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    RUN | Primeiras impressões da nova série da HBO

    Se você fizesse um acordo com alguém e, após 17 anos, essa pessoa procurasse por você… o que você faria? Essa é a premissa da série Run, nova aposta da HBO.

    Criada e roteirizada por Vicky Jones, a comédia da HBO possui como elenco principal os atores Merritt Wever (História de um Casamento, Inacreditável) and Domhnall Gleeson (Black Mirror, Star Wars) e conta a história de um casal que, certa vez, fez uma promessa: ao receber uma mensagem com a palavra ‘corra’ (run, em inglês) – e responder de volta com a mesma palavra – eles teriam que largar tudo e se encontrar no Grand Central Station, estação de trem que fica em Nova Iorque.

    17 anos após a promessa ser feita, Billy Johnson (Domhnall) manda uma mensagem de texto para Ruby Richardson (Merritt). Eles cumprem a promessa e largam tudo – o que inclui emprego e família – e se encontram em um trem com um destino incerto para o telespectador. Sem saber o que aconteceu na vida um do outro ao longo desses anos, os episódios são envoltos em diversos mistérios e dilemas morais.

    RUN | Primeiras impressões da nova série da HBO

    Com dois episódios já divulgados dos sete da primeira temporada – sendo os novos episódios liberados todos os domingos à meia noite -, Run já possui 83% de aprovação no Rotten Tomatoes pela crítica especializada, e 71% de aprovação da audiência, garantindo um certo hype para uma possível segunda temporada.

    Vicky Jones idealizou a série em parceria com sua grande amiga Phoebe Waller-Bridge (Fleabag, Killing Eve). Conhecida por seu humor sarcástico – tipicamente britânico – Phoebe se consolidou como um dos grandes nomes da indústria após arrebatar diversos prêmios de melhor roteiro, direção e atuação no Emmy, Globo de Ouro, Critic’s Choice e SAG Awards de 2020. Phoebe está tão em alta que foi escolhida como uma das responsáveis pelo roteiro do novo 007 – com estreia prevista para novembro de 2020.

    A parceria entre as duas vem desde 2013. Vicky foi a responsável pela direção da peça de teatro de Fleabag, que garantiu inúmeros prêmios e consolidou os planos da produção que se tornou série da Amazon Prime. As duas comentaram em uma entrevista que a ideia de Run surgiu por uma brincadeira que ambas sempre fazem quando estão em uma situação desconfortável. Elas sussurram a palavra “run” uma para a outra e saem correndo.

    O humor sarcástico pode ser contemplado em todos os diálogos de Run. Seguindo a tendências das séries de comédia mais recentes, em que a trama esbarra em thrillers eletrizantes (Barry) ou acaba pesando para dilemas existenciais (Fleabag), o seriado de Vicky Jones explora dilemas reais que muitas pessoas já se viram inseridas em algum momento de suas vidas. Afinal, quem nunca pensou em largar tudo e virar a sua vida de cabeça pra baixo sem pensar nas consequências?

    Mesmo Domhnall não entregando uma ótima atuação nesses dois primeiros episódios, a química entre ele e Merritt é ótima, trazendo momentos engraçados e, ao mesmo tempo, desconfortáveis. Cada elemento que o roteiro impõe aos atores possui propósitos bem estabelecidos, sem apresentar buracos ou momentos desconexos com o resto da trama.

    A dinâmica do trem é outro elemento interessante. A troca de vagões e a possibilidade de encontrar com pessoas aleatórias garante uma agilidade de acontecimentos interessante, mantendo o espectador interessado no que vai acontecer na sequência. Além do fator ficcional – largar tudo sem pensar no amanhã – o uso do trem é uma ideia inteligente e que abre inúmeras possibilidades a serem exploradas.

    RUN | Primeiras impressões da nova série da HBO

    Os personagens largaram suas vidas e entraram num trem, mas será que eles podem fugir dessa escolha? Uma vez abandonada a viagem, é difícil voltar para o mesmo trem e aproveitar as mesmas oportunidades.

