O conceito do que podemos considerar um jogo mudou muito ao longo dos anos não se limitando apenas aos videogames que já encontravam uma distinção entre algo para se utilizar com uma TV e suas versões portáteis. Muitos anos se passaram, novas tecnologias surgindo e com a chegada dos smartphones também iniciou-se a fase do grupo de pessoas que se divertem com os jogos de celular. Entre eles está o Clash of Clans, desenvolvido pela Supercell, lançado para os dispositivos móveis IOS em 2012, chegando para Android no ano seguinte e com atualizações até os dias atuais.
Nesse período dos 13 anos de sua existência foi lançado o Clash Royale um jogo focado em tower defense baseado nas tropas disponíveis no Clash of Clans. Essa continuação também está presente no jogo Squad Busters que mistura outras produções da Supercell como Boom Beach, Brawl Stars e Hay Day.
Para muitas pessoas um jogador de games mobile não é considerado um gamer por não levarem a sério a sua plataforma de jogo devido a um celular ser uma ferramenta de comunicação. Mas se pensássemos dessa forma jogadores de PC também não seriam, pois um computador é um instrumento de trabalho.
A concepção de gamer atualmente ganhou uma plasticidade muito grande e quando incluímos os jogadores de celular temos uma variedade ampla de consumidores e uma fonte quase infinita de diversão quando se trata de jogos e Clash of Clans é um deles.
Entre idas e vindas, joguei clash por muitos anos de sua existência e sempre me impressiona como alguns jogos conseguem se manter vivos por um período tão longo sendo possível citar até outros exemplos como o DC Universe Online que até os dias de hoje tem atualizações, novidades e jogadores em atividade.
Essencialmente ele é um jogo no formato sandbox onde precisamos construir a nossa vila e evoluí-la para proteger os recursos que foram adquiridos, seja pelos extratores ou por ataques a vilas de outros jogadores. Inicialmente o gerenciamento era muito mais interessante porque se tinha gasto de elixir roxo e negro para fabricar as tropas dos ataques, mas atualmente facilitaram bastante retirando o custo.
No começo, alcançar o centro de vila 11 tinha o significado de finalizar Clash of Clans pois era possível ter o herói Rei Bárbaro, posteriormente a Rainha Arqueira e melhorar todas as construções e muros ao nível máximo. Hoje já foram lançados mais outros seis níveis de vila totalizado 17, além de mais tropas, heróis e até mesmo pets para nos ajudar nos ataques.
Sempre achei muito divertido jogar o clash e em épocas de guerra de clãs um tanto empolgante por aflorar um lado muito mais competitivo dos jogadores naquele período entre preparação e a liberação dos ataques com uma estratégia bem definida quanto a escolha dos alvos e a conquista de estrelas para vencer.
E não é por ser um jogo de celular que não existe riqueza em seus detalhes como a criatividade das tropas que tem designs muito interessantes, funcionalidade para diversas situações de jogo e até mesmo uma pequena história sobre cada uma delas como a misteriosa P.E.K.K.A.
O crescimento de Clash of Clans ao longos dos anos chama tanto a atenção por até chegar a existir um cenário competitivo do jogo, com torneios organizados pela desenvolvedora com direito a etapas classificatórias para uma grande fase final. Mesmo que seja um jogo mobile é possível dizer que Clash of Clans é um clássico de sua época que continua se mantendo resistente ao tempo, mantendo-se relevante mesmo com a existência de novos jogos surgindo e continua proporcionando muita diversão através da tela de um celular.
Clash of Clans está disponível para dispositivos Android e iOS.
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No último dia 10 de junho foi lançada uma atualização em grande escala para o jogo Tom Clancy’s Rainbow Six Siege apresentando reformulação de alguns conteúdos, novidades e melhorias gerais para o jogo que neste ano chega a completar uma década de existência. Essa nova versão está disponível para as plataformas Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e para computadores via loja virtual Steam.
A primeira coisa que vai chamar a atenção serão as melhorias de qualidade de vida feitas nesta nova fase de Rainbow Six como a nova forma de utilizar o rapel podendo se mover lateralmente durante a subida, manobrar os cantos dos edifícios algo que ajuda na abordagem ofensiva em objetivo como também facilita se defender caso um defensor queira te surpreender saindo da área de proteção e tentar atacar o seu operador enquanto esta no rapel.
