Tom Shippey, um professor especializado em Terra-Média, Inglês Clássico e Tolkien, está atualmente ligado a série da Amazon, O Senhor dos Anéis como supervisor.
Em uma entrevista ao site alemão, Tolkien Gesell-Schaft, ele explicou os limites que o Patrimônio Tolkien colocou no projeto da Amazon Studios, no que se refere à visão criativa.
A série se passará durante a Segunda Era, onde muitos eventos importantes aconteceram, mas nem todos os eventos foram detalhados nos trabalhos de Tolkien. Shippey explicou:
“A Propriedade Tolkien insistirá em manter a forma da Segunda Era inalterada. Sauron invade Eriador, e é forçado a recuar por uma expedição Numenoriana e retorna à Númenor. Lá, ele corrompe os Numenorianos e os seduz para quebrar o banimento dos Valar. Como a Propriedade Tolkien exige, tudo isso, assim como o curso da história precisa continuar o mesmo.”
E parece que Tom Shippey está confiante de que a Amazon Studios ainda tem muito espaço de manobra.
“Você pode adicionar novos personagens e fazer várias perguntas, como: O que Sauron fez nesse meio tempo? Onde ele estava após a derrota de Morgoth? Teoricamente, a Amazon pode responder essas perguntas inventando as respostas, já que Tolkien não o fez.”
Essas restrições podem vir como surpresas prazerosas para fãs dedicados que podem ser mais familiarizados com o trabalho de J.R.R. Tolkien, além da trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit que fizeram grande sucesso. Afinal, Tolkien criou um mundo expansivo e detalhado com a Terra-Média e continua até hoje influenciando o gênero da fantasia.
Confira a sinopse de O Senhor dos Anéis (não da série):
Um hobbit recebe de presente de seu tio, um anel mágico e maligno que precisa ser destruído antes que caia nas mãos do mal, pois o futuro da civilização depende do destino desse anel. Para isso, o hobbit Frodo terá um caminho árduo pela frente. Ao seu lado, para o cumprimento desta jornada, ele poderá contar com outros hobbits.
Foi revelado por fontes que a série O Senhor dos Anéis deve ter estreia em 2021.
