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    Xbox e Bethesda Developer Direct: Veja todos os anúncios

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    Mais um grande ano para os jogos teve início e o primeiro grande evento de games de 2023 foi a Xbox e Bethesda Developer Direct. O evento contou com anúncios promissores e ecléticos, indo desde games de terror, casuais e até mesmo aventuras. O evento também contou com um anúncio surpresa, de um game que ninguém esperava.

    Confira abaixo os lançamentos da Xbox e Bethesda Developer Direct.

    FORZA MOTORSPORT

    Apesar de ainda não ter uma data de lançamento, um novo trailer de Forza Motorsport ganhou um novo trailer, que apresenta as novas funções do game, e brilhantes gameplays. O diretor criativo do game, Chris Esaki revelou que não existe nos dias de hoje nada parecido com o que Forza Motorsport pode fazer.

    Tendo sido criado para tirar todo o potencial dos Xbox Series X/S, o game de corrida tático. Em seu lançamento, o game contará com cerca de 500 carros que os jogadores podem comprar e personalizar. Melhorias relacionadas à física do game, danos aos carros e efeitos do clima nas corridas são algo que são muito mais notáveis, do que em games anteriores.

    HI-FI RUSH (JÁ DISPONÍVEL)

    A Tango Gameworks, estúdio responsável por Ghostwire: Tokyo surpreendeu a todos com o anúncio de Hi-Fi Rush, e o melhor: o game estaria disponível ao final do evento no serviço de assinatura do Xbox, o Game Pass. O game é um jogo rítmico de ação, em que o jogador consegue sentir a batida musical de todo o mundo após sofrer experimentos.

    Os jogadores assumem o controle de Chai, um personagem que sonha em ser um rockstar. Chai precisa usar sua guitarra para se defender seus inimigos, tudo isso ao som de muitas músicas licenciadas, de bandas como Nine Inch Nails e The Black Keys.

    MINECRAFT LEGENDS (18 DE ABRIL)

    A Mojang Studios em parceria com a Blackbird Interactive anunciou o mais novo game da franquia Minecraft. O game do gênero estratégia de ação será lançado no dia 18 de Abril. Além de campanha com modo história, o game permitirá que os jogadores explore um mundo repleto de tesouros e perigos, reencontrando personagens conhecidos e também novos. Minecraft Legends contará também com um modo PvP, onde duas equipes de quatro jogadores cada uma, poderão coletar recursos, construir bases e lutar contra equipes inimigas.

    O game será lançado no Xbox Game Pass, PC, Xbox Series X/S, PlayStation 4, PlayStation 5 e Nintendo Switch.

    REDFALL (2 DE MAIO)

    A Arkane finalmente revelou mais detalhes sobre Redfall, com uma gameplay extensa de mais de 10 minutos. O vídeo mostrou um pouco mais sobre o game de mundo aberto de vampiros, incluindo customização de personagens, ninhos de vampiros e muito mais.

    O fps da Arkane será lançado no dia 2 de Maio, e permitirá que os jogadores controlem seus personagens pelas ruas de Redfall, Massachusetts, caçando e matando vampiros. A Arkane também anunciou o bônus de pré-venda, que conta com um passe de temporada para futuras dlcs, trajes e armas especiais.

    Redfall será lançado para Xbox Series X/S e para PC por meio do Game Pass.

    THE ELDER SCROLLS ONLINE: NECROM (JUNHO)

    A ZeniMax revelou detalhes importantes para os jogadores de The Elder Scrolls Online. O mais novo capítulo intitulado The Elder Scrolls Online: Necrom, será lançado em Junho e levará os jogadores de volta até Morrowind, para se aventurar e explorar a área. A atualização também trará uma nova classe: Arcanista. O Arcanista tratá novas habilidades e mecânicas, e será a terceira classe introduzida desde o lançamento do jogo.

    A ZeniMax também anunciou por um período limitado de tempo, um teste do Elder Scrolls Online Plus estará disponível e permitirá que os jogadores do game base, joguem capítulos lançados anteriormente e DLCs.

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    TBT #213 | O Ilusionista (2006, Neil Burger)

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    O Ilusionista tem para esse que vos escreve um lugar cativo entre os melhores filmes sobre “magia” e enganação. O longa estrelado por Edward Norton, Jessica Biel, Rufus Sewell e Paul Giamatti nos leva por uma história poderosa, sobre amor, vingança e poder.

