Início Site Página 1061

    A Forma da Água: Filme de Guillermo Del Toro pode ter sido plagiado

    0

    A Forma da Água, novo filme de Guillermo del Toro, que foi vencedor de 6 prêmios internacionais e recebeu 13 indicações ao Oscar, incluindo de Melhor Filme,  foi acusado de plágio pela propriedade de um autor e dramaturgo americano, Paul Zindel.

    Zindel, filho do vencedor do prêmio Pulitzer, emitiu recentemente uma declaração ao jornal The Guardian acusando a fantasia adulta de del Toro – sobre uma zeladora que se apaixona por uma criatura do mar presa em um laboratório – de plagiar a peça de 1969 de seu pai: “Let Me Hear You Whisper” Que também era sobre uma guarda feminina que se apaixona por um ser marinho cativo (neste caso, um golfinho).

    “Estamos chocados que um grande estúdio possa fazer um filme obviamente derivado do trabalho do meu falecido pai sem que ninguém o reconheça e venha até nós pelos direitos devido. Muitas pessoas nos dizem que perceberam semelhanças substanciais. Estamos muito gratos aos fãs de Paul Zindel por terem chamado nossa atenção.”

    No filme de Guillermo del Toro, a zeladora Elisa, interpretada por Sally Hawkins é muda, mas a zeladora de Zindel, Helen, interpretado por Ruth White, embora não seja muda, faz referência a uma falta de fala em seu relacionamento com o golfinho. Outras semelhanças apontadas pela propriedade Zindel incluem ambas as sequências que utilizam alimentos para acalmar a criatura, funcionários do governo planejando estudar o animal e, claro, o protagonista planejando libertar a criatura escondendo-o em um carrinho de roupa. Na acusação também aponta semelhanças em amigos que ajudam a heroína da história com sua trama de fuga e também, como ambas as histórias têm a atriz principal dançando com um esfregão ao som de músicas para a diversão das criaturas.

    Um porta-voz da Fox Searchlight negou as alegações de plágio, afirmando:

    “O sr. Del Toro teve uma carreira de 25 anos durante a qual ele fez 10 longas-metragens e sempre foi muito aberto ao reconhecer suas influências. Se a família Zindel tiver dúvidas sobre este trabalho original, estamos abertos a uma conversa com eles.”

    E aí, o que acha dessa treta? Leia nossa crítica:

    A Forma da Água estreou já no fim do ano passado nos Estados Unidos, aqui no Brasil o filme chega aos cinemas dia 1 de Fevereiro. E você, ansioso para conferir o novo trabalho de Guillermo del Toro? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest

    #52filmsbywomen 3 – Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas (2017, Angela Robinson)

    0

    O filme da vez é Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas. Lançado no mesmo ano que Mulher-Maravilha de Patty Jenkins, o filme passou despercebido em muitos lugares, e certamente merece mais atenção. A direção é de Angela Robinson, produtora, roteirista e diretora de algumas séries de TV já conhecidas como: The L World e True Blood. Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas é a estréia de Robinson na direção de  um filme longa-metragem. A história é baseada na vida do psicólogo Willian Moulton Marston (Luke Evans), responsável pela criação da personagem Mulher-Maravilha/Diana Price. O longa foca em sua vida pessoal, vivendo com sua esposa Elizabeth Marston (Rebecca Hall) e Olive Byrne (Bella Heatcote), a jovem amante do casal, e como a inspiração para a heroína amazona surgiu.

    Apesar de inexperiente na direção, Robinson mostra comando dos assuntos tratados no filme, como lesbianismo, bondage, e poliamor. Os temas são tratados com delicadeza e uma dose de humor que permite ao espectador passar pela experiência junto com seus personagens de forma orgânica e envolvente. Os personagens são bem trabalhados, em grande parte pela atuação do elenco principal, que apresenta excelente química em cena nas diversas situações apresentadas, e todos possuem espaço para brilhar. O destaque fica para a iniciante Bella Heatcote, que atuando frente a experientes como a excelente Rebecca Hall, consegue se expressar bem.

