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    Rihanna e seu retorno no Super Bowl LVII

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    Rihanna canta neste domingo (12) no tradicional intervalo do Super Bowl LVII, a grande final da NFL, principal torneio de futebol americano. Além da performance da cantora, outros artistas estão escalados para fazer parte do evento no Arizona, nos Estados Unidos.

    Esta é a primeira apresentação musical pública dela desde o Grammy de 2018, em janeiro daquele ano.

    Conheça mais sobre a cantora!

    Rihanna é uma cantora, compositora, atriz e empresária multi-talentosa de Barbados. Ela se tornou uma das artistas musicais mais vendidas do mundo, tendo vendido mais de 250 milhões de discos mundialmente. Seu sucesso lhe rendeu nove prêmios Grammy, vários prêmios Billboard Music e o título de ícone global do American Music Awards.

    A cantora alcançou a fama em 2005 com seu álbum de estreia, Music of the Sun, que incluía o hit Pon de Replay. Esse sucesso foi seguido por seu segundo álbum, A Girl Like Me, em 2006. O álbum trazia o single de sucesso SOS e a música Unfaithful. Em 2007, ela lançou seu terceiro álbum Good Girl Gone Bad, que incluiu os singles de sucesso Umbrella e Don’t Stop the Music.

    Rihanna continuou a lançar álbuns de sucesso, incluindo Rated R em 2009, Loud em 2010, Talk That Talk em 2011, Unapologetic em 2012, Anti em 2016 e seu nono álbum de estúdio, R9, em 2020. Ela também colaborou com alguns dos os maiores nomes da música, incluindo Jay-Z, Eminem e Kanye West.

    Vale ressaltar que ela também é empreendedora e filantropa, lançando vários negócios de sucesso, incluindo suas linhas Fenty Beauty e Fenty Skin, e sua linha de lingerie, Savage x Fenty. Ela também doou milhões de dólares para instituições de caridade em todo o mundo.

    Rihanna é uma inspiração para milhões de pessoas ao redor do mundo. Ela é uma prova do poder do trabalho duro, dedicação e determinação. Seu sucesso é uma prova do poder de sonhar grande e nunca desistir.

    Vida pessoal cheia de ativismo, filantropia e algumas controvérsias

    A estrela pop de renome internacional é uma das figuras mais influentes da indústria da música, sendo também uma defensora sincera da justiça social e ambiental e usou seu status de celebridade para aumentar a conscientização e defender uma variedade de causas.

    O ativismo de Rihanna começou em 2009, quando ela lançou a Believe Foundation para apoiar crianças carentes e suas famílias em sua terra natal, Barbados. Desde então, ela fez parceria com várias organizações para aumentar a conscientização e fornecer assistência aos necessitados.

    Em 2012, Rihanna fez parceria com a Global Partnership for Education para ajudar a promover o acesso à educação para milhões de crianças em países em desenvolvimento. Ela também fundou a Clara Lionel Foundation , uma organização sem fins lucrativos dedicada a melhorar a vida daqueles que vivem em extrema pobreza, e trabalhou com o movimento Global Citizen para acabar com a pobreza extrema.

    Em 2016, Rihanna se tornou embaixadora da Global Citizen e usou sua influência para chamar a atenção para a importância da educação e do acesso à saúde para todos. Ela também tem sido uma defensora do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária, e fez parte da campanha #EndViolence da ONU.

    Além de seu trabalho como ativista, Rihanna também é uma filantropa ativa. Ela doou para várias causas, incluindo a Cruz Vermelha de Barbados, o Comitê Internacional de Resgate e a Fundação das Nações Unidas. Ela também fez doações para organizações que apóiam as vítimas dos furacões de 2017 em Porto Rico e no Caribe, bem como as afetadas pelos incêndios florestais de 2018 na Califórnia.

    O ativismo e a filantropia de Rihanna são um exemplo de como as celebridades podem usar sua influência e recursos para causar um impacto positivo no mundo. Através de seu trabalho, ela mostrou que mesmo uma pessoa pode fazer a diferença.