    Lançado no mesmo ano de O Grande Truque, os dois filmes disputaram naquele ano as indicações de Melhor Fotografia no Oscar, e inda que contassem com apenas um fio condutor em comum, ambos se mostram como únicos em suas propostas.

    SINOPSE

    Um mágico chamado Eisenheim (Edward Norton) compete com o Príncipe Leopoldo (Rufus Sewell), herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, pelo amor da nobre Sophie (Jessica Biel), a jovem que Eisenheim amou na juventude. Ele utiliza seus grandes poderes para pressionar o príncipe, já que Sophie está prestes a se tornar a noiva real. No entanto, um inspetor de polícia chamado Walter Uhl (Paul Giamatti) tenta avisar Eisenheim que ele está entrando em um jogo muito perigoso.

    ANÁLISE

    O Ilusionista

    O longa é baseado no conto Eisenheim, the Ilusionist de Steven Milhauser e conta a história do mágico Eisenheim. A trama tem início com uma cena chocante, de um dos atos do prestidigitador, que surge no longa, a princípio como – muitos acreditam ser – um mero cativador de multidões. Mas tudo muda quando em uma das noites de apresentação, o príncipe do trono Austro-Húngaro vai até uma de suas apresentações com Sophie a seu lado, quando Eisenheim a reconhece com seu amor de infância, o rumo de sua história em Viena muda.

    Após uma rápida introdução ao passado dos personagens, entendemos as motivações do plebeu Eisenheim – filho de um marceneiro -, de retornar triunfante, como um homem livre à cidade que no passado o fez sentir menor do que ele realmente era. Por outro lado, seu amor de infância, Sophie – estinada à monarquia e a realeza – repleta de riquezas parecia ser refém de sua própria vida.

    Além de uma brilhante ambientação, testemunhamos como a história do longa se desenrola de maneira tão encantadora, levando nossos personagens à uma trama repleta de intrigas, planos e tentativas de revelar as verdadeiras faces da monarquia.

    VEREDITO

    O Ilusionista nos apresenta os mais belos aspectos humanos, mas também os mais terríveis. Enquanto vemos uma história concisa, as habilidades de Eisenheim encantam seus espectadores nos palcos Austríacos e a todos nós. O trabalho de Jessical Biel, Edward Norton e do sempre odiável Rufus Sewell em todos seus papéis mostram o quão talentoso e brilhante eles são.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    O Ilusionista está disponível na Netflix.

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    CRÍTICA – Magazine Dreams (2023, Elijah Bynum)

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    Magazine Dreams estreou no Festival de Sundance 2023 na sessão de Competição Dramática dos Estados Unidos. O longa é dirigido e escrito por Elijah Bynum, no elenco estão Jonathan Majors, Haley Bennett e Harrison Page

    SINOPSE

    Killian Maddox (Jonathan Majors) mora com seu avô, William (Harrison Page), veterano doente, trabalhando obsessivamente em seu corpo entre as consultas de terapia e os turnos de meio período em uma mercearia onde ele nutre uma paixão por uma colega. Em meio a um mundo hostil, nada o impede de seu sonho de estrelato no fisiculturismo, nem mesmo os médicos que alertam que ele está causando danos permanentes ao seu corpo.  

    ANÁLISE

    Jonathan Majors é um dos atores do momento, especialmente pelo seu grande papel na Marvel, mas engana-se quem acha que ele tem apenas isso para oferecer. Longe dos blockbusters, Majors entrega uma das atuações mais dilacerantes e comoventes do ano ao interpretar o retraído fisiculturista Killian Maddox em Magazine Dreams. O filme é um longo estudo de personagem que vai às estranhas de seu protagonista para abordar uma vida de traumas, transtornos mentais e obsessão. 

    O diretor e roteirista Elijah Bynum está apenas em seu segundo longa, mas entrega uma maturidade assombrosa para seu filme. A todo o momento estamos cientes que Killlian é o tipo de pessoa que dificilmente se encaixa na sociedade, ele se comunica com as outras pessoas o mínimo possível sempre com respostas monossilábicas, seu andar é tímido e curvado como se não quisesse ser facilmente notado apesar do seu tamanho. Apenas quando está nas competições de fisiculturismo que Killian consegue se sobressair enquanto faz poses que ressaltam seus músculos para os jurados, mas até mesmo seu sorriso é desengonçado.   

