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    CRÍTICA – Chainsaw Man (1ª temporada, 2022, Crunchyroll)

    Demônios, o pior do ser humano e um adolescente cheio de hormônios que pode se tornar uma serra elétrica humana, assim é possível sintetizar em algumas palavras a primeira temporada da adaptação em anime de Chainsaw Man.

    O mangá Chainsaw Man (Chensō Man) de Tatsuki Fujimoto é publicado pela Shōnen Jump, anteriormente seu lançamento ocorria na Weekly Shōnen Jump e atualmente está no seu décimo terceiro volume.

    A adaptação em anime foi produzida pelo estúdio MAPPA, dirigido por Ryu Nakayama e roteirizada por Hiroshi Seko, sendo exibida pela emissora TXN (TV Tokyo) e distribuída mundialmente através do serviço de streaming Crunchyroll entre outubro e dezembro de 2022 totalizando 12 episódios.

    SINOPSE

    Chainsaw Man acompanha a história de Denji, um adolescente que passa por dificuldades financeiras em decorrência de uma divida de seu pai com a Yakuza, até que, certo dia, ele morre e renasce como o Homem-Motosserra após um pacto com Pochita, um demônio que conhece desde sua infância.

    ANÁLISE

    Apesar de toda loucura, violência, sangue por toda parte e uma quantidade grande de cenas ecchi que às vezes não há necessidade, Chainsaw Man é um anime interessante, apesar de seus pontos de atenção.

    Em aspectos de roteiro, a produção deixa bastante a desejar, pois apesar de ser altamente expositivo em relação as questões que critica e discute: como diferenças sociais, escravidão, degradação moral humana é ate mesmo a questão atual da cultura armamentista, ele não procura se aprofundar diante de não sair tanto de sua proposta; que é ser um anime para o publico adulto.

    Denji e Pochita são as figuras centrais desta história e conhecemos todo o sofrimento que passam para manter-se com condições mínimas de vida diante de tamanha pobreza, a ponto de o simples ser o que mais atrai ao protagonista.

    E por esta simplicidade e as condições do acordo selado, o protagonista se torna altamente carismático; além do seu aprendizado em relação a um mundo mais complexo do que se conhecia ao experimentar diversas coisas novas: boas ou ruins.

    Falando em conhecimento e aprendizagem, a personagem mais importante neste aspecto durante a primeira temporada é Makima; responsável por recrutar Denji com a única intenção de utiliza-lo como uma arma ou um cachorro bem treinado para seus propósitos.

    A dinâmica entre os dois talvez seja o mais relevante a se destacar devido a clareza sobre como ambos encaram esta relação claramente abusiva e objetificadora diante dos seus propósitos maiores; sendo o principal: vencer o Demônios das Armas.

    Apesar de ser um anime com uma classificação indicativa para maiores, há ainda elementos clássicos do shonen presentes; como a formação de grupo que se inicia, mesmo que alguns deles acabem caindo no caminho. Dentre eles, a construção de vínculo entre Aki Haykawa e Power com o protagonista, que proporcionam momentos engraçados e alguns um pouco mais sérios; além da química com outros membros da equipe.

    Em aspectos de animação, Chainsaw Man é realmente um dos melhores animes do ano de seu lançamento, com uma movimentação fluida e expressiva dos personagens, lutas visualmente lindas, além da transformação de Deji ser um espetáculo visual em diversos momentos. Ainda em aspectos visuais, a abertura é um espetáculo recorrente ao longo de seus doze episódios: desde a sua música Kick Back de Kenshi Yonezu até as inúmeras referências desde Pulp Fiction e Cães de Aluguel até o Massacre da Serra Elétrica.

    A dublagem, que talvez seja erroneamente a maior reclamação em relação ao anime, é excelente; com as devidas adaptações e localizações para que não se perca a essência do que os personagens estão expressando, mostrando como sempre que a dublagem nacional se mantém excelente.

    O décimo segundo episódio apresenta alguns personagens que estarão compondo a equipe de Aika, Denji e Power no futuro, além de encerrar a adaptação de capítulos do primeiro arco do mangá, prometendo histórias muito maiores envolvendo estes personagens.

