão de sucesso, sua experiência será ainda maior.

    Profundas dinâmicas ligadas à gameplay fazem com que a M4 seja uma das armas padrão de todos os Call of Duty, portanto, as mais poderosas. Principalmente antes da season 1 começar.

    Dinâmicas que estão diretamente ligadas a como avançamos fazem com que este tenha até então, um dos melhores sistemas de progressão dos últimos Call of Duty. Com movimentações como a “omnidireção” permite que os jogadores se lancem ao ar e se movimentem de maneira completamente “inumanas.” Não apenas pelos mais bizarros tipos de movimentação dentro do game, como por como o game auxilia incessantemente os jogadores – oferecendo a eles ajudas que os permitem atirar sem qualquer tipo o de recuo – o que é ridículo.

    Tirando toda a dificuldade relacionada ao controle dos jogadores e oferecendo-os “muletas” que só favorecem o progresso se configuradas da maneira correta, Call of Duty: Black Ops 6 oferece um desbalanceamento relacionado à gameplay.

    VEREDITO

    Aspectos diretamente ligados à uma profundidade emocional ao longo da campanha de Black Ops 6 fazem o game ser um dos mais profundos até aqui. Forçando determinados personagens a enfrentar suas piores contrapartes, este brinca com tudo que foi mostrado até aqui. Com sequências de ação de tirar o fôlego e por nos forçar a mergulhar em um mundo em que a dinâmica de poder está prestes a mudar, Call of Duty: Black Ops 6 foge dos moldes dos games anteriores.

    Com um modo campanha que enriquece a gameplay e aprofunda sua trama, podemos ver aqui que o mundo no qual estamos sendo lançados é mais profundo do que o que pôde ser visto antes na franquia Black Ops, mas também nos outros games da franquia Call of Duty. Brincando muito mais com detalhes relacionados ao id, ego e superego, entendemos que é profundamente cada um dos personagens da sua trama.

    Mesmo para alguns este mergulho seja necessário, outros revelam parte de suas personalidades de maneira mais natural, mais explícita. A apresentação de uma história inteiramente nova, coloca no holofote quem nunca deveria ter saído, a franquia Black Ops.

    Ao passo que entendemos este como o mais novo passo da Activision – pós aquisição por parte da Microsoft -, em direção ao futuro, podemos esperar que assim como no passado, Call of Duty talvez seja um sucesso – e se mantenha como uma das mais rentáveis IPs deste século.

    A curiosidade por parte dos fãs e o fanatismo em relação ao game vem do fato do fator competitivo e do feedback proporcionar uma profunda conexão entre game e jogador. Deixando de lado apenas a violência por violência, Call of Duty talvez continue representando o militarismo exacerbado, mas talvez, Black Ops 6 represente para um caminho a seguir para a franquia já tão fatigada dos últimos anos.

    4,5 / 5,0

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    Call of Duty: Black Ops 6 chegou ao PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S no dia 25 de outubro.

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    CRÍTICA: ‘Horizon Zero Dawn Remastered’ é o mesmo de sempre, com um visual muito mais bonito

    A era moderna de games entregou muitos títulos de RPG de ação que utilizam de um mundo aberto para que possamos abraçar cada detalhe deste universo e alguns até deixaram a sua marca, como no caso do jogo ‘Horizon Zero Dawn‘.

    Desenvolvido pela Guerrilla Games e publicado pela Sony Interactive como um exclusivo do Playstation no seu lançamento em 2017 recebeu muitos elogios, rendendo indicações e três anos depois uma versão para PC além da sequência Horizon Forbiden West e o spin-off Horizon Call of the Mountain.

    Em 31 de outubro de 2024 o jogo que deu início a franquia recebe uma versão remasterizada para Playstation 5 e PC, desenvolvido pela Nixxes Software cujo os trabalhos mais recentes foram a realização da portabilidade de alguns jogos para outras plataformas como os títulos da franquia Horizon.

