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    EU CURTO JOGO VÉIO #29 | ‘Castlevania: Lords of Shadow’ é divertido e profundo hack’n slash

    Nascido a partir de uma franquia que veio a definir um gênero, Castlevania: Lords of Shadow conta a história de Gabriel – em uma tentativa de rebootar a franquia, no game, o personagem é um Belmont, membro do clã que mata criaturas sombrias. O game tem início quando Gabriel, um então cavaleiro da Irmandade da Luz chega a um vilarejo que está sendo atacado, à procura do Guardião do Lago.

    Criado pelo credo que jurava derrotar todas as criaturas sombrias, Gabriel foi uma criança órfã, deixada à porta de um dos conventos desta irmandade. Ao ser ensinado e treinado para derrotar todo e qualquer tipo de criatura sombria, o jovem Gabriel acredita ter perdido tudo, quando a mulher que ele amava, Marie é morta. Ao longo do game, mergulharemos em uma jornada de ação, violência e uma tentativa de corrigir tudo que há de errado com o mundo.

    Quando o contato da Terra com o plano divino é cortado, Gabriel parte para descobrir o que havia acontecido, tendo contato com seu antigo amor e munido de um poderoso artefato antigo, nosso herói fará de tudo para impedir que as forças do mal avancem indiscriminadamente.

    SINOPSE

    Em um mundo mergulhado em escuridão, Gabriel Belmont, um cavaleiro da Irmandade da Luz, busca restaurar o equilíbrio após a morte de sua esposa Marie pelas forças das trevas. Guiado por sua alma, ele enfrenta os Senhores das Sombras, poderosos tiranos que ameaçam a aliança entre Terra e Céus. Armado com a Cruz de Combate, Gabriel precisa derrotar essas forças malignas para salvar o mundo, mesmo sabendo que sua jornada terá um alto custo.

    ANÁLISE

    Lords of Shadow

    Desde seus primeiros momentos, Lords of Shadow se mostrou extremamente intuitivo. Em uma missão de encontrar os Senhores das Sombras, Gabriel se vê incumbido de realizar uma missão que desafiaria qualquer um. Mas não um membro da Irmandade da Luz.

    Enquanto busca afastar todo e qualquer mal, ao longo de uma gameplay de 15-18 horas, vemos que nem tudo é o que parece ser. Por buscar ao longo da gameplay uma história inédita, mergulhei na história como alguém que não espera muito.

    Sem tê-lo jogado no passado, no Xbox 360 ou no PlayStation 3, mergulhei nesta aventura no PC nos dias atuais. E para minha surpresa, os gráficos do game ainda que defasados, se fazem honestos. E agradeço a Nuuvem pela chave do game, pois pude comprá-lo durante uma ação da loja azul.

    Lords of Shadow

    Com uma gameplay que se assemelha à God of War e Prince of Persia: Sands of Time, vemos Gabriel empunhar uma cruz lendária que se torna uma corrente de combate. Como um hack’n slash, este se mostra muito menos violento do que o jogo do deus da guerra e se distancia do título original de game.

    GAMEPLAY E HISTÓRIA

    Lords of Shadow

    Deixando de ser completamente um metroidvania, exploramos o mundo em uma gameplay em terceira pessoa. Seja aprofundados por sequências de ação desafiadoras e também por níveis ricos em detalhes, vejo que aqui, a história é apenas uma pincelada que compõe um quadro.

    Deixando a desejar, sinto que parte do problema do game, vem de ramificações de áreas – que podem ser acessadas posteriormente -, mas que fazem as fases ser desesperadamente mais longas do que o necessário.

    O desenvolvimento pela Mercury Steam, dá à franquia uma chance de respirar novos ares, apenas para ser aplacado por desafios pequenos, cujos detalhes da gameplay podem ser facilmente esquecidos. Sendo um fruto do seu tempo, Castlevania se assemelha a outros títulos como o próprio Bayonetta, lançado um ano antes.

    Lords of Shadow está localizado em texto – menus, legendas e textos da história em português do Brasil -, temos um aprofundamento bem maior da história e assim, nos sentimos bem mais imersos. Seja pelo cuidado de inovar em uma história que muitos pensaram que a franquia jamais deixaria de ser, o que a desenvolvedora espanhola faz é absurdo.

