Início Site Página 571

    Marvel: Um filme faz a Fase 1 do UCM incrível

    Uma pequena mudança na ordem dos filmes do Universo Cinematográfico Marvel faz a Fase 1 ser completamente incrível. O UCM foi lançado em 2008, com Homem de Ferro se tornando um dos personagens mais adorados. E por incrível que pareça, a Marvel escolheu o personagem de Robert Downey Jr. para ser seu primeiro filme, por causa de seu merchandising potencial; eles reuniram um grupo de crianças e perguntaram quais action figures eles mais gostariam de brincar. Por mais incrível ou racional que isso possa ser, a escolha se mostrou a decisão certa, e o futuro do UCM ficou selado.

    Dado o enorme tamanho do UCM até hoje, há um intenso debate sobre a melhor ordem de assistir os filmes. A maior parte costuma assistir na ordem do lançamento, começando com Homem de Ferro e indo até Homem-Aranha: Longe de Casa. Outros dizem que a melhor forma de assistir é com Capitão América: O Primeiro Vingador e Capitã Marvel antes de todos os outros, sem falar nos vários ajustes da Fase 3. Mas surpreendentemente, uma simples mudança na Fase 1 muda dramaticamente a experiência.

    Qualquer um que vá reassistir deve começar por Homem de Ferro, o filme que começou tudo; O longa do Vingador Dourado lançou o UCM, e se coloca como o maior Vingador no fim da Fase 3. Além disso, uma simples mudança na ordem resulta em uma experiência completamente diferente. Aqui está a forma:

    • Homem de Ferro
    • Capitão América: O Primeiro Vingador
    • O Incrível Hulk
    • Homem de Ferro 2
    • Thor
    • Os Vingadores

    Marvel

    Essa simples mudança drasticamente melhor o fluxo narrativo do UCM. Os expectadores são apresentados ao UCM através de Tony Stark, e Nick Fury e aparece no fim do filme do Homem de Ferro para dar boas-vindas a Tony – e é claro, ao público – à um universo maior.

    Se você assistir Capitão América: O Primeiro Vingador depois, você imediatamente é capaz de entender o que Fury quis dizer. Ele não fala apenas sobre agentes secretas sedutoras como a Viúva Negra, mas sobre super-soldados e artefatos asgardianos – que é como o Tesseract é apresentado.

    Melhor ainda, o flashback do filme coloca Tony Stark nele, revelando que seu pai Howard Stark trabalhou ao lado de uma organização que no futuro se transformaria na S.H.I.E.L.D..

    Essa ordem serve para arrumar a casa para Homem de Ferro 2, no qual Nick Fury revela o envolvimento de Howard Stark com a S.H.I.E.L.D. para seu filho, e entregando as pesquisas de Howard.

    Apesar de Tony não entender com o que ele está de fato lidando, ele falha ao entender a significância do protótipo do escudo do Capitão América e um desenho do Tesseract. Homem de Ferro 2 vem depois de O Incrível Hulk, que mais uma vez, torna mais rica a história de Capitão América: O Primeiro Vingador, com o Hulk sendo criado por um quase-bem-sucedido soro do super-soldado que é de alguma forma ligada ao criador do Capitão América. A história se desenvolve de forma muito mais orgânica.

    As cenas finais de Capitão América: O Primeiro Vingador mostra Steve Rogers acordando nos dias atuais. Na ordem de lançamento, que quase levou diretamente à Os Vingadores – mas aqui, ele essencialmente é deixado de lado, com os expectadores supondo que ele simplesmente receberia uma chance de se acostumar com o mundo moderno. Portanto quando o Capitão América retorna em Os Vingadores, é algo incrível, ao invés de Nick Fury recrutar um cara recém retirado do gelo. Novamente, se assistido dessa forma, a narrativa flui de forma mais lógica, e o Capitão América é mostrado da forma que merece.

    Já que essa ordem funciona tão bem, porquê a Marvel não lançou o filme nessa ordem? A realidade é que, apesar de toda a atenção focada no fluxo narrativo do UCM, o atual lançamento é influenciado apenas por fatores de produção. É importante lembrar que a Marvel Studios era uma entidade recém-criada naquele momento, e eles precisaram negociar com outras empresas para garantir os canais de distribuição.