    Devido ao mistério ser uma âncora importante para o desenrolar dos acontecimentos, o primeiro episódio não prende a atenção logo de cara. É difícil acreditar que alguém largaria tudo quando não conhecemos suas motivações ou não sabemos, minimamente, seus objetivos. Entretanto, o segundo episódio entrega tudo o que é esperado, trazendo dilemas morais e o fator humano para o centro da história.

    Run é uma série divertida e instigante. Estamos ansiosos para acompanharmos os próximos episódios.

    Fique atento ao nosso site e redes sociais para acompanhar a nossa crítica completa ao término do seriado.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Ricos de Amor (2020, Bruno Garotti)

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    A comédia romântica Ricos de Amor é o mais novo filme nacional que chega – no dia 30 deste mês – ao catálogo da Netflix; dirigida por Bruno Garotti, o longa trás no elenco nomes como Giovanna LancellottiDanilo MesquitaErnani Moraes Fernanda Paes Leme.

    HISTÓRIA

    Teto (Danilo Mesquita), é filho do riquíssimo Teodoro (Ernani Moraes), conhecido como “O Rei do Tomate”.

    O rapaz, que em breve herdará a fábrica de tomates de seu pai, percebe sua vida se tornando uma grande confuão quando conhece Paula (Giovanna Lancellotti), uma jovem decidida que estuda para ser médica e se tornar independente.

    Com medo da reação da garota, Teto esconde suas raízes e finge ter origem humilde. Porém, essa mentira inicia um espiral de mal entendidos.

    ANÁLISE

    Com um início arrastado, o longa de Bruno Garotti provavelmente tem essa sensação inicial ao estabelecer a personalidade de “macho escroto” do protagonista Teto.

    O personagem de Danilo Mesquita é um jovem playboy do interior conhecido como o Príncipe do Tomate da pequena cidade de Paty dos Alferes, consequentemente, vivendo em uma “bolha de realidade”. Seu melhor amigo, que também é filho do caseiro, vivido pelo ator Jaffar Bambirra é seu choque de realidade e muitas vezes funcionando como “voz da razão” para o riquinho nonsense.

    Ricos de Amor segue a cartilha de comédias românticas: temos romance, mudança de caráter e claro, muita confusão.

    Sem querer dar spoliers, fiquei feliz por termos aqui um final que é algo relativamente pouco comum neste segmento de filme, fugindo da já conhecida “receita de bolo”.

    Os jovens atores Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita convencem com seus personagens Paula Teto, trazendo química e naturalidade na tentativa de formar o par esperado. Isto é, se os planos mirabolantes de Teto não forem por “molho de tomate a abaixo”.

    Saindo do enredo “receita de bolo das comédias românticas”, Ricos de Amor se tornou uma grata experiência ao me deparar com dois atores muito queridos por esse que vos escreve: Fernanda Paes Leme Marcos Oliveira.

    Fernanda Paes Leme, por eu ter acompanhado seu trabalho desde quando estreou no seriado Sandy & Júnior, da Rede Globo, em 1998. E hoje com seus 36 anos, a atriz que já atuou no teatro, TV e cinema apresenta seus traços da idade (assim como os meus, que tenho a mesma idade), então tive aquela sensação de proximidade que o entretenimento permite com seus famosos.

    Marcos Oliveira, é o nosso ilustríssimo e eterno Beiçola da segunda versão de A Grande Família. Com seus 68 anos, o ator quase não lembra mais o querido vendedor de pastéis da família mais querida do Brasil e precisei forçar a memória para reconhecê-lo. Mas após lembrar de onde já tinha visto aquele humilde porteiro, Ricos de Amor transformou-se em algo especial.

    VEREDITO

    Chegando nesta quinta-feira, 30 de Abril, Ricos de Amor obviamente não concorrerá ao Oscar, mas é um bom divertimento para quem procura passar o tempo nesse período tão difícil que é o distanciamento social por causa do Covid-19.

