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    TBT #245 | Highlander – O Guerreiro Imortal (1986, Russell Mulcahy)

    Quem não gostaria de viver para sempre? Não ser alcançado por nenhuma doença, ferimento ou sequer a ação do tempo que se torna apenas algo trivial e, em troca, não apenas conhecer a história mas vive-la e em algum momento ser um de seus membros construtores. E como em toda história que se utilize o conceito de imortalidade existe um preço, regras e uma missão a cumprir como no filme Highlander: O Guerreiro Imortal que marcou sua época e o TBT desta semana.

    SINOPSE

    Highlander é um filme lançado 18 de julho de 1986 dirigido por Russell Mulcahy, roteirizado por Gregory Widen que imaginou o conceito para a película após viajar para Escócia e imaginar como seria um guerreiro de outra época vivendo na atualidade.

    ANÁLISE

    Highlander

    O elenco é liderado por Christopher Lambert que havia recebido o prêmio Cesar pelo longa metragem Subway, Sean Connery cuja participação no filme é um dos seus papeis mais lendários, Roxanne Hart, Beattie Edney e Clancy Brown que posteriormente estrelaria o jogo Detroit Become Human.

    A trilha sonora é composta por Michael Kamen e diversas bandas foram consideradas para participar dos aspectos sonoros do filme como Duran Duran e banda britânica Marilion. Posteriormente a banda Queen foi a escolhida incluindo músicas de álbuns anteriores além da inesquecível Who Wants to Live Forever que foi composta por Brian May cuja a inspiração veio após assistir parcialmente o filme.

    A história é sobre  o misterioso Russel Nash um suspeito de assassinato após um confronto com espadas em um estacionamento em Nova York e, durante a investigação, a especialista forense Brenda Wyatt encontra pistas de um metal misterioso levando-a um confronto entre imortais.

    A medida que avança a história acontece a descoberta que Nash é Connor MacLeod, um imortal guerreiro do século XVI que vive escondendo-se entre pessoas comuns e o filme vai alternando entre o período presente e flahsbacks de suas lembranças ao longo do tempo e momentos marcantes.

    O que torna Highlander uma excelente pedida esta ligado ao fato que sua história não é apenas voltada a ação, com camadas mais profundas em torno do seu protagonista e sua perspectiva da imortalidade.

    E não apenas MacLeod é um personagem interessante podendo citar nominalmente outros como Ramirez que o ensina sobre luta, sua atual condição e tem uma visão completamente diferente a respeito de sua longevidade e a relação com os mortais.

    Em contraste o vilão Kurgan é completamente o oposto inclusive sobre moralidade, além do completo desprezo com a vida humana que pode ser evidente com seus atos completamente cruéis no longa.

    O filme tem grandes momentos em cenários excelentes, principalmente quando é apresentada os primeiros anos de MacLeod em sua terra natal e quando apresenta alguns dos conceitos de seu universo como a aceleração. Neste momento é a conexão do imortal com tudo que esta ao seu redor aumentando os seus sentidos e percepção de tudo o que esta a sua volta.

    O amor também é um tema abordado neste clássico e um paralelo com a solidão, pois viver para sempre é compreender que tudo ao que se tem um vínculo afetivo ou conexão emocional irá desaparecer com o tempo exceto a sua existência que permanecerá.

    Este ao aspecto que pode ser considerado um dos mais profundos não apenas neste filme como em todas as suas sequências, pois ser imortal é fazer parte da existência do mundo, mas não da existência de pessoas que terá afeto.

    A batalha final entre Kurgan e MacLeod é o ápice do filme devido ao não ser o primeiro confronto e ser bem fundamentado em questões muito particulares entre ambos não sendo apenas um confronto entre os últimos imortais mas uma vingança e a retribuição pelos atos violentos do vilão.