    VEREDITO

    Totalmente indicado para maiores, com uma história não tão profunda quanto se espera, um espetáculo gráfico e lutas emocionantes; a primeira temporada de Chainsaw Man abrange tudo o que se poderia esperar em questão de adaptação, sendo uma excelente pedida para aqueles fãs de um bom gore e violência.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    A primeira temporada de Chainsaw Man está disponível no serviço de streaming Chunchyroll.

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    Homem-Formiga e a Vespa: O que é o Reino Quântico?

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    Para bons fãs do Universo Cinematográfico Marvel, o Reino Quântico não é nenhuma novidade. Porém, há muito mais nesse universo microscópico do que apenas túneis temporais: é um lugar cheio de grandes maravilhas e possibilidades inimagináveis!

    Antes de aprendermos ainda mais sobre os segredos desse reino subatômico em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, a equipe do Feededigno preparou um super compilado com tudo o que você precisa saber sobre o Reino Quântico.

    PUBLICAÇÂO RELACIONADA – Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania | Conheça os personagens

    Importante! Este artigo NÃO CONTÉM spoilers de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, porém algumas explicações incluem cenas de filmes anteriores da Marvel.

    Origem do Reino Quântico

    Nos quadrinhos da Marvel, o equivalente do Reino Quântico é conhecido como Microverso. Devido à uma disputa de direitos com a Paramount, a Disney não pode usar esse termo em suas produções. Sendo assim, o UCM criou o nome “Reino Quântico”. Sendo assim, o Reino Quântico dos filmes caracteriza-se pela fusão de duas dimensões diferentes, ambas com origem nos quadrinhos: a Zona Quântica e o Microverso.

    A Zona Quântica é um reino de onde vem toda a energia do universo, enquanto o Microverso é um conjunto de diversas dimensões subatômicas distintas. Ambos podem ser acessados a partir da dimensão terrestre comprimindo a matéria com as Partículas Pym até um certo ponto, criando uma força que a “empurraria” por um portal artificial diretamente para outro universo.

    Influência do Reino Quântico em Vingadores: Ultimato

    Nos anos 80, Hank Pym e Janet van Dyne (o Homem-Formiga e a Vespa originais) foram enviados a uma missão para desarmar um míssil nuclear soviético. Eles não conseguem entrar no interior do projétil e Janet decide se sacrificar para desarmá-lo, encolhendo a nível subatômico e desaparecendo do plano terrestre. Durante o processo, ela acaba parando no Reino Quântico e fica vários anos presa por lá. Desde então, Hank Pym passa o resto de sua vida estudando e pesquisando o Reino Quântico, porém não consegue nenhum resultado concreto.

    No Universo Cinematográfico Marvel, o Reino Quântico nos é apresentado pela primeira vez em Homem-Formiga (2015). Enquanto lutava contra o Jaqueta Amarela, Scott Lang notou que só o derrotaria se quebrasse a regra de Hank Pym em não diminuir de tamanho após um certo limite. Scott consegue derrotar o vilão, porém fica preso nesta “nova dimensão”. No entanto, ele usa um dos discos desenvolvidos por Hank Pym para aumentar de tamanho e consegue escapar do Reino Quântico, deixando Pym surpreso e imaginando se Janet ainda não estaria viva.

    Em Homem-Formiga e a Vespa (2018), descobrimos que desde o ocorrido Pym tentou encontrar uma forma de ir ao Reino Quântico resgatar sua esposa e teve sucesso ao, enfim, desenvolver uma tecnologia para essa viagem. Apesar dos diversos obstáculos, como a intervenção dos vilões Fantasma e Sonny Burch, além dos transtornos mentais vividos pelo cientista, ele consegue finalmente resgatá-la.

    Em uma cena pós-créditos do filme, Scott é enviado até o local para pegar partículas que seriam capazes estabilizar a condição da Fantasma. No entanto, no momento em que Scott se preparava para voltar, ocorreu o estalo de Thanos em Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Hank, Janet e Hope van Dyne foram mortos pelo vilão, deixando o herói preso no local, já que seu traje estava com problemas.

    Em Vingadores: Ultimato (2019), Scott finalmente consegue escapar do Reino Quântico (graças à um rato!) e apresenta a ideia de utilizar tal dimensão para adquirir versões das Joias do Infinito em diferentes épocas, sendo de importância crucial na derrota de Thanos.