    Entretanto Rihanna não é estranha à controvérsia. Desde seu apoio à comunidade LGBTQ+ até suas opiniões francas sobre política, a cantora de Barbados tem sido o centro de muitos debates ao longo de sua carreira.

    Controvérsia do anti-semitismo

    Em 2012, Rihanna foi criticada por postar uma foto no Instagram que mostrava uma suástica desenhada na testa de uma deusa hindu. A foto gerou protestos de grupos judeus e muitos pediram que ela se desculpasse. Ela finalmente emitiu uma declaração de desculpas, dizendo que “não quis desrespeitar”.

    Controvérsia da maconha

    Rihanna há muito defende a legalização da maconha e, em 2013, gerou polêmica ao postar uma foto sua no Instagram fumando um baseado. Embora muitos de seus fãs a defendessem, outros argumentaram que ela estava dando um mau exemplo para seus jovens fãs.

    Controvérsia racial

    Em 2014, Rihanna foi acusada de ser racista depois de postar uma foto de uma deusa hindu vestindo um bindi no Instagram. Enquanto muitos de seus fãs a defenderam, outros argumentaram que ela estava sendo insensível e perpetuando um estereótipo negativo. Rihanna acabou deletando a foto e se desculpando, dizendo que ela “não quis desrespeitar”.

    Controvérsia de Nudez

    Ainda em 2014, Rihanna foi criticada por postar uma foto sua vestindo apenas um fio dental e meias arrastão. Embora alguns a elogiassem por abraçar seu corpo, outros argumentaram que ela estava dando um mau exemplo para seus jovens fãs.

    Controvérsia dos Direitos dos Animais

    Rihanna gerou polêmica em 2015, quando postou uma foto sua usando um casaco de pele. Embora ela argumentasse que o casaco era feito de pele falsa, ativistas dos direitos dos animais argumentaram que ela estava promovendo a crueldade animal. Rihanna eventualmente apagou a foto e emitiu um pedido de desculpas.

    No geral, Rihanna tem sido o centro de muitas controvérsias ao longo de sua carreira. Embora algumas de suas ações tenham sido elogiadas, outras provocaram debates sobre apropriação cultural, direitos dos animais e o exemplo que ela está dando para seus jovens fãs.

    Rihanna e seu enorme impacto cultural

    A cantora é uma das figuras mais icônicas do século XXI. Ela tem sido uma potência na indústria da música desde sua estreia em 2005, com singles de sucesso como Umbrella e Work. Mas ela também teve um impacto cultural significativo de muitas outras maneiras.

    Em primeiro lugar, Rihanna é um ícone da moda. Ela apareceu na capa de revistas como Vogue, Elle e Harper’s Bazaar e foi o rosto de grandes campanhas de moda para Dior, Balmain e Puma. Ela também criou suas próprias linhas de moda e beleza, Fenty e Fenty Beauty. Rihanna sempre ultrapassou os limites da moda e da beleza, abraçando suas curvas e experimentando looks ousados. Ela também tem sido uma defensora da inclusão na indústria da moda, criando coleções diversas e inclusivas para suas próprias linhas.

    Rihanna também usou sua plataforma para defender a justiça social. Ela tem sido uma defensora do movimento Black Lives Matter e usou sua plataforma para se manifestar contra a brutalidade policial. Ela também tem defendido a conscientização sobre saúde mental, usando sua música para abrir conversas sobre depressão e ansiedade. Além disso, Rihanna usou sua influência para chamar a atenção para a questão das mudanças climáticas, tornando-se Embaixadora Global da Parceria Global pela Educação.

    Finalmente, Rihanna também teve um impacto na música. Suas colaborações com uma ampla gama de artistas abriram novos gêneros musicais, como sua colaboração com Calvin Harris para o single de sucesso We Found Love. Ela também tem sido uma defensora vocal do empoderamento feminino na indústria da música, incentivando outras artistas femininas a se manifestarem e se defenderem.

    No geral, Rihanna teve um impacto cultural significativo no mundo. De suas linhas de moda e beleza à defesa da justiça social e do empoderamento feminino, Rihanna usou sua plataforma para causar um impacto positivo no mundo.


