Avatar: Conheça Pandora, o planeta lar dos Na’vi

    Sejam bem-vindos a Pandora, a magnífica lua habitável e cheia de vida do sistema Alpha Centauri! Segundo as palavras do próprio James Cameron, criador da franquia Avatar, o planeta pode ser considerado “um Jardim do Éden, com dentes e garras afiadas”. Pandora constitui a quinta lua de Polyphemus, um gigante gasoso que orbita a estrela Alpha Centauri A (uma das três existentes nesse sistema, sendo as outras Alpha Centauri B e Alpha Centauri C), aproximadamente 4.4 anos-luz distante da Terra.

    Como nos conta a franquia cinematográfica, Pandora teria sido descoberta com auxílio de telescópios espaciais entre 2050 e 2077. Desde sua descoberta a lua tem sido foco de grande atenção humana.

    Esta publicação não contém spoilers de Avatar: O Caminho da Água

    Os Na’vi

    Os Na’vi são uma raça de humanóides extraterrestres sapientes que habitam Pandora. Eles são a única espécie extraterrestre conhecida como sapiente, tal como os humanos. Embora sejam caçadores-coletores com tecnologia equivalente à época paleolítica da Terra, eles são altamente inteligentes e povoam vários biomas de Pandora, embora grande parte de sua população esteja condensada na selva. Eles têm uma organização social igualitária construída em torno da caça, coleta e artesanato que é centralizada pela adoração de Eywa, a quem eles percebem como uma deusa que protege o equilíbrio da vida.

    Humanóides em sua anatomia, eles também possuem características felinas, como narizes achatados e bifurcados, olhos grandes e redondos, orelhas pontudas e uma longa cauda usada para agarrar e equilibrar. Sua musculatura é bem definida e eles têm cerca de quatro vezes a força de um humano, chegando a medir quase quatro metros de altura. Embora os cientistas considerem os Na’vi uma única espécie, existe grande diversificação e variação entre eles. Um exemplo disso é o clã Metkayina, um grupo oceânico que evoluiu para um estilo de vida aquático desenvolvendo braços e pernas semelhantes a nadadeiras, caudas largas em forma de remo e pele mais verde com listras.

    Ainda não se sabe ao certo exatamente quantas “raças” de Na’vi existem.

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    Atmosfera de Pandora

    A alta concentração de dióxido de carbono na atmosfera de Pandora a torna extremamente venenosa para os humanos, podendo causar sua morte em menos de cinco minutos caso não utilizem máscaras respiratórias especializadas.

    Apesar de ser quase tão grande quanto a Terra, sua gravidade é cerca de 20% menor e sua atmosfera é cerca de 20% mais densa que a do nosso planeta. Devido à menor gravidade de Pandora, a maioria das criaturas que habitam o planeta são hexápodes (possuem seis pernas). A combinação entre gravidade reduzida e atmosfera mais densa é responsável por uma série de efeitos curiosos como menor velocidade de queda e maior esforço para se mover aceleradamente.

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    Os ciclos diurnos

    Noites completamente escuras são muito incomuns. Pandora recebe uma quantidade significativa de luz da estrela Alpha Centauri B. No ponto mais próximo de sua órbita, a Alpha Centauri B é cerca de 2.300 vezes mais brilhante que a lua cheia da Terra. Mesmo em seu ponto mais distante, a estrela ainda é cerca de cem vezes mais brilhante que o nosso satélite natural. Como resultado, as noites de Pandora nunca são escuras, sendo mais parecidas com o crepúsculo terrestre.

    Muitas das noites de Pandora são iluminadas tanto pelo enorme disco de Polyphemus quanto pela luz refletida de outras luas próximas. Devido à sua alta inclinação axial, Pandora exibe uma variação anual considerável em seus ciclos diurnos. Além disso, sua órbita elíptica produz variações sazonais de temperatura e iluminação diurna.

    Geografia de Pandora

    O terreno em Pandora difere bastante de lugar para lugar, assim como os clãs Na’vi que os habitam. A superfície do planeta apresenta diferentes regiões: selvas, montanhas, vulcões, planícies (savanas), desertos, oceanos, ambientes costeiros, além de “massas” de terra flutuantes. Existem diferentes ecossistemas dentro de cada região, e muitas espécies catalogadas pelos humanos, como o Ikran também chamado de Banshee da Montanha por exemplo, estão presentes em uma gama muito mais ampla de biomas do que seu nome sugere.

    Biodiversidade: Fauna e Flora

    Assim como na Terra, Pandora contêm uma grande diversidade de flora e fauna. Mesmo em órbita, o escopo da flora presente em sua superfície mostra que existe vida extraterrestre em abundância em praticamente todo o planeta. O site Avatar Wiki apresenta uma lista completa com todas as espécies de animais e plantas catalogados.

    Todos os seres vivos possuem certa conexão com uma gigantesca rede neural que cobre Pandora. Tal rede é usada pelos Na’vi para domesticar espécies que levariam anos para fazê-lo por meios convencionais. A rede pode ser acessada em vários pontos diferentes conhecidos (por exemplo, na Árvore das Almas ou na Árvore das Vozes), nos quais os Na’vi podem acessar memórias, experiências e possivelmente até mesmo as consciências de seus ancestrais.

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    Recursos naturais

    Pandora é um tesouro de recursos naturais vivos e não vivos. É o primeiro corpo celeste a hospedar formas de vida sencientes inteligentes longe da Terra e também abriga uma infinidade de espécies diversas e espetaculares, diferente de tudo que a humanidade já especulou. Em termos de recursos não vivos, várias grandes áreas da superfície da lua contêm um mineral supercondutor extremamente raro, conhecido como unobtanium. Este mineral vale milhões de dólares por quilograma não refinado e o dobro em seu estado refinado. A supercondutividade do mineral o torna uma das principais descobertas científicas da humanidade e o foco principal da colonização humana em Pandora.

    Presença humana em Pandora

    Após a devastação do planeta Terra, deixando-o substncialmente inadequado para a vida, a atenção dos humanos voltou-se para Pandora. Seu principal objetivo era a mineração de unobtanium. Um grupo paramilitar de Operações de Segurança, subsidiado por uma organização privada, foi instalado no planeta para proteger os interesses da companhia enquanto extraíssem o minério. A organização também estabeleceu um grupo de Operações Científicas, dedicado a pesquisar, interagir e possivelmente sintetizar formas de vida para uso prático na Terra.

    Após os eventos ocorridos durante o primeiro filme da franquia (Avatar, 2009) a organização é expulsa do planeta e as atividades de mineração são finalmente encerradas.

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