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    TBT #217 | Os Intocáveis (1987, Brian De Palma)

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    A Lei Seca dos Estados Unidos, ou Prohibition, que durou de 1920 até 1933, foi um período em que a produção, o transporte e o consumo de bebidas alcoólicas eram vetados por todo o território norte-americano. É neste contexto, mais especificamente no ano de 1930, que se passa em Os Intocáveis, filme dirigido por Brian De Palma.

    SINOPSE

    Na Chicago dos anos 30, o jovem agente federal Eliot Ness (Kevin Costner) tenta acabar com o reinado de terror e corrupção instaurado pelo gângster Al Capone (Robert De Niro). Para isso, ele recruta um pequeno time de corajosos e incorruptíveis homens e conta com a ajuda do experiente policial Jim Malone (Sean Connery).

    ANÁLISE

    Os quatro são destemidos e remam contra a maré para expurgar a escória da sociedade, para fazer valer a lei. De Palma habilmente divide os personagens entre os bons e os maus para, aos poucos, relativizar essa classificação restritiva, mostrando que nem sempre é possível vencer a batalha sem sujar as mãos de sangue. E os dramas humanos explorados pelo roteiro não se submetem à técnica, mas são engrandecidos por ela, seja para ressaltar a aventura, o sucesso ou mesmo a tragédia no caminho dos que lutam contra as probabilidades.

    Aqui, Brian De Palma faz uma reconstituição incrível da época, com todo o visual, o contexto histórico e personagens reais são retratados, num roteiro empolgante com um bom desenvolvimento. 

    Aspectos técnicos mais comuns também são um bom destaque de Os Intocáveis. Principalmente a fotografia e a trilha sonora. O filme conta com uma boa variação de cenas entre uma Chicago suja à noite e boas cenas diurnas. Ennio Morricone (sim, ele mesmo, o dono da canção de Três Homens em Conflito) fez todo o trabalho para as músicas originais. Elas vêm cheias de tensão e combinam perfeitamente com a montagem aguçada do filme. A montagem, aliás, é fenomenal, e tem como seu ponto forte a cena já supracitada, porém há outras cenas menores que também são pequenas pérolas. O estilo de De Palma é sempre marcante, sobretudo quando ele investe em boas tomadas de longos travellings.

    Sean Connery também está marcante no filme, um policial veterano que atua como guarda, vai ajudar Ness a capturar Capone. Ele está como braço direito de Eliot Ness e lhe dando conselhos de como trabalhar nesta missão e ser bem sucedido. Connery recebeu um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação, único de sua carreira.

    O ator Robert De Niro proporciona uma de suas grandes performances da carreira com uma representação embasbacante de Al Capone. O vilão sarcástico, cruel e arrogante ganha a cena sempre que aparece em tela. Infelizmente, ele funciona apenas como um plano de fundo para os heróis do filme, suas cenas geralmente são rápidas, mas, puxa, elas fazem valer cada segundo. De Niro não tem tanto tempo no filme como em O Poderoso Chefão – Parte II ou Os Bons Companheiros, mas não está menos digno do que nesses papéis. Com uma maquiagem inspirada (perdeu parte do cabelo), a dedicação do ator foi tão perfeccionista que ele insistiu em utilizar o mesmo tipo de roupa de baixo que Al Capone costumava utilizar na vida real, ainda que, em nenhum momento, ela apareça no filme.

    Mas a principal característica de Os Intocáveis está na forma extremamente estilizada com que o universo e os personagens que o habitam são retratados. A câmera de Brian De Palma é de um esplendor invejável, contando com movimentos elegantes e enquadramentos econômicos e memoráveis.

    VEREDITO

    Os Intocáveis é um filme impecável em sua produção, com um excelente elenco, que também está em ótima forma e sintonia, contando uma história de um dos personagens mais emblemáticos do cenário gângster. Todas as cenas são belamente construídas, principalmente as mais violentas, com muito uso de câmera lenta e uma trilha sonora que embalar ainda mais no desenrolar da história.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Dredge (2023, Team17)

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    O ano da nossa querida Team17 já começou em alto nível com um dos jogos mais aguardados, por mim, do Steam Vem Aí de outubro/2022: Dredge. Desenvolvido pela Black Salt Games, uma empresa neozelandesa, este é o primeiro título desta pequena equipe que tem como proposta trazer jogos altamente imersivos e com uma excelente execução. A régua é alta, mas eles aparentam ter o que é necessário.