Os recursos de áudio foram melhorados podendo identificar a presença dos inimigos através dos passos ou até durante confrontos com mais clareza e isso se torna satisfatório porque escutar e prever uma localização neste jogo é um elemento que pode definir uma vitória ou derrota.
Além disso o aumento de objetos destrutíveis como extintores, detectores de metal e canos de gás se tornam um ótimo recurso tático seja em fase ofensiva ou defensiva não se limitando apenas a ser um recurso para causar dano, mas para distração e em alguns mapas um bloqueio de rotação mudando a movimentação do seu adversário.
Esse trabalho também se estendeu para os mapas tendo novas versões do Clube, Chalé, Café Dostoyevsky, Fronteira e o Banco com a promessa de a cada nova temporada outros três mapas irão passar pelo mesmo processo. Nesta caso não é novidade pois alguns mapas já tiveram essa atualização, inclusive o Café já esteve neste processo em temporadas anteriores e isso, de certa forma, é benéfico por não tornar os locais tão previsíveis.
Nos modos de jogo escolher a banir se tornou mais dinâmico com o banimento ocorrendo por rodada até a mudança de posições das equipes e agora os agentes impedidos são redefinidos tornando a elaboração de estratégia muita mais voltada a sua função de momento do que algo necessário pensando em todas as rodadas.
Em relação aos personagens ocorreu a remasterização da operadora Clash que utiliza o escudo CCE para se proteger e causar dano. Nesta nova temporada agora é possível fixar o escudo ao chão como uma barreira e utilizar o seu efeito elétrico à distância.
A nova versão de Rainbow Six não apenas melhorou o que já se conhece do jogo, como também trouxe a novidade o modo Dual Front que permite a utilização de todos os operadores disponíveis para um confronto de ataque e defesa no formato de tomada de território no novo mapa Distrito.
Inicialmente pode soar um pouco caótico por acontecer tudo ao mesmo tempo, o mapa é muito maior do que geralmente se está acostumado e vai exigir um período de adaptação para saber lidar com essa nova dinâmica de disputa que é possível perceber alguma inspiração em jogos de FPS como Battlefield que utiliza esse sistema de dominação só que em uma escala muito maior e envolvendo muito mais jogadores.
Entretanto, o estilo Rainbow Six acrescenta diversão a esse tipo de modo por causa da utilização dos gadgets e habilidades únicas que tornam cada operador muito especial e continua incentivando os membros das equipes a trabalharem juntos para defender e atacar os objetivos.
Durante o combate ele acrescenta alguns mini eventos cuja origem são dos próprios modos do jogo base, como o resgate de refém, sendo o vencedor a ganhar avanço na tomada para a vitória. Isso achei muito interessante porque não ficamos apenas pensando em defender um lado e atacar outro, mas também como distribuir o time para realizar esses objetivos que podem mudar o rumo de uma partida.
Acredito que a nova fase Rainbow Six Siege X vá garantir mais diversão para a próxima temporada da franquia da Ubisoft que alcançou seu décimo ano de existência mostrando que pretende ainda se manter em evidência por mais alguns anos a frente.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Agradeço a Ubisoft por ter nos enviado a key do game para cobertura.
Confira o trailer de lançamento:
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Jogos de sobrevivência no espaço são sempre uma aventura interessante pela curiosidade de qual será a natureza do desafio que iremos enfrentar e se as coisas se tornarem mais complexas a diversão fica melhor ainda. Seguindo este conceito chegou no dia 13 de junho para Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam. O jogo The Alters foi desenvolvido e publicado pela 11 bit studios que tem títulos muito interessantes ao longo de sua trajetória.
A história de The Alters é sobre Jan Dolski, o único sobrevivente de uma expedição em busca de um material raro no universo, sendo que a embarcação interplanetária cai em um planeta completamente hostil. Para sobreviver, Dolski cria versões alternativas de si mesmo, os “Alters”, moldados a partir de novas ramificações que surgem oriundas dos caminhos que sua vida poderia tomar. Estes Alters se tornam sua tripulação sendo essenciais para a sua sobrevivência na tentativa de escapar deste planeta.
Em aspectos de jogabilidade o recente título da 11 bit combina diversas mecânicas que em conjunto tem uma ótima sinergia, principalmente quando pensamos a respeito da sua conexão com a narrativa que está sendo contada. O desempenho também é bem satisfatório quanto a design de personagem, áudio, os próprios cenários e acredito que esteticamente é um dos jogos mais belos jogos desenvolvidos pela 11 bit.