    SINOPSE

    Em um futuro distante, dominado por máquinas colossais que vagam pela Terra, a natureza retomou as ruínas da nossa civilização esquecida, e pequenos grupos de sobreviventes se dividem em diferentes tribos. Empunhe o arco e a lança da Aloy, uma jovem caçadora de máquinas e exilada da tribo, que parte em busca da verdade sobre suas origens e o misterioso mundo que ela precisa salvar.

    Ao longo da jornada, Aloy encontrará tribos únicas, assentamentos cheios de vida, personagens peculiares e companheiros cativantes. Mas esse mundo aberto também é repleto de vida selvagem e perigo. Máquinas formidáveis, porém letais, patrulham a exuberante paisagem corrompida por uma força desconhecida.

    ANÁLISE

    Horizon Zero Dawn

    Sempre se discute muito a respeito da necessidade de um remaster, principalmente em um caso como este jogo que não é tão antigo a ponto de sentirmos uma diferença nítida na experiência e neste caso provavelmente veremos muitas opiniões positivas e negativas a respeito disso.

    Na minha perspectiva eu vejo muitas coisas positivas porque o trabalho realizado pela Nixxes fica centrado em torno de aprimoramentos visuais, com foco em tornar a experiência muito mais imersiva e tornar a experiência muito mais fluída quando se trata de jogabilidade.

    As melhorias visuais realmente se tornam muito evidentes assim que reencontramos os cenários deslumbrantes deste universo que ganham mais destaque com as melhorias em iluminação, com cores mais vibrantes e tornando os locais muito mais vívidos dando como o exemplo as mudanças de clima como a chuva ou neve.

    Horizon Zero Dawn

    Outro ponto que de fato é muito impressionante é a utilização das funções táteis do controle dual sense do Playstation 5, que fica notório ao exercer pressão de disparo com os diferentes arcos do jogo ou armas de fogo e isso torna a experiência um tanto mais divertida porque ganha um tom de imersão que afeta o seu comportamento ao escolher algum dos equipamentos.

    Em questão de narrativa todos os elementos do lançamento original são conservados, com melhorias na fluidez nos diálogos que realçam a expressão dos rostos e a emoção transmitida pelos personagens, o que particularmente torna essa revisitação a Horizon muito impressionante por ser uma das narrativas mais marcantes de sua geração de consoles.

    Horizon Zero Dawn

    Ainda sobre a narrativa acredito que para alguns jogadores que apenas tiveram contato com o jogo base e não fizeram a aquisição da edição completa, pode ser uma experiência interessante conhecer este remaster pela inclusão da expansão The Frozen Wilds, que praticamente é um outro jogo pelo tamanho do conteúdo incluso e os desdobramentos de história que ele proporciona.

    VEREDITO

    Para um jogador que já conhece tudo a respeito de Horizon Zero Dawn talvez não seja tão recompensador adquirir este remaster, mas se você é um entusiasta das melhorias tecnológicas e desempenho pode ser uma experiência muito gratificante jogar esta nova versão de um grande título como este.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Horizon Zero Dawn Remastered chegou ao PlayStation 5 e ao PC no dia 31 de outubro.

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    CRÍTICA: ‘Kong Survivor Instinct’ é surpreendente metroidvania no Monsterverso

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    Materiais mais recentes souberam distanciar o King Kong de sua origem problemática, repleta de racismo e problemas de classe, que costumavam tornar o diferente como exótico, mas acima de tudo, reforçava um dos mais terríveis aspectos humanos. De não saber observar à distância, mas querer sempre ter tudo sobre controle. Isso aconteceu no passado com relíquias, animais e acima de tudo, pessoas. Aqui, abordaremos uma história recente, ambientada no Monsterverse da Warner e da Legendary. ‘Kong Survivor Instinct‘ é desenvolvido pela 7Levels, Legendary e com uma engenharia de som absurda pela fmod.

    Com foco em King Kong, ou melhor, Kong mais recente, acompanhamos acontecimentos ambientados após Godzilla vs. Kong, o filme de 2021. Após Kong voltar para seu abrigo na Terra Oca. Enquanto o Godzilla protege a superfície, é o trabalho do jovem Kong proteger o mundo subterrâneo.

    No controle do protagonista David, precisamos partir para encontrar sua filha Stacy em uma cidade completamente destruída por um ataque de um Titã.