    PUBLICAÇÂO RELACIONADA – Thanos: Conheça o Titã Louco

    Princípios Fundamentais e Estrutura

    As definições de espaço e tempo dentro do Reino Quãntico são bastante diferentes da dimensão terrestre, conforme vimos em Vingadores: Ultimato. Scott Lang passa cinco anos preso neste universo, porém comenta que para ele haviam sido “apenas 5 horas”. Sabemos também que os humanos podem envelhecer durante sua permanência, como foi o caso de Janet van Dyne, que ficou vários anos presa lá.

    As pessoas que passam certo tempo no Reino Quântico parecem adquirir alguns poderes. Os longos anos que Janet permaneceu neste universo fizeram com que ela ganhasse a habilidade de passar energia quântica de seu corpo para outras pessoas utilizando somente suas mãos.

    A natureza do Reino Quântico é tal que você pode entrar em um ponto no tempo e sair em outro completamente diferente! Isso também pode ser estendido para pular de uma linha do tempo alternativa para outra, como feito por Steve Rogers quando ele viajou para uma realidade alternativa que os Vingadores criaram durante a viagem no tempo para devolver as Joias do Infinito à suas respectivas linhas temporais.

    Só é possível entrar nessa dimensão paralela com energia mágica, transporte místico por meio dos sling rings (vistos nos filmes do Doutor Estranho) ou utilizando as Partículas Pym.

    Bônus: O Vírus Quântico

    Em um universo alternativo, Janet van Dyne contrai um vírus quântico durante sua permanência por trinta anos no Reino Quântico, o que acaba por transforma-la em um zumbi. Em 2018, seu marido Hank Pym entra no Reino Quântico para resgatá-la, sendo atacado por ela e posteriormente infectado.

    A dupla é então extraída do Reino Quântico por Hope van Dyne, infectando os cidadãos da Terra e começando o Apocalipse Zumbi que detruiu o planeta e transformou diversos heróis conhecidos em zumbis.

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    Bruce Willis: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

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    Bruce Willis é um ator americano conhecido por seus papéis em filmes de ação como Duro de Matar (1988) e O Quinto Elemento (1997), bem como papéis nos filmes Armageddon (1998) e O Sexto Sentido (1999). 

    Nascido na Alemanha, Walter Bruce Willis, filho de David Willis, soldado americano que foi enviado em missão para a Segunda Guerra, e de Marlene, uma garçonete alemã, mudou-se para os EUA ainda jovem, onde trabalhou como segurança em uma Usina Nuclear antes de se matricular em um programa de teatro. Seu talento e carisma o levaram ao topo do show business, sendo premiado com uma estrela na Calçada da Fama em 2006.

    Início de carreira

    Bruce Willis iniciou a carreira de ator participando de peças de teatro e algumas pontas no cinema e na televisão, entre elas a série Miami Vice, nos anos 80.

    Sua primeira grande oportunidade foi na série de TV A Gata e o Rato (1985-1989), ao lado de Cybill Shepherd. Nos bastidores, Bruce e Cybill não se entendiam, mas o contrato de cinco anos mudou sua vida. Em 1988, durante a gravidez de Cybill, em uma pausa nas gravações, Willis protagonizou o policial John McClane em Duro de Matar, era o início de uma série que viria a renovar o cinema de ação.

    Prêmios

    Willis também atuou em séries de televisão, incluindo Moonlighting (1985–1989), ganhando vários prêmios por seu trabalho ao longo de sua carreira. Ele ganhou dois prêmios Emmy, um deles como ator convidado em Friends e o outro por sua participação na minissérie de televisão de 1989, Nothing But the Truth. Ele também foi indicado ao Globo de Ouro em 1993 na categoria Melhor Ator em Comédia ou Musical pelo filme Os Doze Macacos (1995). 

    Ele também foi indicado três vezes ao Saturn Awards, ganhando duas vezes, e foi indicado ao BAFTA por Os Doze Macacos. Além disso, ele recebeu um MTV Movie Award por sua performance em Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994). 

    Além disso, ele também lançou uma carreira musical com seus álbuns The Return of Bruno (1987), If It Don’t Kill You, It Just Makes You Stronger (1989) e Classic Bruce Willis: The Universal Masters Collection (2001). 

    Bruce Willis tem sido uma força dominante na indústria do entretenimento durante quase três décadas. 

     Afastamento das telas

    Depois de ter sido diagnosticado com afasia, doença que leva à parcial ou total perda da capacidade de expressar ou compreender a linguagem, em março de 2022, a estrela da franquia Duro de Matar recebeu, em fevereiro de 2023, um diagnóstico mais completo: demência frontotemporal.