    E aqui é necessário ressaltar o trabalho físico de Majors para este personagem, o ator não apenas empresta seu talento e esforço para compor Killian, mas seu corpo se torna o verdadeiro reflexo do que o personagem vive e acredita. Logo, para Killian apenas o aprimoramento do seu físco importa, ela está tão focado em se tornar o melhor que nos raros momentos em que não está treinando, comendo porções de calorias, usando anabolizantes ou cocaína é que ele percebe o tamanho de sua solitude e invisibilidade. 

    Ele mora com seu avô, um ex veterano do Vietnã que está doente, Killian o trata com respeito e cuidado. Em seu trabalho de meio turno em um mercado, ele está interessado na colega Jessie (Haley Bennett) e antes mesmo de terminar de convidá-la para sair ele já volta atrás. O medo da rejeição e insegurança são sentimentos frequentes para Killian, o que fez com que o personagem criasse um muro gigante dentro de si. 

    Mas Jessie está interessada, ela o acha atraente e engraçado, porém a falta de tato e sociabilidade de Killian espanta a moça que vai embora antes mesmo deles jantarem. Então o longa entra em uma espiral de acontecimentos que levam Killian ao seu limite, ele está a todo momento sendo maltratado pela sociedade seja por sua cor, seu corpo ou sua personalidade. 

    O longa descamba para mostrar situações que irão aos poucos quebrar o espírito de Killian: ele apanha violentamente de homens que o chamam de “macaco”; recebe comentários repulsivos de usuários na internet que sugerem que ele se mate; seu ídolo Brad Vanderhorn (Mike O’Hearn), campeão de fisiculturismo, é brutal. 

    Sendo assim, o longa chega ao seu ponto derradeiro quando Killian compra um arsenal de armas, apesar de ser um acréscimo um pouco abrupto, funciona pelo simples motivo que Killian está instável e alheio ao seu redor. Nem suas consultas com sua psicóloga parecem fazer algum tipo de sentido para a sua vida, dessa forma, Bynum recorre a um recurso que normalmente é utilizado em filmes com personagens mentalmente quebrados, mas o diretor é inteligente em apenas flertar com as possibilidades.  

    Killian não é um assassino ou um suicida, quando o personagem se comunica através de suas cartas com seu ídolo fica evidente o tamanho de elucidação e de seus desejos mais íntimos, algo que ele não consegue expressar para fora em seu convívio social. Mas Killian almeja e sonha em ser reconhecido, o que torna Magazine Dreams um filme tocante, mas também extremamente perturbante.

    VEREDITO

    A direção de Elijah Bynum é um esplendor ressaltando a atuação corporal de Jonathan Majors sempre que possível e criando ótimas sequências que por vezes parte do ponto de vista do protagonista e por outras do espectador. É como se estivéssemos vendo Killian de fora para dentro. Logo, Magazine Dreams é um filme para ficar de olho nas premiações. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0 

    O longa estreou no Festival Sundance deste ano e ainda não possui trailer disponível.

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    Damsel: Tudo sobre o novo filme de Millie Bobby Brown

    Se você está sofrendo com a abstinência de Eleven, não fique triste. A quinta temporada de Stranger Things ​​pode não estar chegando à Netflix pelos próximos meses, mas isso não significa que não veremos o heroísmo de Millie Bobby Brown – assim como sua ousada personagem detetive em Enola Holmes – nas telonas este ano. Desta vez, a jovem atriz enfrentará em Damsel (ainda sem título nacional) um inimigo que seria familiar para a galera do Hellfire Club: um dragão sanguinário.

    SINOPSE

    Em Damsel, do cineasta indicado ao Oscar Juan Carlos Fresnadillo, Millie Bobby Brown é uma “donzela” – e isso não é um conto de fadas -, que concorda em se casar com um belo príncipe apenas para descobrir que tudo foi uma armadilha: a família real a recrutou como um sacrifício para pagar uma dívida antiga. Ela então é jogada em uma caverna com um dragão cuspidor de fogo, contando apenas com sua inteligência e vontade de sobreviver.

    Tentando sobreviver o tempo suficiente até que alguém possa salvá-la, ela logo percebe que ninguém está vindo e esta donzela deve salvar a si mesma.

    Quem está no elenco de Damsel?

    Ao lado de Millie Bobby Brown, o longa é estrelado por Angela Bassett (Pantera Negra), Robin Wright (Beowulf), Ray Winstone (Viúva Negra), Nick Robinson (Jurassic World), Brooke Carter (A Periférica), Shohreh Aghdashloo (A Expansão), Mens-Sana Tamakloe (A Origem), Sonya Nisa (Rosa Vermelha) e Rui M. Tomas (Lusitânia).

