CRÍTICA – Willow (1ª temporada, 2022, Disney+)

    Willow é a série que continua a história do filme realizado em 1988. Warwick Davis e Joanne Whalley retornam aos seus papéis como Willow e Sorsha.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #173 | Willow: Na Terra da Magia (1988, Ron Howard)

    SINOPSE DE WILLOW

    Depois de vencerem a Rainha Bavmorda, Willow e seus amigos agora vivem de forma tranquila no reino. Entretanto, depois de longos anos, uma nova ameaça surge e traz o caos, fazendo com que um grupo de heróis se forme e tente derrotar as forças malignas novamente.

    ANÁLISE

    willow

    Willow foi um longa muito interessante no aspecto estético, visto que por ser uma obra do Lucasfilm, estúdio de Star Wars, trazia o melhor que tínhamos naquela época no que se refere a efeitos visuais. A história do longa oitentista não era um primor, mas se destacava muito por seus carismáticos personagens, capitaneados por um bom protagonista.

    Em 2022, a série agora conta com uma roupagem atualizada e confesso que algumas coisas me agradaram, contudo, algumas escolhas não foram tão felizes.

    Começando pela parte boa, o novo produto da Disney+ funciona muito bem como uma aventura pulsante e possui momentos bem intensos. Marasmo não rola aqui, mesmo que nem sempre as cenas de ação frenéticas funcionem. Além disso, temos alguns destaques em relação ao elenco. Erin Kellyman (Falcão e o Soldado Invernal) e Toni Rivolori (Homem-Aranha Sem Volta Para Casa) estão muito bem e seus personagens são carismáticos e possuem profundidade.

    Jade, interpretada por Kellyman, é uma guerreira que quer se provar digna de seu manto, vivendo de maneira honrosa. Já Graydon, personagem de Rivolori, é um príncipe que precisa justificar sua posição, mesmo não querendo fazer parte daquilo. Suas obrigações como monarca o fazem infeliz, uma vez que ele não pode amar quem quiser, fazer o que quiser, ou seja, ser livre, assim como Kit, interpretada por Ruby Cruz que ainda traz a questão da homossexualidade consigo. Cruz só não tem mais destaque por conta de um texto muito sisudo e uma interpretação de uma nota só, mostrando o quão durona Kit é, um problema recorrente nas recentes obras da Disney.

    Sobre os problemas, Willow não empolga, não consegue engrenar em sua trama lotada de clichês e a famosa e desgastada jornada do herói. Uma personagem específica precisa passar por todo o processo e mais uma vez temos as figuras do filme original como mentores cansados e desgastados, o que quase nunca funciona. Os vilões também não são nada marcantes e muitas vezes esquecemos que sequer existem antagonistas.

    Por mais que esteticamente os vilões sejam legais, a falta de uma figura que represente eles é bastante significativa. Willow trabalha bem cada um de sues heróis, mas esquece que existe o outro lado da moeda, o que prejudica um pouco a dinâmica da série. O roteiro parece andar em círculos em dado momento, o que pode afastar um pouco quem quer algo mais objetivo.

    VEREDITO

    Com um ritmo frenético, mas com uma história que não empolga tanto, Willow é uma série para a família e que aborda de forma um pouco rasa questões pertinentes. O novo produto da Disney é carismático e merece ser assistido, todavia, se você quer algo mais épico, existem algumas melhores como O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder e A Casa do Dragão.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Confira o trailer:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Artigos relacionados

    CRÍTICA: ‘Se a Vida te der Tangerinas’ celebra o amor e a resiliência nos invernos das nossas vidas

    'Se a vida te der Tangerinas' conta uma jornada de amor e resiliência em alguns dos momentos mais difíceis da nossa vida.

    Demolidor: Renascido e a relação entre Matt Murdock e Wilson Fisk

    O que seria do Demolidor sem o Rei do Crime? E o que seria o Rei do Crime sem o Demolidor? Os fãs sabem que é impossível um sem o outro.

    Conheça 6 produções médicas disponíveis na Max

    Quando a vida está por um fio, eles entram em ação para salvar pacientes em situações críticas. Conheça as melhores séries médicas do Max!

    CRÍTICA | ‘Frieren e a Jornada para o Além’ nos leva para um caminho muito diferente em um anime de fantasia

    Frieren foi um sucesso e merece ser assistido por fãs de animes, ou por quem não sabe por onde começar a assistir.