    O Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais, publicado em 2013, classifica a demência como “uma perturbação neurocognitiva”, que se manifesta na “deterioração de domínios cognitivos, de sintomas psicológicos e comportamentais”, com “impacto directo na funcionalidade”.

    Os melhores trabalhos de Bruce Willis

    Duro de Matar (1988)

    O policial John McClane viaja para Los Angeles para passar as férias de Natal com sua ex-esposa e seus filhos. Quando terroristas invadem a sede da Nakatomi Corporation, ele se encontra preso dentro do prédio e precisa lutar para salvar os reféns e derrotar os terroristas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #52 | Duro de Matar (1988, John McTiernan)

    Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994)

    O filme gira em torno de três personagens principais: um policial, um advogado e um traficante de drogas, cujo destino se entrelaça quando um policial fora da lei decide vingar a morte de um amigo. O filme examina as consequências dessa vingança violenta e como ela afeta todos os envolvidos.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #21 | Pulp Fiction: Tempo de Violência (1995, Quentin Tarantino)

    Os Doze Macacos (1995)

    A história se passa no ano de 2035, onde uma terrível praga matou 99% da população global. Para evitar a extinção da humanidade, James Cole, um prisioneiro condenado à morte, é enviado para o passado para encontrar e destruir a fonte da praga. Ao longo de sua jornada, ele descobre que a fonte da pandemia é um cientista louco chamado Jeffrey Goines, filho de um respeitável cientista. Com a ajuda de uma bela viúva e de um grupo de simpáticos doentes mentais, Cole tenta parar Goines e salvar o planeta antes que seja tarde demais.

    O filme é dirigido por Terry Gilliam e estrelado por Bruce Willis, Madeleine Stowe e Brad Pitt. 

    O Quinto Elemento (1997)

    Essa aventura de ficção científica épica, se passa no século 23, quando o destino da humanidade é ameaçado por uma força maligna alienígena conhecida como a Grande Força Negra. O único meio de salvar a humanidade é recuperar e unir os cinco elementos: madeira, fogo, terra, ar e éter – o quinto elemento. Para isso, um taxista chamado Korben Dallas é designado para encontrar a última defensora do quinto elemento, uma mulher chamada Leeloo, que pode derrotar a força maligna. Embarcando em uma aventura cheia de ação e emoção, o casal se une para salvar o mundo. 

    Armageddon (1998)

    Dirigido por Michael Bay, o filme segue uma equipe de especialistas de mineração recrutada pela NASA para evitar que um imenso asteroide colida com a Terra. Para isso, eles precisam fazer uma viagem às profundezas do espaço sideral e colocar o artefato em rota de colisão com o asteroide. A equipe enfrenta desafios e perigos que põem em risco suas vidas, mas eles conseguem realizar a missão.

    O Sexto Sentido (1999)

    O um filme de suspense sobrenatural segue o pequeno Cole Sear, um garoto de 8 anos que possui a habilidade de ver espíritos mortos. Ele tenta entender e lidar com essa habilidade, enquanto seu psicólogo, Dr. Malcolm Crowe, tenta ajudá-lo a superar as visões assustadoras que ele enfrenta. À medida que a trama se desenvolve, eles descobrem que esses seres não estão simplesmente perambulando pela Terra; eles querem algo de Cole.

    Corpo Fechado (2000)

    Um espantoso desastre de trem deixa os Estados Unidos em choque. Todos os passageiros das locomotivas acabam mortos, exceto David Dunne, que sai completamente ileso do acidente, deixando todos, inclusive os médicos e ele próprio, em choque. Enquanto busca explicações sobre o que poderia ter salvado sua vida, David encontra Elijah Price, um desconhecido que apresenta uma explicação no mínimo bizarra para o fato.

    Lágrimas do Sol (2003)

    O governo nigeriano está falido e o país à beira de uma guerra civil. Na selva, o tenente A.K. Waters é responsável por liderar uma equipe de soldados na tentativa de resgate da doutora Lena Kendricks. Quando Waters e sua equipe localizam Kendricks, ela diz que não abandonará seus pacientes. A equipe provoca a ira das forças de Estados Unidos e Nigéria quando tenta proteger os refugiados.

