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    CRÍTICA – Assassinos da Lua das Flores (2023, Martin Scorsese)

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    Assassinos da Lua das Flores é o novo longa-metragem do diretor americano Martin Scorsese, o longa conta com Leonardo DiCaprio, Robert De Niro e Lily Gladstone. O longa é baseado no livro homônimo de David Grann.

    SINOPSE

    Misteriosos assassinatos acontecem na tribo indígena de Osage, em Oklahoma, uma terra rica em petróleo. O caso foi investigado pelo FBI, a agência que tinha acabado de ser criada na época. Baseado no livro best-seller de David Grann.

    ANÁLISE

    Assassinos da Lua das Flores

    Assassinos da Lua das Flores é o vigésimo sexto filme do consagrado diretor Martin Scorsese que estreou no último dia 19 de Outubro de 2023. O novo longa-metragem é baseado no livro homônimo Assassinos da Lua das Flores do autor David Grann publicado em 2017. A obra é baseada na história real da série de assassinatos misteriosos contra a tribo Osages, nos Estados Unidos, durante os anos de 1920.

    No período em que o longa é ambientado, a tribo Osage fora considerada uma das mais ricas do mundo por serem donos de uma enorme reversa de petróleo. No longa-metragem de 3h 26 minutos acompanhamos Enerst Burkart (Leonardo DiCaprio), William Hale (Robert DeNiro) e Mollie Burkart (Lily Gladstone) com atuações magistrais que são dignas de levar o Oscar em 2023.

    Inicialmente, achei que o longa seguiria com enredo investigativo e exploraria a criação do FBI diante dos crimes, assim como no livro. No entanto, Scorsese subverte logo de cara esse subgênero e foca em explorar a cultura e riqueza da tribo Osage, mas no momento certo chega com a condução das investigações.

    Assassinos da Lua das Flores

    Apesar dessa subversão com a investigação dos assassinatos logo no início do longa, o enredo vai sendo construído sem pressa, mas sem ser monótono e prende atenção do espectador, com isso acaba sendo imperceptível a sua longa duração.

    No entanto, o longa-metragem acaba pecando na introdução da tribo Osage que tornasse sendo rápida, e pode ser confusa para quem não leu a obra. Desse modo, temos uma narrativa envolvente e sombria. A maneira que o enredo vai introduzindo os assassinatos de cada indígena é extremamente fria e cruel. Assim como em outros trabalhos da filmografia de Scorsese, o mesmo aplica violência em momentos cruciais do enredo e com isso todas as mortes vão tendo consequências no desfecho do longa.

    O modo como o enredo retrata o colonialismo do homem branco com os Osages é repulsivo e desprezível. A maneira que os “cidadãos de bem” vão se aproveitando e conquistando a riqueza desses indígenas é manipulativa e corruptível. Durante o longa, criei repulsa das atitudes dos personagens, ainda mais tendo em consciência que é uma história real.

    Essa raiva que o espectador irá ter, principalmente, pelo incrível trabalho que DeNiro e DiCaprio realizam em seus personagens que pensam apenas em conquistar o tesouro dessa tribo que foi aniquilada pelo homem branco. Outro destaque vai para a atriz Lily Gladstone que realiza um trabalho fenomenal em sua atuação com uma personagem sagaz
    e observadora.

    Em relação à direção, Scorsese conduz seu primeiro Western/Thriller/Drama de maneira genial, seja na condução dos atores assim como em seus planos sequências rápidos e com uma fotografia sensacional das paisagens de Oklahoma. Outro ponto de destaque, foi a sábia decisão de terem mudado o foco do enredo do longa da criação do FBI para a história da tribo Osage que teve essa perturbadora história para sua geração.

    VEREDITO

    Assassinos da Lua das Flores, é um western épico brutal que mostra de maneira perturbadora e agressiva a ascensão e queda da tribo indígena Osage. O longa-metragem é um dos melhores filmes de 2023 e é um forte concorrente a disputar com Oppenheimer (2023) o melhor filme deste ano. O filme atendeu todas as minhas expectativas e tem um
    desfecho excepcional o qual eu não esperava mesmo tendo lido o livro.