    Mesmo possuindo uma trama “já batida” e personagens secundário rasos, ter novos filmes nacionais por si só já é uma vitória. Mas se uma produção conseguir fazer com que o espetador sinta algum sentimento, então o objetivo foi alcançado com sucesso (mesmo nós sabendo que o objetivo real seja o sucesso financeiro).

    Nossa nota

    Assista ao trailer oficial:

    Lembre-se, Ricos de Amor estará disponível no dia 30 de Abril. Após assistí-lo, volte aqui para deixar seus comentários e sua avaliação!

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    10 momentos que quase nos fizeram sair do cinema

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    Alguns filmes são incríveis e beiram a perfeição, bem como os que beiram a vergonha alheia, mas em quase todos existe um ou outro momento em que a liberdade criativa, o roteiro conveniente ou até mesmo a queda das leis da física fazem com que o nosso cérebro bloqueie a aceitação da ficção e nos faz pensar: “Ah não, aí tá de sacanagem comigo!“.

    Tony Stark Rolling Eyes GIF - TonyStark RollingEyes RDJ - Descubre ...

    Pensando nesses momentos divertidíssimos / ridículos / vergonha alheia, a equipe do Feededigno separou algumas cenas que proporcionaram verdadeiras indignações dentro do cinema ou até mesmo durante a reprise dos nossos filmes favoritos.

    O que era para ser apenas 10 momentos, tornou-se quase “1.000 momentos”, mas consegui manter o controle da equipe e abaixo listo os 10 mais! Confira:

    A SAGA CREPÚSCULO: AMANHECER – PARTE 2 (2012)

    A cena do plot twist de Amanhecer – Parte 2 quando é revelado que toda a batalha épica entre os Volturi e os Cullen, com seus aliados – vampiros e lobisomens – foi, na verdade, uma visão de Alice (Ashley Greene) provavelmente é a maior pegadinha do cinema.

    Eu aposto que igual ao Edvaldo Sales, você também ficou com aquela cara de: “Alguém me explica que zoeira foi essa?” ?

    DE VOLTA AO JOGO (2014)

    Concordo com muitos que De Volta ao Jogo é um filme incrível, tanto que estabeleceu a franquia de sucesso de John Wich, porém seja neste primeiro filme de Keanu Reeves como nos subsequentes, todas as cenas de tiroteio são uma divertida brincadeira de “o filme poderia acabar aí”.

    Em De Volta ao Jogo temos muitos momentos em que o filme poderia ter sido concluído, mas quando o protagonista estava preso a uma cadeira, amordaçado e com um capanga prestes a matá-lo… sabíamos que ele se soltaria e mataria o sujeito. Mas como é clichê. Meu Deus!

    Esse tipo de cena em que o protagonista se liberta milagrosamente de uma situação quase fatal deveria ser um crime contra o espectador. E se tiver discurso do vilão então… dói na alma cinéfila.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #4 – De Volta Ao Jogo (2014, Chad Stahelski, David Leitch)



    VIOLÊNCIA GRATUITA (2007)

    Para o Stênio Souza o remake de Violência Gratuita, estrelado por Naomi Watts e Tim Roth é um excelente filme, bom, pelo menos até um certo momento.

    No longa de Michael Haneke, uma família que passa as férias em uma casa a beira de um lago é surpreendida por dois jovens psicopatas. Eles mantêm a mulher, o marido e o filho como reféns, submetendo-os a um jogo de perversão, violência e humilhações.

    O suspense junto com a frieza doentia dos assassinos Paul (Michael Pitt) e Peter (Brady Corbet) prende o espectador de forma que cada momento de tensão seja sentida quase que fisicamente, tamanha é a imersão, bom… pelo menos até que um dos assassinos é morto por Ann (Naomi Watts) e o assassino que sobrevive simplesmente pega o controle remoto da TV e volta o filme e trás o seu parceiro a vida.

