Início Site Página 4

    CRÍTICA: ‘Silent Hill F’ moderniza a franquia na medida certa

    0

    Silent Hill f‘ quer te mostrar algo novo dentro da franquia, uma nova personagem, um novo ambiente, uma nova história e modernizar o estilo do jogo.

    O game chegou na data de 25 de setembro de 2025 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC. Agradecemos a Konami e a Nuuvem pelo envio da chave para PS5, dessa forma, pude jogar e falar sobre minha experiência para vocês com esse review.

    História

    Silent Hill F

    O game se passa no Japão, pelos anos 60 na cidade de Ebisugaoka, onde nossa protagonista, Hinako Shimizu, mora com seus pais que vivem brigando, seu pai é um alcoólatra endividado e que desconta todas as suas frustrações na família, principalmente na sua esposa.

    Hinako vive em um lar difícil, onde não entende o motivo da sua mãe não se impor e reagir e as agressões do pai, sejam elas verbais ou físicas. A mãe age de forma para proteger ela, como a pedindo para ir até o mercado em certos momentos.

    Mas nossa protagonista é muito jovem para entender, mas também muito jovem para fazer dúvidas e questões sobre essa época. Ela não entende como que a mulher para ser o que esperam dela no papel imposto pela sociedade se resume a apenas se casar.

    No começo temos uma pequena cena da protagonista ainda criança, com sua boneca. Sua mãe achava que ela estava brincando com suas amigas, mas ela apenas diz que não pode brincar de casinha, pois as meninas não deixam, já que ela anda os meninos.

    Então, vemos Hinako sentada do lado de fora da sua casa conversando com sua irmã, dizendo que tem orgulho dela, não podemos ver o rosto da irmã e isso é algo bem intrigante, mas logo em seguida, a câmera passa pela cidade, mostrando a ambientação, volta a casa da família de Hinako que está vendo seus pais brigarem, então decide sair para não presenciar isso mais uma vez.

    Aqui o jogo deixa a gente finalmente se movimentar e abrir os menus, temos um diário sobre os personagens que a protagonista conhece, nele temos a informação de que a irmã se casou, que seu pai é violento, entre outras coisas, mas na visão da protagonista, já que funciona realmente como o seu diário.

    Ela vai encontrar seus amigos: Sukako, Rinko e Shu. Aqui temos uma nova visão de como nossa protagonista se distancia da realidade da época. Ela é tratada por Shu como parceira, tipo um “amigão”, já que cresceram juntos brincando de “guerra espacial” e provavelmente brincadeiras mais masculinas para época, suas amigas também a veem de forma estranha, ela não se comporta de forma mais feminina e isso incomoda.

    Silent Hill F

    Primeiro ela encontra uma das colegas, que diz que já vai descer para falar com ela, mas também a chama de traidora ao virarem de costas. Ela chega até um local combinado de sempre deles e o Shu entrega uma caixa de remédios feitos de forma tradicional para ela, já que ela vem tendo fortes dores de cabeça.

    E numa conversa entre os quatro personagens, novamente uma das amigas vai chamá-la de traidora novamente, antes que possa terminar a palavra, o mundo “para”. 

    A névoa clássica da série chega, o mundo fica bizarro e uma estranha criatura misteriosa nos persegue. Aqui começa Silent Hill f.

    Esse começo é bem estruturado ao meu ver, apresenta os personagens, a época, as tramas em volta de nossa protagonista, personagens e quase toda a movimentação. Digo quase, pois vamos ser apresentados ao combate e as anotações mais importantes do diário, após esse primeiro momento explorando a cidade que agora parece vazia, quase abandonada, porém repovoada por monstros.

    Silent Hill F

    Falando sobre seus monstros, eles tem designs bem interessantes, não temos uma variação grande, mas todos tem a ver com a história, tem designs escolhidos para representar temas da trama.

    Como as bonecas de carne com uma faca, nosso primeiro monstro, da a sensação que a Hinako entende que para a sociedade, as mulheres são bonecas prontas para não terem mais identidade e realizarem os seus deveres como apenas esposas. Detalhe para seus rostos desfigurados, que demonstram a perda da identidade.

    Um monstro que me deixou curiosa também, é o terceiro, um bicho feito de bonecas meninas crianças todas amontoadas em cima de duas pernas, essas em si, ataca com o corpo e gritando pra atordoar, ou te afastar, parece lembrar infância, mas o principal disso, é que elas se movimentam pulando amarelinha.

