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    CRÍTICA – Você (4ª temporada – Parte 1, 2023, Netflix)

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    O assassino em série residente do streaming Netflix retorna para mais uma desventura recheada de mistério, romance, obsessão, loucura, livros e surpresas agora em um novo continente. Você teve sua primeira temporada em setembro de 2018, lança a sua mais recente temporada dividida em duas partes sendo seus primeiros cinco episódios disponibilizados em 9 de fevereiro e seus episódios finais em 09 de março.

    A história uma adaptação da série de livros escrita por Caroline Kepnes e seus livros Você, Corpos Ocultos, Você me Ama e o com previsão de lançamento para este ano For You and You Only que ainda não tem um título nacional. Penn Badgley retorna como o Joe Goldberg e Tati Gabrielle como Mariene. As novas caras do elenco ficam por conta de Ed Speelers, Lucas Gage, Eve Austin, Charlotte Ritchie e Tilly Keeper.

    SINOPSE

    Depois dos eventos da terceira temporada, Joe precisa superar sua paixão por Marianne e seguir em frente com sua nova vida em Londres assumindo a nova identidade como o professor Jonathan Moore. Mas mesmo tentando recomeçar sua vida, ele não consegue deixar pra trás seus impulsos assassinos.

    ANÁLISE

    Você

    A série consegue manter a sua qualidade de forma linear, algo elogiado desde o lançamento de sua primeira temporada, porém não apresenta neste novo ano novos elementos narrativos porém consegue os replicar com muita competência em um novo ambiente e contexto.

    Joe agora John frustrado por uma rejeição amorosa que surpreendentemente não tem um desfecho mórbido procura nova vida em Londres, cidade assim como em outras mudanças não é o que ele deseja mas é um novo recomeço.

    Badgley continua excelente em sua atuação como o assassino em série que sempre se considera uma grande vítima das circunstâncias, indo para uma cidade que não gosta e se envolvendo com pessoas que despreza o que claramente é o seu modus operandi. A grande novidade fica neste novo circulo social que o assassino entra sendo um grupo de pessoas muito mais elitizadas e tóxicas do que em sua temporada anterior, além de um passado muito mais obscuro que o protagonista.

    John chega a este grupo através de Malcom (Stephen Halgan), assim conhecendo a esposa Kate (Charlotte Ritchie) aonde se inicia o seu conhecido ritual de obsessão e voyeurismo com o subterfugio de apenas desejar o seu bem.

    Entre as amizades de Malcom e Kate os personagens mais interessantes são o casal Adam (Lucas Gage) e Phoebe (Tilly Keeper) além de Roald (Ben Wiggins) ganhando maior destaque nestes primeiros cinco episódios em um mistério que envolve um assassinato após uma noite regrada à álcool, drogas e John sendo o principal suspeito. Nesta temporada a existência de um admirador é o grande incomodo do assassino que, como sempre, reforça que apenas deseja uma vida tranquila, desta vez sem nenhuma confusão amorosa e sempre retornando aos seus velhos hábitos violentos.

    Você

    As reflexões do protagonista a respeito do seu ambiente, tanto o espacial quanto social, sempre são um excelente momento da série e vemos o retorno do uso das redes sociais como uma ferramenta para conhecer quem esta a sua volta e manipular de acordo com o que deseja.

    A respeito destas pessoas a superficialidade em torno de cada um não é algo novo, inclusive uma excelente crítica social a respeito da dualidade do que se vive virtualmente e a realidade. Mas os segredos obscuros, a arrogância e principalmente o desprezo e humilhação que cometem a pessoas de classe inferior mediante ao sentimento de impunidade de seus atos é uma melhora em uma fórmula conhecida da série.

    Ainda temos alguns momentos característicos de John como se misturar entre as pessoas para realizar os seus planos, invadir casas e até mesmo eliminar quem se torna um obstáculo em seus objetivos ainda permanece com cenas muito bem dirigidas. A temporada encerra com uma surpresa relacionada ao admirador de John, criando expectativa para algumas prováveis alianças que possam surgir no futuro e o desfecho da tensão entre Kate e o assassino mais conhecido da cultura pop atual.