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    As bebidas mais emblemáticas do cinema

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    Nos muitos anos em que o cinema nos conta histórias, as bebidas estão na tela grande para nos fazer desfrutar, rir e, ocasionalmente, derramar uma pequena lágrima. Em nenhuma outra manifestação da cultura pop a cerveja, o whisky e os coquetéis são mais estreitamente identificados com humores, sentimentos e momentos específicos como nos filmes. Alguns serviram de inspiração para imortalizar as cenas mais icônicas da sétima arte, como aquela que é possivelmente a imagem mais famosa da história da tela, quando o ator Humphrey Bogart em Casablanca (1942), no papel de Rick Blaine ao lado do piano com um copo na mão, suspira por seu amor perdido, Ilsa Lund (Ingrid Bergman). Ao contrário da lenda, Rick não diz “Toque de novo, Sam“, mas as últimas palavras foram “Eu nunca deveria ter trocado o whisky pelos martinis“.

    Algumas bebidas são simplesmente sinônimo de um momento da tela grande e do personagem que as aprecia. Da aficção de James Bond por The Macallan, o White Russian de “The Dude” (Jeff Bridges) em O Grande Lebowski (1998) e a mancha que deixa em sua barba ou a Vodka Tônica no bar de um hotel de Tóquio pela mão de Scarlett Johansson em Encontros e Desencontros (2003). E o que dizer do Manhattan improvisado de Marilyn Monroe no meio da noite na clássica comédia Quanto Mais Quente Melhor (1959)?

    Se você pretende combinar uma noite de coquetéis e filmes no sofá, aqui preparamos as melhores bebidas para desfrutar da sétima arte. Por isso, reunimos uma seleção de bebidas icônicas que certamente encantarão os cinéfilos e os amantes de whisky. Se o seu gosto se inclina para filmes de ação, musicais, pelo whisky single malt ou pelos coquetéis, temos o filme perfeito com sua bebida ideal.

    Então, mãos à obra:

    French 75

    De todos os bares, talvez nenhum seja mais famoso do que o Rick’s Café Américain em Casablanca, propriedade do personagem Rick Blaine. Nos cenários ambientados no bar, são servidos todos os tipos de bebidas, com destaque para vinho, conhaque, whisky e champanhe. Mas, a bebida que ganhou fama após ser pedida por Yvonne (Madeleine Lebeau) é a French 75, criada por soldados franceses na Primeira Guerra Mundial que leva o nome do canhão de artilharia Howitzer 75mm.

    Esse coquetel de espumante tem gim, suco de limão, açúcar e champanhe.

    The Macallan 1962 Fine & Rare Whisky

    O whisky sempre foi considerado uma bebida para pessoas sofisticadas, assim como o incomparável espião James Bond, que adora bebidas com personalidade, especialmente uma boa dose de The Macallan 1962.

    Em 007 – Operação Skyfall conhecemos o whisky favorito do agente 007, pois podemos ver uma sequência memorável ao estilo de Guillermo Tell com Daniel Craig e Javier Bardem, degustando um copo deste whisky escocês de 50 anos. Esta garrafa é especial porque é uma homenagem ao 50º aniversário do primeiro filme de James Bond, intitulado 007 Contra o Satânico Dr. No, lançado em 1962 e dirigido por Terence Young.

    Vodka Tônica

    No primeiro encontro entre Charlotte (Scarlett Johansson) e Bob (Bill Murray) em Encontros e Desencontros, ele pede um whisky, enquanto ela mostra como estava perdida em Tóquio, sem saber o que pedir ao garçom. No final, ele decide por uma juvenil Vodka Tônica, coquetel feito principalmente com vodka, suco de limão e água tônica, que contrasta com o caráter envelhecido do whisky. Essa cena inicia a conversa entre os protagonistas, permanecendo no imaginário coletivo dos cinéfilos como a bebida da melancolia e a companhia ideal para enfrentar a solidão de uma nova cidade.