    São esses pequenos detalhes que mostram o cuidado com cada ponto desse game. Tem outros inimigos que serão apresentados e suas variações, sendo variações mais de design, que de jogabilidade, mas que compõem bem o mundo que estamos explorando. 

    Jogabilidade

    Silent Hill F

    No jogo podemos andar e correr, não podemos pular. Além disso, temos como atacar, pegamos ao longo do jogo diversas armas, como facas, machados, pé de cabra e etc, todas tem formas diferentes de movimentação e durabilidade. 

    Podemos carregar três armas no máximo, usamos elas para atacar leve, pesado ou focado, sendo esse último, usando nossa sanidade para dar mais dano ao carregar o ataque.

    Também teremos uma bolsa para carregar itens, os itens podem ser consumíveis ou oferendas, salvamos em pequenos templos, que podemos ofertar alguns itens para ganhar fé e usar isso para melhorar nossa personagem ou roletar um amuleto aleatório. 

    Amuletos são equipamentos que adicionam alguma vantagem, de resistência ou de jogabilidade, como a possibilidade de ser mais difícil de ser detectado pelos monstros ou dar mais dano com a arma em durabilidade alta, explore bastante para achar amuletos nos cenários, não só roletando para conseguir algum sortido. 

    Podemos equipar até 8 itens, que servem para recuperar vida, stamina, sanidade ou até melhorar a durabilidade de uma arma. Cada item possui uma usabilidade, alguns recuperam mais vida do que outros e assim vai, mas não dá para segurar tudo que se acha, por isso as oferendas te ajudam, você pode ofertar alguns deles ou até carregar itens que só servem como oferendas.

    Explorar também vai te ajudar a conseguir itens para upgrade da personagem em seus status ou aumentar slots de amuletos, mas também pode te ajudar a achar bolsas, que aumentam o espaço do inventário.

    Silent Hill F

    O jogo não é soulslike, como estão dizendo. Ele tem, sim, um combate mais dinâmico e presente que nos outros Silent Hill clássicos. Mas, além de barra de vida, estamina e armas, o jogo vai além disso: ele conta a história por cutscenes, documentos que encontramos e um diário que se atualiza conforme jogamos. Consulte bastante o diário nos puzzles, pois ele vai ajudar muito.

    Você pode pausar a qualquer momento. A movimentação da Hinako, apesar de boa, é lenta, então alguns jogadores devem se sentir frustrados se tentarem jogar como um soulslike. Principalmente se pensarmos que alguns combates nem são necessários: você não precisa matar todos os monstros. Isso só vai te fazer gastar muitos recursos à toa. Golpes também contam como recurso, já que as armas podem quebrar. Portanto, decida bem se vai ou não entrar em certos combates, quando eles não forem obrigatórios.

    Hinako é uma jovem atleta, um dos motivos dela ser boa em combate, mas ela não é imortal. Tenha cautela no combate.

    Então esse novo título moderniza a franquia, de uma forma bem ousada, trazendo um combate mais dinâmico, mas com cadência e na medida certa, mantém a história pesada e significativa de terror psicológico, recompensa a exploração com itens, anotações sobre o mundo explorado e nossos personagens apresentados, tudo ao meu ver, na medida certa.

    Podemos escolher a dificuldade para puzzle e para combate. O jogo indica que a forma Narrativa para o combate seria a experiência original e o Difícil para os puzzles a forma original, então foi assim que joguei, mas se quiser puzzles facilitados você pode trocar eles para narrativa e se quiser mais desafio para o combate, basta por no difícil.

    O jogo não é longo, eu finalizei a primeira vez em 12 horas, explorando bastante, mas jogadores que são mais rápidos podem zerar com cerca de 8 horas. Ótimo para quem não tem tanto tempo disponível.

    Então, não se preocupe, o jogo não se trata de um terror barato sem profundidade e cheio de jumpscares desnecessários, nem aquele simulador de correr pra frente.

    Temos cenários densos, atmosfera de prender o ar, locais que te instigam a explorar, procurar mais e mais, além de puzzles desafiadores e que combinam com a narrativa do jogo. 

    Conclusão

    Em resumo: Silent Hill f inova a franquia e mantém elementos maravilhosos do gênero. Mostra um terror psicológico com história envolvente e atmosfera absurda, um combate dinâmico e diferente para série, mas que não destoa do jogo e sim, soma ao título.

