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    Samsung expande linha de monitores gamer

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    A Samsung acaba de lançar no Brasil os modelos de monitores Odyssey Oled G8 e Odyssey G30, que fazem parte da linha de produtos da marca com recursos e diferenciais voltados ao público gamer.

    Já à venda pela loja online da Samsung e em breve nos principais varejistas, o monitor Odyssey OLED G8 conta com tela OLED de 34 polegadas equipada com processador Neo Quantum para imagens cheias de brilho, escuros mais profundos e excelente contraste de cores, além do incrível tempo de resposta de 0,1 milissegundo, taxa de atualização7 de 175 Hz, acesso ao streaming de jogos Samsung Gaming Hub e acabamento em metal Premium com iluminação Core Lightining+. Já o modelo Odyssey G30 conta com tela de 24 polegadas, taxa de atualização de 144Hz, 1 milissegundo de tempo de resposta, AMD FreeSync Premium para uma jogabilidade fácil e sem esforço, além do design sem borda em três lados.

    Confira mais detalhes sobre os dois lançamentos da Samsung no Brasil.

    Monitor Odyssey G30

    Os grandes diferenciais do monitor Odyssey G30 são a taxa de atualização de 144Hz, que elimina o lag e o desfoque do movimento para uma jogabilidade mais suave para os gamers acompanharem o movimento na tela, além do tempo de resposta de 1 milissegundo, em que os pixels da tela respondem de maneira quase instantânea, permitindo uma ação rápida, fluida e mais precisa. Esses recursos, aliados à tecnologia de sincronização adaptativa AMD FreeSync Premium, que reduz atraso de tela, rasgos de imagem e a latência de entrada, permitem um nível de jogabilidade acima de média.

    Para uma visão perfeita e expansiva com o Odyssey G30, o suporte ergonômico também permite girar, inclinar e ajustá-lo livremente, enquanto o design sem bordas em três lados revela o máximo de área jogável – é possível, inclusive, alinhar duas telas em uma configuração com dois monitores para não perder nenhum detalhe, mesmo nas junções.

    Por fim, o modo Eye Saver do monitor Odyssey G30 minimiza a luz azul (que, em excesso, pode prejudicar a visão) para manter os olhos dos jogadores relaxados, mesmo em longos períodos, ao mesmo tempo em que a tecnologia Flicker FreePlay remove a oscilação da tela, evitando distrações e a tensão ocular.

    Os monitores Samsung Odyssey OLED G8 e Odyssey G30 estão disponíveis na loja online da marca e em breve nos principais varejistas. Confira mais informações sobre esses e outros produtos em Samsung.com/br, e não perca as novidades em Samsung Newsroom Brasil.

    Monitor Odyssey OLED G8

    O novo monitor da Samsung conta com processador Neo Quantum embarcado, fazendo com que cada frame do painel OLED seja analisado e otimizado instantaneamente para exibir o máximo de qualidade. O Display HDR True Black 400 exibe imagens escuras na tela sem vazamento de luz, enquanto a tecnologia Ultra-WQHD permite a proporção 21:9, que garante um campo de visão maior na gameplay. A tecnologia OLED deste modelo permite um tempo de reação quase instantâneo do jogador, graças ao tempo de resposta de 0,1 milissegundo e taxa de atualização de 175 Hz, enquanto as cenas rápidas e complexas são projetadas com suavidade e sem quebras graças ao AMD FreeSync Premium.

    O Samsung Gaming Hub, serviço de streaming de jogos da marca, é compatível com este modelo e permite acesso instantâneo aos melhores serviços de jogos na nuvem, com visuais incríveis, alta responsividade, sem necessidade de downloads ou limites de armazenamento. Para quem deseja ter uma experiência ainda mais Smart, basta uma simples conexão Wi-Fi para acessar serviços de streaming, como o Samsung TV Plus, que oferece conteúdo gratuito, sem downloads ou inscrições, bem como recomendações de conteúdo personalizado do Guia Universal.

    Monitor inteligente com acabamento Premium

    A integração do Odyssey OLED G8 com o ecossistema SmartThings permite ao usuário torná-lo a central da casa inteligente para controlar outros aparelhos conectados, como luzes, cortinas, TVs e eletrodomésticos, e também pode ser controlado via assistentes de voz, como Bixby e Alexa. O design e o acabamento, por sua vez, apresentam o estilo metal Premium supermoderno, com 3,9 milímetros de espessura, tecnologia CoreSync, que projeta as cores da tela para uma maior imersão, e o novo Core Lighting+, que permite adicionar cores ao setup de um jeito prático. O suporte ergonômico, por fim, dá ao usuário o poder de ajustar livremente o monitor até a posição perfeita, com mais conforto e ampla visão.