    De acordo com vários relatos de testemunhas oculares, a produção também ocorreu em Portugal, incluindo locais como: Tomar, Batalha, Sortelha, Guarda, Serra da Estrela e Vale Douro.

    Assista ao primeiro teaser trailer:

    Damsel está programado para ser lançado globalmente em 13 de outubro de 2023 na Netflix.

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    CRÍTICA – Fair Play (2023, Chloé Domont)

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    Fair Play estreou no Festival Sundance 2023 na sessão de Competição Dramática dos Estados Unidos. O longa é dirigido e escrito por Chloé Domont, no elenco estão Phoebe Dynevor (Bridgerton), Alden Ehrenreich e Eddie Marsan

    SINOPSE

    Logo após seu noivado, o próspero casal nova-iorquino Emily (Phoebe Dynevor) e Luke (Alden Ehrenreich) não se cansam um do outro. Quando surge uma cobiçada promoção em uma empresa financeira implacável, as trocas de apoio entre os amantes começam a se transformar em algo mais sinistro. À medida que a dinâmica do poder muda irrevogavelmente em seu relacionamento, Emily e Luke devem enfrentar o verdadeiro preço do sucesso e os limites enervantes da ambição.

    ANÁLISE

    Estamos em um século mais igualitário para as mulheres, temos os mesmo direitos que os homens e os mesmos empregos. Mas, isso não significa que o machismo terminou, ele apenas se transformou em algo mais cínico para ser aceito em meio a sociedade. Fair Play parte dessa premissa, desenvolve uma trama extremamente envolvente com ar de filmes de suspense sexual dos anos 80. 

    O primeiro longa da diretora Chloé Domont é viciante, Emily e Luke são o casal dos sonhos: eles têm uma incrível carreira no mercado de ações, são sexualmente compatíveis, estão apaixonados e noivos, tudo parece ótimo em suas vidas. Mas, tem um detalhe: ambos trabalham na mesma empresa e quando Emily ganha uma promoção que Luke achava que seria dele, um jogo de poder se inicia entre o casal. 

    O cenário nova-iorquino a noite e os jargões financeiros colaboram para o tom que a diretora e roteirista busca no filme. Não é apenas sobre um casal em crise, mas também como o dinheiro e o sucesso são capazes de estremecer uma relação. Esses aspectos são visíveis na direção de Domont que escolhe retratar seus personagens através de planos fechados ou sobre uma iluminação baixa – o próprio apartamento de Emily e Luke parece menor à medida que a relação se desgasta. 

    Emily de fato acreditava que a promoção seria de Luke, mas ouve de seu chefe que apenas ela tem a capacidade e que ele é um perdedor. Logo, a protagonista tenta conciliar entre se enturmar com os figurões da empresa e manter sua relação com Luke. Enquanto ele faz o típico “estou orgulhoso por você, mas deveria ser eu” com insinuações de que Emily dormiu com o chefe para conseguir o emprego. 

    Dessa forma, a diretora é sagaz ao levar a relação de Emily e Luke ao fundo do poço para depois evidenciar a fragilidade masculina. É claro que Emily enfrenta adversidades no emprego com seu chefe a chamando de “vadia” quando um negócio dá errado, mas ela volta mais determinada e fatura uma bolada para a empresa. Já Luke tenta difamar a namorada e a agride sexualmente na tentativa de reter algum poder dentro da relação. 

    À medida que a situação fica explosiva, Emily e Luke revelam suas verdadeiras faces, mas ela mostra que não deixará barato. Dessa forma, Fair Play é um filme intenso e parte de um lugar conhecido, onde os homens dizem serem a favor das mulheres, mas raramente as querem ver acima deles. 

    VEREDITO

    Fair Play é um filme atípico do Sundance com uma essência mais mainstream que prende do começo ao fim.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    O longa estreou no Festival Sundance deste ano e ainda não possui trailer disponível.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Festival Sundance 2023: Vem com o Feededigno!

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    Se você assistiu The White Lotus, precisa assistir essas séries

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    A segunda temporada de The White Lotus chegou ao fim no final de 2022. E desde então, esse que vos escreve, tem procurado séries para suprir o vácuo deixado pela série da HBO. Ainda que The Last of Us seja da HBO, a série conta uma temática completamente diferente. O tom satírico das tramas que giram em torno do hotel de luxo White Lotus, são geralmente baseada em como o privilégio branco atinge todos aqueles personagens. Mas não apenas isso, seus privilégios torna-os quase sempre imunes a qualquer represália.