    É um excelente jogo para quem gosta de títulos modernos de terror e horror, então sim vale conferir ele. O único ponto negativo fica para os preços altos dos lançamentos, que claro, melhoram com cupons soltos pela Nuuvem para passarmos por esse ponto negativo.

    O cupom FOIDEF para o jogo base e o cupom FOIDEFDLX para o jogo deluxe entregam 26% de desconto, apenas para pagamento no pix e são limitados, corre para garantir o seu lá e economizar, pois podem acabar a qualquer momento. Caso queira comprar pelo nosso link e contribuir com o nosso site, você pode fazê-lo clicando aqui.

    O saldo final é bem positivo e um jogo para jogar mais de uma vez. Já que deixo para te contar aqui que o game tem 5 finais. E sim, o jogo diz no menu o que precisa fazer para alcançar os outros finais, após você zerar pela primeira vez.

    Confira o trailer:

    Silent Hill f foi lançado em 25 de setembro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    CRÍTICA: ‘Antro’ é abordagem madura sobre distopia categorizada pelo controle

    Um mundo separado por castas, em que as pessoas conforme envelhecem rapidamente passam a ser considerados “restos humanos” dão o tom desta história. Presos em uma sociedade subterrânea, os habitantes de ‘Antro‘ veem seus dias passarem e se repetirem. O game é desenvolvido pelo estúdio espanhol Gatera Studio e publicado pela Selecta Play. E eu aproveito para agradecer o estúdio pela oportunidade de testar o game que chegou no dia 27 de Junho ao PC.

    No controle de Nittch, um jovem entregador que vive nas periferias, seremos jogados em uma história de revolta iniciada pelos Los Discordantes em direção a Cúpula a fim de derrubar o poder em vigor.

    Como um sidescroller 2.5D, acompanhamos Nittch na que talvez seja sua entrega mais importante de todas, pelos distritos subterrâneos marcados por seus mais diversos visuais. Mergulhados em uma jornada marcada por ritmo, a música será sua aliada. Marcados por uma trilha sonora pungente, temos aqui, um capítulo ainda mais curioso desta história. Liberdade de expressão e pensamentos, são severamente reprimidas pela Cúpula. Bem como músicas. Então Nittch, as ouve como forma de se rebelar contra o sistema.

    Ainda que possa parecer ligeiramente datado por seu visual, o teor de Antro é denso por como conta sua história: ele nos força a fugir em sequências de tirar o fôlego por fases ritmadas e músicas curiosamente bem escritas.

    Como o personagem central desta trama e aparentemente, a força motriz de nossa história. Nittch toma o cenário central ao nos lançar por perigos de uma sociedade regulada pelo literal punho de ferro de robôs e drones que farão quase tudo para tentar nos parar.

    Sendo verdadeiramente curto com pouco mais de uma hora e meia de gameplay, me vi desafiado e imerso em dinâmicas e pela história do game. Passando do Distrito 1 até a Cúpula, Antro nos faz sentir vontade de ir até o fim desta jornada.

    Brincando com as músicas que Nittch ouve, entendemos a razão dela ser proibida aqui. Como forma de motivar o povo a se rebelar, a música que toca no headset de Nittch tem o intuito de fazê-lo, mas também de nos motivar a sair do lugar.

    Rico em detalhes, e com uma lore que faz sentido, somos apresentados a um mundo terrivelmente perverso, mas que se assemelha ao nosso em alguns detalhes. Enquanto brinca com as narrativas de sua história, o game nos faz refletir ao criar analogias fantásticas com o nosso mundo. Incomodando, nos lançando quase que completamente em situações que fogem ao nosso controle, precisamos perseverar a fim de chegar ao fim. Realizando nossa entrega que talvez mude o rumo da revolução, e nos permita sair do Antro.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Conheça os vampiros mais marcantes da cultura pop

    Os vampiros, criaturas da noite com um fascínio atemporal, conquistaram seu lugar de destaque na cultura pop. Seja nos clássicos góticos ou nas produções modernas, esses seres sedutores e sombrios continuam a cativar a imaginação do público. Neste artigo, vamos explorar alguns dos vampiros mais icônicos e influentes da história, desvendando seus mitos, poderes e a razão de seu sucesso.