Durante a experiência de jogo algumas legendas não aparecem traduzidas, o que pode se tornar um pouco confuso para algum jogador que não tenha compreensão do idioma em forma escrita.
The Alters foca na sobrevivência através da exploração de um mundo aberto, o gerenciamento dos recursos que podemos adquirir dele, os objetivos que precisamos cumprir para continuar avançando no planeta fugindo do amanhecer e caso Jan não esteja de partida até o momento que o sol chegar temos o fim de jogo. Mas acredito que ele não se limita apenas a isso porque é necessário administrar a relação do protagonista com os Alters e até mesmo entre eles pois cada nova ramificação, mesmo tendo até certo ponto uma história em comum, são personagens muito diferentes.
Essa complexidade de lidar com tantos elementos ao mesmo tempo me lembrou em muitos momentos a experiência de jogar This War of Mine, um dos excelentes trabalhos desenvolvidos pelo estúdio pois através das próprias mecânicas também estamos nos conectando com uma história, que neste caso é ambientada no espaço.
A exploração de mapa é interessante por acrescentar adversidades à medida que os dias avançam e a radiação solar se intensifica, sendo uma delas a presença de anomalias que causam dano ao personagem o infectando e caso isso aconteça isso não permite que ele possa gerar recursos para a nave. Essa condição também ocorre quando deixamos algum Alter exposto trabalhando por um longo período em algum posto de mineração de recursos que seja radioativo, como o caso dos poços dos metais enriquecidos e será necessário cuidar dele na enfermaria.
A nave e seus respectivos módulos são um cuidado muito importante por ser necessário balancear no mesmo espaço armazenamento, produção de itens, acomodações e se torna um passatempo divertido poder encaixar tudo isso nos espaços permitidos na embarcação espacial.
Sobre a perspectiva de tempo me agradou muito como somos incentivados a planejarmos o dia de atividades do Jan e suas outras versões para que possamos avançar nos objetivos da história. As escolhas do que fazer em um dia começam por construir bases para prospecção de materiais, investigar o setor do planeta, cuidar dos Alters, manter o original vivo e saudável além de progredir nas tarefas principais enquanto produz os itens que mantém os sistemas da nave funcionando e isso se torna muita coisa quando vemos a janela de tempo se tornando muito curta.
Lidar com os Alters de Jan é um ponto muito interessante porque apesar de estarmos falando do mesmo personagem a perspectiva, motivações, necessidades, capacidade de lidar com conflitos e até mesmo a tolerância a frustração são completamente diferentes. Cada um deles surge a partir de uma escolha diferente que Dolski fez em um ponto específico na sua vida, mostrando que o rumo dessa escolha o molda não apenas para um caminho melhor ou pior e sim para uma visão de mundo totalmente distinta a que conhecemos da versão original.
Um exemplo a respeito dessa diversidade é como temos que lidar com o Jan Técnico, o nosso primeiro Alter, e o Jan Cientista que pode ser a nossa segunda escolha sendo que o primeiro é mais sociável quando conseguimos nos conectar. Já o segundo, é um workaholic que só pensa na missão e não se importa em ultrapassar alguns limites morais para alcançar conquistas científicas.
Isso também se conecta com a árvore de escolhas da história pois a cada momento que o Jan original tem uma maior aproximação com suas outras versões recebe aprendizados que acrescentam uma linha de diálogo alternativa que pode mudar o rumo da narrativa.
A história é interessante por transcender o gênero da ficção científica para uma viagem de autoconhecimento pois o Jan explora a sua própria jornada de vida para compreender as suas emoções, virtudes, limitações e motivações com direito a um momento que considero muito emocionante.
The Alters é um jogo que consegue combinar a diversão da jogabilidade com a emoção de uma excelente história, proporcionando uma experiência que literalmente você não consegue perceber o tempo passar.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
Agradecemos a 11 Bit Studios pelo envio antecipado do game. The Alters chega às plataformas no dia 13 de junho.
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No começo de maio a Kiwi entrou em contato comigo perguntando se eu queria fazer um review do mais novo fone de ouvido. Com aspecto de headset e benefícios dignos de um equipamento high-end, o Ardor conta com abafadores macios e que encaixam perfeitamente ao redor dos ouvidos, isolando quase que completamente de sons externos mesmo quando desligados.