    O humor obscuro da série, nos faz quase sempre refletir quais daquelas atitudes estamos replicando nas nossas vivências diárias. Confira as 5 produções que você com certeza vai gostar se você é fã de The White Lotus.

    Search Party (5 temporadas – HBO Max)

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    Search Party é uma série dramática e satírica sobre o mal-estar que parece tomar os jovens millenials. A série funciona como o retrato de uma época, e nos apresenta uma trama baseada em um grupo de quatro hipsters privilegiados de Nova Iorque. Dory Sief (Alia Shawkat) enfrenta uma crise existencial, que aliada ao seu trabalho como assistente de uma socialite e seu namoro fadado ao fracasso com Drew (John Reynolds), a levam por uma espiral de autodestruição. A vida de Dory muda quando ela descobre que uma antiga colega de faculdade, Chantal (Clare McNulty) está desaparecida.

    A partir daí, ela entra em uma espiral de obsessão para encontrar a jovem que parece estar envolvida em uma trama muito mais profunda, do que muitos acreditavam. Com a ajuda de Drew, e seus melhores amigos, o egocêntrico Elliot (John Early) e a fútil Portia (Meredith Hagner), os amigos vão até as últimas consequências pra descobrir o que aconteceu com Chantal. A série nos faz questionar por vezes o que estamos assistindo, tudo isso, enquanto nos faz questionar o quão enraizado na sociedade moderna está o conceito de privilégio branco.

    Big Little Lies (2 temporadas – HBO Max)

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    Big Little Lies é uma série repleta de estrelas de Hollywood como Nicole Kidman, Shailene Woodley, Reese Witherspoon, Zoey Kravitz e muitos outros. A série conta uma história sombria sobre um mundo até então perfeito, da riqueza e dos que vivem em na bela Monterey, um subúrbio da Califórnia. Assim como The White Lotus, a série tem início com um assassinato misterioso, que será contado na história de trás pra frente. Ou seja, os eventos que culminaram naquele assassinato.

    A série é baseada num livro homônimo e ganhou diversos prêmios tanto na sua primeira, como na segunda temporada. Big Little Lies conta a história de três amigas suburbanas, que após a chegada de uma jovem mãe solteira na cidade, descobrem que ela pode estar escondendo mais do que aparenta.

    Por que as Mulheres Matam (2 temporadas – Globoplay)

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    Com um tom bem diferente das séries acima, Por que as Mulheres Matam conta com uma estética e cores saturadas. A série antológica conta tramas que tem sempre algo em comum: Ao final, as mulheres acabam matando alguém. Algo interessante na série é entender como essas tramas e as relações se dão. Ou seja, o roteiro da série sempre subverte sua trama, brincando com nossa expectativa, de quem é a vítima, quem é o assassino e a verdadeira motivação por trás dessas mortes.

    A primeira temporada é ambientada em três diferentes épocas, já a segunda, apresenta tramas não tão espaçadas, cronologicamente falando.

    Succession (3 temporadas – HBO Max)

    Succession conta uma história ligeiramente parecida com a de The White Lotus, mas ao invés de contar uma história diferente a cada temporada, foca sua história na família bilionária Roy, dona de um conglomerado de mídia. A série tem início quando Logan Roy (Brian Cox) tem uma experiência de quase morte, e seus quatro filhos começam uma guerra interna para descobrir qual deles ascenderá como CEO do conglomerado.

    Mas ainda que seus quatro filhos considerem que a morte de seu pai é certa, Logan faz um retorno triunfal e coloca os planos de seus filhos de lado e não parece ter qualquer intenção de deixar sua posição.

    A série foi indicada a mais de 44 Emmys, e já ganhou o prêmio em dois anos consecutivos como a melhor série de drama.

    Little Fires Everywhere (1 temporada – Prime Video)

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    Little Fires Everywhere é baseado no livro homônimo. A série do Prime Video é estrelada por Kerry Washington e Reese Witherspoon e nos aplaca desde seus primeiros minutos. Enquanto conta uma trama sobre privilégio branco e dinâmica de classes, a série nos ambienta a um mundo bem parecido com o nosso. Enquanto nos apresenta atrizes fortes, assim como suas personagens, testemunhamos ao longo de seus episódios o que parece ser uma relação entre duas famílias destinada ao fracasso.


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