    Além disso, esse filme é com certeza um dos melhores trabalhos de Martin Scorsese lançados nos últimos anos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Assassinos das Lua das Flores estreou no dia 19 de outubro nos cinemas de todo o Brasil.

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    Loki: Quem é Victor Timely?

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    A segunda temporada de Loki continua o gancho com o qual a primeira temporada da série teve fim, Victor Timely. Tendo sido mostrado rapidamente em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o personagem estreou agora na série como uma variante do Kang. E após o longa do pequeno herói, passamos a entender como o personagem pode ser perigoso. Como o final do último episódio da primeira temporada mostrou, tudo indicava que Timely seria o principal vilão da segunda temporada, mas será que vai ser assim?

    ESTE POST CONTÉM SPOILERS DA 2ª TEMPORADA DE LOKI

    Victor Timely

    Quando encontramos Kang pela primeira vez como Aquele que Permanece ao longo da primeira temporada de Loki, o compreendemos ele como a principal ameaça daquela temporada, que podava as linhas do tempo e qualquer variante que ousasse nascer. Assim como Aquele que Permanece, Timely desempenhará um papel importante na atual temporada.

    O mais curioso a partir deste momento é entender qual papel Timely desempenhará na Saga do Multiverso. Visto que Aquele que Permanece tinha um claro papel: após ter fundado a TVA, ele podava toda e qualquer realidade em que um novo Kang pudesse nascer, pois ele reconhecia o perigo que outras versões dele poderiam causar. Mas após Sylvie tê-lo assassinado ao longo da primeira temporada causou o que vimos em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, o nascimento de diversas variante do vilão.

    VICTOR TIMELY NOS QUADRINHOS

    Victor Timely

    Diferente das muitas outras variante do Conselho dos Kang, Timely não possui super poderes. Um elemento importante de sua história, é o fato dele ser o Kang Prime, e ser do futuro. Assim, ele possui uma habilidade sonhada por muitos de envelhecer mais lentamente do que o humano normal. Ao viajar para o passado como Victor Timely, ele usou seu conhecimento do futuro e sua inteligência para fundar seu império tecnológico no início do século XX. Ele criou no Wisconsin a cidade de Timely, onde começou a desenvolver seus primeiros androides.

    O primeiro Androide foi o Tocha Humana original. Como Victor Timely Jr., ele recrutou o Professor Phineas T. Horton para a Timely Industries. Em 1980, Timely desenvolveu uma tecnologia única por meio de uma empresa de computadores, e essa tecnologia passou a ser incorporada em lares, e membros protestéticos, moldando assim, o futuro.

    Os quadrinhos fazem um paralelo entre Nikola Tesla e Timely, mas com algumas diferenciações da realidade, com Timely sendo muito mais eficaz em suas empreitadas do que Henry Ford e Thomas Edison.

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    TBT #251 | Alien, o Oitavo Passageiro (1979, Ridley Scott)

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    Alien, o Oitavo Passageiro sempre teve um importante papel na minha criação como um admirador de sci-fis. Dirigido por Ridley Scott (Blade Runner, Gladiador, Cruzada), o longa desde seus primeiros minutos nos lança a bordo da nave rebocadora Nostromo. Com seus 7 passageiros, a Nostromo segue sua viagem para casa após um trabalho bem sucedido. Após acordarem do sono profundo distantes de casa, a tripulação passa a estranhar.

    Mas após averiguação profunda, eles descobrem que a Mãe – a inteligência artificial da nave os despertou para atender um pedido de socorro em um sistema solar bem distante do deles. Com uma das prerrogativas da empresa é a de sempre atender um chamado de socorro, os tripulantes da Nostromo se vêem se opção a não ser fazê-lo.

    SINOPSE

    Uma nave espacial, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteroide. Enquanto a equipe investiga o local, um dos tripulantes é atacado por um misterioso ser. O que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.

    ANÁLISE

    Alien

    A direção de Alien, o Oitavo Passageiro é um absurdo desde seus primeiros momentos. O que Ridley Scott faz, é nos apresentar seu filme ao seu tempo. Tanto nos diálogos, quanto nas cenas que se desenrolam sem pressa. Tal como os integrantes da tripulação da Nostromo que despertam lentamente, ainda sentido os efeitos do sono profundo, só para descobrir que algo perigoso os aguarda.