    Akasha, a Rainha dos Condenados

    Akasha é um personagem fictício criado pela escritora Anne Rice, era uma princesa em Uruk, atual Iraque, que se tornou a Rainha em Kemet, atual Egito; após se casar com Enkil. Nos romances de Rice, são os progenitores de todos os vampiros quando um espírito maligno chamado Amel, foi capaz de entrar no corpo de Akasha através de uma ferida e fundir-se com sua carne.

    Akasha, logo após sua transformação passou seu “dom maligno” para o Rei Enkil, tirando quase todo o seu sangue e, em seguida, permitindo-lhe de beber a quase totalidade dela; transformando Enkil em um vampiro.

    Com sua beleza exuberante, poder inigualável, presença imponente e sede de dominação a tornaram um ícone na cultura pop, especialmente após a adaptação cinematográfica.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #48 | 10 vampiros mais marcantes do cinema

    Alucard

    Um dos vampiros mais complexos e controversos, Alucard é um personagem que transita entre o herói e o vilão. Sua força sobre-humana, habilidades regenerativas e passado misterioso o tornam uma figura enigmática e fascinante.

    Como descendente de um vínculo não natural entre Drácula e uma mulher humana chamada Lisa, Adrian tinha poderes especiais e estava destinado a ser mais forte do que qualquer humano, mas não potencialmente tão forte quanto seu pai. Depois que Lisa foi morta, tendo sido confundida com uma bruxa, Adrian cresceu sob a influência de seu pai, de onde foi ensinado nas artes das trevas e moldado em um guerreiro que um dia lutaria pelo lado do mal.

    Na morte de Lisa, Adrian estava ao lado dela e sua mãe insistiu que ele não descontasse sua raiva pela morte dela nos humanos, pois suas vidas já são cheias de dificuldades. Com essas palavras, ela teve uma profunda influência no pensamento de Adrian. Posteriormente, entendendo que Drácula iria impor sua ira ao povo, Adrian voltaria seus esforços para destruir o exército de seu pai, esperançosamente encorajando-o a reconsiderar. Além disso, ele escolheu usar o nome “Alucard” – o nome de Drácula ao contrário – para representar que ele defendia crenças opostas às de seu pai.

    Alucard é um espadachim habilidoso e normalmente empunha espadas de uma mão. Os outros ataques de Alucard usam magia negra. Como um metamorfo, Alucard pode se transformar em um morcego, um lobo ou até mesmo névoa.

    Lestat de Lioncourt

    Charmoso, arrogante e com um apetite insaciável por sangue e conhecimento, Lestat é um dos vampiros mais populares da literatura. Sua jornada em busca de identidade e poder o transformou em um ícone da cultura vampírica.

    Lestat de Lioncourt simboliza um vampiro como um ser ousado, entusiasmado e desafiador, que se delicia com sua própria arrogância e atitude vaidosa, e carrega-se com a aura de riqueza e direito que vem apenas de uma educação privilegiada, ganhando o título carinhoso de “o Príncipe Pirralho” por seus vampiros mais velhos. Lestat nasceu em 1760, em Auvergne, França, em um castelo pertencente a seus antepassados. Apesar da sua aparente nobreza ele cresceu em uma pobreza relativa; seus antepassados esbanjaram as riquezas da família dilapidando assim a fortuna familiar.

    Em Paris, seu talento chama a atenção de Magnus, um vampiro secular que está decidido a dar fim à própria existência, e, para isso, transforma Lestat em vampiro, legando a ele sua fortuna e a missão de encontrar as origens de sua espécie.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | As Crônicas Vampirescas: Conheça os livros de Anne Rice

    Orlok (Norferatu)

    Representando o lado mais horrendo e grotesco dos vampiros, Nosferatu é uma figura aterrorizante e inesquecível. Sua aparência deformada e aversão à luz do sol o tornaram um dos monstros mais clássicos do cinema.

    Ao invés de Conde Drácula, aqui temos Conde Graffi Orlok, uma das mais fiéis representações cinematográficas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos.

    Conde Orlok é um vampiro da Transilvânia, e é conhecido como “O Pássaro da Morte”, que se deleita com o sangue de humanos vivos.