    Preços sugeridos:

    Monitor Odyssey G30 de 24 polegadas: R$ 1.519,00

    Monitor Odyssey OLED G8 de 34 polegadas: R$ 11.999,00

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    REVIEW – Headset Ampligame H6 (2022, Fifine)

    Ao receber o Fifine Ampligame H6, acreditava que este seria apenas um review despretensioso. Para a minha surpresa, minha relação com headsets mudou desde então. Começando pelo unboxing, a Fifine nos apresenta uma experiência. Com uma caixa em que mostra que a marca tem um claro cuidado e uma preocupação com seu produto, já que o H6 vem muito bem acomodado.

    Uma das coisas mais interessantes relacionadas ao H6, é como ele parece ser completamente feito para ser o melhor headset de sua categoria. E o já tradicional sorriso da Fifine, pode fazê-lo parecer fofo, mas o headset mostra toda sua potência em seu design, baixa latência e se mostra imponente, fazendo frente à seus concorrentes.

    ANÁLISE

    H6

    O headset Ampligame H6 me acompanhou por cerca de 2 semanas ao longo de pouco mais de 15 horas diárias, seja trabalhando enquanto ouvia música, participando de reuniões e até mesmo jogando. Isso mesmo, o H6 é um dos headsets mais versáteis do mercado, não apenas por ser usado nas mais diversas ocasiões, mas também por possuir diferentes modos de funcionamento. O headset possui em algumas distintas funcionalidades. A primeira delas, é a garantia de que ele vai tirar o melhor som que você precisa, para o que você precisa. Com o Modo Música, os graves e batidas são muito mais fluídos, e possui uma resposta de Hertz que varia entre 20 Hz e 20k Hz.

    O Modo Game do Ampligame H6 da Fifine te garante um altíssimo retorno sem perder a qualidade. Sabe quando você coloca seu áudio no máximo para ouvir os passos dos seus inimigos? Com o H6, você pode fazê-lo sem ter o incômodo de ruídos ao seu redor. E o melhor: a entrada do headset te permite uma baixíssima latência graças ao seu conector USB, seja no PC, MAC ou PlayStation, o headset nos apresenta uma experiência muito melhor do que os cabos com conector P3.

    Esses 3 modos de equalização, do headset parecem ter ainda mais espaço para brilhar, quando ativamos o modo 7.1, que vai muito além do já batido modo estéreo (2.0), contigo nos headsets da mesma categoria. O modo 7.1 do headset nos permite ter uma localização espacial maior não apenas enquanto jogamos, mas quando também assistimos algum filme, série ou até mesmo documentário.

    ERGONOMIA, LEVEZA E CONFORTO

    H6

    A ergonomia do headset é algo que merece ser levado em conta. Assim como sua produção para se colocar não apenas em pé de durabilidade com os headsets de categorias de valores acima do H6. O que a Fifine faz com esse headset, é garantir um custo-benefício muito maior ao de seus concorrentes, focando na qualidade e em garantir um maior retorno a seus usuários.

    Com pouco mais de 330g, o headset possui em sua estrutura, um encaixe P3 para o microfone que é destacável, e poderá ficar encaixado no microfone caso o usuário quiser. Outro elemento que se destaca é como os protetores auriculares de 50mm garantem um enorme conforto aos seus usuários. Não apenas protegendo, como também abafando qualquer ruído externo que possa atrapalhar sua experiência enquanto usa o headset. A profundidade da concha do headset garantem uma maior propagação de sons com muito mais detalhes.

    O isolamento de ruído externo, aliado ao Cancelamento de Ruído Ativo, fazem com que o Ampligame H6, assim como seu nome, deixam claro que você não será interrompido, nem tirado da sua gameplay por qualquer som externo.

    O conforto do headset vai muito além de como ele se encaixa nas orelhas, mas também na leveza e por como ele se comporta quando na nossa cabeça. O ajuste das alças dão uma firmeza e um controle maior do headset, permitindo que os usuários se movimentem livremente sem muitos problemas. A clareza de som, e o volume do H6 permitem uma experiência tão agradável ao usuário quanto possível.