    VEREDITO

    Highlander: O Guerreiro Imortal é um clássico que vale muito a pena ser revisitado por sua excelente história, um trabalho técnico e de atuação elogiável e uma trilha sonora inesquecível.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Highlander – O Guerreiro Imortal pode ser assistido no Prime Video e na Appletv+.

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – A Freira 2 (2023, Michael Chaves)

    O universo de filmes de terror iniciado em Invocação do Mal continua em expansão com a chegada de mais um título conectado a franquia em torno dos casos do casal Warren. A Freira 2 é a sequência do filme lançado em 2018, cuja vilã Valak foi introduzida ao universo de filmes em Invocação do Mal 2 (2016).

    A Freira 2 é o oitavo filme do universo de terror compartilhado e chega aos cinemas nesta quinta-feira (7); dirigido por Michael Chaves, que dirigiu A Maldição da Chorona (2019) e Invocação do Mal: A Ordem do Demônio (2021), o longa conta com roteiro desenvolvido por Ian GoldbergRichard Maning e Akela Cooper.

    A produção recebeu a classificação indicativa para maiores de 18 anos e é estrelada por Bonnie Arons como a figura demoníaca Valak e tem a companhia de Taissa Farmiga, Storm Reid, Jonas Bloquet e Katelyn Rose Downey.

    SINOPSE

    No primeiro filme, após uma irmã cometer suicídio em um convento na Romênia, o Vaticano envia um padre atormentado e uma noviça para investigar o ocorrido.

    Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano no local, confrontando-se com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento em um campo de batalha espiritual.

    Nesta continuação, na França de 1956, um padre é assassinado e parece que o mal está se espalhando por toda a região. Acompanhamos a Irmã Irene (Taissa Farmiga) quando, mais uma vez, ela fica cara a cara com uma força demoníaca.

    ANÁLISE

    A Freira 2 tem um começo muito promissor, mas infelizmente vai perdendo força e intensidade ao longo de sua história, recorrendo a recursos narrativos já utilizados para um desfecho que não surpreende.

    Em aspectos técnicos como figurino e trilha sonora, o filme é muito competente procurando manter um clima tenso de mistério; mas a medida que o longa precisa que seu roteiro harmonize-se ao que visualmente é proposto todo o seu impacto inicial se desfaz.

    A direção de Michael Chaves também é competente e tem diversas cenas interessantes, buscando conduzir ao máximo o que seu filme se propõe, conseguindo mesclar o que era necessário com efeitos práticos e computação gráfica garantir alguns sustos; principalmente durante seu segundo ato.

    As atuações também são muito boas; justificando o potencial que seu elenco possui. Destaque para a dupla de protagonista Taissa Farmiga e Storm Reid, que entregam o melhor possível de suas personagens.

    Neste longa, a figura demoníaca já conhecida do universo de Invocação do Mal continua sendo imponente e marcante, principalmente nas cenas cuja presença é sutil, algo que se tornou uma marca deste universo e que consegue gerar alguns sustos nestes momentos.

    O ponto baixo do filme fica por conta do roteiro que mesmo conectando os fatos do antecessor com o novo capitulo não consegue narrativamente causar a tensão, medo e mistério que a parte visual do longa se esforça para alcançar e, mesmo tendo cenas visualmente interessantes, tem uma história que repete o ciclo de seu antecessor com o diferencial de usar outras ferramentas.

    A respeito deste lado narrativo, ele inicialmente consegue prender a atenção por ser intenso e até chocante, pois já existe um conhecimento prévio do que Valak é capaz de fazer e o quão cruel pode ser. Entretanto, essa tensão lentamente perde força a medida que busca repetir algumas escolhas de roteiro, tornando-as evidentes a medida que a história vai em direção de seu desfecho.

    VEREDITO

    A Freira 2 consegue até dar uns bons sustos com suas cenas bem construídas, mas infelizmente não consegue ser tão bom quanto outros títulos do universo ao qual pertence.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    Como os sites de casino estão melhorando sua variedade de entretenimento?