    Orlok mora sozinho em um vasto castelo escondido entre os picos escarpados em um canto perdido das montanhas dos Cárpatos. Embora baseado no Conde Drácula, Orlok não possui nenhum charme aristocrático ou sedução de seu antecessor. Ele se assemelha a relatos folclóricos históricos de vampiros, que foram descritos como cadáveres ambulantes habitados por uma presença demoníaca.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #170 | Nosferatu (1922, Friedrich Wilhelm)

    Blade

    Um híbrido humano-vampiro, Blade é um justiceiro que dedica sua vida a caçar os seres que o amaldiçoaram. Sua habilidade com as armas, agilidade sobre-humana e conhecimento profundo sobre os vampiros o tornaram um ícone do cinema de ação.

    Seu lado vampírico lhe confere habilidades como regeneração espontânea, força, reflexos, velocidade, fôlego e agilidade sobre-humanas e não envelhece. Blade também não tem nenhuma fraqueza dos vampiros: pode andar de dia e pode fazer tudo que um vampiro não pode, exceto que às vezes sente necessidade de beber sangue.

    O personagem da Marvel Comics também é um mestre em artes marciais e em disfarces. Além de ótimo espadachim e com suas habilidades vampíricas pode sentir a presença de criaturas sobrenaturais.

    Carmilla

    Uma das primeiras vampiras da literatura, Carmilla é conhecida por sua beleza, sensualidade e capacidade de manipular suas vítimas. Seu legado continua vivo, inspirando diversas outras personagens femininas no universo vampírico.

    Criada pelo autor irlandês Joseph Thomas Sheridan Le Fanu, mais conhecido como Sheridan Le Fanu, a novela – que não é tão pequena para ser considerada um conto e nem tão grande para ser um romance – foi lançada originalmente em 1872 e viria a ser tornar uma das obras mais marcantes da literatura vitoriana de horror.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Carmilla (2022, Sheridan Le Fanu)

    Lilith

    Diablo 4: Conheça Lilith, a Mãe do Santuário

    Lilith é uma personagem icônica da franquia de game Diablo, conhecida como Mãe do Santuário, a Primeira Mãe, a Mãe dos Nefalem, a Mãe, a Rainha dos Súcubos ou a Filha do Ódio e tem grande importância na história da Guerra do Pecado.

    A origem de Lilith na mitologia de Diablo é bastante obscura e misteriosa. De acordo com a mitologia do jogo, ela é a filha do demônio Mefisto, um dos três irmãos conhecidos como os Grandes Males, incluindo Diablo e Baal.

    Na mitologia judaica, Lilith é retratada como a primeira esposa de Adão, que se rebelou contra ele e se tornou um demônio. Em algumas interpretações, ela é associada aos vampiros, representando o lado sombrio e sedutor da feminilidade.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Diablo 4: Conheça Lilith, a Mãe do Santuário


    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA: ‘Invocação do Mal 4: O Último Ritual’ encerra uma jornada de uma geração

    Em 2013 foi lançado o primeiro Invocação do Mal um sucesso do terror que deu início ao seu próprio universo com oito filmes, curtas, quadrinhos e no dia 04 de setembro de 2025 a jornada do casal Warren chega ao fim com Invocação do Mal 4: O Último Ritual.

    O elenco conta com o retorno de Vera Farmiga e Patrick Wilson como Lorraine e Ed Warren, Mia Tomlinson, Rebecca Calder, Ben Hardy, Kila Lord Cassidy e Steve Coulter com a direção sendo realizada por Michael Chaves e roteiro de David Leslie Johson e Richard Naiang.

    A história do último capítulo do casal Warren eles irão enfrentar mais um caso aterrorizante contra uma entidade com forças além da sua experiência. Ed e Lorraine irão encarar os próprios medos em uma trama que vai explorar a relação familiar e sua relação com o sobrenatural.

    Eu acredito que Último Ritual é uma conclusão digna para uma tetralogia que ajudou a impulsionar o gênero terror nos cinemas novamente e nada mais interessante do que um caso que envolve uma família de forma semelhante ao primeiro lançamento.

    Em diversos aspectos acredito que esse filme é uma forma de retornar às suas origens e tive essa percepção através dos seus detalhes técnicos como uma direção que repete muitos sustos característicos dos filmes e até mesmo a utilização de mais efeitos práticos para nos convidar a uma experiência mais imersiva na busca de um bom susto.

    Invocação do Mal 4

    A utilização de elementos da época como as fitas de vídeo para sutilmente revelar a presença maligna é um recurso que sempre me agrada ver em um filme de terror e neste último capítulo foi muito bem utilizado para aumentar a tensão iminente de algo ruim estar convivendo com a família Smurl.