Um dos grandes diferenciais do Ardor é que ele entrega ainda mais potência quando ligado. Com uma rápida conexão e bateria duradoura, você pode curtir por até 140 horas de uso contínuo com poucas horas de carregamento. E para ser sincero, o carregamento dele é super rápido. Com 10 minutos de carga, você pode usá-lo por até 8 horas direto!
Com 3 diferentes modos de conexão, o fone de ouvido vem em uma case protetora imponente, que vi apenas em headsets em faixas de preço bem mais altas. Não apenas por seu acabamento de embalagem, até pequenos detalhes no fone, que remetem à couro em sua parte externa, podemos ver o cuidado que a Kiwi teve com o Ardor. Mas esse cuidado não para aí.
O fone de ouvido pode ser usado para as mais diversas atividades. Desde cotidianas como no trabalho, jogando videogame ou em atividades ao ar livre como academia ou em corridas. Sua haste superior ajustável garante conforto para diferentes tamanhos de têmporas e permite que o ajustemos para que não caia ou saia de forma alguma. Mas é claro, sem tirar da equação o conforto.
Pensado para oferecer o melhor no que diz respeito à comodidade, o Ardor nos garante diferentes tipos de conexão para que você use o que for mais confortável para você. Neste caso, conexão bluetooth 5.4, conexão por meio do USB-C e também pelo cabo p2.
Versatilidade e imersão
Um dos pontos mais altos do Ardor vem de seu cancelamento de ruído ativo. Com um conjunto de 5 microfones, o fone reduz os sons em até 35dB, o que proporciona horas e mais horas de imersão e concentração utilizando o fone. Vale apontar que este modo pode ou não ser usado, de acordo com a vontade do usuário. Lembrando que a bateria do fone pode durar até 140 horas com o cancelamento de ruído ativo desligado e cerca de 80 com ele ligado.
Desde usos corriqueiros, ou atividades cotidianas, o Ardor se mostrou poderoso. Em ambientes muito barulhentos em que a concentração é necessária, o Ardor possui uma enorme vantagem em relação a seus concorrentes.
Com dinâmicas referentes a como ele se comporta, como um fone de ouvido multiponto, o Ardor se faz ideal para atividades cotidianas como trabalhar de frente para o computador, e não parar de trabalhar para atender uma ligação no celular, pois ele vai estar conectado com os dois.
A parte da praticidade, ouso dizer que o Ardor talvez tenha sido o mais potente fone de ouvido já testado aqui no Feededigno. O fone conta com dois alto-falantes coaxiais por lado: um de 40mm para graves e médios encorpados, e outro de 10mm focado em agudos claros e detalhados. Separando as frequências nos drivers respectivos, reproduzindo som com mais clareza e precisão.
Graças a essas tecnologias, me vi imerso em gameplays como a de A.I.L.A, cujo grande aspecto imersivo se faz por parte do áudio, como também pude me imergir no trabalho em um escritório barulhento por horas a fio. Sendo assim, o fone oferece suporte a áudio espacial, proporcionando uma maior imersão em jogos, filmes e até mesmo músicas binaurais.
Compatibilidade de áudios, tuning, qualidade de chamadas
Uma das coisas que mais me chamou a atenção no fone foi a qualidade consistente em tudo o que ele se propõe a oferecer. Um dos primeiros aspectos que destaco é o suporte aos codecs de áudio SBC e AAC (padrões utilizados, respectivamente, por dispositivos Android e iPhone). Com desempenho imersivo e potente, o fone tira o máximo proveito desses formatos, se adaptando com facilidade a qualquer plataforma.
Outro ponto de altíssimo nível no Ardor se faz por meio do padrão Harman. Para ser mais específico, o fone de ouvido foi ajustado para seguir o padrão Harman, referência por representar o perfil sonoro preferido de audiófilos.
O padrão Harman é uma garantia de que graves potentes, médios naturais e agudos suaves definidos serão oferecidos. Tudo na medida certa. Assim, uma experiência sonora envolvente, confortável e precisa é entregue aos usuários.
Apesar do Ardor entregar o máximo de fidelidade de áudio no bluetooth, algumas informações naturalmente podem ser perdidas. Para obter uma performance sonora de alta fidelidade, especialmente em conteúdos imersivos como músicas, filmes e jogos com áudio binaural, a Kiwi recomenda o uso do headset com conexão via cabo USB-C, garantindo maior qualidade de som e estabilidade.