    Sem dúvidas foi um dos maiores “baldes de água fria” do cinema! e daí em diante você nunca mais assistirá Violência Gratuita com os mesmos olhos.

    FÚRIA DE TITÃS (2010)

    O remake do incrível filme de 1981 não é tão maravilhoso quanto o original e por incrível que pareça ainda teve uma continuação.

    O filme, na opinião do Ben-Hur Silva – e todo e qualquer fã de RPG -, faz a gente se contorcer com a cena em que Perseu (Sam Worthington), encontra a espada mais poderosa de todos os tempos, um pégasus e mais uns itens raros.

    Ok, o cara é um semi-Deus filho de Zeus, mas para um guerreiro Lv-1, encontrar um lootupar para Lv-99 é uma “puta roubalheira” até mesmo para filmes.



    GUARDIÕES DA GALÁXIA (2014)

    Em 2014, o Universo Cinematográfico Marvel já estava se formando com a Fase 1, já tínhamos três filmes do Homem de Ferro, dois do Thor e eis que a Marvel Studios decide fazer um filme com uma equipe não tão conhecida do público em geral.

    Guardiões da Galáxia foi um enorme sucesso, surpreendendo muitos críticos e o público ao apresentar personagens mais divertidos, referências aos anos 80 e claro, o querido Groot (Vin Diesel).

    Mas… para o Alysson Mainieri, a forma como essa nova equipe derrota Ronan, o Acusador (Lee Pace) é apenas uma cópia mal feita de Chaves e apesar da cena não conter humor é ridícula demais. ?

    O PODEROSO CHEFÃO

    10 momentos que quase nos fizeram sair do cinema

    Talvez o momento mais emblemático do clássico O Poderoso Chefão é aquele em que Jack Woltz interpretado pelo ator John Marley acorda coberto de sangue e ao lado da cabeça de um cavalo.

    Durante a gravação da cena, Marley estava com a impressão de que a cabeça era cenográfica, mas por decisão de Francis Ford Coppola uma cabeça de cavalo de verdade foi utilizada, o que na época desagradou muitos ativistas de direitos dos animais.

    Para a Stephanie Espindola toda a trilogia de O Poderoso Chefão é um clássico inegável, mas cá pra nós… Que sono é esse?

    Como o Jack Woltz está dormindo numa boa e acorda com uma cabeça de cavalo ensanguentada na cama sem sentir nada a noite inteira? E ele nem estava dopado de remédios contra insônia!



    O PROCURADO (2008)

    O filme do diretor Timur Bekmambetov baseado nos quadrinhos de Mark Millar não é ruim e fez uma boa bilheteria mundial, além de contar com um elenco de peso, com: James McAvoyAngelina JolieMorgan Freeman.

    Em O Procurado conhecemos Wesley Gibson (James McAvoy) que tem 25 anos e detesta sua vida. Ele segue o caminho de seu pai e entra para a Fraternidade, uma liga de assassinos treinados para executar as ordens do destino, cujo lema é “matar um, salvar mil”.

    Logo ele se torna o preferido da Fraternidade, o que faz com que se sinta bem consigo mesmo. Porém a situação muda quando ele percebe que seus parceiros não têm interesses tão nobres quanto aparentavam.

    Quem já assistiu, sabe que o filme é um bom entretenimento e quem ainda não assistiu, pela sinopse oficial pode achar interessante. Mas cá pra nós, o que estraga a experiência e o tal “tiro de trivela”. Mano, WTF?!

    Para o Bruno Sepulveda o momento mais nonsense é quando Fox (Angelina Jolie) em uma sala redonda minúscula, dá um tiro onde a bala faz uma volta em 360º e matando os integrantes da Fraternidade e por fim, ela mesma. De todo o longa, essa cena – sem sombra de dúvidas – é a mais difícil de aceitar.