    VEREDITO

    A Fifine oferece a seus usuários com o Ampligame H6 algo que vai além da experiência comum de um headset. Enquanto garante aos usuários uma maior confiabilidade e um maior conforto seja no pc ou no console, o H6 garante que não existam perdas como com um headset de entrada P3. O visual fofíssimo da Fifine, as luzes RGB do headset, e o tradicional sorriso, dão aos usuários uma experiência que é a cara da desenvolvedora de periféricos: um baixo valor, por um produto de altíssimo valor agregado.

    Como esse review foi escrito para expressar a minha experiência ao utilizar o Ampligame H6, ouso dizer que ele superou minhas expectativas. E hoje, considero que a Fifine é uma empresa que merece nossa atenção e um enorme destaque no futuro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    O Urso do Pó Branco: Conheça a história real do urso, que virou filme

    O Urso do Pó Branco ganhou seu primeiro featurette com a diretora da adaptação Elizabeth Banks. Mas a história real acaba sendo por vezes, bizarra demais de acreditar. O longa estrelado por Ray Liotta, O’Shea Jackson Jr., Keri Russell, Jesse Tyler Ferguson e grande elenco é uma comédia sombria. Segundo Elizabeth Banks conta no último trailer liberado, ela tinha o intuito de colocar uma comédia dentro de um filme de terror, e segundo os atores presentes na história contam, isso é o que aconteceu. Conheça os eventos que fizeram um Urso-Negro consumir cerca de 40 quilos de droga.

    Confira o featurette abaixo:

    O INÍCIO

    Andrew Carter Thornton, um ex-paraquedista, se torna um traficante de drogas e passa a contrabandear milhares de quilos de droga da Colômbia para os Estados Unidos e é com ele que essa história tem início. Quando um corpo aparece na estrada, descobre-se que esse era o corpo de Thornton. Em 11 de Setembro de 1985, a polícia encontra o corpo do traficante em uma rodovia no Tennessee. O que levantou alguns sinais vermelhos na cabeça dos policiais, não foi simplesmente o fato dele estar morto, ali no meio de uma rodovia super movimentada. Mas sim, o fato dele estar altamente armado, com um colete a prova de balas, milhares de dólares em espécie e mais de 30 quilos de cocaína. Essa quantidade mais tarde foi avaliada em cerca de US$ 14 milhões de dólares.

    Segundo a perícia concluiu, ele morreu após tentar saltar com seu paraquedas que não abriu do próprio avião que pilotava. Foi descoberto mais tarde, que o avião que Thornton pilotava havia sido encontrado a cerca de 100km do local. Thornton havia direcionado o avião em direção ao Oceano Atlântico e ativado o piloto automático antes de saltar para a morte.

    O URSO

    Mas acontece que, nessa história Thornton não foi a única vítima. Em novembro de 1985, um caçador se deparou com um Urso-Negro de mais de 80 kg na Floresta Nacional de Chattahoochee. Próximo de onde a bolsa com cerca de 35kg de cocaína originalmente estava; o animal aparentemente, a encontrou, usou e teve uma overdose. Quando aí, os policiais muito tempo depois perceberam uma coisa: o urso foi encontrando exatamente no caminho por onde o avião de Thornton passou.

    O caçador que havia encontrado o urso, deixou de fora dessa equação um importante detalhe: a polícia. A polícia só descobriu o urso cerca de 3 semanas depois, e ao redor do animal, haviam cerca de 40 pacotes de cocaína completamente vazios. O legista da região afirmara que o estômago do urso estava repleto de cocaína, mas ele estimou que o urso havia absorvido apenas 3 a 4 gramas da droga.

    Os policiais então passaram a questionar o que havia acontecido com o resto da droga, se o urso havia dado uma de Scarface, ou se ele havia destruído tudo, ou se algum indivíduo que passou pelo local pode ter pego o que sobrou da droga. Algum tempo após fazer a autópsia do animal, o legista optou por empalhar o animal, ao invés de simplesmente descartá-lo, dada a sua história. O urso empalhado fica à mostra no Kentucky Fun Mall.

    Na época, muitos mistérios rodavam esse caso, mas com o tempo, tudo ficou muito mais claro. O único mistério que resta é: o que o urso que cheirou 40 quilos de cocaína fez antes de morrer? O filme de Elizabeth Banks romantiza e satiriza o caso, tudo isso com muito humor sombrio, e parece colocar uma comédia dentro de um longa de terror.

    Confira o trailer do longa:

    O Urso do Pó Branco será lançado no Brasil no dia 30 de março.