    O filme corrige alguns erros históricos ao explorar a participação ativa que Elezabeth e Olive tiveram na inspiração para a personagem de Mulher-Maravilha, mas falha ao não discutir como todo o crédito da criação é ainda assim oferecido a Willian Marston. Mesmo assim, o espírito de rebeldia e oposição ao conservadorismo que foi parte da carreira e vida dos Marston é bem explorado aqui, pois a narrativa se desenvolve em forma de flashback, quando Marston depõe para a Associação Americana de Estudos da Criança, acusado de imagens sexualizadas e representando lesbianismo e sadomasoquismo nos quadrinhos de Mulher-Maravilha, após muitos anos de sucesso das HQs da heroína.

    Para fãs de Diana Prince e HQs em geral, o filme merece ser visto! Porém, a história é importante e o filme equilibra bem seu drama, comédia e homenagem a personagem, investigando uma história pouco conhecida de forma sólida.

    Confira o trailer Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas:

    E aí, já começou a campanha #52FilmsByWomen? Tem ideia de algum filme nos indicar? Deixe-nos seu comentário e lembre-se de compartilhar esse post com seus amigos.

    O Insulto: Filme libanês é o primeiro do país a ser indicado ao Oscar de Filme Estrangeiro

    0

    O Insulto conquistou seu lugar na cerimônia do Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, sendo o primeiro longa libanês na história da premiação na categoria. Além da academia, o filme ganhou o Audience Award da American Film Institute e, pela excelente atuação, o ator Kamel El Basha conquistou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Veneza.

    Há muita raiva na natureza humana e ela pode se alastrar rapidamente como uma epidemia, tomando proporções imensas. É isso que Ziad Doureiri apresenta em seu novo longa que relata a história de Toni, um cristão libanês, que sempre rega as plantas de sua varanda, e um dia, acidentalmente, acaba molhando Yasser, um refugiado palestino. E assim começa um caso de julgamento que toma uma dimensão nacional.

    Segundo o diretor, a inspiração para a criação do roteiro do filme foi uma situação real que aconteceu com o próprio Ziad Doureiri. Em uma discussão com um encanador, o diretor de O Insulto usou as mesmas palavras do filme para ofender o trabalhador. Doureiri disse:

    “O incidente pode ter sido trivial, mas o sentimento no subconsciente não. Quando você diz essas palavras, é porque sentimentos e emoções muito pessoais foram impactadas.” 

    O diretor pediu desculpas ao encanador e quando soube que o homem foi demitido por esta razão, logo entrou em defesa dele.  Assim, Doureiri e Joëlle Touma, co-autora e testemunha ocular da história do diretor, escreveram o roteiro do filme baseado no relato.

    Com uma população total de 6 milhões (dados de 2016), o Líbano tem uma população menor do que muitos estados brasileiros. O país é repleto de contrastes e belezas, com uma produção cinematográfica surpreendente para o tamanho do seu território, contando com inúmeros festivais e mostras realizados anualmente. O Insulto correu o risco de não estar entre os indicados ao prêmio da Academia de Cinema por conta das cenas filmadas em Israel, o que ainda é crime no Líbano, mas graças ao apoio público o filme pode continuar.

    “A atuação de Adel Karam foi um tiro, maravilhosamente disparado, encenado de forma esplendorosa, um trabalho fascinante.” The Hollywood Reporter

    “Um trabalho excelente de explorar as fontes de raiva de ambos os lados sem valorizar nenhum deles.” Indiewire

    “Um filme explosivo.” Variety

    Confira o trailer legendado:

    O Insulto chega aos cinemas brasileiros dia 1º de Fevereiro.

    CRÍTICA – Maze Runner: A Cura Mortal (2018, Wes Ball)

    0

    Maze Runner: A Cura Mortal é o desfecho de uma trilogia iniciada em 2014 com Correr ou Morrer. Agora Thomas (Dylan O’Brien) e seus aliados precisam entrar na Última Cidade, base da CRUEL, para salvar Minho, que foi raptado nos eventos de Prova de Fogo.

    Desde o início, o longa já evidencia seu tom para o resto da obra, com perseguição frenética no meio do deserto em latas velhas enferrujadas, lembrando visualmente Mad Max: A Estrada da Fúria. Todos os elementos de um bom filme de ação estão presentes, até mesmo os que desafiam as leis da física, como se jogar de um prédio altíssimo e sair de lá como se nada tivesse acontecido.

