CRÍTICA – A Rainha Vermelha (2015, Victoria Aveyard)

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“E nós vamos nos levantar. Vermelhos como aurora.”

 

Victoria Aveyard é autora da série Rainha Vermelha. Os 3 livros principais da coleção foram bestseller número 1 do The New York Times e estão sendo traduzidas para 37 idiomas. O primeiro livro foi lançado no Brasil e nos Estados Unidos em 2015, aqui pela editora Seguinte e lá pela HarperTeen.

A história é contada da perspectiva de Mare Barrow. Ela é uma menina de 17 anos que está prestes a ser convocada pelo exército. Ela mora em uma comunidade pobre e para sustentar a família e a si mesma, ela realizava pequenos furtos.

Eventualmente, quando um dos roubos deu errado, ela foi levada para trabalhar no palácio real. Lá, o ambiente era dominado por prateados, que eram a elite daquela sociedade. Inclusive, todos os prateados têm um poder especial, que é normalmente usado para a destruição. O caos começou quando Mare (uma vermelha) descobre que possui o mesmo tipo de poder dos prateados.

Sinopse:

“O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.

Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.”

Podemos encontrar elementos semelhantes a  outras coleções literárias no livro. Como Jogos Vorazes, já que é a mesma divisão extrema de classes. Bem como A Seleção, porquê logo nos primeiros capítulos o rei faz uma “prova real”. Ela consiste em: a mulher que demonstrar mais força com os seus poderes será a nova rainha. Basicamente o mesmo contexto da seleção do príncipe Maxon, só que mais violento. Por conseguinte, considerando que eu gosto das duas coleções, gostei de A Rainha Vermelha. Não vejo problema na semelhança, mas isso pode trazer desconforto à alguns leitores.

Leia também:

CRÍTICA – A Seleção (2012, Kiera Cass)


Ademais, a autora consegue conciliar romance com guerra e traição, formando uma combinação irresistível.  Assim, a cada capítulo acontece uma reviravolta diferente, e podemos ver que ninguém realmente é confiável. Os outros personagens  formam um certo clichê, mas são cativantes da mesma forma.

Por exemplo, temos o Cal, típico príncipe certinho e centro das atenções, que todo mundo gosta. E em contraste com ele temos o Maven, que começou como “o esquecido” segundo filho do rei, mas de fato ele se faz bem memorável no decorrer da obra (se falar mais que isso vira spoiler).

Em suma, a protagonista Mare sempre acaba se dando mal, mas nós seguimos firme com ela. Toda a sua vida vira um jogo de interesses e poder. Um tentando tirar vantagem do outro, evidenciando o egoísmo intrínseco nas pessoas. O fato de ela ter poderes como os de um prateado é uma benção e uma maldição. Porém, é assim que a revolução começa. E o levante vermelho precisa acontecer.

Confira abaixo a capa de A Rainha Vermelha e os detalhes da obra de Victoria Aveyard:

Autora: Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
1ª Edição: 2015
Páginas: 400

Avaliação: Ótimo

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