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    Os jogos de azar fazem parte de um dos mercados de entretenimento mais antigos do mundo. Ninguém sabe ao certo quando e onde a jogatina valendo dinheiro surgiu, mas é fato que ela hoje tem muito impacto no mundo todo, seja por sua característica econômica ou por seus jogos incríveis que marcaram gerações.

    Atualmente no Brasil você só tem acesso a jogos de azar de duas formas: através das loterias que são jogos de azar legalizados ou através de plataformas de cassinos online que utilizam de sites hospedados fora do Brasil para oferecer muitos títulos de jogos clássicos, como Pôquer, BlackJack, Roleta, entre outros.

    No Brasil as leis quanto a jogos de azar são bem severas e proíbem jogos de azar dentro de todo o território nacional. Mas, aos poucos tudo vem caminhando para se tornar legalizado. Mas, enquanto os jogos de azar e cassinos não são legalizados por aqui, você pode curtir muitos jogos diferentes em cassinos online.

    Em plataformas como o casino vulkan bet você vai encontrar uma grande diversidade de jogos. Antigamente os jogos em sites de cassino eram praticamente uma releitura de clássicos, mas isso não acontece mais com tanta frequência na atualidade. Agora os provedores tem mais cuidado em criar jogos que realmente são inovadores ao mercado.

    Existem jogos de todos os gêneros, tipos e temáticas para você curtir online, você só precisa encontrar o que mais te agrada e se divertir. Se você está com dificuldades para encontrar um jogo novo para curtir, veja abaixo:

    Como encontrar jogos interessantes na Internet

    A internet está repleta de jogos, um fato que pode ser vantajoso para quem procura um jogo novo para se divertir. A grande diversidade de jogos também pode ser um problema, já que dentre tantas opções disponíveis pode ficar um pouco complicado decidir o que jogar para passar o tempo, ou para tornar um novo hobby.

    A primeira dica para encontrar jogos que são interessantes é verificar quais são as vantagens que o game te oferece. Por exemplo, em um jogo de roleta você pode conseguir um bonus vulkanbet e ter mais fichas para prolongar sua jogatina. Por mais que pareça algo simples, é fato que mais fichas melhoram sua experiência com os jogos.

    Outra dica para encontrar jogos de qualidade é buscar por fóruns ou por comunidades dos jogos antes de começar a jogar. Dentro dos fóruns você pode encontrar sobre os jogos e muitos recursos interessantes que podem te ajudar a decidir se um jogo faz o seu tipo ou não. Essa prática pode te ajudar a economizar tempo na procura de um jogo para curtir.

    O ideal é que você use de bônus de boas vindas como uma forma de conhecer os jogos disponíveis na biblioteca online do site. Com os bônus você tem mais chances de encontrar algo que vai te divertir sem gastar muito, já que os bônus geralmente oferecem fichas extras, ou descontos durante o depósito.

    One Piece: Curiosidades sobre a versão live-action

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    Quando se fala sobre animes mais famosos do mundo e também um dos mais longos, One Piece sempre surge entre as primeiras opções e com uma legião de fãs ao redor do mundo, a Netflix decidiu adaptar essa história em formato live-action.

    Sim, One Piece tem mais de mil episódios e a obra de Eiichiro Oda chegou a ser eleito como o melhor mangá da história, deixando para trás nomes grandiosos da indústria, como Dragon Ball e Naruto.

    E nada melhor que conhecer curiosidades sobre essa nova mídia da franquia!

    É o maior projeto da Netflix já gravado na África do Sul

    Presidente Cyril Ramaphosa (esquerda) no set de filmagem da série.