    Ao longo de suas quase 2 horas, Alien nos apresenta o Capitão Dallas (Tom Skerritt), o Primeiro Oficial Kane (John Hurt), a Navegadora Lambert (Veronica Cartwright), a Subtenente Ripley (Sigourney Weaver), o Oficial de Ciências Ash e os Engenheiros Brett e Parker e suas personalidades com calma, mostrando como todos eles funcionam fora de perigo, apenas desempenhando suas funções ordinárias.

    Ao desembarcar no distante planeta para atender o pedido de socorro, Dallas, Kane e Lambert são surpreendidos, apenas para trazer o perigo de volta para a nave.

    O perigo e a ação se desenrolam a partir deste momento e Alien se mostra como um clássico do sci-fi. Divertido, curioso e cativante, Alien, o Oitavo Passageiro é a porta de entrada para um das minhas favoritas franquias do cinema que completou em 2023, 44 anos de seu lançamento. Não por ser antigo, mas por seu primor nos efeitos visuais, narrativa e design de produção, Alien continua como um filme que merece ser assistido mesmo ao longo de todos esses anos.

    VEREDITO

    Alien, o Oitavo Passageiro é um dos filmes que marcou a carreira de Sigourney Weaver não apenas por ela ter retornado para reviver Ripley em outros longas, mas também por ser até hoje reconhecida como uma das mais importantes final girls para o cinema. Depois da icônica Laurie Strode apenas um ano depois do lançamento de Halloween. Alien diverte, nos deixa na beirada da cadeira e uma das maiores injustiças do longa vem do fato do Xenomorfo ser não o 8º passageiro, mas o 9º graças a presença do fofíssimo Jonesy.

    POST RELACIONADO | O Papel das Mulheres no Terror: Heroínas, Vilãs e Diretoras

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Alien, o Oitavo Passageiro e toda a franquia Alien estão disponíveis no Star+.

    Confira o trailer do longa:

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    CRÍTICA – Luigi’s Mansion 3 (2019, Nintendo)

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    Luigi’s Mansion 3 é o terceiro jogo numerado franquia do adorado “caça-fantasmas,” e o quinto game da franquia a ser lançado – tendo sido um deles um arcade, um remake e em breve o port de Luigi’s Mansion: The Dark Moon estará disponível no Nintendo Switch. Conhecido como o irmão mais medroso, Luigi e seus amigos são convidados para uma estadia com tudo pago no famoso hotel Last Resort. Tudo para descobrir que foram enganados. Mergulho em Luigi’s Mansion 3 cerca de 4 anos depois de seu lançamento, e tenho me surpreendi pela diversão, história e dificuldades pelas quais passei.

    Ao longo da gameplay me deparei com pequenos, médios e enormes fantasmas. Quase todos eles com alguns poréns no que diz respeito ao combate e nossa aproximação em relação a eles. Logo eu, que adentrei na franquia em meio ao terceiro game enumerado, me surpreendi, dei gargalhadas e descobri que existe muito mais na história de Luigi do que compreendemos em um primeiro momento.

    SINOPSE

    Luigi foi convidado a se hospedar no suntuoso hotel Last Resort. Mas com o sumiço de Mario e seus amigos, nosso herói vestido de verde terá de superar seus medos para poder salvá-los! Golpeie, sopre e aspire os fantasmas com a novíssima Poltergust G-00, e junte suas forças com Gooigi para decifrar engenhocas e derrotar chefões endiabrados em cada piso temático deste hotel.

    ANÁLISE

    Luigi's Mansion 3

    Uma das coisas mais divertidas de Luigi’s Mansion 3, é perceber que mergulhar no mundo do game é completamente diferente do que é feito na franquia Mario. Diferente de ser um game sidescroller, Luigi’s Mansion 3 conta com um elementos visuais único e inimigos que colocarão em perigo não apenas a vida de Luigi, mas de todos seus amigos. Com a ajuda de Polterpup, precisamos lutar a fim de libertar nossos amigos Toads, Mario e a Princesa Peach são colocados em quadros pelo King Boo, libertado mais uma vez pela gerente do hotel, a bizarra Hellen Gravely.