    Com uma história profunda, acompanhamos o arco de Gabriel, que precisa entender a razão da conexão com o paraíso ter sido cortada. Conforme a história progride, Gabriel entende que não foi Deus quem cortou contato com a Terra, e sim um antigo e poderoso feitiço causou isto.

    Gabriel vê sua vida mudar da noite para o dia, deixando de lado convicções, este precisa mergulhar em um mundo que por fim pode tirar muito mais do que sua humanidade. Atormentado por visões sombrias, a fé e a bondade de do nosso herói será testado. Atravessando a terra dos Lycans, Vampiros e dos necromantes, precisamos encontrar os Lordes das Sombras e derrotá-los de uma vez por todas.

    Com aliados inesperados, nem mesmo hordas de inimigos, criaturas do submundo, tampouco o próprio Lúcifer são suficientes para fazer frente à verdadeira força de Gabriel.

    VEREDITO

    Com uma ambientação rica, o game atira para todos os lados, abordando em suas histórias elementos que vão desde antigas religiões gregas, até celtas, e por fim, antigas crenças do leste europeu. Ao longo do game, habilidades ainda mais diversas são aprendidas, tornando a gameplay ainda mais fluída e densa, e junto de outras, estas só se amontoam no arsenal de Gabriel.

    Em direção ao final do game, acompanhamos alguns dos mais diversos combates, com inimigos que nos ensinarão sobre sacrifício, luz e escuridão, o game brinca com o que há de mais diverso no mundo de Castlevania, e também com a dualidade do que jaz no coração de Gabriel. Seja pela dor da perda, como pela revolta do personagem, entendê-lo também faz parte da jornada. Castlevania: Lords of Shadow está disponível para ser jogado no PC.

    Você pode conferir todos os games que marcaram época aqui no Jogo Véio.

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    CRÍTICA: ‘Until Dawn’ busca se atualizar para seguir em frente

    Em 2015 sobrevivemos até o amanhecer com Until Dawn, jogo desenvolvido pela Supermassive Games, vencedor do BAFTA de melhor propriedade individual do ano seguinte ao seu lançamento, sendo considerado um sucesso e com um elenco de peso.

    Nove anos depois, no dia 4 outubro, chegou a versão remake do título; produzido pelo estúdio britânico Ballistic Moon e sendo lançado para PlayStation 5 e PC via lojas virtuais Epic Games Store e Steam.

    O elenco é do jogo conta com Noah Fleiss, Meaghan Martin, Galadriel Stineman, Jordan Fisher, Brett Dalton, Ella Lentini, Hayden Panetiere e Rami Malek que futuramente iria ganhar o Oscar de melhor ator por Bohemian Rhapsody (2018).

    SINOPSE

    Quando oito amigos regressam ao chalé remoto onde dois membros do seu grupo desapareceram no ano anterior, o medo rapidamente gela o coração de todos e a viagem às montanhas transforma-se num pesadelo sem saída. Mergulhe num jogo de terror macabro e extenuante com gráficos de cortar a respiração, completamente redesenhado para tirar o máximo partido do Unreal Engine 5.

    ANÁLISE

    Pode até parecer mais uma análise do nosso quadro Jogo Véio, mas foi uma oportunidade muito interessante poder reencontrar Until Dawn; afinal 9 anos depois que o joguei é um tempo bem considerável, mas o trabalho realizado pela Ballistic Moon para este título tem diferenças perceptíveis.

    A jogabilidade continua essencialmente a mesma então pode soar um pouco frustrante para um fã mais dedicado da série não ter muitas mecânicas novas para o jogo que o foco é essencialmente lidar com os efeitos de suas escolhas. Mas a melhoria fica mesmo sobre como estas mecânicas funcionam em uma nova geração como, por exemplo, os quick time events em um controle como o DualSense e isso muda de forma significativa como lidamos com estas situações no jogo.

    Outras mudanças que ocorrem são a forma como lidamos com os totens, tendo alguns inseridos em novas localidade, podendo ajudar de acordo com o tipo de aviso que estão relacionados a Morte, Orientação, Perda, Perigo e Fortuna e ainda são vitais para direcionar sobre as possibilidades a seguir.