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    CRÍTICA – RE:CALL (2023, Whitethorn Games)

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    RE:CALL é um game independente do estúdio de desenvolvimento argentino maitan69, estúdio responsável pelo adorado Evan’s Remains. O game nos apresenta a princípio uma história confusa, que rapidamente cresce e se torna algo ainda mais confuso. Pouco antes de seus minutos finais, o game revela a história que quer contar, de maneira cuidadosa, com mecânicas interessantes, tudo isso enquanto nos permite controlar 10 diferentes personagens.

    RE:CALL é um game feito inteiramente em pixel art, com uma identidade única e uma vasta gama de personagens jogáveis, ele se faz feliz em suas escolhas. Quando o game deixa de ser um game – visualmente – um game de 16 bits, ele se torna um belo visual novel, em que nossas escolhas influenciarão e mudarão o presente, enquanto descobrimos o que aconteceu no passado.

    SINOPSE

    Em RE:CALL, os jogadores embarcam em uma aventura no estilo visual novel que destaca o poder da retrospectiva. O protagonista exerce o poder de alterar sua memória de eventos passados para afetar imediatamente o presente. O mundo ao redor dos personagens mudará com base em como os jogadores navegam por esses flashbacks. Um guarda pode estar parado perto da porta com um pequeno ferimento na cabeça, mas e se o protagonista se lembrasse de pegar uma arma em vez de uma pedra? Resolva quebra-cabeças, mude os corações e mentes de amigos e inimigos e remodele o futuro!

    ANÁLISE

    RE:CALL

    RE:CALL nos coloca no controle de 10 personagens únicos, mas mesmo com todos possuindo as mesmas habilidades no momento em que os controlamos, somos apresentados às histórias únicas que cada um deles tem a contar. O game conta basicamente uma mecânica de tentativa e erro, de modo que os mistérios do game só podem ser resolvidos de uma maneira específica.

    O personagens com quem passamos mais tempo ao longo do game é Bruno Gallagher. Um jovem não tão popular que após ser tomado pelos “fantasmas”, passa a ver o mundo de uma maneira bem diferente. Como as histórias do game são baseadas inteiramente em memórias, o mesmo se aproveita do fato delas serem maleáveis, permitindo que nós as alteremos quando perguntados acerca de um determinado evento. Durante os momentos investigativos do game, ele muda completamente, tomando um tom de visual novel.

    O game se baseia fortemente em games visual novel como Ace Attorney, Steins;Gate e até mesmo Digimon Survive. Mas ele inova com as novas mecânicas. O fato de as memórias funcionarem como puzzle, faz com que os jogadores testem diferentes dinâmicas e diferentes possibilidades a fim de chegar na resolução dos desafios. Ou seja, todos eles possuem uma resolução específica.

    NARRATIVA, VISUAL E MECÂNICAS

    RE:CALL

    O visual do game nos permite compreender como aquele mundo é diverso. Não apenas pelos personagens, mas também por suas histórias únicas. Um dos pontos mais interessantes do game, é mostrar como se dão as dinâmicas de poder daquele mundo. Não apenas pelas cores dos vilões vivas e chamativas dos vilões, mas também, por como os personagens que o game parece fazer questão de que nos apeguemos, quase sempre morrem. Não vou dizer que morrem de maneira difinitiva, mas suas interações naquele mundo, podem matar ou trazer indivíduos de volta à vida.

    Uma das coisas mais interessantes do game, é como essas dinâmicas funcionam. O aspecto puzzle do game, vem da nossa habilidade de perceber as informações que nos são dadas à todo momento, e nas linhas de diálogos. Pois por mais que o game incentive a tentativa e erro, ele também te pune a cada vez que você volta no tempo e não obtém êxito.

    Os game overs são um elemento corriqueiro do game, algo que os próprios personagens entendem como parte dos ciclos que vivem a fim de entender mais das histórias. E essas investigações, quase sempre tem um caminho pré-definido, ou seja, uma única solução a ser descoberta.

    As soluções do puzzle em RE:CALL nos obriga à concluir e finalizar os ciclos diversas e diversas vezes, pois só por meio deles, conseguimos descobrir mais daquelas histórias.

    A mecânica de mudar o passado e o presente ao mesmo tempo – no meio de um relato – é o que funciona como o charme do game desenvolvido pela maitan69. Ainda que o game tenha se apresentado para esse que vos escreve como um visual novel, ele me saltou e me surpreendeu muito positivamente ao se aprofundar e chafurdar em suas próprias dinâmicas e histórias.