    Já a Team17 dá o pontapé inicial para este ano, tentando manter o nível de 2022, onde lançou Ship of Fools, The Unliving, Batora, Hokko Life, entre outros.

    Dredge irá zarpar oficialmente no dia 30 de março de 2023 para Steam, Playstation 4 e 5, Xbox One e Series X e S e Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Comande seu barco de pesca para explorar uma coleção de ilhas remotas, e as profundezas que as cercam, e descubra os segredos enterrados que esperam por você. Venda seu pescado para os moradores e conclua missões para saber mais do passado conturbado de cada área.

    Equipe seu barco com equipamentos melhores para esquadrinhar as fossas submarinas e navegar para terras distantes, mas cuidado com o cair da noite. Você não vai gostar muito do que pode te encontrar na escuridão…

    ANÁLISE DE DREDGE

    Parece engraçado que o último jogo que fizemos review de uma publicação da Team17 foi Ship of Fools, outro game que nos lança ao mar em uma aventura. Apesar de algumas semelhanças, Dredge é um jogo bastante diferenciado e ouso dizer único.

    Dredge pode ser descrito como um RPG de pesca e exploração onde, sob o ponto de vista de um pescador em seu barco, o jogador naufraga em uma redoma de mistérios e terror lovecraftiano. Apesar da atmosfera psicologicamente exaustiva, o jogo também convida ao descanso (durante o dia), com mecânicas de pesca e um imenso convite à exploração (mas é melhor ter cuidado).

    ARTE

    Dredge

    Dredge tem um estilo específico. À primeira vista, por suas paisagens com traços e tons leves, o jogo lembra muito o game The Legend of Zelda: Wind Waker, ainda que o ponto de vista em Dredge seja unicamente isométrico e com visão em terceira pessoa do barco (nunca vemos o pescador em si).

    Mas não se engane – apesar da leveza mencionada, desde o início, há um ar de mistério e tensão. Seja em detalhes na tela ou nos retratos dos personagens com quem interagimos, a sensação de que algo sinistro espreita é frequente.

    A trilha sonora, composta por David Mason, é composta por um repertório clássico, com muito piano e violoncelo, combinado com efeitos sonoros provenientes de gravações de campo de pássaros da Nova Zelândia. Cada arquipélago do jogo possui sua particularidade artística, o que enriquece ainda mais a percepção sensorial e a imersão neste sentido.

    MECÂNICAS

    Consigo destacar 3 pontos específicos da gameplay de Dredge: a pesca, a navegação e a gestão de inventário. Nem todos estes pontos são comuns de serem destacados na grande maioria dos jogos, mas vou buscar traçar alguns comentários para justificar as escolhas.

    Pesca em Dredge

    Sendo um RPG de pesca, é necessário que este seja um fator crucial do jogo. De fato é, e as mecânicas simples deste evento se repetem em outro ponto importante do jogo: a dragagem (dredge, em inglês). O verbo que dá nome ao jogo é fundamental, já que muito do nosso tempo no game é dedicado à coletar itens de navios encalhados. Tanto para pescar quanto para dragar, a base é a mesma: tempo.

    Este fator se torna amplo porque ele pode ser crucial em dois modos:

    • no tempo exato de apertar o botão e conseguir tirar da água seu objetivo e;
    • no tempo que é consumido durante estes eventos, já que não é aconselhável ficar em alto mar quando a noite chega.

    Navegando em alto mar

    Das 6h às 18h o jogo é tranquilo e podemos realizar as atividades sem quase nenhuma preocupação. Mas é no período noturno que tudo muda e navegar pela névoa se torna assustador. O jogo oferece um mapa amplo com 5 arquipélagos principais: As Medulas, Penhascos da Tempestade, Bacia Estelar, Praia Torta e Espinha do Diabo.