    Uma boa parte das filmagens de One Piece aconteceram em Cape Town, África do Sul, no estúdio Cape Town Live Studios. Ao todo, a equipe de produção contou com 50 atores sul-africanos e mais de mil funcionários de bastidores, e a gigante do streaming criou um fundo de US$ 400 milhões direcionado para artistas negros na indústria local de cinema e televisão – o que fez o presidente Cyril Ramaphosa visitar o local de gravações e discursar sobre o investimento:

    Ter a presença de uma marca global como a Netflix investindo na África do Sul é algo que prezamos. A indústria criativa é uma grande oportunidade para a criação de empregos e continuaremos a garantir um ambiente político propício para os investidores neste espaço.”

    Emily Rudd é fã de One Piece e treinou para conseguir papel

    Antes mesmo de existir qualquer possibilidade de uma adaptação live-action de One Piece acontecer, a atriz Emily Rudd já sentia uma forte conexão com a navegadora Nami por conta de seu amor pelo mangá. Os fãs da obra original até fizeram campanha para que a Netflix a escolhesse, mas a atriz revelou algum tempo depois que ela também teve sua própria estratégia: quando ficou sabendo da adaptação, três anos atrás, Rudd imediatamente pintou seu cabelo de vermelho e começou a publicar vídeos antigos que, de certa forma, lembrassem as atitudes de Nami.

    Nos vídeos, seus amigos comentavam sobre ela ser a “Nami da vida real”, o que certamente chamou a atenção da internet antes do processo de escolha de elenco sequer iniciar.

    Versão dublada com os mesmos dubladores do anime

    Wendel Bezerra dubla Sanji

    Os fãs do anime certamente irão ter aquela sensação de “quentinho do coração” ao ouvir alguns personagens ao assitirem a série com dublagem em português-br, já que os dubladores Wendel Bezerra (Sanji), Glauco Marques (Zoro), Tati Keplmair (Nami), Adrian Tatini (Usopp), Pedro Alcântara (Coby), Silvio Giraldi (Shanks) e Luiz Carlos Moraes (Garp), dublam os mesmos personagens na versão anime.

    Ator e dublador

    Por falar em Sanji, o ator espanhol-inglês Taz Skylar, nasceu nas Ilhas Canárias, na Espanha, mas vive em Londres, dá vida ao chef do Chapéus de Palha, Sanji; na versão live-action o ator além de atuar também dubla seu personagem nas versões em espanhol para Europa e América Latina.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | One Piece: Conheça o elenco da nova série da Netflix

    Direto ao ponto

    A versão da Netflix tem muita estrada pela frente, afinal, One Piece tem mais de 25 anos e conta com mais de mil episódios. A série live-action que tem 8 episódios, cobre exatos 100 capítulos do mangá; o que correspondem a 54 episódios do anime.

    Resumidamente a série é: prática e objetiva.

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Armored Core VI: Fires of Rubicon (2023, FromSoftware)

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    Armored Core VI: Fires of Rubicon é um jogo desenvolvido pela FromSoftware e publicado pela Bandai Namco, o jogo foi lançado no dia 25 de Agosto de 2023 e conta com uma experiência desafiadora e única, assim como em todos os outros jogos do gênero Soulslike.

    SINOPSE

    Uma nova substância misteriosa foi descoberta no planeta remoto, Rubicon 3. Como fonte de energia, esperava-se que essa substância aumentasse dramaticamente as capacidades tecnológicas e de comunicação da humanidade. Em vez disso, causou uma catástrofe que submergiu o planeta e as estrelas circundantes em chamas e tempestades, formando um Sistema Estelar Ardente.

    Quase meio século depois, a mesma substância ressurgiu em Rubicon 3, um planeta agora contaminado e isolado como resultado da catástrofe. Corporações extraterrestres e grupos de resistência lutam pelo controle da substância. O jogador se infiltra no Rubicon como um mercenário independente e se encontra em uma luta pela substância com as corporações e
    outras facções.

    ANÁLISE

    Armored Core

    A franquia Armored Core foi um dos pilares para o crescimento da FromSoftware durante os anos 90, muito antes de ser aclamado pela crítica com o seu gênero soulslike a empresa já trazia elementos que a tornaram um grande o sucesso com Demon Souls e Dark Souls. Desde então, foram 11 anos desde que o último Armored Core, jogo que foi lançado em 2012.

    Com isso, após 11 anos temos um novo game, Armored Core VI: Fires of Rubicon. Vale ressaltar, que meu contato com a franquia foi muito raso no Playstation One. No entanto, em ACVI peguei meu dualsense e entrei no meu mech e parti para os desafios desse mundo robótico, com a essência da dificuldade da série soulslike. O jogo conta a direção do veterano Masaru Yamaruma que é designer de jogos como: Dark Souls (2011), Dark Souls III (2016), Bloodborne (2015) e Sekiro: Shadow Die Twice (2019).

    Antes de tudo não é necessário ter jogado os jogos anteriores, a franquia acaba sendo uma antologia. Dito isso, Armored Core VI é um jogo absurdamente frenético e desafiador que acaba se encaixando perfeitamente como peça de um mech tanto para amantes de soulslike quanto para novos jogadores.

    Dito isso, o jogo é dividido por missões que vão desde recuperar dados, destruir alvos, eliminar esquadrões e infiltrar-se em instalações. Todas missões são excelentes, bem elaboradas e diversificadas. A estrutura das missões são semelhantes a de Ace Combat 7: Skies Unknown.

    Armored Core

    No entanto, algumas missões são muito curtas e outras vão exigir mais do jogador por sua dificuldade. O nível de dificuldade é bem balanceado, por outro lado o chefe do final do primeiro capítulo tem uma dificuldade fora da realidade para um chefe inicial. Fiquei muito tempo travado nesse chefe em especial. A dificuldade de enfrentá-lo foi tamanha, que fiquei com a sensação de que estava enfrentando a Malenia de Elden Ring. Mas após diversas modificações do mech na garagem tive a tão sofrida vitória. E falando em garagem, esse jogo fornece uma imensa variedade de peças, armamento e visual para modificar o mech dos mais variados designers.

    Entretanto, é preciso ficar atento ao peso de cada peça para que seu robô não fique com sobrepeso, pois não adianta equipar uma bazuca ou um canhão e estar com pernas que não irão sustentar o peso do tronco e braços. Por isso, se preparem para ficar horas na garagem atuando como um mecânico, montando peças, realizando pintura, colocando adesivos e escolhendo o armamento adequado antes de partir para a ação. Essa parte da garagem é bem robusta, pois dá para deixar o seu mech com visual de robôs clássicos dos animes.

    UMA GAMEPLAY DE PESO E FRENÉTICA

    Armored Core

    Em relação ao gameplay, apesar de você manusear robôs gigantes que aparentam ser lentos, o jogo é muito frenético e conta com propulsores e ao apertar quadrado ou a bolota ativa o propulsor que deixam a jogabilidade ainda mais rápida. Outro êxito, é o combate que conta com a mesma barra de postura incluída em Sekiro: Shadow Die Twice.

    Ela funciona da seguinte forma: a cada ataque realizado essa barra vai preenchendo da cor amarela até ficar vermelha e com isso ser quebrada e assim o adversário fica com postura aberta e sujeita a ataques com mais danos na barra de vida. Ressalto, que o mesmo se aplica ao seu mech também.

    Dessa forma, minha experiência com Armored Core VI foi sensacional e propôs uma e variedade missões que são desafiadoras e empolgantes. Minha única ressalva foram com algumas missões muito curtas, mas que ainda assim são divertidas. Destaco também os cenários Sci-Fi ricos em detalhes e repletos de charme.

    VEREDITO

    Enfim, Armored Core VI: Fires of Rubicon é uma experiência formidável e que com enorme sucesso da FromSoftware o jogo é uma porta de entrada para novos jogadores que nunca se aventuraram antes na franquia e gostam de desafios assim como no gênero soulslike.