    SINOPSE

    Quando os monstros lutam, ninguém está seguro. Embarque em uma emocionante missão de sobrevivência em uma cidade que agora é um campo de batalha para os Titãs. Use a força letal dos Titãs a seu favor neste jogo oficial do “Monsterverse” que se passa após os eventos de Godzilla vs. Kong.

    ORIGEM DE KONG

    Kong

    A origem do King Kong data de antes mesmo da criação do Godzilla e de outros kaiju. Enquanto o primeiro permeou o imaginário coletivo como uma trama repleta de racismo que que personificava o medo das pessoas brancas, e criava um espetáculo a partir deste. A parte disto, estudiosos apontaram que a trama possuía também não apenas um racismo intrínseco à sua trama, como também reforçava aspectos colonialistas.

    Tendo sido criado ao final dos anos 30, King Kong possuía em seu cerne muito dos problemas relacionados aos temores de um mundo que não levava em conta minorias, apenas demonizava-as. Ao longo de sequências de ação e muitos anos de luta, ganhando diversos remakes ao longo dos anos, a Warner e a Legendary viram no remake de Godzilla de 2014 a oportunidade de repaginar não apenas o personagem que ficaria conhecido como Kong, como também todos os Kaijus, ou titãs do mesmo mundo.

    ANÁLISE

    Kong

    No controle de uma trama que surpreendentemente conseguiu contar uma história concisa e de escala gigantesca a partir de uma gameplay sidescroller, vemos uma São Francisco destruída por um recente ataque de Titãs. Causado pelas “Hienas”, uma organização paramilitar busca controlar essas criaturas, acompanhamos um pouco deste mundo a cada nível. Enquanto está prestes a embarcar em um mundo que o engolirá na primeira chance, David buscará por sua filha nos escombros de uma cidade.

    Como um homem de meia idade, aparentemente indefeso, David precisará fazer uso de toda e qualquer ajuda a fim de avançar e ter êxito em seu objetivo. Fazendo uso de pés de cabra, porretes e até mesmo uma pistola, precisamos solucionar puzzles, encontrando segredos espalhados no mapa apenas para avançar.

    Ao passo em que progredimos, nossa história se faz repleta de segredos que precisamos descobrir a fim de avançar. Encontrando incríveis e ameaçadores Titãs, o adorado Kong pode ser o único capaz de nos colocar em segurança.

    Kong

    Atravessando a cidade e visitando diversos pontos como bunkers embaixo da terra, hospitais e até mesmo um arranha-céu, o game faz uso de um moderado backtracking a fim de avançar. Além da ponte Golden Gate, que é vista ao horizonte, Kong também pode ser visto quase sempre ao longe. Mas em outras, perto até demais.

    Em um primeiro momento destruindo tudo em seu caminho e derrubando de maneira impiedosa os Titãs, Kong cumpre seu papel no jogo. De assustar e por vezes, nos auxiliar em nosso avanço.

    JOGABILIDADE, MECÂNICAS E DINÂMICAS

    Como citado anteriormente, toda nossa navegação no game se dá por meio de uma gameplay sidescroller. Sendo extremamente satisfatório em tudo que ele faz, Kong Survivor Instinct é feliz em suas escolhas narrativas. Se fechando sobre ele mesmo, não deixa ponta soltas. Mas o que foi feito pela 7Levels, pode abrir precedentes para outros games da franquia.

    Focando também em exploração como de games como Hollow Knight, Ori e até mesmo Dead Cells, este game se mostra mais simplificado do que os anteriormente citados. Com combate não menos complicados, precisamos enfrentar as “Hienas” sempre que estas nos encontram. Sendo um dos maiores, porém não mais perigosas ameaças, os hienas fazem parte de um grupo que parece querer fazer mais do que devolver o mundo aos Titãs. Estes se aproveitarão como puder de uma cidade destruída para fazer seus planos se desenrolar.