    Ao longo das quase 15 horas do game, explorei o hotel, coletei gemas, itens e elementos singulares presentes em cada um dos andares, mas olha. alguns dos elementos mais difíceis vem de localizar todos os Boos e esses itens ocultos.

    Luigi's Mansion 3

    Graças aos aparatos do Professor E. Gadd, temos acesso à uma gama de elementos que propiciarão e nos permitirão avançar na história sem muitas dificuldades, isto é, se você pegar o jeito dos puzzles e de como suas armas funcionam.

    Graças ao Poltergust G-00, ao aparelho de Luz Negra, um desentupidor que podemos lançar e puxar coisas e também ao Gooigi, ao longo dos andares acessíveis, precisamos encontrar não apenas os botões do elevador que os fantasmas tomaram, mas também nossos amigos. Que agora, estão aprisionados em quadros.

    A vingança do King Boo dessa vez foi além de Luigi, que no passado aprisionou o vilão fantasma com a ajuda dos aparatos do doutor E. Gadd. Desta vez, o rei fantasma levou o perigo a todos os nossos inimigos, aumentando ainda mais o imediatismo ligado à real necessidade de enfrentá-lo de uma vez por todas – mesmo que sem muita opção de fugir, já que a única saída do hotel parece fechada graças aos fantasmas que o assombram.

    GAMEPLAY, DESIGN E HISTÓRIA

    Luigi's Mansion 3

    No que diz respeito aos controles, em um primeiro momento você pode estranhar a forma como Luigi interage com aquele mundo e enfrenta seus inimigos. Principalmente se este for seu primeiro jogo da franquia. Mas logo, tudo se resolve se você decidir perseverar nele. Luigi’s Mansion 3 nos mostra como a Nintendo pode ser criativa criando não apenas novos inimigos, mas também na forma de tirar o melhor do Nintendo Switch. Diferente do que foi feito com Detective Pikachu Returns, que conta com uma gameplay relativamente parecida e possui enormes períodos de loading, Luigi’s Mansion 3 é fluído. E se você entende um pouco de game design, verá que a Nintendo soube aproveitar o próprio game para disfarçar seus loadings.

    Quando temos o controle do Poltergust G-00, da lanterna e também da luz negra, pouca coisa pode nos segurar quando enfrentamos nossos inimigos, que preciso te contar: não serão poucos. Desde Poltergeists, até aparições bizarras e enormes fantasmas comuns, Luigi precisará usar tudo em seu arsenal para derrotar seus inimigos. De criaturas pequenas que se afetam por sua lanterna, até aqueles que usam enormes proteções e até mesmo escudos, nosso pequeno herói trajado de verde e seu fiel companheiro Polterpup terão inimigos poderosos e ardilosos a enfrentar.

    A história de Luigi’s Mansion 3 desde seus primeiros momentos – ainda de dia – apresenta detalhes bizarros, que apenas a turma de Luigi não parece capaz de perceber. Desde a bizarra Hellen Gravely, até mesmo seus estranhos funcionários, a atmosfera do Last Resort nos apresenta sinais de que algo está errado. Mas o quê?

    No cair da noite, as coisas se revelam verdadeiramente, e com o grito de Peach, Luigi descobre que seus amigos correm perigo, aí a ação tem início. Explorando desde o porão do hotel a caminho do terraço, precisamos encontrar o botão de todos os andares a fim de explorá-los e libertar nossos amigos.

    VEREDITO

    Distante de ser um game fácil ou até mesmo intuitivo, como seu visual propõe, Luigi’s Mansion 3 nos lança por dificuldades que apenas os personagens da trupe de Mario parece capaz de solucionar. Ao longo das mais de 15 horas de gameplay, fui capaz de me maravilhar e sorrir verdadeiramente como não o fazia há bastante tempo. Ouso dizer que o fato do game não se levar a sério é o que o coloca sempre em um lugar curioso, de reflexão e permite colocar sempre a diversão em primeiro lugar.

