CRÍTICA – Stranger Things (4ª temporada, 2022, Netflix)

    Stranger Things chegou em seu quarto ano e foi dividido em duas partes que já estão disponíveis no catálogo da Netflix.

    SINOPSE DE STRANGER THINGS

    Hawkins está sofrendo com uma nova ameaça chamada Vecna e agora o nosso grupo de heróis deve se juntar a novos rostos para vencer essa batalha quase impossível.

    ANÁLISE

    Stranger Things enlouquece fãs ao som de Metallica

    Stranger Things é um dos maiores fenômenos da Netflix, pois consegue deixar o público vidrado com boas histórias e, principalmente, com personagens extremamente carismáticos que nós amamos acompanhar.

    Na quarta temporada não foi diferente, uma vez que por mais que a história, agora dividida em três núcleos, tenha alguns deslizes em sua narrativa e arcos muito interessantes de um lado e desinteressantes de outro, os heróis da vez e vilões ganharam a nossa atenção.

    Do lado do elenco veterano, foram tantos destaques que fica bem difícil de elencar o melhor, mas, na minha opinião, Caleb McLaughlin, Sadie Sink e Gaten Matarazzo entregaram os melhores momentos como Lucas, Max e Dustin com cenas de cortar o coração e atuações fortíssimas para premiações. Tanto na parte de drama, quanto de comédia e aventura, eles conseguiram nos emocionar com histórias pesadas de luto, superação e de criação de uma nova identidade.

    Já no núcleo dos novatos, Mason Dye trouxe um vilão tão poderoso quanto Vecna com sua performance como Jason, o garoto conservador e que promoveu o famoso pânico satânico, movimento que era uma espécie da caça às bruxas a grupos de pessoas consideradas diferentes, como nerds, roqueiros e outras pessoas que não se encaixavam no “padrão” da época. O olhar perdido, o ódio em sua fisicalidade e sua intensidade no papel nos deixaram boquiabertos.

    Entretanto, Jamie Campbell Bower e Joseph Quinn levaram uma boa parte da temporada de Stranger Things nas costas, visto que Peter (Bower) e Eddie Munson (Quinn) foram os destaques sendo personagens marcantes dentro da trama, ficando na história da série com passagens marcantes. Eddie é carismático, divertido e entrega um dos momentos mais épicos de todos os tempos com sua guitarra explodindo com Master of Puppets do Metallica.

    Bower é imponente, assustador e mostra uma versatilidade incrível em seus papéis, deixando o vilão extremamente assustador, destronando os Demogorgons, monstros tão populares de Stranger Things.

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    A forma natural como os Duffer conseguem inserir personagens impressiona, pois muitos deles entram tão organicamente que nem parece que não estavam ali há um ano.

    De negativo, o núcleo dos Byers mais uma vez deixou a desejar, fazendo com que Jonathan (Charlie Heaton) e cia fossem completamente desnecessários e a pergunta que fica é a seguinte: será que os Duffer vão ter coragem de matar seus personagens queridos na última temporada? Existiram muitas chances disso acontecer, mas sempre faltou ousadia por parte deles.

    VEREDITO

    Com uma nova fora de contar a história, Stranger Things entrega uma trama adulta, que consegue divertir, emocionar e nos deixar querendo mais com um final épico. Tudo ficou para a última rodada, mas o que se avizinha parece ser uma grande season finale que vai mostrar tudo que queremos com os personagens que amamos. Vamos torcer para que seja logo.

    Nossa nota

    4,2/5,0

    Confira o trailer da série:

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