    Outro ponto que me agradou foi o roteiro que estabelece uma conexão entre os Warren e os Smurl se tornando necessária a presença dos investigadores paranormais para solucionar essa questão. Nesta história não é sobre um último ato heróico do casal e sua filha, mas por algo que indiretamente também os afetou e será necessária a intervenção.

    A química entre Patrick Wilson e Vera Farmiga sempre se torna um destaque e neste filme não é diferente com ambos se saindo muito bem com a adição de Mia Tomlinson como uma Judy mais adulta o que torna o filme nesse elemento muito satisfatório.

    Ao longo da exibição percebi que esse é o filme com o desenvolvimento mais cadenciado dos quatro e acredito nisso pela inclusão da relação familiar dos Warren estar incluída, os mostrando essa busca pelo distanciamento das investigações paranormais para dias mais tranquilos que podem ser simbolizados pelo momento que irão conhecer Tony o namorado de Judy.

    Em alguns momentos essa lentidão pode parecer uma espera, mas acredito que isso acontece como uma forma de tentar nos relaxar antes de uma tensão maior que no terceiro ato ganha um andamento frenético com direito a alguns elementos que considero referências visuais a obras como O Exorcista. Também acho muito interessante como outras pequenas conexões são inseridas não como uma expectativa do que irá vir a seguir mas uma homenagem ao universo, como a presença de Annabelle que chamou tanto a atenção a ponto de ter seus próprios filmes.

    A conclusão do filme é satisfatória mostrando os anos a seguir da família, com uma homenagem ao verdadeiro casal Warren onde Lorraine foi consultora na produção do filme que deu origem a toda a franquia do universo.

    Invocação do Mal 4: O Último Ritual encerra a jornada do casal paranormal com estilo, tornando suas obras como um todo um momento interessante para o gênero de terror a ponto de ganhar seu próprio universo que parece não se encerrar com final da jornada do seus personagens principais.

    Confira o trailer do longa:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    CRÍTICA: ‘Metal Gear Solid Delta: Snake Eater’ mais parece um remaster e isso é ótimo!

    Posso dizer que games de ação e infiltração fizeram parte da minha infância. Do que hoje passou a ser conhecido como “gamer”. Tendo jogado basicamente todos os Syphon Filter, Tenchu, na era do PS1, a franquia Metal Gear Solid, acabou passando abaixo do meu radar.

    Tendo jogado pela primeira vez a franquia Metal Gear Solid quase 30 anos depois de seu lançamento, me vi impressionado pelo que Kojima se propunha a fazer. Sendo inovador em quase tudo que se propõe. Com gimmicks (recursos inusitados), como para enfrentar o Psycho Mantis, mudar o controle de porta para conseguir derrotá-lo, ou o fato dele ler o cartão de memória do PS1.

    Ter estado de fora da história por muito tempo fez com que eu me apaixonasse por Metal Gear Solid Delta, e me fez mergulhar de cabeça na franquia. Fizemos até mesmo a cobertura de alguns títulos da franquia no nosso quadro Eu Curto Jogo Véio. Agradeço a Konami por nos enviar o código do game para produzir este conteúdo e outros que virão.

    A versão Delta, remake em tempos de remaster e revitalizações de franquia

    Delta

    Em Metal Gear Solid Delta: Snake Eater, acompanhamos a história de Snake no auge da Guerra Fria, em 1964. Após ser enviado para a União Soviética, Snake precisa cumprir a missão de resgatar o Sokolov. Um cientista que trabalha em um programa secreto de desenvolvimento da super arma Shagohod, um tanque virtualmente indestrutível que pode lançar mísseis nucleares.

    Por se tratar de um prequel, o game, assim, introduz novamente personagens vistos anteriormente em outros jogos da série. Como Revolver Ocelot, Major Zero, Sigint, Eva e muitos outros. Contudo, a fim de evitar spoilers, não mencionarei todos. Funcionando como uma revitalização gráfica, gamers de todas as idades tem a oportunidade de retornar a franquia e chafurdar em tudo que ela tem de melhor – e pior também.

    Delta

    Mudando pouco ou quase nada da história original, ouso dizer que Delta cumpre seu papel: é atualizar o game para novos públicos. Mesmo que mantenha o roteiro, direção e toda a loucura da franquia, características de Hideo Kojima.