    VENOM

    Venom 2: Tom Hardy confirmado na continuação

    Depois de Esquadrão Suicida, talvez Venom seja o filme que mais dividiu a crítica e público. Eu particularmente até dormi no meio do filme do simbionte.

    Já a Sammylle Matheus adorou o filme, o que não o isenta de momentos “vergonha alheia”.

    Venom sempre foi um vilão/anti-herói badass e no filme estrelado por Tom Hardy, essa personalidade do alienígena até é bem apresentada, mas… Vamos combinar que o nosso querido simbionte gosmento está com um jeitão meio Deadpool em algumas cenas.

    Em especial a cena em que Eddie Brock não quer saltar do elevador e o Venom grita para seu hospedeiro: “CAGÃO!“. (Umas piadas que a gente pensa: “hã?“)



    VELOZES & FURIOSOS 6

    Para o Marlon Laurencio, a cena mais “WTF?” é em Velozes e Furiosos 6, quando Letty (Michelle Rodriguez) é arremessada de uma rodovia para outra quando o tanque de guerra que ele estava se apoiando sofre uma batida.

    Para salvar seu amor, Dominic Toretto (Vin Diesel) bate o carro de maneira intencional, se arremessando para a mesma rodovia e capturando Letty no ar, caindo do outro lado da rodovia de maneira segura.

    Não preciso nem dizer o quanto isso não faz sentido, não é mesmo?

    VINGADORES: ULTIMATO

    Vingadores: Ultimato | Os Heróis Mais Poderosos da Terra em novos pôsteres

    Eu sou muito fã da Marvel, e apesar de Vingadores: Ultimato não ter sido o melhor filme do UCM, ele tem muitos momentos épicos e é triste dizer, mas também tem quase a mesma quantidade de momentos “tá de sacanagem?“.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Martelada #9 – Vingadores: Ultimato – O maior encontro de todos

    Eu poderia fazer uma lista desses momentos só com Ultimato, mas como aqui cada colaborador só poderia citar um momento, o Matheus Inacio lembrou de quando os Vingadores restantes retornam para o passado para recuperar as Joias do Infinito.

    Em um dos grupos, a Nebulosa (Karen Gillian) do presente é capturada e levada até o Thanos do passado… Mas a pergunta que muita gente provavelmente se fez foi: “Por que diabos essa louca não ativou o mecanismo para voltar ao presente?“.

    Lógico, isso obviamente mudaria toda narrativa criada pelos Irmãos Russo para o filme; mas como dizia Joel Santana: “Tá de brincation with me?.



    E pra você, quais cenas de filmes que mais te fizeram levantar e pensar: “Melhor eu ir tomar um ar antes que eu xingue alguém.“.

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    CRÍTICA – Resgate (2020, Sam Hargreave)

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    Resgate, filme dirigido por Sam Hargreave e estrelado por Chris Hemsworth (Thor: Ragnarok) já está disponível no catálogo da Netflix

    HISTÓRIA

    Tyler Rake (Chris Hemsworth) é um mercenário de elite que é contratado por um líder do tráfico indiano para salvar seu filho, Ovi (Rudhraksh Jaiswal) das mãos de uma facção rival de Bangladesh. Tyler acaba se afeiçoando ao garoto e entra de vez em uma missão suicida.

    ANÁLISE

    Resgate é um filme que tem o apadrinhamento dos Irmãos Russo (Vingadores: Ultimato) e tem diversos traços deles em sua composição.

    A ação frenética que não nos deixa respirar em nenhum momento é o maior legado do filme. Temos cenas incríveis em plano sequência com o diretor com a câmera na mão acompanhando cada segundo, colocando o espectador como um terceiro membro da dupla protagonista.

    As coreografias de Resgate são intensas e incríveis. Chris Hemsworth mesmo sendo alto e com um porte físico parrudo consegue ter uma extrema agilidade em seus movimentos, nos dando lutas memoráveis tão icônicas quanto as de Keanu Reeves em John Wick.