    Dredge

    A verdade é que apesar da carga de terror que envolve a navegação noturna, explorar os vastos mares de Dredge é divertido (e necessário) diuturnamente. Em muitas das ilhas teremos a chance de conhecer histórias, personagens e mistérios que aguçam nosso lado aventureiro. Você tem a coragem necessária para descobrir mais do que as profundezas escondem?

    Gestão de inventário

    O inventário no jogo é representado pelo casco do seu barco. O desafio em Dredge é encaixar o máximo do que for coletado durante as expedições em seu casco para conseguir dinheiro suficiente para seus aprimoramentos.

    E aqui o jogo brilha, oferecendo uma cadência necessária e opções de melhoramento que convidam o jogador a deixar a história um pouco de lado e trabalhar para comprar uma lanterna ou um motor melhores. Mas cuidado: itens maiores para o barco significam menos espaço para a pesca; a estratégia é necessária.

    Dredge

    VEREDITO

    Era grande o receio que eu tinha de que a demo de Dredge fosse melhor do que sua versão completa. Tive medo de que não houvesse uma evolução tão grande a ponto de preencher o maior tempo de jogo da full build. Mas, felizmente, a satisfação sentida ao jogar os primeiros 30 minutos do game em outubro de 2022 foi ampliada com esta experiência.

    Dredge é um jogo agradável, divertido e que, ao contrário de muitas opiniões sobre a atividade da pesca, não é monótono. A cadência e a variação entre modos, os personagens ricos e que sempre parecem guardar algum segredo e o interessante mundo construído prendem a atenção.

    Amantes de um bom romance lovecraftiano (como eu) ficarão ávidos por explorar cada milímetro cúbico deste vasto mar que circunda As Medulas e esconde mistérios que parecem querer que alguém os descubra.

    Para jogadores menos hardcore, como eu, que preferem curtir a experiência e explorar ao máximo o que o jogo pode oferecer, Dredge oferecerá pelo menos 16 horas de jogo.

    Outro ponto muito relevante a ser destacado é o excelente trabalho de Rafaela Rocha Lima, responsável pela tradução do jogo para o Português Brasileiro. Todos os diálogos mantiveram sua essência, seja em momentos de acidez, suspense ou graça. Até mesmo as espécies de peixes tiveram nomes e descrições meticulosamente regionalizadas para um melhor proveito do jogador.

    Jogos indies que tem esta preocupação, merecem muito respeito. E como se não bastasse, Dredge cumpre com o que a Black Salt Games se propõe e executa com maestria um jogo que entretém, diverte e satisfaz.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Dredge:

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    CRÍTICA – Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023, Peyton Reed)

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    Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é o terceiro filme do pequeno herói da Marvel. Enquanto conta com importantes repercussões para o futuro do Universo Cinematográfico Marvel, o longa prepara o terreno para uma ameaça que destruirá o que estiver em sua frente, sem dó.

    Enquanto Kang se estabelece definitivamente como uma ameaça capaz de destruir não apenas seus inimigos, como linhas temporais inteiras, o Homem-Formiga, a Vespa e a Estatura são tudo entre ele e seus objetivos.

    SINOPSE

    Em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, quando Cassie (Kathryn Newton), filha de Scott Lang (Paul Rudd), desenvolve um dispositivo que permitiria a comunicação com o reino quântico, o experimento termina em desastre: Cassie, Scott e sua companheira e heroína, Vespa, Hope van Dyne (Evangeline Lilly) involuntariamente se encontram no reino místico. Unindo forças com os pais de Hope, Hank Pym (Michael Douglas) e Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer), o trio trabalha um caminho de volta enquanto os atrai para o misterioso mundo do Reino Quântico, onde encontram criaturas alienígenas e uma civilização oculta.

    ANÁLISE

    Quantumania

    Quando mergulhamos em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, vemos um Scott Lang completamente imerso na vida de super-herói, mas o que um herói faz quando não existem ameaças para destruir? Isso mesmo, escreve livros e faz leituras públicas. Quando ele percebe que sua vida ao lado de sua filha Cassie anda mais distante do que nunca, a vida do Homem-Formiga, de sua filha e da Vespa mudam ao serem puxados para o Reino Quântico.