    Mesmo sem ter jogado o terceiro capítulo da franquia Solid antes do remake, ouso dizer aqui, que descobrir detalhes de sua história e explorar seus diferentes finais me causaram diferentes sensações. Ao passo que compreender que a jornada de Snake vai além de se infiltrar e completar a missão. A jornada do personagem que caminha para se tornar o personagem que conhecemos no primeiro game da franquia.

    Em uma era em que remakes, remasteres têm reinado quase que soberanos, Metal Gear Solid Delta: Snake Eater se mostra como um respiro e um verdadeiro deleite. Recriado completamente na Unreal Engine 5, o game nos oferece as minúcias do game original, como o Legacy Style – esquema de controles clássicos com câmera fixa e vista top-down -, legacy filter, que aplica efeitos visuais do jogo original e afins, mas inova, incluindo a visão em primeira pessoa. Isso mesmo, diferente do game original em que era possível utilizar a visão em primeira pessoa apenas ao mirar com armas específicas, agora é possível avançar por todo o jogo vendo a partir dos olhos de Snake.

    Tornando a jornada e a experiência muito mais próxima da original, mergulhamos no game da maneira como ele foi pensado, sendo uma homenagem ao que foi feito no passado e também um marco para a história dos games.

    Por mais que a Master Collection Vol. 1 tenha sido lançada em 2023 para os consoles da geração atual, tirar o que o game possui de melhor com novos gráficos nas atuais é respirar nova vida na franquia. Dando a ela espaço para se tornar por vezes mais do que ela foi criada para ser, como o que vem sendo feito com a franquia Resident Evil que possui ótimos remakes.

    Delta

    Servindo para revitalizar a franquia, mas trazendo dinâmicas que são características do game, agora revigoradas, Metal Gear Solid Delta: Snake Eater nos deixa perplexos por como ele se comporta. Proporcionando incríveis linhas narrativas, o game apresenta elementos que viriam a ser o alicerce do que a franquia viria a ser no futuro, deixando espaço para Naked Snake crescer ainda mais. Se tornando o Big Boss, o personagem ainda teria vida longa e protagonismo em continuações, não apenas movendo a trama nos planos de fundo.

    Metal Gear Solid Delta: Snake Eater talvez tenha sido um dos games da franquias que mais me chamaram atenção. Não apenas por me forçar a me reinventar a todo tempo enquanto jogava. Seja pelo funcionamento deste e por como ele se comporta, controlar Naked ao longo desta jornada nos faz entender mais conceitos que viriam a ser apresentados novamente como o “Legado dos Profetas“, a Beast Corps e mais em capítulos seguintes como em MGS 4: Guns of the Patriots (2008), MGS: Peace Walker (2010) e MGS 5: The Phantom Pain (2015).

    Delta

    Delta nos lança por um mundo conhecido em que a União Soviética é mais uma vez colocada como a inimiga. Colocando a Terra em direção a uma possível destruição em massa, é nossa missão impedir que o projeto do Shagohod – um taque virtualmente indestrutível e extremamente poderoso – fosse concluído. Ao passo que prosseguimos, descobrimos mais minúcias e segredos mais bem guardados sobre a natureza não apenas de Snake, como de Volgin, Major Zero e também da Boss e Eva.

    Brilhando em tudo que se propõe, o game é um ótimo acerto no que diz respeito a como ele se porta como um remake. Divertido, desafiador e para todo e qualquer tipo de jogador, o game contém a esquisitice característica de Kojima e um roteiro/direção curiosos.

    Avançar em Metal Gear Solid Delta: Snake Eater é o mais simples a se fazer. Difícil é decidir de que forma você o fará. Se é por meio de infiltração, sem matar nenhum inimigo, atirando para todos os lados, ou misturando os dois, o game cativa por sua variedade e nos recompensa por isso.

    Delta

    Talvez este seja apenas o primeiro capítulo do game a ganhar um remake, o que é brilhante. Esperamos que mais e mais games da franquia ganhem o trabalho que Delta teve, distanciando-se dos gráficos do passado, mas mantendo em seu cerne o que há de melhor no game original.

    Confira o trailer de lançamento:

    Metal Gear Solid Delta: Snake Eater, foi lançado no dia 26 de agosto de 2025 para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    CRÍTICA: ‘Lost Soul Aside’ entrega ação de qualidade em um ótimo universo de fantasia

    Após um longo tempo em desenvolvimento o jogo, alguns trailers empolgantes, o game Lost Soul Aside chegou no último dia 29 de agosto de 2025 para o console Playstation 5, para computadores via Epic Games e Steam.