    Com mecânicas profundamente ligadas ao nosso progresso, nos munimos desde os primeiros minutos com um pé de cabra, que possibilitará não apenas quebrar paredes de madeira, como derrotar inimigos. Assim, podemos obter equipamentos como uma pistola, uma marrerta, um gancho para nossa exploração transversal, e até mesmo garrafas d’água. Que se obtivermos duas, uma nova barra de vida se junta às já existentes. Mas tenha em mente que isso só é possível de obter se explorarmos cada uma das áreas.

    Kong

    Cumprindo objetivos opcionais, nosso index é completado, e assim, entendemos mais desta história. Com dinâmicas muito bem definidas, Kong tem o objetivo de proteger este mundo. E nós, temos que encontrar a filha de David, Stacy. Com elementos que me revelaram o enredo desde os primeiros momentos, peguei dicas que se confirmaram apenas no ato final.

    VEREDITO

    Vivendo por um mundo em que Titãs existem, encontrar Kong é o momento menos assustador. As caveiras rastejantes, Warbats, Abaddon, Tiamat e outros titãs assustam apenas por existir – também por tentar nos destruir a cada uma das oportunidades que têm. Criaturas enormes com também enormes poderes destrutivos, aqui vemos como cada uma destas criaturas podem facilmente obter êxito em sua missão, se não fosse por Kong.

    Kong é misterioso, poderoso e bondoso. Desde nosso primeiros encontros, o gigante nos protege, mesmo que sem saber. Sendo justo e também uma força imparável, ele é um dos titãs mais poderosos vistos aqui, mesmo que seu maior poder seja a pura e verdadeira força bruta.

    Diferente de Tiamat, um dos mais poderosos Titãs, Kong é versátil e destruirá tudo o que surgir em seu caminho. E é claro, que David precisa tomar cuidado antes de avançar. Encontrando sempre empecilhos que impedem nosso progresso, obter os “ecos” dos Titãs é de suma importância, pois assim, podemos chama alguns deles para nos auxiliar.

    Kong Survivor Instinct é poderoso, uma história sobre resistir, e acima de tudo, sobre o amor paterno.

    Kong é uma das mais divertidas jornadas ambientadas neste mundo, não por nos tornar um expectador passivo desta história, mas por nos colocar no controle de seu protagonista, e por esse e outros motivos, o game merece ser jogado.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Kong Survivor Instinct está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.

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    Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro: O Hit do Momento

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    O Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro é o mais recente jogo a ganhar atenção entre os fãs de cassinos online, misturando o que normalmente vemos em um programa de TV com a dinâmica vista em jogos de bingo e apesar de parecer ser focado em jogadores de cassino, esse jogo tem muito mais a oferecer, com o potencial de estourar a bolha e interessar a diversos tipos de perfis, desde a pessoa que joga no PlayStation até pessoas que não se consideram gamers de qualquer tipo.

    Este título é inclusive o 3º mais jogado da categoria de jogos de bingo da plataforma KTO, com 0.55% de popularidade, tendo atingido um multiplicador de 200x no mês de setembro, o que mostra que este jogo tem grande potencial de viralizar dentro de sua categoria, sendo o momento perfeito para conhecer e entender melhor como funciona.

    O que é Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro

    O Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro é um game show ao vivo que combina o formato de bingo clássico, mas com uma jogabilidade um tanto quanto diferente, contando ainda com um apresentador que fala português liderando o jogo.

    Os jogadores podem selecionar até 8 cartelas, cada uma contendo 4×4 células com 16 números únicos e durante cada rodada, 20 bolas são sorteadas de um conjunto de 60, preenchendo automaticamente as cartelas. Além disso, 11 números chamados de Lucky Balls são escolhidos previamente, aumentando as chances de multiplicar seus ganhos, o que faz com que esse jogo seja extremamente interessante.

    O jogo oferece três possíveis resultados em cada rodada e caso uma linha vencedora contenha uma Lucky Ball, o prêmio é significativamente maior, sendo possível ganhar até 2.500 vezes o valor da sua aposta, com a possibilidade de acessar rodadas de bônus, onde os jackpots Major, Grand e Mega Fire Blaze são oferecidos.

    Como jogar Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro

    Jogar Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro é muito simples, sendo necessário somente escolher quantas cartelas deseja jogar (até 8) e definir o valor de aposta de cada uma, que varia de R$0,50 a R$500.