    Em uma ambientação rápida, descobrimos que Janet Van Dyne não estava completamente sozinha no Reino Quântico e guardava mais segredos do que admitia – ou pelo menos omitia – sobre o tempo em que passou lá. Ao mergulharmos na história de Kang (Jonathan Majors), o vilão surge primeiro como alguém indefeso, que precisa de ajuda. Após um tempo, surge glorioso, como quem tem o poder para destruir o que quiser a qualquer momento.

    Enquanto assistia ao longa, não entendia todas as críticas feitas ao filme, e em momento algum me incomodei com a trama que o longa queria contar. Críticas sem qualquer tipo de embasamento, fizeram o longa se mostrar para esse que vos escreve com uma grata surpresa que só cresceram com o passar do tempo.

    Se distanciando bastante do que foi visto até aqui, Quantumania nos leva até um novo mundo em que a balança de poder sempre pende à oprimir os mais fracos. Tudo isso, enquanto Kang observa de cima, com punho de ferro aquele reino o qual ele não tem como fugir.

    O REINO QUÂNTICO E SUA ESTRUTURA DE PODER

    Quantumania

    O Reino Quântico foi citado algumas vezes e usado até mesmo como forma de viajar no tempo pelos Vingadores em Vingadores: Ultimato (2019). Mas o que nunca vimos, é como esse Reino dentre todos os outros é organizado. Quando Janet van Dyne ficou isolada lá, precisou fazer o possível e o impossível para sobreviver. Quando Kang caiu ali, ela já era uma habitante do Reino Quântico há muitos anos.

    A partir da relação entre os dois, Kang conseguiu desenvolver seu próprio império no Reino Quântico, tudo isso, a fim de se preparar para o dia que conseguisse escapar daquele mundo. Quando ele passa a oprimir e escravizar impiedosamente os outros habitantes daquele reino, os indivíduos que lutam pela liberdade passaram a surgir.

    A estrutura de poder se estabelece muito facilmente, com O Conquistador governando com punho de ferro, e aqueles abaixo dele o obedecendo, sem muita opção para sobreviver.

    O filme nos apresenta personagens interessantes e traz de volta o ator Corey Stoll, agora como M.O.D.O.K.; uma das mais interessantes e bizarras surpresas vem de sua participação. Pois seu rosto parece ter sido feito a partir de um dos filtros do Instagram.

    VEREDITO

    Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é para além de um filme de ação, e se estabelece como uma divertida história do UCM. Tudo isso enquanto humaniza o Homem-Formiga, como fez com o Gavião Arqueiro em sua série de TV (Hawkeye). Mostrando que mesmo diante de adversidades, eles são no fim humanos, e tem crises de ansiedade e até mesmo enfrentam a deficiência auditiva.

    Com uma história que nos faz entender como aquele mundo contará as próximas histórias a partir de suas duas cenas pós-créditos, Quantumania abre a porteira para a Fase 5 da Marvel chegue e deixa claro para seus espectadores que Kang voltará muitas e muitas vezes.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Like a Dragon: Ishin! é uma viagem ao século XIX, com aventuras poderosas

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    A SEGA e o Ryu Ga Gotoku Studio lançaram o aguardado épico de samurais Like a Dragon: Ishin!. O jogo chega ao Brasil em mídias físicas para Playstation 4 e Playstation 5 junto do lançamento global com o preço sugerido de R$299,90 para ambas as versões.

    Além disso, o game conta também com versões digitais para Xbox Series X/S, Xbox One, PS5, PS4, Windows e Steam, e todos os jogadores podem resgatar gratuitamente um conjunto de Trooper Cards especiais apresentando ilustres fãs da série Yakuza como Kenny Omega, Rahul Kohli, Cohh Carnage, Nyanners, Vampy Bit Me e Alex Moukala.

    Nesta aventura, o Japão de 1860 está dominado por uma enorme desigualdade e um homem com sua espada mudará o rumo da história no final da era dos samurais. Acompanhe Sakamoto Ryoma, um nome agora desonrado, em busca do assassino de seu mestre e lutando para limpar seu nome numa jornada onde suas ações poderão desencadear uma revolução.

    Like a Dragon

    Like a Dragon: Ishin! é um thriller histórico cheio de ação que se passa em Kyo, uma versão ficcional da Kyoto dos anos de 1860. O herói do jogo, Sakamoto Ryoma, é uma figura histórica real e é creditado como um dos maiores responsáveis pelo fim da era do xogunato e pela reforma radical sofrida pelo Japão no século XIX.