    White Russian

    Uma das combinações mais emblemáticas de coquetéis e filmes nas últimas décadas foi o White Russian e o bigode do ator Jeff Bridges em O Grande Lebowski. Inseparáveis durante boa parte do filme, poucos elementos do filme contribuem para demonstrar o caráter preguiçoso de “The Dude”, como pagar um litro de leite com cheque pessoal para misturá-lo constantemente com um dos coquetéis menos populares da época.

    A comédia policial dos irmãos Coen fez grandes coisas por este digestivo cremoso. A inclusão da bebida neste clássico cult fez com que uma geração mais jovem, que perdeu o apogeu do White Russian em meados do século, se deleitasse com a combinação de vodca, licor de café e creme de leite.

    White Angel

    Holly Golightly, de Audrey Hepburn, no clássico Bonequinha de Luxo (1961) gosta de beber, sejam coquetéis com champanhe, Manhattans ou Mississippi Punch (uma mistura de conhaque, bourbon e rum). Mas, o favorito dela é, claro, o White Angel. Por mais que tente escapar de outra versão do martini, Holly costuma pedir o coquetel “meio vodca, meio gim, sem vermute” no bar de Joe Bell.

    Esta comédia romântica dirigida por Blake Edwards e baseada no livro homônimo de Truman Capote não seria a mesma sem o White Angel, a bebida preferida da extravagante Holly Golightly.

    Manhattan

    Dirigido por Billy Wilder, o longa Quanto Mais Quente Melhor é considerado um dos melhores filmes clássicos de comédia de todos os tempos, com uma combinação atrativa de Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon vestidos de mulher, boa música e uma gangue de gângsteres que não podem dar uma pausa.

    Marilyn Monroe cativa o público com seu glamour. Como não lembrar da cena em que ela sacode um Manhattan em uma bolsa de água quente improvisando uma coqueteleira. A essa altura, o coquetel Manhattan já era conhecido, mas com essa cena cômica sua popularidade disparou.

    Esta bebida clássica é feita com whisky, vermute tinto, gelo e uma cereja marrasquino para enfeitar.


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    CRÍTICA – A Baleia (2023, Darren Aronofsky)

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    Após o eletrizante Mãe! de 2017, Darren Aronofsky co-produziu longas que geraram burburinho, como Enfermeiro da Noite para a Netflix. Mas nada se compara ao que o diretor conseguiu ao lado de Brendan Fraser em A Baleia. O longa da A24 é baseado na peça homônima escrita por Samuel D. Hunter, além de estrelado pelo adorado ator da franquia A Múmia, dos anos 2000; que nos leva nesta produção por uma viagem tocante, emocionalmente estafante e dramática.

    Ao longo de suas quase duas horas, somos lançados à casa de um professor que parece ter se afundado nos pesares de um amor que partiu de vez. A direção de Aronofsky que nos confina por duas horas em um mesmo ambiente e assim nos permite entender o quão humana a história é, e que em todos os momentos, nós, os espectadores, poderíamos ser Charlie.

    SINOPSE

    Em A Baleia, acompanhamos a história de um professor de inglês e seu relacionamento fragilizado com sua filha, Ellie (Sadie Sink). Charlie (Brendan Fraser) é um professor de inglês recluso, que vive com obesidade severa e luta contra um transtorno de compulsão alimentar. Ele dá aulas online, mas sempre deixa a webcam desligada, com medo de sua aparência. Apesar de viver sozinho, ele é cuidado pela sua amiga e enfermeira, Liz (Hong Chau).

    ANÁLISE

    A Baleia

    Algo que sempre se destaca nas obras de Aronofsky, são seus designers de produção. Em Mãe!, a casa criada por Philip Messina ganhou protagonismo, e o mesmo ocorre agora com a casa de Charlie, idealizada por Mark Friedberg. O longa nos passa uma sensação de abandono o tempo todo no que diz respeito à casa de Charlie, e traça paralelos entre ela e sua forma física, mostrando que o descaso vai para além de sua saúde. Tudo isso, enquanto mostra que a depressão que assola o protagonista, assim como grande parte dos neuroatípicos atinge não apenas seus corpos, mas influencia diretamente na forma destes indivíduos viverem.