    Inspirado por um trailer de Final Fantasy em 2014, o desenvolvedor Yan Bing iniciou o desenvolvimento de Lost Soul sozinho até 2016, culminando com a fundação do estúdio Ultizero Games e a inclusão do trabalho no projeto de mentoria China Hero Project impulsionando o avanço até seu lançamento.

    A história de Lost Soul Aside é sobre Kaser que irá embarcar em uma jornada para resgatar a alma de sua irmã que foi roubada por seres invasores chamadas Voidrax, Para alcançar seu objetivo ele irá se fundir com a entidade simbiótica Arena, que surge na forma de um dragão, o permitindo combinar diversas armas diferentes para vencer seus inimigos.

    Lost Soul Aside

    Minha experiência em jogar este título foi interessante pela sua inspiração em duas franquias que sempre foram interessantes sendo uma anteriormente citada e Devil May Cry resultando em um jogo que tem uma mecânica de combate muito dinâmica com fácil compreensão.

    É importante começar falando sobre esse aspecto porque mesmo que lutar nesse universo tenha seus pontos muito positivos a fluidez da movimentação do personagem impede de alguns combos se conectarem de forma mais coesa o que nos coloca na posição de encontrar a sequência que se encaixe melhor para isso o que chama à atenção pois na instância de defesa suas mecânicas funcionam muito bem.

    Apesar disso, ele proporciona a quantidade de entretenimento que vai satisfazer quem gosta de uma luta que vai ter adversários de vários níveis.

    Lost Soul Aside

    Como em todo RPG de ação se defender é tão importante quanto possuir um ataque contundente e fiquei muito satisfeito a respeito dos recursos criados para Kaser com um bloqueio e esquiva que tem uma janela variada de acordo com o inimigo e combinando com uma boa ofensiva irá proporcionar combates que são muito divertidos ao longo da sua progressão na história.

    O armamento de Kaser tem boas variações, mas o que chama atenção de fato é a possibilidade de acrescentar as melhorias individualmente e isso me agrada pela sensação de personalização que vai ser inserida na experiência. Além da arma existe o acessório que podemos inserir para melhoria de status como aumento de vida, redução de dano ou outros elementos disponíveis.

    No gerenciamento do personagem a árvore de habilidades é de fácil compreensão, com uma explicação didática do que cada melhoria proporciona. Sempre gosto de enfatizar sobre a importância dessa estrutura funcionar dessa forma para que seja um jogo acessível para além do público aficionados do gênero e nesse quesito, Lost Soul se sai muito bem pois, mesmo tendo jogados muitos títulos com propostas assim, posso imaginar que alguém com o desejo de conhecer pode ter uma jornada agradável.

    Lost Soul Aside

    A questão estética é outro ponto que gostaria de elogiar com design de personagens utilizando um estilo visual muito conhecido do gênero, se conectando com as suas inspirações e mostrando um bom trabalho por parte do seu desenvolvimento. Outros pontos nesse sentido também ganham destaque a nível de ambientação no período noturno exibindo belos cenários em conexão com sua história.

    O desempenho no caso para a versão de console do jogo também agrada sem bugs que sejam evidentes ou ocorram de forma repetida e utiliza de forma muito competente as funções do controle dual sense para acrescentar imersão na experiência de jogo como um todo.

    A respeito disso, é importante ressaltar que já foi informado sobre instabilidade no desempenho na versão para computadores exigindo a correção deles para o futuro o que vai interferir na jornada de alguns jogadores.

    Sem contar as revelações importantes a respeito da história, o enredo do jogo não é uma reinvenção do gênero em algum nível, com uma quantidade enorme de personagens que irão ser complexos mas tem seus méritos porque consegue ser agradável de acompanhar, por ser uma narrativa mais línear e um mundo de fantasia que tem seu charme.

    Lost Soul Aside é um jogo que em linhas gerais vai agradar como experiência, proporcionando uma ótima diversão com suas mecânicas, elementos visuais que são muito bonitos que irão valer a pena parar por um instante para admirar e uma jornada narrativa de qualidade.

    4,6 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno no Youtube.

    Estamos na Youtube transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.