    VEREDITO

    A quarta temporada de Você consegue manter a sua qualidade que a tornou um sucesso e um dos produtos mais elogiados do serviço de streaming Netflix, com uma narrativa conhecida porém melhorada, gerando uma alta expectativa para o que esperar de seu encerramento.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    TBT #216 | Tron: Uma Odisseia Eletrônica (1982, Steven Lisberger)

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    Tron: Uma Odisseia Eletrônica foi um dos primeiros filmes a utilizar computação gráfica. Lançado em 1982, o filme conta com Jeff Bridges e Bruce Boxleitner nos papéis principais, respectivamente Kevin Flynn e Alan Bradley, também conhecido como Tron. O filme é ambientado quase que inteiramente em uma imaginação de um mundo virtual, em que uma inteligência artificial consciente tem feito uso de técnicas obscuras para dominar outros sistemas.

    Ainda que não tenha sido um sucesso de crítica e de arrecadação, o longa cresceu como um clássico cult e ganhou uma continuação na forma de filme com Tron – O Legado (2010) e animação Tron – A Resistência (2012).

    SINOPSE

    Quando o talentoso engenheiro de computação Kevin Flynn descobre que Ed Dillinger, um executivo da sua empresa, está roubando seu projeto, tenta invadir o sistema. No entanto, Flynn é transportado para o mundo digital em um programa antagônico.

    ANÁLISE

    Tron

    Como um exercício de imaginação, o longa nos lança por uma viagem sobre o que viria a ser o mundo dos games, mas não apenas isso. Quando encaramos a história do filme, vemos aquele mundo como algo para além do que compreendemos hoje como um “universo eletrônico”. Com noções que temos hoje de inteligências que se rebelam, o filme nos apresenta os perigos que as integrações entre sistemas podem ser, mas não apenas isso.

    Tron nos apresenta uma trama concisa, e que parece saber onde quer chegar. Ele se distancia e muito dos visuais dos longas da época, talvez isso tenha causado o estranhamento por parte de seus espectadores.

    Com suas cores neons – pintadas à mão em cada um dos frames – dentro daquele mundo, vemos o brilhantismo da produção, que em algumas sequências usa cerca de 15 minutos de imagens contínuas geradas por computação gráfica.

    Tron

    Enquanto faz uma homenagem ao mundo dos games na época, o filme aborda temas como espionagem industrial, e mostra que para que Jogador Número Um pudesse correr, Tron precisou caminhar, galgando uma trilha e claramente inspirado Ernest Cline na composição de seu mundo.

    Tron pode nos causar um incômodo em alguns elementos, mas serve como objeto de estudo para mostrar tanto a progressão da história da computação gráfica no cinema, como também “adaptar” o mundo dos games para o grande público.

    VEREDITO

    Tron voltou à minha lista de filmes após uma nova continuação ser anunciada. Com Jared Leto no elenco, o filme continuará a trama que o filme de 2010 contou. Tron surpreende por suas linhas narrativas e seus paralelos com a nossa realidade, mostrando de maneira imaginativa um medo que a humanidade tem desde que começou a estudar inteligências artificiais: elas tomarem consciência.

    Com um Jeff Bridges muito mais novo, o longa nos mostra alguns aspectos inerentes à existência humana e antropomorfiza elementos como componentes eletrônicos e programas criados para funções específicas. Como quando um programa de contabilidade criado para prever o comportamento de compra de seus usuários, é tirado de sua principal função para ser lançado para dentro de uma competição de lightcycles.

    Tron: Uma Odisseia Eletrônica, Tron: O Legado e Tron: A Resistência estão disponíveis no Disney+.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Meus Heróis Eram Todos Viciados (2021, Mino) 

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    Meus Heróis Eram Todos Viciados foi publicado originalmente 2018 e no Brasil veio ser publicado em 2021 pela Editora Mino.