Além disso, como já mencionado, o headset conta com um conjunto de cinco microfones integrados que proporcionam um eficiente cancelamento de ruído ativo de até 35dB, além de garantir qualidade de áudio cristalina em chamadas telefônicas via Bluetooth.
Veredito
Proporcionando uma jornada incrível no que diz respeito a como ele se comporta, o Kiwi Ardor nos garante horas de uso com o mínimo de carga e com qualidade imbatível na mesma faixa de preço. Sendo um periférico de conexões diversas, ele brilha quando o aspecto é o modo bluetooth.
Agradeço neste post a Kiwi por ter nos enviado o Ardor e recomendamo-los para quem está na dúvida de qual fone de ouvido comprar.
O fone de ouvido pode ser comprado no site oficial da empresa que você acessa clicando aqui.
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Fire Emblem começou lá em 1990, com o primeiro título sendo lançado para o NES ou melhor, o Famicom. Atualmente, a franquia conta com 17 títulos oficiais e mantém a fórmula do combate em RPG Tático, mas também tem mais 4 títulos spin-offs. Esses quatro, com dinâmicas diferentes: o Heroes se encontra no mobile e é o único com legendas oficiais em português do Brasil; dois títulos com o nome Warriors, ao estilo musou; e um crossover com Shin Megami Tensei, ao estilo do próprio.
E eu sempre quis entrar na franquia, poder experimentar algo de Fire Emblem, mas, ao ver todos esses títulos publicados, sempre tive as dúvidas: “Preciso jogar todos para entender a história?” e “Por onde é melhor começar hoje em dia?”.
Bom, sinceramente, eu tenho a resposta apenas para uma delas, sendo a primeira: você não precisa jogar todos. E, sobre o melhor para começar, a resposta pode variar, mas hoje eu gostaria de te sugerir um título que amei jogar em 2025, pela primeira vez e foi o meu primeiro jogo dessa franquia.
Fire Emblem: The Sacred Stones, ou As Pedras Sagradas é o oitavo da franquia e não está conectado diretamente aos outros, podendo ser jogado de forma individual. Ele foi lançado em 2004 no Japão, para o Game Boy Advance; chegou ao resto do mundo em 2005. Também foi o segundo título da franquia que saiu fora do Japão.
Isso mostra como é uma franquia nichada mas principalmente nichada porque não acreditam muito nela funcionando bem fora do Japão.
Na sua época de lançamento, eu não tinha condições de ter um console desses. Para falar a verdade, nem mesmo hoje. Mas uma das formas que você pode encontrar o game é no sistema de assinatura online da Nintendo, ou por uma fita e console originais usados e com valores super elevados, um carma de tudo que está dentro da categoria retrô hoje em dia. Além disso, também em outras formas conhecidas nos confins da internet. No meu caso, joguei no Nintendo Switch Online.
Esse é um jogo com estilo pixel art e que surpreendeu muitas pessoas na sua época, ou que surpreenderia, se mais pessoas tivessem tido contato de fato com esse console em seu lançamento. O GBA tinha diversos títulos bem coloridos e chamativos graficamente, e esse jogo faz parte disso. Tem uma arte lindíssima, uma música que igualmente combina com ele e uma história que pode agradar a diversos fãs que gostam de histórias medievais, sobre reinos e a salvação do mundo.
História
Magvel é dividido em cinco nações que estão em paz, e cada uma delas possui uma pedra sagrada. Essas pedras foram responsáveis por selarem o Rei Demônio no passado.
Porém, o jogo começa poucos segundos antes de essa informação anterior mudar, já que o Reino de Grado (o maior reino de Magvel) trai os demais reinos e inicia uma invasão aos reinos adjacentes, com o objetivo de roubar as pedras sagradas de cada um.
Vemos a perspectiva do Reino de Renais, onde o Rei Frado é morto e seu reino é tomado. Sua filha é a nossa primeira protagonista apresentada: a Princesa Eirika, que consegue fugir e pretende encontrar seu irmão, o Príncipe Ephraim, que está em batalha tentando resistir à invasão contra as forças de Grado.
Toda a premissa do jogo está aqui. Iremos explorar essa história a partir das perspectivas dessa guerra que se alastra pelo continente, em busca de sobreviventes que estejam dispostos a se tornarem aliados nos campos de batalha que surgirão. Esses personagens podem ou não ser da realeza de outros reinos. Devemos unir os melhores para formar o exército que enfrentará as forças do mal do Rei Demônio.