    A visceralidade dos atores presentes nas histórias de Darren Aronofsky tendem à lançar seus personagens a um novo patamar, colocando uma maior urgência nas tramas, fazendo assim a veia e os tons dramáticos ganharem ainda mais destaque. O incômodo do longa vai para além do traje de mais de 100kg que Brendan Fraser usou para viver Charlie, mas também nos personagens que o rodeiam e as escolhas que os personagens tomam.

    Ellie, a personagem vivida por Sadie Sink é confusa, mas é o retrato fidedigno de uma adolescente frustrada e revoltada, cuja vida parece ter parado de desenvolver quando seu caminho se afastou do de seu pai.

    O filme funciona como um retrato verossímil de uma realidade tão próxima da nossa quanto possível. E quando vemos a história do filme se desenrolar no período de uma semana, testemunhando o retorno de personagens do passado de Charlie, que voltam à cena e sua vida muda completamente. Como Charlie se estabelece como um otimista incorrigível, o longa faz com que isso se mostre como um problema, mas define quem ele realmente é, esperando o tempo todo que as pessoas tirem o melhor de si, seja nas atividades as quais elas se propõe desempenhar, como com sua filha, cujo caminho trilhado até aqui, não parece ser dos mais corretos.

    Brendan Fraser é uma obra por si só. E enquanto atua como um professor de uma faculdade à distância, sempre com sua câmera fechada para que seus alunos não o vejam, seu papel dramático como Charlie o alça à um lugar no cinema que ele não parece jamais ter ocupado. Se distanciando das comédias das quais atuou, A Baleia é um filme sobre depressão e sobre acreditar no melhor das pessoas. É sobre o quão difícil o luto pode ser quando não tratado e encarado de frente.

    Testemunhamos em cena, por fim, a grandeza desse ator que, ao dar vida a Charlie, nos mostra que as adversidades e viver uma vida assim, vão além das dificuldades físicas. Do alto dos 1,89m de Brendan Fraser, posso dizer que esse é o comeback que o ator merecia. E mesmo que ele surja pequenino em proporção, rapidamente se torna glorioso. Mesmo que a aparência de Charlie não o faça parecer uma das pessoas mais agradáveis, ele rapidamente se revela como um dos mais sensíveis e humanos do cinema dos últimos anos.

    VEREDITO

    A Baleia é facilmente um dos melhores filmes que esse que vos escreve já assistiu. Após encerrar a sessão aos prantos, ouso dizer que Brendan Fraser e o filme são os meus favoritos em todas as categorias que estão indicados ao Oscar 2023. A direção de Aronofsky tem a sutileza de um pelotão de fuzilamento. Ao não pegar na mão do espectador para contar uma história, o diretor opta por escancarar as dificuldades de uma vivência em meio à uma crise depressiva desencadeada pelo luto.

    Sendo assim, A Baleia merece ser assistido por todos, e encarado com uma pitada de cautela. Pois mesmo das adversidades, algo belo pode nascer.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    A Baleia estreia no dia 23 de fevereiro em cinemas de todo o Brasil.

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    Noites Sombrias #103 | Infinity Pool (2023, Brandon Cronenberg)

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    O Noite Sombrias desta semana traz um filme que foi exibido no Festival de Sundance 2023. O longa Infinity Pool é um thriller psicológico com direção e roteiro de Brandon Cronenberg. No elenco estão Mia Goth, Alexander Skarsgård e Cleopatra Coleman

    SINOPSE

    Enquanto estão hospedados em um resort em uma ilha isolada, James (Alexander Skarsgård) e Em (Cleopatra Coleman) desfrutam de férias perfeitas com praias imaculadas, equipe excepcional e banhos de sol. Mas, guiados pela sedutora e misteriosa Gabi (Mia Goth), eles se aventuram fora do resort e se encontram em uma cultura repleta de violência, hedonismo e horror incalculável. 