    A dinâmica de Ovi e Tyler é interessante, pois num primeiro momento o menino é apenas uma missão, mas ao longo do tempo se torna um amigo a quem Tyler protege quase como um filho seu.

    O personagem de Chris Hemsworth tem sua complexidade, mostrando algumas facetas de um homem quebrado e que não se importa mais com nada, apenas fazer missões para enterrar seu passado que o assombra até os dias de hoje.

    Outro acerto é Nik, vivida pela atriz Golshifte Farahani que entrega uma atuação eficaz e que daria um bom spin-off, uma vez que ela é interessante e tem um papel extremamente relevante na trama.

    Rudhraksh Jaiswal, David Harbour e Randeep Hooda também são eficientes dentro de Resgate.

    Mas, nem tudo são flores…

    Os problemas do filme atrapalham bastante a experiência. Se por um lado a ação é de encher os olhos e memorável, os momentos sem ela são morosos e lentos demais para o ritmo da narrativa, uma vez que prejudicam o filme.

    O principal vilão do longa, contudo, também é o grande defeito, Amir Asif (Priyanshu Painyuli) é totalmente descartável para a trama. Suas ambições são simples e seus capangas são muito mais memoráveis do que ele próprio, tirando o peso do antagonista de Resgate, pois sua presença não é nem um pouco marcante. 

    VEREDITO

    Resgate: Chris Hemsworth diz que filme da Netflix foi o mais cansativo

    Com um enredo simples, mas uma ação incrível, Resgate é um entretenimento interessante no catálogo da Netflix. Todavia, os problemas pontuais do roteiro podem estragar um pouco a experiência dos fãs mais exigentes.

    Nossa nota

    E vocês, gostaram do filme? Deixe sua opinião nos comentários e também sua avaliação!

    Confira o trailer de Resgate:

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    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    Muitos filmes de ficção científica falharam ao entregar um ótimo produto final, mas por trás, eles tinha um ótimo plano de fundo e uma história excelente. Se a interferência do estúdio tem um papel nisso, ou até mesmo discussões nos bastidores, ou apenas desinteresse do público foram os culpados, esses filmes nunca tiveram a oportunidade de brilhar.

    Hoje olharemos para 10 péssimas ficções científicas que na verdade tinham ótimas histórias, e merecem uma segunda chance.

    Confira nossa lista que merece um reboot digno:

    10. Esfera

    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    Barry Levinson tentou adaptar Sphere de Michael Critchton para as telonas, mas falhou e não teve nenhum impacto quando falamos de arrecadação de bilheteria. E mais tarde foi revelado que algumas sequências chaves do filme, como o corte do ataque do cefalópode gigante, que auxiliou na falha do filme.

    Se esse foi o caso, o enredo do paradoxo temporal de Esfera é positivamente fascinante, assim como a história em geral sobre a equipe que faz contato com o que eles pensavam ser uma forma de vida alienígena inteligente, antes da terrível verdade ser revelada.

    E seria uma pena não dar outra chance a Esfera.

    9. Mutronics – O Futuro da Raça Humana

    ficção científica

    A série Mutronics contaria com o lançamento de duas versões live-action, a primeira estrelada por Mark Hamill e o segundo com David Hayter, que dublou o Solid Snake de Metal Gear. Ambos tiveram uma arrecadação ínfima, mas era um momento bem diferente.

    A audiência de hoje, talvez se mostre mais receptiva a outra versão live-action da ficção científica Mutronics, se feita corretamente ao referenciar o anime japonês como material fonte de melhor maneira.

    Certamente, a tecnologia necessária para fazer o filme em maneira correta em CGI agora é mais que possível.



    8. John Carter: Entre Dois Mundos

    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    John Carter continua se mostrando como uma das bombas mais importantes na história, o que é bem triste, pois o filme é ótimo. Há um quê de aventura cinematográfica antiga, e temas como heroísmo que são incrivelmente legais se assistir.