Como o jogo funciona
Fire Emblem é conhecido como um JRPG por ser produzido no Japão. Porém, o estilo de combate é tático, com uma ideia de tabuleiro onde podemos mover nossas tropas nesse tabuleiro marcado com quadrados.
Então sim, o jogo consiste em um sistema de turnos com estratégia tática. A Eirika é a comandante do seu exército e deve sempre estar no time para que você possa dominar cada local após derrotar o chefe em questão que estiver sendo enfrentado.
Antes de cada capítulo, você poderá verificar um pouco da história sendo contada pelos personagens ou por um narrador. Após isso, haverá um menu para que você possa escolher suas tropas, trocar itens entre elas, guardar ou retirar itens que estão armazenados. Em seguida, começará a batalha. Cada personagem pode ter uma função diferente, dada a sua classe. Isso afeta quantos quadrados ele pode andar, quanto possui em seus status de defesa, dano, habilidade, quantidade de vida etc.
Após cada batalha, há um diálogo com os personagens sobre o ocorrido e os próximos passos. Após alguns capítulos, teremos o mapa-múndi, que poderemos usar para salvar, seguir com a missão principal, enfrentar batalhas extras para ganhar experiência, comprar itens e usar ou trocar itens entre seus personagens. Esse mapa-múndi não está presente em todos os títulos, mas foi uma adição bem elogiada neste em específico.
Equipamentos, Terrenos e Armas
No jogo, há um sistema de armas que chamamos de triângulo de armas, o que é bem interessante. No jogo, os personagens geralmente podem usar espadas, lanças e machados, onde espadas ganham de machados, machados ganham de lanças, e lanças ganham de espadas. Mas, além dessas, existem cajados para cura e buffs, livros com tipos diferentes de elementos de magia como raio, fogo, divino, escuridão etc., que também têm uma semelhança com as armas, já que podem ser fracos contra um tipo e fortes contra outros.
Além desses, existe a dragonstone, utilizada por personagens que podem se transformar em dragões. Mas há um limite de uso para todas as armas. Elas se quebram depois de terem seus números de usos zerados. Geralmente, você encontra ou compra novas armas, mas não dragonstones, então use com cautela a força que o seu dragão proporciona.
Falando em dragões, existem Wyverns, cavalos e Pegasus. Personagens com essas montarias conseguem se deslocar mais e, no caso das voadoras, passam por cima de terrenos difíceis como montanhas, florestas densas e água.
Um último que ainda não comentei são os arqueiros. Eles podem atirar à distância, mas, se um inimigo atacar seu arqueiro do espaço ao lado dele, ele não poderá reagir. O mesmo vale para quando você atacar um arqueiro inimigo.
Alguns personagens são ladinos, e eles são excelentes em castelos para abrir baús e pegar itens raros, mas também em locais com névoa, expandindo melhor a visão que você tem da área.
Então, cada batalha pode ser muito diferente dependendo do terreno e das tropas que você selecionou. Mas eu também não citei todos os tipos de tropas aqui para não me estender mais ainda. O interessante é que você irá descobrir jogando, e também poderá melhorar a classe de cada um deles após o level 10, descobrindo novos status e utilidades para suas tropas.
Cada arma citada não tem apenas um tipo. Todas elas têm diferenças: algumas com mais ou menos status, mais ou menos alcance, às vezes alguma característica como debuff etc.
Inclusive, cuide bem das suas tropas. Se morrerem, elas não retornam no próximo save. Eles realmente são personagens lutando em uma guerra. Morrer com os protagonistas resultará em game over.
Curiosidades
Esse é um jogo em que, em um determinado capítulo, você poderá escolher a rota do lado de um dos príncipes. Escolhi acompanhar a Eirika da primeira vez e, depois, retornei para acompanhar o Ephraim. Após certos capítulos, as histórias se unem, então não precisa se desesperar com a escolha. Apenas aproveite a gameplay com o que te chamou a atenção primeiramente e, depois, retorne para jogar o outro lado, caso sinta vontade.
Eu achei isso uma adição bem interessante, visto que é um jogo de GBA. Ele foi muito bem trabalhado em suas mecânicas, histórias, extras e design. Falando nisso, esse é um JRPG que é, de certa forma, curto, já que muitos, nessa época, poderiam passar das 100 horas facilmente. Esse título dura por volta de 19 a 22 horas.
Ponto positivo ou negativo?