    Essa é uma das maiores razões de O Incrível Hulk vir depois, simplesmente por que a Marvel havia feito um acordo com a Universal para distribuir o filme no mundo todo; outros filmes da Fase 1 foram distribuídos pela Paramount, e é claro, em 2009 a Marvel foi comprada pela Disney, o que significa que eles nunca mais precisaram se preocupar com a distribuição novamente.

    Assim, a forma que a Fase 1 tomou não foi feito por meio de decisões criativas, mas sim por questões materiais.

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Charlize Theron e seu impacto em Hollywood

    De filmes de ação, por dramas profundos à comédias divertidas. É impossível resumir Charlize Theron a um único papel e talvez, uma vez que seja até sacrilégio fazer tal coisa. A atriz sul-africana e vencedora de um Oscar de Melhor Atriz esteve na quinta-feira passada (23) na Comic-Con @ Home para celebrar sua carreira em filmes em ação.

    Theron ganhou notoriedade no gênero de ação ao interpretar a personagem Furiosa em Mad Max: Estrada da Fúria (2015). Uma personagem complexa com várias situações onde precisa dar seu sangue para sobreviver. Após esse papel icônico a categoria de filmes de ação majoritariamente masculina reconheceu a atriz como uma das promissoras do gênero.

    No painel, Charlize Theron contou que uma de suas inspirações para viver Furiosa foi Sigourney Weaver como Ripley em Alien, pois viu a força da personagem:

    “Foi como quando vi Sigourney Weaver fazendo Ripley e a força daquilo, ela não estava vivendo uma personagem que foi escrita como ‘forte’, ela estava vivendo aquilo, vivendo a força. Era muito autêntico. E Furiosa também parecia real para mim, autêntica.”

    Nos filmes de ação, Theron quer papéis que vão além dos rótulos, são personagens com camadas e que ultrapassam a linha do herói que conquistam a atriz. 

    “Quando me descrevem uma personagem como uma guerreira ou uma heroína eu não me empolgo porque não me relaciono com ‘heróis’, eu me relaciono com seres humanos normais, que agem com medo, bravura, etc.”

    Carreira recente

    Seus papéis mais recentes no gênero expressam suas palavras, em Atômica (2016), a atriz diz que se sentiu desafiada. O filme demandou um trabalho mais árduo com longas lutas coreografadas, mas Charlize Theron se superou em seu papel e de sobra mandou um recado para a indústria: as mulheres podem fazer filmes de ação.

    Mais do que isso, a atriz põe em xeque uma velha questão em Hollywood, como fazer filmes de ação sem estar necessariamente ligado às grandes franquias de super-heróis? E ela parece ser a resposta. 

    Seus últimos filmes de ação, Mad Max: Estrada da Fúria, Atômica e o mais recente The Old Guard (2020) terão continuações. Para Theron não se trata de uma fórmula, suas atuações fazem parte de sua identificação com a personagem e o que esta pode lhe ensinar. 

    LEIA TAMBÉM:

    Atômica 2 está em desenvolvimento na Netflix

    Rainha das transformações

    Charlize Theron

    Não só pelos filmes de ação Charlize Theron é reconhecida. Em 2004, a atriz ganhou o Oscar de Melhor Atriz por Monster: Desejo Assassino. O drama biográfico, dirigido por Patty Jenkins (Mulher-Maravilha) levou a atriz a fazer uma incrível transformação corporal. Hollywood teve que engoli-la, já que era muito mais que um rosto bonito. 

    Em Tully (2018), Theron mostrou outra vez porque é uma das melhores atrizes dessa geração. Para viver a protagonista Marlo, uma mãe exausta a espera do terceiro filho, a atriz ganhou 20 quilos. Sua atuação é crível, despretensiosa e cheia de significados as mulheres que passaram pelos mesmos traumas.

    Em O Escândalo (2019), Charlize Theron ganhou uma indicação ao Oscar na categoria Melhor Atriz por outra grande interpretação. Tornar-se o mais parecida com sua personagem, a jornalista Megyn Kelly, foi uma insistência sua, por exemplo. Segundo a atriz, a caracterização ajudaria em sua performance (realmente fez efeito!).