    Por mais que a história conte sempre com clichês e macguffins – dispositivo do enredo, na forma de algum objetivo, no caso do game, os botões de elevador – que precisam ser capturados e obtidos a fim de avançar. Ao longo das divertidas e curiosas sequências de ação, bem como de puzzles, o game nos força a sempre pensar de maneira lógica, colocando em prático e em uso todo o arsenal de armas de capturar fantasmas que Luigi possui na manga.

    Com o controle de Luigi sendo quase nulo no que diz respeito à história, não há muito o que possamos fazer a não ser avançar pelo assombrado Hotel Last Resort.

    Luigi’s Mansion 3 está disponível no Nintendo Switch.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    O Papel das Mulheres no Terror: Heroínas, Vilãs e Diretoras

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    O gênero do terror, ao longo dos anos, tem sido um espaço fértil para explorar as complexidades das personagens femininas. Desde heroínas corajosas a vilãs memoráveis e diretoras talentosas, as mulheres têm desempenhado papéis cruciais no mundo do cinema de terror. Este artigo se propõe a explorar o papel das mulheres no cinema de terror, destacando personagens femininas icônicas e diretoras que contribuíram significativamente para o gênero.

    Heroínas

    heroínas

    No cinema de terror, as heroínas frequentemente ocupam um lugar central, resistindo a ameaças sobrenaturais e enfrentando seus medos. Personagens como Laurie Strode, de “Halloween”, interpretada por Jamie Lee Curtis, ou Ellen Ripley, da franquia “Alien“, vivida por Sigourney Weaver, são exemplos de mulheres fortes e determinadas que desafiaram os estereótipos de gênero. Essas personagens não só sobrevivem, mas também se tornam ícones de coragem e sobrevivência.

    Vilãs poderosas

    heroínas

    O terror também viu o surgimento de vilãs icônicas que desafiam noções convencionais de feminilidade. Personagens como a imortal Condessa Bathory de “A Maldição da Condessa” ou a possessiva mãe de “Psicose” desafiam as expectativas de gênero ao misturar sensualidade com crueldade. Essas vilãs exploram temas de sexualidade, poder e controle de maneiras que ainda ressoam com o público.

    Subgêneros e Temas Femininos

    O cinema de terror abrange uma ampla gama de subgêneros, e muitos deles exploram questões femininas de maneira única. O terror gótico, por exemplo, frequentemente lida com temas de repressão, sexualidade e opressão feminina. Filmes como “A Noite do Demônio” e “O Grito” exploram o terror que está enraizado em traumas passados e não resolvidos.

    Além disso, o body horror (horror do corpo) aborda questões de identidade e transformação, muitas vezes vinculadas a experiências femininas, como a gravidez.

    Diretoras no Mundo do Terror

    heroínas

    O cinema de terror não é apenas sobre personagens, mas também sobre as mentes criativas por trás das câmeras. Diretoras como Mary Lambert, que dirigiu “Cemitério Maldito”, ou Jennifer Kent, que trouxe à vida o perturbador “The Babadook”, têm deixado uma marca indelével no gênero. Elas abordam o terror de maneira única, muitas vezes explorando questões sociais e psicológicas de forma inovadora.

    O cinema de terror muitas vezes se presta a interpretações feministas. Filmes como “Corrente do Mal” abordam questões de consentimento e sexualidade, enquanto “O Babadook” explora a maternidade e o isolamento. O gênero permite que as diretoras e roteiristas expressem suas perspectivas femininas e critiquem as normas de gênero.

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    CRÍTICA – Wizard With a Gun (2023, Devolver Digital)

    O estilo roguelike é sempre uma garantia de umas boas horas de diversão ou quebrando a cabeça para saber qual será exatamente o seu próximo passo na jornada e, para reforçar ainda mais o gênero, chegou para os consoles o jogo indie Wizard With a Gun

    Wizard With a Gun é desenvolvido pela Galvanic Games responsável pelos títulos Some Distant Memory ( 2019) e Gurgamoth (2022) e publicado pela Devolver Digital famosa por publicar os jogos Cult of The Lamb, Trek to Yomi e Death Door. 

    O título é um jogo de aventura, sobrevivência, roguelike e esta sendo lançado para a nova geração Playstation 5, Nintendo Switch, Xbox Series X/S e PC via Steam antecipadamente em 16 de outubro e o lançamento para consoles no dia 17 de outubro.

    SINOPSE

    Wizard with a Gun é um jogo de sobrevivência on-line sandbox para até 2 jogadores, ambientado em um mundo mágico de perigos e mistérios arcanos. Entre em uma jornada por conta ou com um amigo para coletar, construir e vestir o seu mago como preferir para explorar o desconhecido. 

    Wizard With a Gun

    Crie cuidadosamente armas, projéteis e decorações para a sua torre e tente não destruir tudo conforme a sua magia foge do seu controle. Colete recursos pelo mundo e fabrique munições encantadas únicas para o seu arsenal. Combine os elementos para criar os efeitos desejados (ou não) que afetam o disparo, raio de explosão, rastro do projétil e até o estado do seu alvo.

    Tenha um guarda-roupa fantástico para o seu personagem, que englobe de robes a chapéus, armaduras e acessórios. Tudo muito belo e funcional para impressionar a todos. Explore e descubra novas áreas do mundo repletas de desertos, pântanos, tundras e campinas. Tudo isso flutuando vagamente pelo espaço e tempo após a fratura do mundo. Lance poderes cósmicos da segurança da sua torre para reiniciar o mundo e, assim, encontrar um novo layout de um cenário já conhecido.

    Sobreviva sozinho ou com um amigo feiticeiro em partidas cooperativas on-line para combinar recursos, magia e criatividade na sua construção de torres. Ou aproveite para assistir, juntos, tudo pegar fogo. Experimente novas combinações de magias e descubra na prática como elas afetam os inimigos e o mundo ao seu redor. Combinações criativas podem dar vida a descobertas que vão aniquilar seus inimigos. Por outro lado, misturas sem limites podem ser uma receita para o desastre.

    ANÁLISE

    Wizard With a Gun

    Wizard With a gun é um tipo de jogo que mesmo sendo no estilo roguelike que é desafiador, mas também pode ser mais cansativo, é divertido e consegue conduzir o jogador de forma clara e dinâmica para iniciar a sua jornada por este mundo. 

    A customização de personagem é o primeiro detalhe mais evidente a ser elogiado sendo os seus aspectos visuais agradáveis e com uma excelente variedade para criar o seu mago da forma que desejar. Graficamente o trabalho realizado da Galvanic é digno de elogios, não tendo problemas com a taxa de quadros ou problema de frames e um com uma identidade visual cartunesca que é muito agradável. 

    A movimentação é o aspecto mais caótico, sendo necessário um tempo de adaptação para harmonizar-se entre os comandos para caminhar e os necessário para direcionar o mago para pontos de interesse ou realizar ações de ataque ou análise. As mecânicas de coleta e criação de recursos é um ponto interessante do jogo, sendo possível destruir diversos elementos do cenário para adquirir os materiais necessário para criação de equipamentos, armas e ferramentas de utilização do jogo. 

    Além da gestão de recursos a importância de catalogar o que está a sua volta é interessante e tendo uma funcionalidade importante para a jornada do seu mago, além da sala fora do tempo que permite organizar-se para a próxima exploração preparando máquinas que não desaparecem quando você sai do cenário. 

    A história é interessante e tem alguns personagens que chamam a atenção e a construção narrativa conectada ao estilo roguelike é evidente, pois a cada encontro com os personagens eles não lembram-se de terem realizado este encontro. O estilo de jogo em roguelike é a cereja do bolo que é a experiência de jogar Wizard With a Gun, pois a cada nova fase gerada na tarefa de reconstruir o tempo os biomas são bastante distintos entre si e com uma boa diversidade de inimigos. 

    VEREDITO

    Wizard With a Gun é um roguelike divertido com excelentes aspectos visuais, customização de personagem excelente além de uma história interessante garantindo um excelente tempo de entretenimento. 

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Wizard With a Gun foi lançado no dia 17 de outubro.

    Confira o trailer do game:

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