    Em Like a Dragon: Ishin!, o adorado protagonista Kazuma Kiryu, dos jogos anteriores da franquia, assume o papel de Sakamoto Ryoma e traz junto de si todo o espetacular elenco de personagens favoritos da série como Goro Majima, Ryuji Goda, Shun Akiyama e mais, como alguns dos personagens fundamentais dos acontecimentos do período. Essa nova dinâmica entre os personagens é inesperada e eletrizante, com surpresas e reviravoltas dignas do reconhecido e primoroso trabalho do RGG Studio.

    DETALHES DE LIKE A DRAGON

    Ação frenética, as melhores armas e muito estilo: participe de um combate visceral que combina armas de fogo e espadas da era feudal enquanto os jogadores alternam entre quatro estilos de combate diferentes: Espadachim, Pistoleiro, Dançarino Selvagem e Brigão. Uma vasta lista de armas e acessórios variados marca a transição histórica entre a clássica luta de espadas e a guerra armada moderna, à medida que os jogadores treinam e aprimoram habilidades para desbloquear poderes ainda maiores.

    Trooper Cards: Os jogadores podem colecionar e evoluir suas Trooper Cards – itens que garantem power-ups temporários ou habilidades especiais, como novos ataques ou melhorias em seus atributos. Muitas dessas cartas trazem participações especiais, como o ícone do Wrestling Kenny Omega, o ator Rahul Kohli e mais. Todas as Trooper Cards com convidados especiais estão disponíveis mundialmente em todas as plataformas como um conteúdo para download grátis.
    Um épico e histórico conto de samurais: Um glossário opcional no jogo complementa o contexto para a base histórica que envolve as pessoas, lugares e eventos reais apresentados e adaptados em Like a Dragon: Ishin!.

    O clássico encontra o moderno: Like a Dragon: Ishin! expande o game original exclusivamente lançado no Japão em 2014 para PS3 e PS4 com conteúdo totalmente novo, gráficos primorosamente remasterizados e recursos aprimorados para plataformas modernas na poderosa Unreal Engine 4. Experimente o mundo de Like a Dragon como nunca antes!

    Os jogadores podem escolher entre duas edições digitais de Like a Dragon: Ishin!, a Digital Standard e a Digital Deluxe. Aqueles que optarem pela Digital Deluxe Edition receberão como bônus os seguintes itens:

    • Shinsengumi Captain’s Set
    • Ryoma Growth Support Kit
    • Sword Upgrade Materials Kit
    • Gun Upgrade Materials Kit
    • Third Division Armament Expansion Kit
    • The Dragon of Dojima Skin

    Like a Dragon: Ishin! está disponível para Xbox Series X/S, Xbox One, PlayStation 4 e 5 e PC.

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    CRÍTICA – Metroid Prime Remastered (2023, Nintendo)

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    Metroid Prime foi lançado originalmente para o Nintendo GameCube em 2002. E em 2023, a Nintendo lançou seu remaster sem nenhum alarde ou anúncio prévio. O game foi apareceu na Nintendo Eshop no dia da primeira Nintendo Direct de 2023, em 8 de fevereiro.

    O game nos apresenta a história da clássica caçadora de recompensas Samus Aran que chega ao planeta Tallon IV após receber um pedido de ajuda de uma nave próxima. Com um visual 3D, o game se apresenta como uma versão definitiva do que foi visto no passado, nos surpreendendo por seus gráficos e suas horrendas belezas.

    SINOPSE

    Samus recebeu um pedido de ajuda, apenas para se mostrar como uma armadilha. Viaje pelos diversos biomas do planeta Tallon IV enquanto descobre os experimentos sinistros dos Space Pirates e colete informações sobre a substância tóxica que deixou o planeta em ruínas. Avance para o seu próximo objetivo ou reserve um tempo para parar e observar os arredores e aprender mais sobre as criaturas e a cultura de Tallon IV. Desde a calma e quietude da região montanhosa e nevada de Phendrana Drifts até os gêiseres de magma de Magmoor Caverns, este planeta alienígena apresenta paisagens e labirintos maravilhosamente difíceis.