    ANÁLISE

    É impossível não comparar o cinema de Brandon Cronenberg com o do seu pai, David Cronenberg. Ambos apostam em um horror mais corporal que por vezes se mistura com o psicológico e a sensação de estranheza, certamente é uma marca registrada da família. Por isso, o terceiro longa do Cronenberg mais novo é um tanto quanto familiar, ainda que explore traços originais. 

    Mia Goth e Alexander Skarsgård são atores incríveis e suas performances deixam evidente que o filme é mais sobre seus personagens do que uma situação em específico. Skarsgård é James que viaja junto de sua esposa Em, bem mais rica que ele, enquanto Goth vive Gabi, uma atriz que só fez comerciais de margarina. Hospedados em um resort em um país fictício com leis severas e pobreza extrema eles representam o que há de pior na elite turista: querem explorar aquele lugar, sem sofrer as consequências. 

    Para fugir da mesmice do resort, James e Em são convidados por Gabi e seu parceiro, Alban (Jalil Lespert), para visitar uma praia fora dos muros de sua estadia, um local proibido para turistas. Na volta, James acaba atropelando um nativo, segundo as leis do país, o filho mais velho desse homem deve matar James. Porém, a polícia oferece a solução ideal, James pode ser clonado e seu clone sofrerá sua pena. 

    Ainda que o plot da clonagem seja algo já conhecido do cinema, é bastante agoniante ver que o clone de James têm total consciência do que está acontecendo, até mesmo suplicando por sua vida. Sendo assim, Cronenberg cria uma atmosfera delirante que a cada cena cresce mais. Já que à medida que o filme avança, o divertimento dos ricos se transforma em um grande sadismo. 

    Por outro lado, Infinity Pool tem um teor um pouco mais do mesmo, não engrandece no que deveria ser seu principal debate e algumas cenas servem mais para chocar do que construir. A sensação que fica é que já vimos esses temas melhores aprofundados em outras obras, como o recente White Lotus, da HBO. Só que óbvio, muito menos visceral que um filme de um Cronenberg. 

    VEREDITO

    Infinity Pool têm um ótimo elenco e um tema pertinente a nossa sociedade, mas a opção por chocar, mais do que debater, deixa o longa em uma corda bamba. 

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Nintendo Direct: Os maiores anúncidos da Direct de Fevereiro/2023

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    A primeira Nintendo Direct de 2023 aconteceu no dia 8 de fevereiro. Durante o evento, foram revelados novos trailers, games foram anunciados e uma inclusão incrível ao serviço de assinatura Nintendo Switch Online: a possibilidade de jogar games de Game Boy e Game Boy Advance, com mais games chegando às plataformas nos próximos meses.

    Durante o evento, vimos detalhes e trailers de jogabilidade dos já anunciados Kirby’s Return to Dreamland Deluxe, Bayonetta Origins: Zereza and the Last Demon e Pikmin 4. Mas o vídeo mais importante de ontem, foi The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom.

    Confira abaixo os maiores anúncios:

    GAME BOY E GAME BOY ADVANCE

    A Nintendo revelou durante a Nintendo Direct que agora, você pode jogar no seu Nintendo Switch games adorados dos antigos Game Boy e Game Boy Advance. Os títulos estão disponíveis para quem assina o Nintendo Switch Online e tem o Expansion Pack. Games como Metroid 2: Return of Samus, Wario Land 3, The Legend of Zelda: Minish Cap e muitos outros já estão disponíveis!

    BAYONETTA ORIGINS: CEREZA AND THE LOST DEMON

    Durante o evento, vemos pela primeira vez a jogabilidade de Bayoneta – ainda Cereza – e de seu companheiro de aventura. Com um trailer cartunesco testemunhamos pela primeira vez uma parte da história enquanto ela luta para sobreviver na floresta de Avalon, que é governadas pelas fadas. O trailer nos permite também ver como funciona a relação de Certeza com o demônio que nos ajudará em nossa empreitada, Cheshire. O game nos permitirá controlar os dois personagens ao mesmo tempo, em uma jogabilidade que se assemelha e muito à do game de 2013, Brothers: A Tale of Two Sons.