    Maze Runner desde o início sempre deixou muitas perguntas sem respostas, como o fato das memórias dos jovens serem retiradas para o experimento ou o fato de só ter meninos na clareira até a chegada de Teresa. Mas já era sabido que a franquia seria uma trilogia, então espera-se que até na conclusão a trama responda todas as questões ou a maioria delas. Mas não é isso que acontece; em vez de dar respostas para tantos mistérios levantados anteriormente, o longa insere novos elementos que também ficam sem um desenvolvimento satisfatório e são solucionados de forma barata e conveniente.

    A obra de James Dashner sempre apresentou um potencial gigantesco por causa de sua temática distópica que levanta questionamentos morais e sociais. O território a ser explorado é vasto, mas a adaptação não se aprofunda muito nessas questões e mostra apenas a ponta do iceberg, desperdiçando uma ótima oportunidade, mesmo após o sucesso de Jogos Vorazes. Nem mesmo a polêmica mensagem final de que os fins justificam os meios é capaz de fazer com que o espectador engaje com aquela situação.

    O roteiro faz escolhas erradas, perdendo muito tempo em partes que não agregam nenhum valor e acelera em momentos que pedem um pouco mais de calma para trabalhar as emoções dos personagens quando inseridos em dilemas morais ou situações de risco.

    Mesmo assim, Dylan O’Brien ainda consegue se destacar individualmente, muito pela sua expressividade em cena. Enquanto a atriz Kaya Scodelário tem uma atuação sem brilho e com diálogos poucos inspirados como Teresa, assim como praticamente todas as personagens femininas da trama; com exceção da Brenda, vivida por Rosa Salazar, que ao menos se destaca nas cenas de ação.

    Os vilões Ava Paige e Homen-Rato, vividos por Patricia Clarkson e Aiden Gillen, são triviais e não possuem nada de notável, inclusive a reviravolta ligada a eles é resolvida rapidamente sem criar qualquer sensação de urgência ou preocupação.

    Maze Runner: A Cura Mortal funciona como um filme de ação, garantindo o entretenimento do público, mas falha em sua proposta primária de contar uma história, mesmo com uma duração de quase 2 horas e 30 minutos e um hiato de 2 anos por causa do acidente que Dylan O’Brien sofreu.

    Avaliação: Razoável

    Assista ao trailer oficial:

    A nova produção do diretor Wes Ball chegou aos cinemas no dia 25 de Janeiro. 

    A DC Comics pode ter matando um grande personagem ligado ao Batman!

    O Cara de Barro que tem trabalhado com o Batman e sua equipe desde a fase Renascimento, por quase dois anos, pode ter passado seus últimos momentos tendo uma conversa emocional com Cassandra. A edição revela que Cara de Barro perde controle de seus poderes e de sua mente, crescendo de tamanho e ameaçando Gotham City, precisando do Robin Vermelho, Batwoman, Salteadora e a Morcego Negra para acalmá-lo.

    O descontrolado Cara de Barro é parado após Cassandra Cain colocar um composto químico em seu cérebro, que restaura a aparência humana e a mentalidade ele. Infelizmente quando foi revelado que a cura não era permanente, o antigo vilão, em um momento de partir o coração diz “caras maus não tem finais felizes.”

    A Batwoman, sem dúvida, fez o que achou que precisava ser feito, atirando na cabeça dele com uma arma criada pelo pai dela que foi feita especificamente para matá-lo, caso ele voltasse a ser o Cara de Barro.

    Venom: Vídeo mostra Tom Hardy como Eddie Brock e Michelle Williams como Anne Weying

    0

    Um usuário do Twitter postou ontem um vídeo do set de filmagens de Venom em São Francisco, e dessa vez vemos pela primeira vez – de forma distante – o personagem de Michelle Williams.

    A atriz de Todo Dinheiro do Mundo, dará vida a personagem Anne Weying, ex-esposa de Eddie Brock que se torna a She-Venom nos quadrinhos. Williams recentemente causou uma certa comoção quando disse que a personagem dela não será feita digitalmente, mas não significa que isso não acontecerá em um próximo filme.

    Aqui, é possível ver uma discussão acalorada do casal do lado de fora de um banco.

    A estreia de Venom é prevista para o dia 4 de Outubro de 2018.

    Confira o vídeo abaixo:

    O que você espera do filme solo do Venom? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest