CRÍTICA | La Casa de Papel (Parte 5 – Vol. 1, 2021, Netflix)

    La Casa de Papel é uma série de televisão criada por Álex Pina para o canal Antena 3, da Espanha. Lançada em maio de 2017 – originalmente em uma única temporada -, a série foi lançada em dezembro do mesmo ano no catálogo da Netflix – em duas partes -; e com o sucesso ao redor do mundo, a novas temporadas foram produzidas.

    • 1ª temporada: Parte 1 e 2 (2017);
    • 2ª temporada: Parte 3 e 4 (2019-2020);
    • 3ª temporada: Parte 5 – Vol. 1 e Vol. 2 (2021).

    A primeira parte da 5ª – e última – temporada, conta com 5 episódios, lançados ontem (3) e a parte 2, chegará ao catálogo no dia 3 de dezembro.

    SINOPSE

    Já faz mais de 100 horas que a missão no Banco de Espanha começou. O grupo de assaltantes conseguiu resgatar Lisboa (Itziar Ituño), mas não há motivos para comemorar – muito pelo contrário: o momento é de tensão e luto. O Professor (Álvaro Morte) foi capturado por Alicia Sierra (Najwa Nimri) e, pela primeira vez em sua vida, ele não tem um plano de fuga. E quando parecia que a situação não tinha como piorar, aparece um inimigo muito mais poderoso do que qualquer outro que já enfrentaram: o exército. O maior roubo da história está chegando ao fim e aquilo que começou como um assalto está prestes a se transformar em guerra.

    ANÁLISE

    O sucesso dos icônicos assaltantes de macacões vermelhos e máscaras de Salvador Dalí é inegável; e a gigante do streaming soube aproveitar isso. Sem uma campanha de marketing dedicada à Netflix, La Casa de Papel se tornou a primeira série em idioma não-inglês mais assistida na plataforma no início de 2018, quatro meses após ser adicionada ao catálogo.

    E vale lembrar que a série permaneceu a mais assistida na plataforma por seis semanas consecutivas e se tornou uma das séries mais populares no IMDb. Sendo, também, tendência nas redes sociais em todo o mundo, principalmente porque celebridades comentaram sobre ela, como personalidades que vão desde Neymar até Stephen King.

    Depois da morte de Nairóbi (Alba Flores) na Parte 4, eu fiquei tão revoltado que disse que não assistiria a Parte 5, mas, nem tudo na vida é como gostaríamos… e aqui estou.

    Minha experiência foi prejudicada pela forma como foi concluída a temporada anterior? óbvio que sim, mas a La Casa de Papel ainda mantém seu poder de prender o espectador (a essa altura um fã) para descobrir como os planos mirabolantes do Professor se desdobrarão.

    VEREDITO

    Nesta última temporada, seguimos com os planos infalíveis, troca de tiros, negociação e claro, reviravoltas; mas o que mais me chamou atenção foi a introdução de René (Miguel Ángel Silvestre, de Sense8 e Sky Rojo), o homem com quem Tóquio (Úrsula Corberó) começou a assaltar e com quem ela viajou e aproveitou a vida antes de entrar para a equipe do Professor.

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    Eu adorei a atuação de Miguel Ángel Silvestre em Sense8, sendo disparado meu personagem favorito na série das diretoras Lana e Lilly Wachowski (Matrix), mas nesta reta final de La Casa de Papel, os muitos flashbacks de Tóquio não parecem agregar nada a trama principal, dando a sensação de ser apenas a oportunidade para inserir o ator, que atualmente faz sucesso em Sky Rojo.

    Resumidamente, a Parte 5 – Vol. 1 serve apenas para um único propósito: jogar por terra a primeira teoria criada pelos fãs de La Casa de Papel e que perdurava desde a primeira temporada.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    A primeira parte da 5ª – e última – temporada, conta com 5 episódios, lançados ontem (3) e a parte 2, chegará ao catálogo no dia 3 de dezembro.

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