    John Carter: Entre Dois Mundos pode ter se saído mal pela simples premissa de mostrar pessoas habitando um planeta que não pode sustentar qualquer tipo de vida, que era o plot original do livro escrito por Edgar Rice Burroughs.

    Independente disso, seria mais interessante ver John Carter se teletransportado para Marte em algum momento de seu passado, quando teoricamente ainda existia vida no planeta.

    Esta seria uma pequena mudança que pode dar outra chance a franquia, e pode ajudar a série Barsoom de Burroughs a ser consumida como um todo, não apenas o arco do herói principal.

    7. Terra Tranquila

    ficção científica

    O não tão conhecido sci-fi cult arrecadou cerca de US $ 600.000 apenas na Nova Zelândia. O filme adapta a história O Último Homem na Terra e gira em torno da história de forma filosófica, feito de forma a deixar os expectadores coçando suas cabeças em uma tentativa de chegar a alguma explicação para o que vêem.

    Apesar do final estranho e assustador, que conta com um alienígena estranho em uma praia, e um planeta em forma de anel subindo no horizonte, a cena se tornou tão icônica que tornaria um remake ainda mais interessante, se tentasse adaptar mais do livro do autor Craig Harrison.



    6. Reino de Fogo

    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    Um filme sobre dragões acordando após séculos de hibernação e descendo o cacete em um mundo moderno, seria bem interessante, mas Reino de Fogo ainda se saiu mal, apesar de Christian Bale, Gerard Butler e um Matthew McConaughey que parece ter saído de um Mad Max.

    Essa mistura de interações sociais contemporâneas e sequências de ação de estilo medieval, deviam garantir outra chance de Reino de Fogo brilhar, especialmente em uma época em que dragões se tornaram um importante elemento da cultura pop, graças a Game of Thrones.

    5. Assassino Virtual

    ficção científica

    Apesar da premissa de Assassino Virtual contar a história de uma Inteligência Artificial que tenta criar um corpo para fugir para o mundo real ser um tanto estranha, ele é feito como um filme de entretenimento.

    O filme não arrecadou muito, mas conseguiu capitalizar as suspeitas que as pessoas tinham quanto as Inteligências Artificiais na época.

    Com a Realidade Virtual agora tendo um papel extremamente importante na consciência coletiva, o ambiente está pronto para que um remake de Assassino Virtual seja lançado.

    A história pode mostrar Sid 6.7 escapando para um mundo real, ao invés de fazê-lo bolar um plano que lembre a SkyNET ao colocar estruturas essenciais como reféns, e forçando seu “oponente favorito” Parker Barners a enfrentá-lo em Realidade Virtual.



    4. Vírus

    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    O quadrinho de Chuck Pfarrer, Vírus foi adaptado para as telonas pela Universal em 1999, mas foi pesadamente criticado ao falhar em arrecadar pelo menos metade do orçamento.

    Parte da culpa foi colocada na vontade do estúdio de economizar, escalando no elenco atores que não seriam bons para a história. Sendo assim, a premissa da ficção científica de horror, ainda pode se mostrar bem sucedida.

    Um remake de Vírus poderia tentar adaptar outro arco da história de Pfarrer, ou poderia aplicar a premissa do filme em uma ambientação diferente onde a possibilidade de uma pandemia seria maior.

    Isso seria muito mais interessante em uma época em que as pessoas estão tão conectadas virtualmente.

    3. Soldado do Futuro

    ficção científica

    Soldado do Futuro de Paul W.S. Anderson cometeu um pecado capital – e não explorou como devia a sua conexão com o universo Blade Runner.

    O que foi deixado nas telonas, foi bom, especialmente com Kurt Russell no papel do personagem principal, um homem tão pequeno, que podia matar tanta gente.

    Soldado do Futuro precisaria de um reboot cuidadoso que se aproveitaria da conexão, apesar de mudar a narrativa, focando na campanha de guerra. E o filme não devia ser um remake do original, mas deveria contar com um enredo bem distante do original.