    Charlize Theron é realmente uma força da natureza. A atriz que não se deixou taxar por Hollywood, pois virou influência para milhares de jovens. Da mesma forma que Sigourney Weaver foi um ícone para ela, para nós, Theron torna-se uma estrela a ser seguida de perto. 



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Batman – Morte em Família ganha curta interativo da DC Showcase

    Batman – Morte em Família vai ganhar uma nova animação interativa pelo selo DC Showcase onde o espectador vai poder escolher o destino dos Robins.

    Na trama, o Coringa captura Jason Todd, o segundo Robin na hierarquia da Batfamília e o destino do personagem está nas mãos dos fãs.

    A HQ foi considerada polêmica na época de seu lançamento, pois Todd não era querido pelos fãs do Homem-Morcego por conta de sua personalidade forte.

    A DC Comics fez uma votação para confirmar o destino do personagem que teve sua vida ceifada nas mãos do Palhaço Príncipe do Crime, uma vez que o público decidiu pela morte do Robin.

    O curta apresentará três opções para o destino de Todd e de Tim Drake, o Robin Vermelho, marco inédito, pois ele será um dos personagens secundários que terá o destino traçado pelo público.

    Confira o trailer de Batman – Morte em Família que ainda não tem previsão de estreia no Brasil:

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Emmy 2020: Conheça os indicados da premiação desse ano

    O Emmy 2020 teve seus indicados revelados hoje. O evento foi apresentado pelos atores Leslie JonesLaverne CoxJosh Gad e Tatiana Maslany. 

    Os destaques ficaram para The Marvelous Mrs. Maisel, série original da Amazon Prime Video, que recebeu incríveis 30 indicações.

    Nas categorias de drama, Ozark e Sucession foram indicadas em 18 vezes. The Mandalorian foi a grande surpresa com impressionantes 15 indicações, assim como Watchmen que contou com 11.

    A Netflix e HBO foram destaques em números, somando 160 e 107 nomeações respectivamente, sendo que a Netflix teve 42 a mais que no ano de 2019.

    Confira abaixo a lista completa:

    MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA

    Curb Your Enthusiasm
    Disque Amiga Para Matar
    The Good Place
    Insecure
    O Método Kominsky
    The Marvelous Mrs. Maisel
    Schitt’s Creek
    What We Do in the Shadows

    MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Christina Applegate (Disque Amiga para Matar)
    Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
    Linda Cardellini (Disque Amiga para Matar)
    Catherine O’Hara (Schitt’s Creek)
    Issa Rae (Insecure)
    Tracee Ellis Ross (Black-ish)

    MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Anthony Anderson (Black-ish)
    Don Cheadle (Black Monday)
    Ted Danson (The Good Place)
    Michael Douglas (O Método Kominsky)
    Eugene Levy (Schitt’s Creek)
    Ramy Yousseff (Ramy)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel)
    D’Arcy Carden (The Good Place)
    Betty Gilpin (GLOW)
    Marin Hinkle (The Marvelous Mrs. Maisel)
    Kate McKinnon (Saturday Night Live)
    Annie Murphy (Schitt’s Creek)
    Yvonne Orji (Insecure)
    Cecily Strong (Saturday Night Live)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Mahershala Ali (Ramy)
    Alan Arkin (O Método Kominsky)
    Andre Braugher (Brooklyn Nine-Nine)
    Sterling K. Brown (The Marvelous Mrs. Maisel)
    Daniel Levy (Schitt’s Creek)
    Tony Shalhoub (The Marvelous Mrs. Maisel)
    Kenan Thompson (Saturday Night Live)

    MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA

    Gail Mancuso (Modern Family)
    Ramy Youssef (Ramy)
    Andrew Cividino e Daniel Levy (Schitt’s Creek)
    Matt Shakman (The Great)
    Amy Sherman-Palladino (The Marvelous Mrs. Maisel)
    Daniel Palladino (The Marvelous Mrs. Maisel)
    James Burrows (Will & Grace)

    MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA
    Schitt’s Creek – “Happy Ending”
    Schitt’s Creek – “The Presidential Suite”
    The Good Place – “Whenever You’re Ready”
    The Great – “The Great”
    What We Do in the Shadows – “Collaboration”
    What We Do in the Shadows – “Ghosts”
    What We Do in the Shadows – “On The Run”

    MELHOR SÉRIE DE DRAMA
    Better Call Saul
    The Crown
    The Handmaid’s Tale
    Killing Eve
    The Mandalorian
    Ozark
    Stranger Things
    Succession

    MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE DRAMA

    Jennifer Aniston (The Morning Show)
    Olivia Colman (The Crown)
    Jodie Comer (Killing Eve)
    Laura Linney (Ozark)
    Sandra Oh (Killing Eve)
    Zendaya (Euphoria)

    MELHOR ATOR EM SÉRIE DE DRAMA

    Jason Bateman (Ozark)
    Sterling K. Brown (This is Us)
    Steve Carell (The Morning Show)
    Brian Cox (Succession)
    Billy Porter (Pose)
    Jeremy Strong (Succession)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA

    Helena Bonham Carter (The Crown)
    Laura Dern (Big Little Lies)
    Julia Garner (Ozark)
    Thandie Newton (Westworld)
    Fiona Shaw (Killing Eve)
    Sarah Snook (Succession)
    Meryl Streep (Big Little Lies)
    Samira Wiley (The Handmaid’s Tale)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE DRAMA

    Nicholas Braun (Succession)
    Billy Crudup (The Morning Show)
    Kieran Culkin (Succession)
    Mark Duplass (The Morning Show)
    Giancarlo Esposito (Better Call Saul)
    Matthew Macfadyen (Succession)
    Bradley Whitford (The Handmaid’s Tale)
    Jeffrey Wright (Westworld)

    MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE DRAMA

    Lesli Linka Glatter (Homeland)
    Alik Sakharov (Ozark)
    Ben Semanoff (Ozark)
    Andrij Parekh (Succession)
    Mark Mylod (Succession)
    Benjamin Caron (The Crown)
    Jessica Hobbs (The Crown)
    Mimi Leder (The Morning Show)

    MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE DRAMA

    Better Call Saul – “Bad Choice Road”
    Better Call Saul – “Bagman”
    Ozark – “Boss Fight”
    Ozark – “Fire Pink”
    Ozark – “All In”
    Succession – “This Is Not For Tears”
    The Crown – “Aberfan”

    MELHOR MINISSÉRIE

    Little Fires Everywhere
    Mrs. America
    Inacreditável
    Nada Ortodoxa
    Watchmen

    MELHOR FILME PARA A TV

    American Son
    Má Educação
    Dolly Parton’s Heartstrings:
    These Old Bones
    El Camino: A Breaking Bad Movie
    Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. The Reverend

    MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Cate Blanchett (Ms. America)
    Shira Haas (Nada Ortodoxa)
    Regina King (Watchmen)
    Octavia Spencer (A Vida e a História de Madam C.J. Walker)
    Kerry Washington (Little Fire Everywhere)

    MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Jeremy Irons (Watchmen)
    Hugh Jackman (Má Educação)
    Paul Mescal (Normal People)
    Jeremy Pope (Hollywood)
    Mark Ruffalo (I Know This Much is True)

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Uzo Aduba (Mrs. America)
    Toni Collette (Inacreditável)
    Margo Martindale (Mrs. America)
    Jean Smart (Watchmen)
    Holland Taylor (Hollywood)
    Tracey Ullman (Mrs. America)

    MELHOR ATOR COADJUVANTE EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Yahya Abdul-Mateen II (Watchmen)
    Jovan Adepo (Watchmen)
    Tituss Burgess (Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy vs. The Reverend)
    Louis Gossett Jr (Watchmen)
    Dylan McDermott (Hollywood)
    Jim Parsons (Hollywood)

    MELHOR DIREÇÃO EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Lynn Shelton (Little Fires Everywhere)
    Lenny Abrahamson (Normal People)
    Maria Schrader (Nada Ortodoxa)
    Nicole Kassell (Watchmen)
    Steph Green (Watchmen)
    Stephen Williams (Watchmen)

    MELHOR ROTEIRO EM MINISSÉRIE OU FILME PARA A TV

    Mrs. America – “Shirley”
    Normal People – “Episode 3”
    Inacreditável – “Episode 1”
    Nada Ortodoxa – “Part 1”
    Watchmen – “This Extraordinary Being”

    MELHOR TALK SHOW DE VARIEDADES

    The Daily Show with Trevor Noah
    Full Frontal With Samantha Bee
    Jimmy Kimmel Live
    Last Week Tonight with John Oliver
    The Late Show With Stephen Colbert

    MELHOR PROGRAMA DE COMPETIÇÃO

    The Masked Singer
    Nailed It!
    RuPaul’s Drag Race
    Top Chef
    The Voice

    A apresentação do Emmy de 2020 está marcada para o dia 20 de Setembro, todavia, podemos ter alterações de data por conta do Novo Coronavírus.

    Qual é a sua torcida este ano? Acha que alguém foi injustiçado? Comente!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

     

    CRÍTICA – The Umbrella Academy (2ª temporada, 2020, Netflix)

    The Umbrella Academy está de volta! A série dos desajustados super-heróis estreia no dia 31/07, mas nós do Feededigno já assistimos! Confira o que achamos!

    Atenção! O texto abaixo contém spoilers da primeira temporada, ou seja, leia por sua conta em risco!

    Sinopse da 2ª temporada de The Umbrella Academy

    The Umbrella Academy

    Depois dos acontecimentos da primeira temporada, Cinco (Aidan Gallagher) envia o grupo para os anos 60. Contudo, não foi apenas o grupo The Umbrella Academy que foi ao passado e, também, o iminente apocalipse. Agora, eles devem tentar solucionar este indigesto problema.

    ANÁLISE

    The Umbrella Academy

    Quando o primeiro trailer do segundo ano do seriado saiu, confesso que fiquei um pouco receoso quanto a utilização da problemática do apocalipse novamente.

    Contudo, a segunda temporada de The Umbrella Academy conseguiu ir além de sua premissa, apresentando novas problemáticas em suas histórias secundárias que encorpam ainda mais a trama, deixando os personagens mais complexos.

    Ao apresentar questões que tem uma gigantesca relevância em tempos contemporâneos como racismo, homofobia e abandono paterno, a série consegue ir além do que já foi proposto em 2019.

    Luther (Tom Hopper), Diego (David Castañeda), Alisson (Emmy Raver-Lampman) e Ben (Justin H. Min) foram ainda mais aprofundados, ganhando camadas interessantes as suas personas.

    Os demais funcionam muito bem e continuam dando bastante dinâmica ao grupo desajustado.

    Todavia, Cinco continua sendo um personagem sem evolução, pois seu arco continua praticamente igual ao do ano anterior.

    A missão de ser o mensageiro do apocalipse o persegue e mesmo que tenha um aprofundamento nos aspectos de culpa por parte do herói, não vemos uma mudança significativa.

    As adições de novos personagens foram de suma importância para que tudo funcione. Todos eles são excelentes e não estão à toa.

    Sissy (Marin Ireland), Raymond (Yusuf Gatewood) e Lila (Ritu Arya) estão lá para dar dinâmica à história, tornando os personagens de seus arcos ainda mais relevantes dentro das suas propostas. Os trigêmeos trazem aquela referência bacana de Dark, pois são muito semelhantes ao personagem misterioso da série alemã. A Comissão também é relevante no papel de antagonista e aqui é menos repetitiva como na primeira temporada com Hazel e Cha Cha, interpretados por Cameron Britton e Mary J. Blidge.

    Questões técnicas

    The Umbrella Academy: Conheça os personagens da nova série da Netflix

    Ao inserir a trama nos anos 60 no sul estadunidense, The Umbrella Academy coloca junto artifícios interessantes no roteiro, pois ao colocar um elenco diverso, consegue dar mais ênfase em questões sociais relevantes.

    Na época existia a segregação, movimento que separava negros e brancos, algo que fez com que Alisson ganhasse ainda mais importância dentro do seu arco.