    Sin City: A Cidade do Pecado (2005)

    Um misterioso vendedor narra uma trágica história de co-dependência enquanto um vigilante mergulha no submundo à procura de seu amor perdido. Em outra parte da cidade, um policial persegue um assassino de crianças e uma ex-prostituta escapa de seu cafetão com a ajuda do novo namorado.

    Xeque-Mate (2006)

    Um caso de identidade trocada coloca um homem chamado Slevin no meio de uma guerra entre dois rivais de Nova York: Rabino e Chefe, os senhores do crime. Embora esteja sob o olhar atento do detetive Brikowski e do assassino Goodkat, Slevin precisa elaborar um plano para salvar a sua pele antes que sua sorte se esgote.


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    CRÍTICA – Re/Member (2022, Eiichiro Hasumi)

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    Re/Member é um longa japonês que nos apresenta um estilo de trama adorado por esse que vos escreve: histórias com time loop. Assim como em horrores como A Morte te Dá Parabéns, Triângulo do Medo, O Culto e até mesmo Feitiço do Tempo, o longa japonês tem uma trama que precisa ser solucionada a fim de quebrar esse loop temporal. Mas diferente destas tramas, nossa protagonista não está sozinha, e existe uma clara regra para quebrar essa maldição: os seis alunos presos neste looping, precisam encontrar o corpo da última vítima do fantasma que os prendeu.

    No longa, acompanhamos a jovem estudante Asuka Morisaki (Kanna Hashimoto), uma jovem excluída que após se ver envolvida em um loop temporal é transportada à noite para a escola, e assim, passa a se relacionar com outros 6 estudantes com quem não tinha contato a fim de dar fim ao looping temporal.

    SINOPSE

    Uma estudante do Ensino Médio e seus amigos ficam presos em um looping temporal por um fantasma e a única forma de escapar, é encontrando o corpo da vítima anterior deste fantasma.

    ANÁLISE

    Re/Member

    Quando ambientados ao longa, vemos que muito diferente do que sua família pensa, Asuka é uma jovem que não possui amigos e evita ser notada a fim de chegar ao fim do dia sem mais problemas. Quando ao fim de um dia aparentemente comum, ela se vê transportada para a escola em um jogo de “polícia e ladrão” mortal, ela e seus amigos são mortos um à um por um fantasma sádico.

    Como uma trama de terror, o longa nos lança por uma história cujo enredo é quase que inteiramente baseado no tradicional distanciamento japonês, em que os “párias” da sala de aula, são obrigados a se juntar aos descolados, reunindo alguns de seus melhores atributos para descobrir detalhes da história e onde cada um dos membros da última vítima está.

    Um elemento que se distancia do que vimos antes, é como um recém-formado vínculo é capaz de nascer entre pessoas que só querem se manter vivas. Com o looping temporal tendo início toda vez em que um dos nossos personagens morrem, vê-los bolar diferentes táticas e planos a fim de obter êxito e evitar que o fantasma tenha sucesso é um dos maiores destaques do filme.

    Outro destaque também, é a parte de exploração, em que nossos personagens, cientes do que acontece ao longo de seus dias, decidem partir para descobrir segredos que giram em torno da morte da vítima a qual eles precisam encontrar as partes do corpo.

    Com muito sangue e gore, Re/Member me lembrou muito algumas sequências da série sul-coreana All of Us Are Dead.

    VEREDITO

    Com sequências de tirar o fôlego e planos que vão além do que conseguimos imaginar, Re/Member se mostra como um longa de terror divertido, mas por vezes frustrante. Quando nossos personagens parecem obter êxito, são obrigados a dar alguns passos atrás e reavaliar o cenário a fim de prosseguir.

    Mas não apenas isso. Por se tratar de um longa com uma história honesta e curiosa, a Netflix parece ter comprado os direitos de exibição da produção a fim de garantir uma sequência, visto que ela deixa espaço para tal.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

    Re/Member está disponível na Netflix.

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    Noites Sombrias #104 | It – A Coisa: 7 grandes mudanças do livro para o filme

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    It – A Coisa (2017) tornou-se oficialmente o filme de terror com maior bilheteria, com US$ 228 milhões. O longa foi inspirado no livro A Coisa de Stephen King, publicado em 1986; e já tinha sido adaptado como uma minissérie de dois capítulos, A Coisa – Uma Obra Prima do Medo (1990). Trazendo monstros clássicos que brincam com a nossa imaginação – e com o nosso medo -, e uma atmosfera nostálgica dos anos 80, It – A Coisa, arrancou gritos e risos de todos que foram assistir a aventura do Clube dos Perdedores. 