    O jogo preenche automaticamente os números sorteados, e o objetivo é completar linhas horizontais, verticais ou diagonais e as cartelas bônus oferecem prêmios adicionais nas rodadas especiais.

    O que torna esse jogo tão especial?

    O grande diferencial aqui são as rodadas bônus Mega Fire Blaze, que são ativadas ao completar uma das três cartelas bônus. Durante essa fase, bolas multiplicadoras são sorteadas e, a cada símbolo travado, suas chances de desbloquear prêmios aumentam. Dependendo do nível de prêmio (Major, Grand ou Mega), os multiplicadores variam de 120x a 2.500x.

    Os prêmios variam conforme a combinação das Lucky Balls e o número de linhas completadas, com uma tabela de pagamentos bem atraente que pode premiar tanto os novos jogadores quanto os mais experientes. Então, caso você esteja a procura de um jogo que faz com que você se sinta dentro de um programa de domingo a tarde, divertido e que ainda pode premiar a depender da sua sorte, Mega Fire Blaze Lucky Ball Brasileiro é uma ótima opção que cai no gosto de múltiplos perfis e que pode surpreender a todos positivamente.

    CRÍTICA: ‘Figment: Journey Into the Mind’ | Uma jornada única pelo imaginário

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    Lançado pela Bedtime Digital Games, Figment: Journey Into the Mind é um jogo que encanta e surpreende ao levar o jogador a uma aventura imersiva pela mente humana. Com um cenário colorido e estilo visual que lembra obras de animação, este jogo indie combina ação, quebra-cabeças e narrativa de uma maneira única, criando uma experiência introspectiva e divertida ao mesmo tempo.

    Em um mercado dominado por gráficos realistas e histórias complexas, Figment se destaca por sua simplicidade criativa e profundidade emocional.

    O game está disponível para PlayStation, Nintendo Switch, PC; e Xbox através do Xbox Gamepass

    A premissa e o mundo de Figment

    O jogo se passa na mente de um protagonista não identificado, que lida com lembranças e medos profundos. O jogador assume o papel de Dusty, uma figura rabugenta e irônica que, apesar de tudo, é essencial para a saúde mental do personagem principal. Dusty é acompanhado por Piper, um pássaro espirituoso que ajuda a trazer leveza e humor à história. Juntos, eles exploram um mundo surreal onde cada cenário representa diferentes emoções e partes da mente.

    Este ambiente é visualmente deslumbrante, cheio de ilustrações coloridas e designs inspirados. As paisagens de Figment são imaginativas e mudam constantemente, refletindo o estado emocional do protagonista. E se engana quem pensa que esse é um jogo “infantil”; ele aborda temas complexos como a perda, o medo e a coragem de uma maneira acessível para adultos e crianças.

    Jogabilidade: Uma combinação de puzzles e combate

    A jogabilidade de Figment é uma mistura equilibrada de quebra-cabeças e combates. Os quebra-cabeças são intrigantes, desafiando o jogador a manipular objetos, resolver enigmas visuais e interagir com o ambiente para desbloquear novas áreas. Já o combate exige um certo nível de estratégia e precisão, com Dusty enfrentando “Pesadelos” – personificações dos medos e ansiedades do protagonista. Esses inimigos têm formas e habilidades variadas, e enfrentá-los é uma metáfora clara para a superação de dificuldades emocionais.

    A trilha sonora: Uma história cantada

    Um dos maiores destaques de Figment é sua trilha sonora. As músicas são cantadas pelos próprios pesadelos, o que torna cada batalha única e memorável. Cada música traz letras divertidas e significativas, além de melodias que se integram perfeitamente ao clima do jogo. A trilha sonora não apenas intensifica a experiência, mas também guia a narrativa e traz à tona os temas do jogo.

    VEREDITO

    Figment: Journey Into the Mind é mais do que um jogo; é uma experiência sensorial e emocional. Ele permite que os jogadores reflitam sobre temas profundos enquanto exploram um universo imaginativo e cativante. Com seus gráficos vibrantes, trilha sonora única e uma história que nos faz refletir sobre a mente humana, Figment é uma jornada imperdível para qualquer fã de jogos de aventura e narrativa.