    VEREDITO

    O que a maitan69 fez ao desenvolver RE:CALL, vai além da surpresa da beleza gráfica. RE:CALL funciona como um brilhante respiro do gênero visual novel e estabelece o estúdio indie como um dos que merecem receber toda nossa atenção daqui pra frente. Enquanto nos cativa por suas narrativas, ele nos pega de surpresa pelo brilhantismo de suas mecânicas.

    Ao encontrar Bruno, nos emocionamos por como o game nos envereda por sua história, mas não apenas isso, causa nos jogadores um tipo de identificação. A habilidade do game de nos pegar na mão e nos cativar em seus diversos momentos o fazem ser algo único.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    TBT #214 | Porco Rosso: O Último Herói Romântico (1992, Hayao Miyazaki)

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    Já tem um tempo que eu não aparecia por aqui. Mas volto trazendo mais uma pérola do Studio Ghibli. Uma obra do genial Hayao Miyazaki lançada mais de 20 anos antes de Vidas ao Vento, Porco Rosso é ainda mais incrível do que seu sucessor espiritual.

    Chamo de sucessor espiritual porque Porco Rosso é também um filme que aborda a paixão de Miyazaki por aviões, engenharia e história.

    SINOPSE

    Costa do Mar Adriático, início dos anos 30. Marco Porcellino, mais conhecido como Porco Rosso, é um aviador caçador de recompensas que luta contra piratas aéreos. Cansados de serem derrotados por Porco, os piratas se unem e contratam um piloto americano para duelar com ele.

    ANÁLISE

    Porco Rosso

    Esta é mais uma obra Ghibli onde podemos ver a maestria de Miyazaki transbordando. À primeira vista, um filme sutil e bastante infantil onde um distinto herói porco enfrenta piratas aéreos em divertidos e bem ilustrados combates sobre o mar.

    Mas esta é apenas a superfície. O longa nos permite mergulhar fundo em cada uma das camadas delicadamente postas para entender mais sobre quem e o que é Porco Rosso e contra quem é sua verdadeira guerra.

    Camada um: a animação Ghibli

    Crianças brincando enquanto são sequestradas por caricatos piratas, disputas infantis entre rivais, cores vivas e músicas leves. Porco Rosso entrega o entretenimento infantil que esconde bem a densidade de sua reflexão. Tal qual os títulos mencionados no parágrafo anterior, o filme consegue ser brilhante tanto para o público infantil quanto para o adulto.

    Originária do ano de 1992, quase contemporânea de outros clássicos do estúdio como Meu Amigo Totoro (1988) e O Serviço de Entregas da Kiki (1989), a obra denota bastante as principais características desta fase de Miyazaki: a ludicidade e a sutileza.

    Camada dois: a paixão de Hayao

    Filho de Katsuji Miyazaki, diretor de uma fabricante de lemes para caças japoneses na Segunda Guerra Mundial, era natural para o pequeno Hayao que suas primeiras inspirações de design fossem aviões. Mas seu fascínio ia além do trivial.

    Não eram apenas as máquinas que o impressionavam, mas o poder de voar que elas permitiam. A magia de fazer toneladas deslizarem nos céus como pássaros. E esta paixão é trazida nitidamente em Porco Rosso, seja na diversão do protagonista em se desafiar pelos céus com manobras plásticas ou simplesmente em flutuar pelo horizonte enquanto admira lindas paisagens que só podem ser admiradas dos céus.

    Outro fator que facilita a identificação da paixão de Miyazaki pela engenharia dos aviões são as cenas detalhadas que destacam a mecânica de cada movimento exigido no ar. Alavancas sendo puxadas, manivelas e parafusos que são delicadamente inseridos para se ressaltar a complexidade e a beleza destas máquinas que tanto fascinam o diretor.

    Camada três: a história nem sempre é linda

    Ainda que repleta da graça e beleza já marca do Studio Ghibli, Miyazaki bem sabe que nem só disto é feita a história. Nascido em meio à guerra, ele fez questão de estudar para entender e jamais esquecer. E é esta camada mais densa e profunda de Porco Rosso.

    À medida que avançamos no filme, percebemos que os verdadeiros inimigos não são os piratas. Em seu retorno à Milão, começamos a entender um pouco mais sobre o verdadeiro Marco – aquele antes de ser um porco. Um antigo companheiro da aeronáutica italiana o avisa que por ele ter abandonado seu posto, ele é considerado um desertor, devendo retornar ao trabalho ou ser preso.