    SINOPSE

    ​Ellie sempre teve ideias romantizadas sobre viciados em drogas. Almas trágicas atraídas pelas agulhas e pelos comprimidos têm sido sua obsessão desde a morte de sua mãe, que era uma dependente. Mas quando Ellie acaba em uma clínica de reabilitação de alta classe, onde nada é o que parece, ela vai encontrar um outro tipo de romance — dos mais
    perigosos.

    ANÁLISE

    Meus Heróis Eram Todos Viciados

    Quem acompanha o trabalho da dupla Ed Brubaker e Sean Phillips sabe que suas obras sempre apresentam personagens em que são atormentados pelo seu passado e que vem sempre à tona ao presente de maneira obscura.

    No entanto, esse fascínio da dupla por explorar personagens com passado obscuro é sempre explorado de formas diferentes e com situações que apresentam desfechos assustadores.

    Com isso, “Em Meus Heróis Eram Todos Viciados”, acompanhamos Ellie em uma clínica de reabilitação tentando deixar o mundo das drogas. Desse modo, ela conhece outro paciente chamado Skip e ambos começam a ter um caso, mas esse romance os levará a um caminho de êxtase e escuridão.

    O quadrinho é narrado em primeira pessoa por Ellie e isso faz com que o leitor tenha confiança no seu ponto de vista dos personagens em que são apresentados no enredo. No entanto, lembro que temos aqui uma história com viciados e em viciados não temos certeza se tudo que dizem é verdade. Além disso, temos breves flashbacks do passado de Ellie e com isso vamos entendendo mais sobre sua personalidade.

    O grande destaque da obra, vai para as referências a cultura pop visto que a personagem é fascinada por músicos transgressões e ao longo da história a mesma vai destacando grandes artistas e álbuns como David Bowie, Lou Reed, Keith Richards e Billie Holiday. Essas referências são bem legais. Outro ponto, é que no Spotfiy têm uma playlist com os artistas citados no quadrinho. Creio que seja legal ouvir a playlist enquanto estiver lendo para que assim sua leitura seja mais imersiva.

    Em relação ao roteiro aqui, Brubaker achei ele mais contido em contar uma história de viciados, mas que mesmo assim não deixa entregar uma ótima história com desfecho surpreendente e triste. Quanto a arte de Phillips segue fenomenal e com traço mais realista. Quanto à colorização temos algo que beira um sonho e é feito por Jacob Phillips, filho de Sean Phillips.

    VEREDITO

    Meus Heróis Eram Todos Viciados é um ótimo trabalho da dupla Ed Brubaker e Sean Phillips que consegue surpreender independente de onde suas histórias são contadas de maneira criativa e versátil.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Editora: Mino

    Autores: Ed Brubaker, Sean Phillips e Jacob Phillips

    Páginas: 72

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    X-Men: 60 anos de histórias marcantes

    Em 2023 os mutantes da Marvel Comics conhecidos como X-Men completam 60 anos de trajetória com centenas de HQs publicadas no Brasil, diversos personagens e muitos enredos. Apesar de ser uma história tão presente na vida dos nerds, até pelos filmes mais recentes, como X-Men: Primeira Classe (2011) e Logan (2017), a criação do grupo de mutantes aconteceu em 1963 pelas mãos de Jack Kirby e Stan Lee.

    Segundo os autores, a HQ contava a história “dos super-heróis mais estranhos de todos”.

    Em 1975, uma edição de quadrinhos foi publicada e transformou o Universo Marvel para sempre, preparando o território para a equipe mutante dos X-Men se transformarem no que são hoje e para a fase épica de Chris Claremont! Mas quais foram os eventos que abriram as portas para quase tudo o que conhecemos hoje sobre os X-Men? É esta pergunta que a Editora Panini busca responder em seu mais recente lançamento: Edição Especial de Aniversário dos X-Men.

    Já nos anos 90, o grupo de heróis conheceu seus tempos áureos. Na época, a Marvel estava dividindo seus heróis entre os grandes desenhistas da empresa, como Rob Liefeld, que ficou responsável pela X-Force, divisão secreta e militar dos X-Men. Na época, a edição de lançamento vendeu por volta de 4 milhões de quadrinhos nos Estados Unidos, alcançando uma nova marca no mercado. 