    KIRBY’S RETURN TO DREAMLAND DELUXE

    O trailer de jogabilidade de Kirby’s Return to Dreamland Deluxe veio com um incrível anúncio, uma demo jogável do game. Durante a Nintendo Direct, pudemos ver a gameplay com Magolor, um personagem até então fraco que precisará lutar para sobreviver naquele mundo.

    THE LEGEND OF ZELDA: TEARS OF THE KINGDOM

    Com o lançamento previsto para 12 de Maio, Tears of Kingdom recebeu seu segundo trailer. O game é um dos mais esperados de 2023 e é a continuação direta de Breath of the Wild. O game mantém o nosso ritmo de exploração e mundo aberto do primeiro game, mas com um twist: Agora, nem mesmo o céu é o limite.

    ADVANCE WARS 1+2 RE-BOOT CAMP

    Após um adiamento de quase um ano, Advance Wars 1+2 Re-Boot Camp será lançado no dia 21 de abril. O game que deveria ter sido lançado em 2022 está em pré-venda na Nintendo Switch eShop. A nintendo revelou que esse atraso ocorreu graças à “alguns eventos mundiais”. O game conta com um estilo cartunesco e é um game de turnos de estratégia.

    METROID PRIME REMASTER

    O remaster do clássico game de GameCube chegou ao Nintendo Switch e na hora do anúncio do game durante a Nintendo Direct ele já estava disponível! Com controles refeitos, o game conta com gráficos melhores do que sua versão original.

    BATEN KAITOS REMASTER

    Outro relançamento apresentado durante o evento foi da franquia Baten Kaitos que contará com um Remaster HD. Os Baten Kaitos: Eternal Wings and the Lost Ocean e Baten Kaitos: Origins do GameCube receberam um tratamento e foram remasterizados e em breve chegarão ao Nintendo Switch.

    O game conta a história de um mundo à beira do apocalipse, onde a humanidade passou a habitar as nuvens e agora vivem em uma série nuvens flutuantes. O game te permite controlar uma party com diversos arquétipos que nos remetem à Final Fantasy.

    SAMBA DE AMIGO: PARTY CENTRAL

    Samba de Amigo foi lançado originalmente em 1999 para o Dreamcast. E alguns anos depois, foi parar no Wii em 2008. A premissa do game é bem simples: mova suas maracas de acordo com as batidas da música. Samba de Amigo: Party Central será lançado para Nintendo Switch e contará com mais de 40 músicas de diversos gêneros em Junho.

    PIKMIN 4

    Pikmin é uma franquia amada por muitos fãs dos games da Nintendo e seu 4º game tem sido esperado há muitos anos. E durante a direct de Fevereiro, a Nintendo revelou que o 4º game da franquia principal tem uma data de lançamento e chega esse ano em julho.

    DEAD CELLS: RETURN TO CASTLEVANIA

    No ano passado, foi revelado que Dead Cells ganharia uma enorme expansão inspirada na clássica franquia Castlevania, durante o evento foi revelado que o game já tem data de lançamento: 6 de Março.

    WE LOVE KATAMARI REROLL + ROYAL REVERIE

    A Namco revelou que We Love KAtamari ganhará um remaster. O game é a continuação de Katamari Damacy, e permite que os jogadores controlem personagens que coletam diversas coisas em seu caminho.

    SPLATOON 3

    Foi revelado também durante o evento que o game lançado no ano passado, Splatoon 3 ganhará uma DLC paga com duas ondas de conteúdo. O primeiro apresentará os jogadores Inkopolis, uma fase do Splatoon original. A segunda onda de conteúdo contará com uma nova campanha single-player.

    HARMONY: THE FALL OF REVERIE

    A Don’t Nod, estúdio responsável por Life is Strange, Twin Mirror e muitos outros revelou seu novo game durante a Nintendo Direct. Harmony: The Fall of Reverie conta com uma temática dramática e será lançado em Junho.

    DISNEY ILLUSION ISLAND

    O Disney Illusion Island foi anunciado ontem. O game é um plataformer que nos permite controlar Mickey, Minnie, Pateta e Donald por um mundo misterioso. O game conta com suporte para até 4 jogadores e será lançado no dia 28 de Junho para Nintendo Switch.