    Apesar dos fortes concorrentes a GOTY 2023, creio que o jogo seja indicado na categoria jogo do ano.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Armored Core VI: Fires of Rubicon foi lançado no dia 25 de agosto para PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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    TBT #244 | Resident Evil: O Hóspede Maldito (2002, Paul W. S. Anderson)

    Resident Evil: O Hóspede Maldito – como ficou conhecido no Brasil -, é uma das muitas tentativas de Paul W. S. Anderson em adaptar livremente os acontecimentos da franquia de sucesso do mundo dos games, Resident Evil. Lançado originalmente em 1996, o game nos lança na história de de uma equipe da S.T.A.R.S., que precisa se abriga na cidade em Racoon City após uma tentativa de evacuação dar errado.

    Na história do filme, somos ambientados a um esquema de espionagem industrial e à história de Alice (Milla Jovovich), uma das seguranças posicionadas pela Umbrella Corporation para evitar que perigos criados pela Umbrella fujam.

    SINOPSE

    Alice e Rain Ocampo têm a missão de destruir um laboratório genético operado pela poderosa corporação Umbrella, um dos maiores conglomerados do mundo, onde um vírus foi disseminado, matando seu criador e ressurgindo como uma criatura demoníaca, que sente uma fome incontrolável e transforma todas as suas vítimas em zumbis. O time tem apenas três horas para evitar que o vírus invada a Terra.

    ANÁLISE

    O Hóspede Maldito

    Antes de haver The Walking Dead, havia Resident Evil – antes de Resident Evil, havia George Romero. Os zumbis como os conhecemos hoje, como criaturas quase que imparáveis, foram criadas originalmente por George Romero em seu A Noite dos Mortos Vivos de 1968. Enquanto assustava seus espectadores com suas criaturas que andavam de maneira catatônica, Romero mudou o cinema, criando no terror um subgênero que daria início à enormes franquias, que agiriam de maneira disruptiva, e acabariam por ganhar ainda mais destaque do que as versões originais dessas criaturas.

    Em Resident Evil: O Hóspede Maldito, acompanhamos uma equipe que precisa invadir a Colméia a fim de destravar a Rainha Vermelha (uma inteligência artificial que trancou o complexo de laboratórios).

    Diferente de tudo já mostrado em Resident Evil, O Hóspede Maldito nos lança por uma história que parece não haver qualquer consideração com o material fonte. Enquanto adapta livremente a história e nos apresenta um enredo que não condiz com o apresentado nos games, no longa acompanhamos uma protagonista inteiramente nova, mas não apenas isso.

    A presença da personagem nos games é completamente ignora e Alice parece ser nada além de uma viagem de ácido do diretor Paul W. S. Anderson. Assim como Monster Hunter, o diretor adaptou uma história da Capcom que não tem qualquer conexão com a realidade. E os únicos pontos em comum entre as duas adaptações, é a presença de Milla Jovovich, a esposa do diretor.

    Ainda que hoje assuma o patamar de clássico, Resident Evil: O Hóspede Maldito se sustenta como um material solo – mas para além do que foi criado nos games, ele poderia facilmente ser descartado.

    VEREDITO

    Enquanto existe uma escalada nos absurdos da franquia, O Hóspede Maldito parece ser o filme mais pé no chão da mesma. E apesar de contar com cães geneticamente modificados, o T-Virus é tão bizarro, quanto curioso. Pois já nos primeiros momentos, é possível ver que o diretor tenta ocultar de todos detalhes da trama. Mesmo estando tudo tão à vista e tudo tão claro.

    O Hóspede Maldito é um bom filme se o considerarmos como uma obra de ficção única. Sem contar com toda a história da franquia, ou todos os personagens criados pela Capcom.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Resident Evil: O Hóspede Maldito pode ser assistido na Netflix, Appletv, HBOMax, Prime Video e Paramount+.

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