    2. Wing Commander – A Batalha Final

    10 filmes sci-fi ruins e com ótimas histórias que merecem um reboot

    Houve apenas uma tentativa de adaptar Wing Commander nas telonas, e falhou terrivelmente na arrecadação, e essa pode ser a razão do estúdio estar tão relutante em dar uma nova chance.

    Vale lembrar que o filme foi prejudicado por um elenco fraco, péssimas mudanças no roteiro e diversas dificuldade técnicas e também vale lembrar, que agora o filme tem 21 anos.

    Se Wing Commander se mantivesse mais fiel ao icônico game, não haveria razão de não capitalizar em cima dos públicos de Star Wars e Top Gun.

    O original tinha todos os elementos para se sair bem, mas ainda sim, faltou coesão.

    1. O Enigma do Horizonte

    ficção científica

    O Enigma do Horizonte é sem dúvida um dos filmes de ficção científica mais depreciados, algo que chega a beirar o desgosto.

    A história era fantástica e incrível ao mesmo tempo, que misturava o pesadelo gore de Hellraiser, e a tensão sci-fi claustrofóbica de Alien.

    Um reboot poderia reexaminar a história original ou servir como uma sequência de conexão na qual o enredo poderia ser preservado. Afinal, o final de O Enigma do Horizonte deixou a porta aberta para outro filme, o que significa que há muito mais história para contar sobre a infeliz ponte da humanidade para o Inferno.

    E você, é fã de ficção científica? Lembra de algum filme ruim com ótima história que faltou aqui na nossa lista? Deixe seus comentários!



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    Wolftrucker: Banda de rock porto alegrense lança App de clipe interativo

    Em meados de 2013, em Porto Alegre/RS, a banda Wolftrucker ganhou vida, trazendo consigo riffs de guitarras afiadíssimos, baixos frenéticos, uma bateria voraz e um vocal fluido com letras de tirar o folego e que nos fazem refletir e viver intensamente.

    O grupo é formado por Bruno Juges no vocal, Lucas Figueiredo na guitarra, Joey Razzolini no baixo e Christ Oliveira na bateria e suas músicas mesclam uma estética de bandas como Motörhead, Ramones e Black Sabbath, agregando em uma insana presença de palco.

    Selvagem como um lobo e pesado como um caminhão, a banda seguiu seu caminho rumo ao reconhecimento e em Agosto de 2019 lançou seu primeiro álbum, intitulado Come To The Road!, uma produção colaborativa da banda e do produtor Ray-Z.

    Para alavancar o lançamento do álbum, o Wolftrucker, ao lado da empresa Hyper Dive Studio deram vida ao aplicativo Wolftrucker – Come To The Road que é que um clipe interativo com a música tema do álbum.

    Logo de início nos deparamos com paletas de cores que vão do preto ao vermelho que complementam o design que se assemelha a histórias em quadrinhos, juntando tudo isso e somando ao o som da banda, o aplicativo desenvolvido para Android – e e breve para iOS – cativa e prende a nossa atenção do começo ao fim.

    Veja uma prévia do clipe interativo:

    O desenvolvimento do aplicativo pela Hyper Dive Studio foi fundamental, tendo como responsáveis por trás de todo o projeto Gabriel Figueiredo e Lucas Corrêa. A empresa surgiu em 2016, em Porto Alegre, trabalhando com jogos educacionais e promocionais, tendo sido reconhecido em premiação nacional, sendo finalistas no evento SBGames de 2017.

    Wolftrucker – Come To The Road está disponível gratuitamente na Play Store para aparelhos Android; e em breve para iOS.

    Vale lembrar que o Lucas Figueiredo, guitarrista do Wolftrucker é super fã de Star Wars e fez uma participação mais que especial no Martelada, o podcast do Feededigno:

    Martelada #23 | Expectativas para Star Wars IX e o Bolão da Morte



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