    X-Men ficou aos cuidados de Jim Lee, conhecido também por Batman: Silêncio, e Liga da Justiça (Novos 52), considerado um dos maiores desenhistas da geração. E não é à toa que a primeira HQ feita por ele com a história dos heróis mutantes vendeu 8 milhões de exemplares, um marco nunca antes alcançado na história dos quadrinhos. 

    A maioria dos personagens de X-Men que conhecemos e amamos hoje foram criados por Chris Claremont e John Byrne. Foi em 1980 que Claremont passou a adotar um discurso necessário em suas histórias: a questão do racismo e segregação. Seus personagens, diferente de outros heróis, nasceram com seus poderes, não foram vítimas de algum experimento ou escolheram ser assim, eles apenas são. 

    Como dizem por ai, a arte imita a vida e hoje muitos mostram as semelhanças dos discursos dos mártires na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. e Malcolm X, com os grandes porta-vozes do movimento mutante nas histórias em quadrinhos: Professor Xavier e Magneto

    Malcolm X defendia a guerra contra quem negava sua existência e acreditava em se defender com quaisquer meios, assim como Magneto na luta dos mutantes na ficção. Já Martin Luther King Jr. acreditava na igualdade e buscava alcançar seus direitos por meios pacíficos, assim como o Professor Xavier. 

    Em suas centenas de edições publicadas nesses 60 anos de existência, muitos personagens apareceram e muitos momentos marcaram a história dos fãs. Por exemplo, Wolverine apareceu pela primeira vez como vilão – e não em uma história X-Men – mas em uma HQ do Hulk.

    Já a HQ Inferno conseguiu unir os três títulos mais importantes dos X-Men na época:

    • X-Factor;
    • X-Men e
    • Novos Mutantes.

    O quadrinho Deus Ama, O Homem Mata foi capaz de unir os X-Men e Magneto contra um inimigo em comum, Stryker, um carismático pastor que pregava o fim dos mutantes.

    LEIA TAMBÉM:

    HQs: O guia definitivo para começar sua coleção de quadrinhos


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    Cavaleiros do Zodíaco: O Início | Confira detalhes do novo teaser

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    Cavaleiros do Zodíaco: O Início foi anunciado em 2022. O longa que estava sendo produzido há algum tempo em segredo, foi anunciado com um grande elenco, incluindo Sean Bean como Alman Kido, Famke Janssen como Guraad e Madison Iseman como Sienna Kido. O recente teaser do filme live-action nos apresenta grandes detalhes da trama e nos deixa curiosos acerca de como o “Início” se dará. Como a trama parece fazer um “whitewashing“, transformando seus personagens orientais em americanos, os nomes dos personagens americanizados mudou.

    O filme que será lançado em 28 de Abril de 2023 no Japão, deve chegar algum tempo depois no resto do mundo.

    Confira o teaser abaixo:

    SEIYA É PERSEGUIDO

    Cavaleiros do Zodíaco

    A sequência inicial estabelece Seiya sendo perseguido. Seiya será vivido no longa pelo ator nipoamericano Mackenyu. O personagem teaser o estabelece como um protetor, o que nos leva diretamente para a próxima cena.

    SEIYA PROTEGE SIENNA KIDO E SIENNA EXPLODE SEU COSMO

    Cavaleiros do Zodíaco

    Sienna no longa será vivida por Madison Iseman. O trailer mostra Seiya a protegendo de um golpe inimigo, de um adversário que parece bem perigoso. Pouco tempo depois, uma enegia da cor característica do Cosmo de Saori, começa emanar e Seiya parece ter dificuldade de se segurar. Talvez o poder dela se manifeste quando colocada em perigo.

    MARIN DE ÁGUIA TREINA (OU TENTA MATAR) SEIYA

    Marin demonstra suas habilidades e Seiya corre e se questiona “Como ela consegue fazer isso?”. A personagem tem um importante papel no desenvolvimento do nosso protagonista. E no teaser, vemos a personagem destruir uma enorme rocha sem problemas.