A história desse jogo é, sim, um pouco clichê para algumas pessoas. Na época, não era tanto, mas consiste, em resumo, no bem salvando o mundo da volta de um grande demônio maligno que vem para dominar a terra.
Mas o que torna o jogo interessante a ponto de você passar a não se importar com o clichê é como ele funciona.
Seus personagens são interessantes. Encontrar novos personagens nas batalhas para se juntar a você é bem gratificante. Você precisa conversar com eles usando o personagem certo e poderá ver um laço sendo criado. Além disso, você pode perder personagens — eles morrem, e a história continua. Sendo assim, muitos podem ter terminado o jogo com um número de tropas vivas diferente. Mas cuidado: como mencionado antes, morrer com os príncipes te dará a temida tela de Game Over. Afinal, são nossos protagonistas, certo? Você também saberá facilmente quem precisa conversar com quem para recrutar algum novo personagem. Geralmente, na história, os personagens conversam, e dessa forma você entende quais podem ter alguma ligação entre si na hora do recrutamento.
Também é possível desenvolver laços entre alguns deles, seja de forma romântica ou apenas de amizade. Você só precisa posicionar uma tropa ao lado da outra para poder utilizar o modo “falar”. Nesse caso, a vantagem é conhecer um pouquinho mais da história.
Na minha jornada pelo começo, perdi um aprendiz de mago, mas decidi seguir para ver o que acontecia dali em diante. No final do jogo, na última missão — que foi bem desafiadora —, perdi mais duas tropas bem importantes, mas todos foram lembrados de certa forma.
Você é quem faz a estratégia para enfrentar cada desafio. Além disso, essa é uma história mágica. Você não enfrentará apenas humanos em sua jornada. Existem monstros diferentes, e cada um deles tem ataques distintos. Isso também torna cada jogabilidade bem única, já que é possível enfrentar cada batalha de um jeito diferente de outra pessoa.
Acredito que a história faça jus à grandiosidade de grandes fábulas de fantasia, mas que o charme do jogo é entregue em uma jogabilidade divertida, com fator replay, desafios diferentes em cada novo local, e com uma direção de arte e de música bem envolventes.
Conclusão
Seja por onde você decidir jogar esse game, se você gosta de RPG de turno tático, gosta de retrô ou está buscando experimentar algo do gênero, ele pode te surpreender com uma experiência heroica em busca de destruir os planos maléficos de um rei demônio. Tudo isso em apenas um título que não é tão longo e que não te força a jogar diversos títulos antes para finalmente jogar este.
Fire Emblem: The Sacred Stones é um título com começo, meio e fim muito bem estruturado.
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O jogo The Division 2 foi lançado no primeiro trimestre de 2019 e continua existindo desde então dando continuidade ao seu antecessor, completando seu sexto ano de existência e o nono quando pensamos na franquia como um todo. Depois do lançamento das Raids, Terra de Cego e Cavalo de Ferro, chegou a expansão Déspotas de Nova York acrescentando novas habilidades, um retorno a uma região conhecida do universo e um end game que foi a base para todos os eventos de temporada nos anos a seguir, a incursão Paraíso Perdido até a chegada da nova DLC Battle for Brooklyn (Batalha do Brooklyn).
O lançamento ocorreu no dia 27 de maio, sendo disponibilizado para os consoles Playstation 4 e 5, Xbox One e Series X/S e para PC através das lojas online Epic Games e Steam. Para jogadores de console Playstation que desejam conhecer a franquia The Division, assinantes da PSN Extra conseguem baixar os dois jogos através da seção de catálogo Ubisoft+Classics.
A história da expansão é sobre os eventos que irão ocorrer quando a facção dos Cremadores, agora com uma nova arma chamada Chama Roxa, conseguem atravessar a ponte e chegar no distrito do Brooklyn encontrando uma comunidade unida para reconstruir o local, mas terão que lutar para proteger tudo o que já alcançaram e terão o reforço do nosso agente para obter o sucesso.
Durante a nossa jornada encontraremos a doutora Jessica Kandel, uma personagem conhecida no primeiro jogo, como uma das nossas aliadas na comunidade da Ponte e teremos no suporte de missão a agente Melanie Hoskins, protagonista do áudio livro The Division Heart of Fire e uma das aliadas de Arron Keener assim como Theo Parnell que irá nos ajudar nos aspectos tecnológicos.