    É comum que, ao se adaptar uma obra, alguns detalhes fiquem de fora, seja pelo bem do roteiro ou pensando no que o público quer ver. Pensando nisso, organizamos 7 fatos importantes que não foram incluídos ou sofreram modificações nesta adaptação do diretor argentino Andy Muschietti.

    Derry

    A cidade é retratada no livro como uma parte da Coisa, ela prospera ao mesmo tempo que o palhaço mantém seus cidadãos reféns. Todos os adultos lá são facilmente manipuláveis e tem uma grande facilidade de “olhar para o outro lado” quando algo estranho ou mal acontece. 

    No filme, quem descobre que Derry é assolada por tragédias e desaparecimentos a cada 27 anos é Ben (Jeremy Ray Taylor), que faz uma pesquisa na biblioteca. No entanto, no livro, quem faz a ligação dos fatos é Mike, ao ver o livro sobre Derry que seu pai, Will, produziu. O pai de Will tem uma estranha habilidade de perceber o mal na cidade, e no livro ele chega a ver o pássaro gigante que também é visto por seu filho anos mais tarde.

    Os monstros

    A Coisa pode aparecer de diversas maneiras. Quando há mais de uma criança por perto, ela assume uma forma igual para todos que estão presentes. Mas quando apenas uma criança a enxerga, Pennywise assume a forma que representa o pior medo da pessoa. Ao adaptar o livro, a forma como os personagens veem o palhaço sofre algumas alterações.

    No livro, Richie e Bill veem A Coisa como um lobisomem; e depois quando todas as crianças vão juntas, o veem assim quando entram na casa assombrada. Quando elas decidem ir sozinhas, Ben vê uma múmia, Mike é atacado por um pássaro gigante e Stan é perseguido por crianças com os corpos em decomposição. No filme, os monstros desses personagens foram alterados e somente a visão de Eddie, que vê um leproso, e Beverly, que vê o sangue saindo do ralo da pia do seu banheiro, foram mantidos.

    O embate com Henry

    Henry é um dos personagens que mais sofreu modificações do livro para o filme. Ele é definido como um garoto extremamente maldoso, algo que é consequência direta de seu pai, no livro, um ex-militar; no filme, um policial, que maltrata física e psicologicamente da mãe de Henry.

    Ele persegue constantemente Mike e, no passado, até mesmo matou seu cachorro, apenas para ver o garoto sofrer. O seu ódio por Mike vai além de racismo, ele também o inveja por ter uma família estável e feliz. No livro, Mike ainda tem ambos os pais. 

    A visita à casa assombrada

    Esse é o primeiro embate em que todas as crianças enfrentam Pennywise no livro. Eles decidem ir até a casa na rua Neilbolt que está caindo aos pedaços, com uma atiradeira – uma espécie de estilingue -, e balas de prata. A escolha das balas de prata foi porque Bill e Richie viram um lobisomem quando foram à casa e descobrem que balas de prata teoricamente matariam lobisomens. 

    A casa é, assim como Derry, uma parte da Coisa, apenas mais uma de suas formas. Ao entrarem lá, a casa fica constantemente tentando separá-los, ao fazer os corredores ficarem mais compridos e distraindo as crianças. É então que eles percebem que juntos são mais fortes e Beverly acerta uma bala de prata e machuca Pennywise. O que nos leva ao nosso próximo tópico.

    Como atingir Pennywise

    Como as crianças machucam Pennywise foi uma outra grande mudança do livro para o filme. Antes de saberem do Ritual de Chüd, eles descobrem que as coisas que traziam felicidade e que eles realmente acreditam são capazes de atingir a Coisa. É assim que Beverly consegue efetivamente machucar a Coisa com a bala de prata, Stan consegue fugir das crianças em decomposição ao recitar os nomes dos pássaros que ele amava estudar e a bombinha para asma de Eddie exala ácido quando atinge a Coisa. 