    Além disso, tivemos também a questão da homossexualidade sendo abordada de forma suave, algo que também era e, infelizmente ainda é, considerado uma doença por uma parcela da sociedade, algo que é ainda mais reforçado no Texas por sua cultura extremamente religiosa.

    A ambientação está excelente, com figurinos coloridos, tons mais foscos de fotografia que deixam as cenas com um aspecto de vanguarda, destaque principalmente para o figurino hippie de Klaus (Robert Sheehan) e sua seita.

    A trilha sonora continua sendo um dos pontos fortes da série, pois mistura músicas mais antigas com as atuais, pautando a fusão entre o momento em que os heróis vivem e seu deslocamento temporal.

    A direção continua excelente, principalmente quando se trata das cenas de ação, visto que temos elementos de outras séries da Netflix como Demolidor e suas cenas de plano sequência em corredores, marca forte do canal de streaming.

    VEREDITO

    The Umbrella Academy

    The Umbrella Academy melhorou muito em sua segunda temporada.

    Com temas mais complexos e um roteiro muito bem amarrado, entrega uma excelente experiência para os fãs da série e se consolida como uma das melhores do catálogo da Netflix.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    Lembre-se de voltar aqui após assistir a nova temporada para deixar seus comentários e sua avaliação!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – O Chalé (2020, Veronika Franz e Severin Fiala)

    O Chalé (The Lodge, título original) é o novo longa dos diretores Veronika Franz e Severin Fiala, responsáveis por Boa Noite Mamãe (2014) e está disponível on demand.

    SINOPSE

    The Lodge

    Richard (Richard Armitage) é pai de Aidan (Jaeden Martell) e Mia (Lia McHugh) e após um acontecimento trágico, decide levar seus filhos para um chalé com a sua nova namorada, Grace (Riley Keough).

    Entretanto, as coisas começam a ficar estranhas quando Richard tem que voltar à cidade para negócios, deixando-os sozinhos.

    ANÁLISE

    The Lodge

    Veronika Franz e Severin Fiala tem uma forma bem peculiar de contar histórias, visto que em sua assinatura costumam levar o tempo que for preciso para desenvolvê-las.

    Dito isto, O Chalé não é um filme para qualquer pessoa, pois tem um ritmo bastante lento.

    A proposta é ir a fundo da psiquê de seus personagens, algo que já foi visto em seu antecessor Boa Noite Mamãe.

    Assim como o longa de 2014, os personagens possuem uma complexidade ímpar, possuindo motivações ambíguas, sendo muito mais intensos do que os filmes usuais de terror.

    Dessa forma o filme nos mostra que cada passo não é tão óbvio assim, mesmo que a obra seja muito próxima de outras icônicas no gênero como O Iluminado (1980), Os Outros (2001) e Hereditário (2018).

    Ao beber destas fontes, O Chalé consegue misturar algumas premissas, pois une o sobrenatural ao crível por meio da fantasia.

    DIREÇÃO E ATUAÇÕES

    O longa possui aspectos técnicos que o deixam inquietante, visto que a utilização de uma lente grande angular, com cenários apertados e escuros nos deixa desconfortáveis, ainda mais que isso é amplificado com a trilha sonora que nos deixa ainda mais tensos.

    As atuações são excelentes, pois os protagonistas mudam suas características o tempo todo por conta de uma situação quase que impossível de solidão e nenhum auxílio.

    A elaboração é magnífica, mesmo que sua trama comece de forma completamente furada com uma ideia incoerente do personagem de Richard Armitage.

    Aliás, se o filme tem problemas, esse de fato seria o único mais gritante, pois um pai de família que deixa os filhos com uma completa estranha, mesmo sabendo que eles a odeiam é uma péssima ideia e que é de difícil compreensão por parte do público.

    Todavia, se isso passar para você, como passou para mim, O Chalé acaba sendo um excelente thriller psicológico com um auto grau de complexidade.

    VEREDITO

    The Lodge

    Com um elenco afiado, boas cenas e técnicas de direção, o filme tem uma excelente atmosfera, pois mostra tudo o que há de melhor no gênero de terror psicológico. Porém, com ritmo lento e premissa no mínimo rasa, O Chalé não é um filme para todas as pessoas.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

    E você, gostou do filme? Deixe sua nota e opinião!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.