Com a nova região foram acrescentados mais quatro novos pontos de controle, doze regiões de atividades de mundo espalhadas pelo mapa, dez localização para contratos recompensa e oito Caçadores escondidos que podem ser encontrados ao realizar quebra cabeças.
As mecânicas que foram inseridas na fase da temporadas 2.0 estão mantidas com a realização de tarefas que desbloqueiam modificadores para impulsionar o nosso personagem ao mesmo tempo que são inseridos outros que proporcionam mais desafio além do cronograma dos eventos que irão ocorrer durante a temporada.
Em aspectos de jogabilidade esse retorno ao Brooklyn foi muito interessante, não apenas pela nostalgia como também por acrescentar mais desafio para as atividades de mundo seja através dos efeitos da Chama Roxa ou com as fortificações que iremos encontrar nos pontos de controle de acordo com a facção.
Analisando a partir deste novo ponto, as coisas se tornaram muito mais emocionantes ao realizar a invasão de um ponto de controle e encontrar duas torretas flamejantes enormes que só podem ser desativadas ao encontrar a fonte de alimentação seguindo seus respectivos cabos. A combinação da chegada dos inimigos com a adversidade do ambiente trouxe um significado muito mais interessante para o combate pelo local, até por abrir a possibilidade de pensar em novas abordagens para realizar essa atividade no futuro e acredito que para os jogadores veteranos encontrar esse tipo de novidade torna as coisas menos protocolares, muito mais animadoras e até exercitar a imaginação para encontrar esse tipo de desafio em um jogo futuro da franquia.
A exploração do mapa é sempre um dos elementos que sempre agradam quando estamos jogando The Division 2 e voltar ao Brooklyn agora em outra estação não se torna exceção porque encontramos uma ambientação muito bonita, uma paisagem que ainda continua tendo um visual pós apocalíptico mas que não deixa de impressionar quando se trata da qualidade em seus detalhes. Dar uma volta em Dumbo ou em Brooklyn Hights para chegar na localização das missões, atividades de mundo ou simplesmente procurar por colecionáveis se mantém como algo muito prazeroso a se fazer.
Outra novidade que me trouxe satisfação foi a possibilidade de realizar as missões em dificuldades maiores, diferente da expansão anterior que era necessário completar a campanha no modo história para que fosse possível repeti-la em dificuldades mais elevadas. Ter feito algumas missões como, por exemplo, a Refinaria H5 que possui um chefe de confronto com uma barra de proteção maior que o padrão e ainda tendo ao seu lado o efeito de status da chama roxa tornou a experiência muito mais divertida.
Sobre esse novo efeito que era encontrado apenas ao realizar a incursão Paraíso Perdido é uma adversidade que aplicada a uma facção que fica espalhada pelo mapa nos incentiva a ter um pouco mais de atenção pois os Cremadores por usarem lança chamas já era propensa a causar alguns problemas em atividades, com o acréscimo da Chama Roxa que consome sua proteção a medida que sofremos dano se torna uma reforçador.
Além das melhorias nos inimigos também tivemos novidades para o nosso agente com a chegada de novos conjuntos como o Iminência Bélica que acrescenta dano de arma ao adquirir uma peça e 100% de aumento de ameaça ao equipararmos uma segunda e 60% de dano de pistola para uma build mais ofensiva. O segundo é a montagem mensurada, sendo necessário equipar quatro peças ou combinar com a mochila exótica Ninja Bike para ganhar sua vantagem que está conectada a habilidade de colmeia e a cobertura móvel podendo reforçar defesa e ataque.
Junto com os equipamentos novos também foi acrescentado a máscara exótica Catalisadora que pode ser adquirida ao realizar a última missão da batalha do Brooklyn e suas vantagens estão relacionadas a efeitos, algo muito parecido com a Máscara do Vil outro item exótico muito conhecido dos jogadores que gostam de formar builds voltadas para o dano por status.
Durante o lançamento da nova expansão também vamos iniciar a temporada do ano 7 chamada de Encruzilhadas que pode ser acessada por todos os jogadores. Neste novo formato que substituiu as caçadas, realizaremos as atividades de reconhecimento semanalmente para revelar o alvo da investigação que, diferente do passado, nessa temporada ainda é desconhecido.
A nova expansão a Batalha do Brooklyn acrescenta um novo fôlego para o universo de The Division 2 retornando a um local importante para os fãs da franquia, novidades de gameplay interessantes e uma experiência visual que se mantém muito bonita.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Confira o trailer da última DLC:
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