    A Tartaruga

    No livro, as crianças enfrentam Pennywise com a ajuda de uma importante entidade cósmica chamada Maturin, uma tartaruga que representa o Bem e a Criação, enquanto o palhaço é o Mal e a Destruição. A Tartaruga ensina Bill a utilizar o Ritual de Chüd, uma batalha psíquica que acaba sendo fatal para Maturin, mas permite que as crianças vençam Pennywise – pelo menos até os próximos 27 anos -. 

    Na adaptação, a Tartaruga foi referenciada duas vezes: quando as crianças estão nadando no rio e elas dizem ter visto uma tartaruga e quando Bill vai até o quarto de Georgie e pega uma tartaruga feita de peças de Lego.

    Perdidos no esgoto

    No livro, a ligação das crianças é constantemente lembrada. Eles só são fortes quando estão todos juntos e assim conseguem sentir esse poder. Ao vencer Pennywise no esgoto, eles ficam perdidos tentando encontrar a saída e, após muito tempo andando, Beverly sugere que eles achem um modo de reconquistar a conexão que tinham quando a Coisa estava atacando. 

    Por isso, eles decidem que todos devem fazer sexo com Beverly – um de cada vez -, e assim se manterem unidos para sempre. Após o ato, a conexão reaparece e eles conseguem achar o caminho para fora do esgoto. 


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    PRIMEIRA IMPRESSÕES – Raid on Taihoku (2023, Loftstar Entertainment Inc.)

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    Tivemos acesso antecipado à uma build básica do jogo 台北大空襲 Raid on Taihoku, baseado no jogo de tabuleiro homônimo lançado em 2017. O jogo, desenvolvido pelos estúdios Fun2Studio e Mizoriot Creative Company LTD, em parceria com a Loftstar Entertainment Inc. é uma obra histórica e um ensaio sobre a guerra.

    Este é um jogo de aventura narrativa 2.5D. Na cidade de Taihoku sob as regras coloniais japonesas, os jogadores devem escapar do ataque do B-24 Liberator da Força Aérea Americana e encarar as batalhas da humanidade através dos olhos dos personagens.

    SINOPSE

    Nas zonas seguras, você pode explorar o jogo livremente à sua vontade e seguir dicas para coletar itens misteriosos escondidos na cidade; em zonas de perigo, a ênfase é colocada na cooperação de vida ou morte entre os personagens, que precisam escapar de todos os tipos de perigos, incluindo ataques aéreos.

    ANÁLISE

    Raid on Taihoku

    A quase uma hora de conteúdo que a build de teste ofereceu, evidentemente, não dá o tom completo do jogo. Ainda assim, serve muito bem para ressaltar pontos que provavelmente serão desenvolvidos e bastante explorados ao desenrolar da experiência completa.

    Como dito anteriormente, Raid on Taihoku, ou Ataque em Taihoku em sua tradução direta, foi um jogo baseado em um board game de mesmo nome.

    O pano de fundo é a atual cidade de Taipei (Taiwan), na época, parte do Japão colonial. O jogo nos lança já no dia 31 de maio de 1945, durante o maior ataque aéreo dos Aliados à colônia japonesa, durante a Segunda Guerra Mundial.

    Na pele de Sayako, uma menina taiwanesa que perdeu sua memória, e com a ajuda do simpático cão Blacky, nossa missão é sobreviver aos horrores da guerra na pele daqueles que nada tem a ver com ela.

    A intenção do jogo é retratar a história por um ponto de vista não tão conhecido, e isto é algo que claramente os desenvolvedores se debruçaram. Existem várias inserções no jogo de notícias reais e fatos históricos para melhor desenhar o cenário de horror vivido por aquelas pessoas.

    IMPRESSÕES

    “Todas as guerras são travadas duas vezes, a primeira vez no campo de batalha, a segunda na memória.” – Viet Thanh Nguyen, romancista vietnamita.

    O jogo por vezes é muito duro, com trechos violentos e psicologicamente pesados, mas é fiel à memória daqueles que enfrentaram a guerra. Os jogadores devem experimentar a crueldade e a dureza da guerra, enquanto coletam informações para restaurar a memória da protagonista e manter viva a daqueles que se foram.

    A trilha sonora ainda dá um toque de melancolia e reflexão, intercalando com momentos de compaixão que emana da pureza da relação de mútuo cuidado entre protagonista e animal.O jogo teve seu lançamento no dia 15 de fevereiro de 2023 para PC e pode ser adquirido via Steam.

    Confira o trailer de Raid on Taihoku:

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