    ANÁLISE

    Metroid Prime

    Uma das mais belas surpresas de Metroid Prime Remastered vem do que não havia sido visto anteriormente por uma nova geração, que não teve a oportunidade de jogar o game original no GameCube. As surpresas da história e por onde a trama engendra nossa personagem, causa diversos incômodos, mas mostra que mesmo fugindo de uma gameplay 2D, o game mergulha de cabeça em elementos pelo qual a franquia ficou famosa: o metroidvania – jogos de ação que geralmente apresentam um grande mapa interconectado que o jogador irá explorar, embora o acesso a partes sejam limitados por obstáculos, que somente podem ser ultrapassados quando o jogador adquirir, ferramentas, armas, ou habilidades dentro do jogo.

    As belezas do mundo no qual seremos inseridos, se apresenta desde os primeiros minutos do game, na tela de loading e até mesmo nos extras, com modelagem 3D dos personagens, esboços a lápis e muito mais.

    Logo nos primeiros minutos do game, descobrimos que o pedido de ajuda que Samus havia captado, era na verdade uma armadilha dos Piratas Espaciais, que com suas experiências, criaram quimeras capazes de destruir naves sem grandes problemas e potencial de destruir civilizações.

    Como as criaturas que ficaram conhecidas no game original, e que dão nome aos games da franquia, os metroids quase não são vistos neste game. Aparecendo por vezes como desafiantes dignos de um combate. Ao longo do game, cruzamos por um planeta destruído, mas que ainda é capaz de conter vida, uma vida hostil que tentará te destruir na primeira chance que tiver, mas não apenas isso.

    Conforme progredimos, encontramos laboratórios com experiências deturpadas dos Piratas Espaciais e até mesmo forças primais de Tallon IV. Como uma espécie de corrupção das criaturas que habitam aquele planeta, os Piratas Espaciais parecem agir sem qualquer escrúpulo, criando monstros capazes de derrotar os que chegarem ao planeta sem maiores problemas.

    HABILIDADES, GRÁFICOS E REMASTER

    Metroid Prime

    Ao adentrarmos ao game, Samus parece ter em seu arsenal as habilidades capazes de destruir mundos, mas quando por um mal funcionamento cai em Tallon IV, perde todas as suas habilidades e somos forçados à reaprendê-las.

    Conforme progredimos graças às habilidades características de Samus, vemos como o game inova e implementa habilidades inteiramente novas em relação aos games 2D. Como a “Spider Ball” de Samus, que nos permite escalar os trilhos vistos logo no começo do game, e até mesmo o Beam Cannon.

    Como se alimenta e se aproveita fortemente do que foi visto no passado, no movimento estabelecido pelos “metroidvanias”, o game se faz divertido e desafiador, nos forçando por vezes, a encontrar habilidades específicas para que possamos progredir e acessar novas áreas.

    Os gráficos do remaster são dignos de um relançamento para a atual plataforma da Nintendo, e no game, vemos que esta é a versão definitiva do game lançado para o GameCube.

    VEREDITO

    Metroid Prime Remastered se apresenta como algo novo para uma vasta fatia dos jogadores que não tiveram acesso ao GameCube no passado. Se fazendo desafiador, divertido e curioso – mesmo quando nos força a ler tudo que escaneamos a fim de entender melhor aquela história – o game se faz irreverente, e coloca em Samus um papel definitivo, da mais famosa caçadora de recompensa. Enquanto o game nos permite comparar a história de sua protagonista à de Ripley em Alien, o 8º Passageiro, vemos que o game dá à Samus muito mais habilidades e chances de se defender. Tudo isso, alheio às seus aparatos.

    Quando vemos o game em um primeiro momento, achamos que os desafios de uma aventura 3D são menores do que os de uma aventura 2D: ledo engano. Metroid Prime te prende na mesma proporção em que te desafia.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O game está disponível para Nintendo Switch.

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – Wanted: Dead (2023, 110 Industries)

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    Uma equipe de prisioneiros fazendo missões para o governo e descobrindo uma trama muito maior parece o Esquadrão Suicida, não é? Mas esta é a premissa do game Wanted: Dead; desenvolvido pelo estúdio Solei, responsável por jogos como Valkyrie Elisium, Ninjala e Naruto to Boruto: Shinobi Striker.