    Para quem busca um jogo que oferece diversão e um toque de filosofia, Figment: Journey Into the Mind é uma excelente escolha. É uma prova de que o entretenimento também pode ser uma jornada de autodescoberta – e isso, no final das contas, é o que torna esse jogo tão especial.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Figment: Journey Into the Mind está disponível para PlayStation, Nintendo Switch, PC; e Xbox através do Xbox Gamepass

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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em novembro

    Novembro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 6 – Casamento às Cegas: Argentina

    As cabines estão abertas e os corações também, agora na Argentina. Quem vai além das aparências neste experimento em que o pedido de casamento vem antes de ver a outra pessoa?

    Dia 7 – Outer Banks – T4 – Parte 2

    Os Pogues voltam para casa e começam a curtir a vida boa, mas logo decidem se dedicar ao que fazem de melhor: caçar tesouros.

    Dia 8 – Mr. Plankton – T1

    Um homem entristecido e sua ex igualmente infeliz são obrigados a seguir juntos pela última jornada da vida dele.

    Dia 9 – Arcane – T2 – Parte 1

    Dia 16 – Arcane – T2 – Parte 2

    Dia 23 – Arcane – T2 – Parte 3

    A batalha entre Piltover e Zaun inspira glória e desonra, formando alianças, rompendo vínculos e trazendo grandes riscos.

    Dia 12 – Nova Cena – T1

    Para vencer no hip-hop, é preciso dominar os palcos. Rappers do Brasil se enfrentam nesta competição com Filipe Ret, Djonga, Tasha e Tracie.

    Dia 13 – SPRINT – T2

    Cheios de velocidade e determinação, os velocistas mais rápidos do mundo se reúnem em Paris, prontos para quebrar recordes e competir pelo ouro olímpico.

    Dia 15 – Cobra Kai – T6 – Parte 2

    Daniel e Johnny preparam o time para o torneio mundial, mas antigos inimigos e novas ameaças podem atrapalhar a vitória.

    Dia 19 – Zumbiverso: Sangue Novo

    A inovadora série coreana volta mais ousada do que nunca, com zumbis poderosos, novos integrantes e aventuras insanas, cheias de emoção e risadas.

    Dia 20 – Ritmo + Flow – T2

    Em busca da próxima estrela do hip-hop, Ludacris, Latto e DJ Khaled procuram novos talentos para lapidar em Atlanta.

    Dia 22 – A Imperatriz – T2

    Com a chegada de tempos sombrios sobre o Império Austríaco, a necessidade de produzir um herdeiro põe à prova o casamento de Francisco e Elisabeth.

    Dia 28 – Irracional

    Após encontrar um corpo na floresta de Poconos, um comentarista de TV é acusado de assassinar um famoso supremacista branco.

    Dia 29 – Senna – T1

    Apaixonado por carros desde a infância, Ayrton Senna se tornou uma lenda do esporte, até que uma tragédia mudou a Fórmula 1 para sempre.

    FILMES

    Dia 6 – Pedro Páramo

    Neste filme baseado no aclamado livro de Juan Rulfo, um homem procura o pai, Pedro Páramo, em uma cidade dominada pela violência e pela fúria de uma decepção amorosa.

    Dia 6 – Sintonia de Natal

    Em busca do homem dos seus sonhos, uma romântica inveterada corre por Nova York para encontrar um ingresso para um show natalino esgotado do Pentatonix.

    Dia 13 – Um Amor Feito de Neve

    Uma jovem viúva faz um boneco de neve ganhar vida. Mas será que ele consegue ajudá-la a redescobrir o romance e a alegria de Natal antes de derreter?

    Dia 22 – Piano de Família

    Uma briga para decidir quem fica com um piano antigo ameaça separar uma família neste drama baseado na peça vencedora do Pulitzer de August Wilson.

    Dia 22 – JOY

    Baseado em uma história real, este drama acompanha três profissionais visionários e sua luta árdua para desenvolver a fertilização in vitro nos anos 1960 e 1970.


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