    SIENNA USA SUAS HABILIDADES NA FRENTE DO SANTUÁRIO

    Cavaleiros do Zodíaco

    Na principal cena do teaser, vemos Sienna com seu cajado característico e no mesmo momento, vemos um cavaleiro que parece agir em sua defesa, enquanto outros dois atacam.

    SEIYA USA A ARMADURA DE PÉGASO

    Cavaleiros do Zodíaco

    Uma das cenas mais icônicas desse teaser, vem do ator Mackenyu, com um pégaso abrindo a caixa de sua armadura, enquanto a mesma parece voar em sua direção.

    SEIYA LUTA CONTRA IKKI?

    Em uma sequência de cenas, vemos um homem de camisa vermelha saltar de um helicóptero. Mas o que pousa no chão, possui um elmo que cobre seu rosto, sendo quase impossível identificar este cavaleiro. Logo depois, Ikki surge de costas e esse homem, anteriormente de vermelho, agora já usa uma armadura que cobre o seu rosto. Enquanto os dois lutam, é possível ver que eles destroem toda a área a seu redor.

    Pouco tempo depois, surge um Meteoro de Pégaso, dando fim ao teaser.

    Cavaleiros do Zodíaco: O início tem lançamento previsto para o dia 28 de Abril no Japão. Mas ainda não foi revelado quando o filme estreará em outros países.

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    CRÍTICA – O Lobo Viking (2022, Stig Svendsen)

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    O Lobo Viking é o mais novo filme norueguês a chegar na Netflix. Lançado em 2022, assim com O Troll da Montanha, o filme foi lançado nos cinemas noruegueses e a Netflix comprou seu direito de exibição. Estrelando o Top 10 de filmes da locadora vermelha desde que chegou no início de 2023, o filme dá uma sobrevida ao já saturado mote de lobisomem quando coloca um twist na tradicional trama de monstro.

    Com um elenco interessante, o elenco parece se debruçar em sua história e ignora completamente o talento de sua equipe criativa, que não entrega muitas expressões neste terror sobrenatural.

    SINOPSE

    Adolescente que acaba de se mudar para uma cidadezinha testemunha um assassinato brutal. Depois disso, ela começa a ter visões e desejos bizarros.

    ANÁLISE

    O Lobo Viking

    O Lobo Viking nos apresenta uma história interessante. Com elementos de roteiro que se aproveitam e chafurdam na já cansada temática de lobisomem. Com algumas reviravoltas que giram em torno de descobrir quem é o lobisomem. A história nos remonta às expansões vikings no século XI e como um grupo de vikings levou consigo um lobo sanguinário de outras terras, sem saber o potencial destrutivo que ele traria consigo, levando assim a destruição por terras pacíficas.

    O lobo que nos lembra por vezes Fenrir, é chamado por eles de “Cão do Inferno”. Sem mais delongas, somos ambientados ao presente – cerca de 1000 anos depois – e à família Berg, recém-chegada à Nybo, uma cidade norueguesa interiorana. Quando a filha da prefeita morre em um aparente ataque de lobo, a filha mais velha da chefe de polícia é uma das únicas testemunhas. A história então nos lança em um jogo de gato e rato para tentar encontrar o aparente animal que coloca a cidade em risco.

    O cuidado da trama de nos levar por aquele mundo é quase nulo, e assim como em O Troll da Montanha, somos apresentados à um personagem que é conhecido como o “louco da cidade”. O arquétipo do persoangem nas duas tramas tendem a se provar muito mais parecidos do que pensamos à princípio, pois só a partir das crenças deles, os personagens capazes de impedir o avanço do lobo – e do troll – passam a considerar o fato até então fantástico, como a única saída.

    VEREDITO

    O Lobo Viking conta uma história de coming of age, mas um terror de lobisomem em uma trama de coming of age. Contando a história de uma personagem recém-chegada à uma nova cidade ainda no ensino médio, Thale Berg percebe que sua vida vai mudar pra sempre após esconder ter também sido vítima do ataque do lobo.

    Com elementos clássicos de tramas de lobisomem, op longa não surpreende e insiste em jogar no seguro, lançados seus personagens à uma história redonda, um terror medíocre, que não parece no fim, inovar em nada.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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