    O game foi sendo lançado no dia 14 de fevereiro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC, sendo distribuído pela 110 Industries.

    O jogo é dirigido por Hiroaki Matsui, cujo o trabalho é conhecido nos títulos Dead Or Alive e Ninja Gaiden, ambos criados pela Team Ninja. Wanted: Dead é um hack n’ slash com ação de tiro em terceira pessoa.

    SINOPSE

    Em um futuro próximo, seguimos a tenente casca-grossa Hannah Stone, membro da Unidade Zumbi, um esquadrão de elite cuja missão é desmascarar uma grande conspiração empresarial.

    ANÁLISE

    Em tempos de jogabilidades mais elaboradas e inovadoras, ser retrô pode ser um grande obstáculo para aqueles que jogam Wanted: Dead se tratando de suas mecânicas. Aqui temos duas opções de ataques, sendo a primeira uma espada e uma pistola para o ataque curto e o rifle de assalto padrão da Stone, além de outras armas que podem ser adquiridas nas fases para combates à longas distâncias.

    Para os jogadores que se acostumaram com as mecânicas da nova geração ou aqueles que não tiveram contato com a geração pré-Playstation 3 sentirão uma grande diferença, pois nestes aspectos é um tanto caótico controlar a protagonista.

    Seja estratégico

    Não existe um sistema de mirar em determinado inimigo para realizar um ataque individual, o que pode dificultar os ataques solo; ou, em múltiplos adversários parecer algo “mais livre” e necessário usar o movimento de câmera para orientar os ataques.

    Usar o rifle ou as armas de longa distância como única estratégia de ataque não é aconselhável, dada a quantidade munição que Stone carrega e dos tiros não causarem grandes danos aos inimigos. Neste aspecto existem dois tipos:

    • Soldados que usam armas de fogo e
    • Soldados que usam espadas.

    Sendo este ultimo os mais reforçados, mas em ambos os casos a melhor estratégia é sempre usar os golpes de curta distâncias das combinações de espada e arma de fogo.

    Nos golpes de curta distância a espada produz o dano enquanto a pistola serve como parada dos inimigos; portanto, a melhor forma de quebrar um avanço de qualquer natureza é usar primeiramente a pistola contra o oponente. Além do poder de parada da arma, usar os comandos de defesa é imprescindível para manter a sua energia; pois apesar de termos um reforço de vida, o dano sofrido é muito alto para usar uma estratégia ofensiva mais descuidada.

    É o Esquadrão Suicida?

    Em aspectos narrativos, Wanted: Dead não é nada muito elaborado como os títulos que abraçam uma perspectiva mais moderna, mas traz uma história que lembra em muitos momentos uma versão futurista do Esquadrão Suicida, o que rende seus bons momentos.

    Talvez o mais notável neste quesito seja a química entre os personagens, quem também traz algo que jogos com uma interface mais moderna pouco abordaram até então, como a deficiência auditiva e a linguagem de sinais.

    Sangue por todo lado, mas com censura

    Graficamente o jogo traz estes elementos mais retrô que são apresentados já no menu inicial, além das legendas e da trilha sonora; porém o visual dos personagens são modernos apesar de Stone estar sempre coberta de sangue devido as ações do jogador.

    Wanted: Dead é altamente sangrento; com desmembramentos e sequências finalizadoras graficamente muito bonitas, mas tem a peculiaridade de quando usamos uma serra elétrica surge uma tela de censurado, quando partimos um inimigo ao meio.

    Algo altamente elogiável são os mini games que podem ser jogados concomitantemente ao modo história, aumentando as horas de gameplay para quem se interessar por uma diversão extra e adquirir alguns colecionáveis.

    VEREDITO

    Retrô, desafiador e caótico em alguns aspectos, jogar Wanted: Dead é uma experiência diferente dos jogos atuais, sendo necessário se readaptar à mecânicas antigas; porém, é um jogo divertido e garantia de umas boas horas de gameplay nostálgica para aqueles que desejam algo diferente do que atualmente se tem disponível.

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Wanted: Dead está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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