    FANTASY LIFE I: THE GIRL WHO STEALS TIME

    Fantasy Life I: The Girl Who Steals Time conta com um visual que nos remete bastante à amada franquia da Nintendo Animal Crossing. O game te coloca no controle de uma jovem que precisa coletar recursos a fim de reconstruir uma ilha de trazer vida à ela. O primeiro game da franquia foi lançado originalmente para o Nintendo 3DS e sua continuação deve chegar ao Switch esse ano.

    PROFESSOR LAYTON AND THE NEW WORLD OF STEAM

    Mesmo que nada muito revelador tenha sido anunciado, dá a entender que este game – que parece ser a continuação do game lançado em 2014 -, será ambientado em um mundo steampunk. O game ainda não tem data de lançamento.

    MARIO KART 8 DELUXE COURSE

    Outra DLC de Mario Kart 8 Deluxe está sendo lançada. A nova DLC tem previsão para chegar ainda esse ano com noivas fases e novos personagens.

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    TBT #215 | La Bamba (1987, Luis Valdez)

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    Recentemente as cinebiografias voltaram aos holofotes com o lançamento de Bohemian Rhapsody (2018), que conta a história do icônico Freddy Mercury e da banda Queen, seguindo o sucesso deste longa tivemos Rocketman (2019), retratando a jornada do menino que se tornou um astro: Elton John; e mais recentemente Elvis (2022), estrelado por Austin Butler como o Rei do Rock e Tom Hanks como o seu astuto empresário… Mas, lá nos anos 80, nenhuma cinebiografia de músico seria comparado à La Bamba, onde acompanhamos a vida e a curta carreira musical do astro mexicano-americano do rock and roll chicano Ritchie Valens.

    O filme é estrelado por Lou Diamond Phillips como Valens, Esai Morales, Rosanna DeSoto, Elizabeth Peña, Danielle von Zerneck e Joe Pantoliano.

    SINOPSE

    Richard Stephen Valenzuela, mais conhecido como Ritchie Valens (Lou Diamond Phillips), marcou o final dos anos 50 com uma carreira meteórica, recheada de sucessos e pontuada por uma das canções mais famosas de todos os tempos: “La Bamba“.

    ANÁLISE

    O filme de Luis Valdez não foca apenas na carreira de Valens, mas também cobre o efeito que a carreira do jovem músico teve na vida de seu meio-irmão Bob Morales (Esai Morales), sua namorada Donna Ludwig (Danielle von Zerneck) e o resto de sua família.

    O título é referência à uma canção folclórica mexicana de mesmo nome, que Valens transformou em uma versão rock and roll em 1958. Aos 17 anos, ele já compunha músicas, cantava e era um absoluto mago com a guitarra. Este jovem estava apenas começando em seu estrelato quando foi abatido muito cedo no mesmo acidente de avião que tirou a vida Buddy Holly e The Big Bopper.

    A produção fez um ótimo trabalho ao trazer a lenda de Valens de volta à vida, mesmo que apenas por algumas horas, vale mencionar que Lou Diamond Phillips fez o desempenho de sua carreira aqui, como Ritchie Valens.

    La Bamba foi uma cinebiografia tão impressionante que, em 2017, foi incluído na seleção anual de 25 filmes adicionados ao Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos da Biblioteca do Congresso sendo considerada “cultural, histórica ou esteticamente significativa” e recomendada para preservação.

    Curiosidade: Todas as canções de Ritchie Valens foram interpretadas por Los Lobos, a quem a família Valenzuela solicitou pessoalmente para participar do filme. A banda inclusive tem uma participação especial no filme, se apresentando no salão de bordel em Tijuana.

    VEREDITO

    La Bamba é aquela cinebiografia inesquecível e fundamental para os mais novos saberem que filmes de músicos e bandas não começaram com Bohemian Rhapdosy. No que diz respeito à precisão histórica, conhecemos Hollywood… as coisas sempre precisam ser um pouco mais apimentadas do que realmente foi.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

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