    Neste momento, a chave que praticamente define o filme é dita: “eu prefiro ser um porco do que ser um fascista”. Aqui Miyazaki localiza o filme na história, destacando o período em que Mussolini empreendia frequentes esforços através do Mar Adriático (quase que um personagem do filme) para conquistar a antiga Iugoslávia.

    Marco não é um porco por uma maldição fantasiosa. A maldição que ele carrega é ter servido às forças fascistas e ceifado vidas para enriquecer ditadores. Apesar de ter se afastado (e por isto estar sendo perseguido), Marco ainda carrega este peso, e por isto, se considera um porco. Um diálogo que corrobora para este entendimento é o seguinte:

    _ Qual a diferença entre a guerra e os caçadores de recompensa?
    _ Quem ganha dinheiro com a guerra é vilão. Caçadores de recompensa são só idiotas.

    VEREDITO

    Fico feliz de ter podido retornar à esta querida editoria com uma obra tão interessante. Porco Rosso não só é uma ótima opção para assistir com crianças como uma grande faísca para ascender um pavio de curiosidade que me fez pesquisar por horas sobre as histórias que inspiraram Hayao Miyazaki para compor esta bela obra.

    Se quiser também buscar um pouco sobre alguns tópicos interessantes, vale a pena buscar sobre a série de contos Over to You, de Roald Dahl, ou mais especificamente o conto “They Shall Not Grow Old” (que veio a virar filme, também). Se houver curiosidade também, pode buscar por quem foi Bellini na história.

    Um filme que permite descansar e ao mesmo tempo querer estudar mais sobre detalhes históricos merecia muito compor a nossa seleta lista do TBT, não é mesmo? Obrigado Sr. Miyazaki. Cada obra sua é uma aula.

    Você pode assistir Porco Rosso: O Último Herói Romântico através do Netflix.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado de Porco Rosso:

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    CRÍTICA – Herança (2020, Vaughn Stein)

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    Herança é o mais novo filme da Netflix. O longa estrelado por Lily Collins e Simon Pegg nos apresenta uma trama simples, uma promotora de destaque recebe de herança de seu pai o que parece ser um presente de grego. Quando as coisas se complicam, sua vida pessoal, profissional parecem ruim.

    Simon Pegg e seu personagem no longa é algo que merece destaque. Ainda que o longa conte a história de uma família imensamente privilegiada e rica, testemunhar como as coisas se desenrolam na trama, bem como depois de chegar ao fim é algo muito interessante.

    SINOPSE

    Após a morte do pai, uma mulher herda as chaves de um bunker secreto e faz uma descoberta chocante que pode destruir a vida da família.

    ANÁLISE

    Herança

    Com elementos que surpreendem, o longa nos deixa na beira do assento em seus mais diversos momentos. Conforme a história se desenrola, vemos as verdadeiras pretensões e intenções dos personagens. Uma delas é Lauren Monroe (Lily Collins), uma promissora promotora, que apesar de ir contra os planos que seu pai tinha para sua vida, o contradiz e se destaca, defendendo quem não pode se defender.

    Já seu irmão, William Monroe (Chace Crawford) um deputado à caminho do Senado Americano parece ter muito a perder. Quando o patriarca da família, Archer Monroe (Patrick Warburton) falece repentinamente, a família parece rapidamente perder seu rumo, e tudo sai dos trilhos. Principalmente depois que Lauren recebe um presente de herança nada agradável.

    O imediatismo da trama, vem da herança que Lauren recebe. Quando o testamento de seu pai é lido, ela descobre que é a única ciente de um dos mais obscuros segredos do seu pai.

    Ao encarar esse segredo, ela descobre um homem que está preso há mais de 30 anos em um bunker abaixo da casa da família.

    VEREDITO

    O trabalho de Simon Pegg se destaca imensamente ao de Lily Collins. A forma como o roteiro é encaminhado, nos tira completamente do que esperamos normalmente de uma história assim. Ainda que o suspense nos engane firmemente em diversos momentos, ver como o diretor nos apresenta uma trama cujos personagens não parecem conseguir notar seus privilégios é um dos maiores problemas.

    Tudo isso, aliado às quase 2 horas de filme, nos fazem perceber que os diretores não parecem mais saber como fazer filmes concisos e redondos com apenas 80 ou 90 minutos. O filme estrela no momento desta postagem no TOP 10 Brasil da Netflix e pode ser assistido na plataforma.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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