    Os eventos de efeito borboleta ainda são os mesmos e talvez seja nisso que poderia ter tido um pouco mais de variedade, seria mais interessante acrescentar algumas outras oportunidades de escolha que mudem rumos de personagem para que ficasse mais imprevisível ainda o que encontramos ao longo da história.

    Outro ponto que me agradou bastante foi a mudança para uma câmera em terceira pessoa mais ampla, o que facilita demais a exploração, aguça a curiosidade a respeito do que pode estar inserido nessa cena seja um colecionável ou toten e permite uma orientação espacial muito melhor do que uma câmera fixa.

    Mesmo sendo uma mudança boa fica evidente que em alguns momentos a movimentação é prejudicada por uma queda de frame que é bem significativa, o que para um jogo de console de nova geração acaba chamando muito a atenção.

    Quanto a outras novidades, as melhorias visuais são o maior destaque do remake alcançando um tom muito mais belo quando olhamos os cenários, design de personagens e até efeitos de luz enquanto ainda é dia e como a cada cena isso muda até finalmente escurecer e o amanhecer novamente. As cenas de morte são visualmente melhor trabalhadas então surpreendem de forma mais impactante, assim como alguns visuais assustadores que iremos encontrar a medida que temos as descobertas da história.

    Além da estética, a trilha sonora é diferente da anterior mantendo um bom teor de qualidade, mesmo que particularmente gostei muito da anterior, essa nova roupagem musical é também tão convidativa quanto de seu lançamento inicial e em algumas cenas até diminui a tensão da narrativa para uma súbita mudança de tom à medida que avançamos na história e sobrevivemos ao amanhecer.

    A história tem mudanças perceptíveis no seu início para algo muito mais expositivo a respeito de como funcionavam as relações entre o grupo de amigos com Josh e suas irmãs Beth e Hanna, se tornando um incentivo diferente para gostarmos mais de determinado personagem ou não e reforçando que não somos apenas um coadjuvante acompanhando uma narrativa, mas a própria morte que guia o destino deste grupo através de suas escolhas.

    A experiência de Until Dawn acaba se tornando de fato surpreendente quando alcançamos a conclusão do jogo com um novo final e cenas pós-créditos que indicam que existe coisas a mais que podem ser exploradas neste universo.

    VEREDITO

    O remake de Until Dawn não apresenta um jogo completamente novo como alguns outros casos tentam sugerir, mas um experiência muito mais atual, melhorada e buscando o potencial de franquia que muitos fãs conseguiam visualizar desde o seu lançamento inicial.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Until Dawn está disponível para PlaySation 5 e PC.

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    CRÍTICA: ‘Metaphor: Refantazio’ é game mais profundo, real e fantástico já feito pela Atlus

    Quando foi anunciado originalmente com outro nome em Dezembro de 2016, ninguém poderia imaginar o que a Atlus guardava em sua manga. Desenvolvido em parceria com o Studio Zero, ‘Metaphor: Refantazio‘ brinca com o fantástico, o real e a irreal, só para gerar discussões sobre discriminação, xenofobia e acima de tudo, vontade e a necessidade de vencer.

    Quando o rei é misteriosamente morto, e muitos acreditam que o príncipe do Reino de Euchronia jaz morto, um indivíduo de uma tribo misteriosa chega à capital com uma missão imponente e importante. O JRPG nos lança por missões difíceis, profundas e histórias que brincam com o real e o irreal, flertando com elementos bem conhecidos do nosso mundo, como o preconceito, os horrores da guerra e a ganância.

    Dividido entre 9 tribos distintas, existe um sistema de segregação muito claro neste mundo. Com povos deixados à própria sorte, cabe a nós unir os Elda, Clemar, Rouissante, Eugief, Nidia, Paripous, Ishikia, Rhoag e os Mustari.

    Sendo algumas delas mais misteriosas que as outras, alguns segredos deste mundo só serão descobertos com muito afinco. Trago aqui a minha análise de Metaphor: Refantazio, um game que me fez ir atrás de outros games da Atlus e me fez apaixonar pela desenvolvedora.

    SINOPSE

    Esta é uma história de como as pessoas devem encontrar unidade para eleger um novo rei.

    Nossa história se passa no Reino Unido de Euchronia, onde o assassinato do rei traz caos e agitação à terra. Então, em um dia fatídico, uma magia conhecida apenas pelo rei, chamada de Magia Real, é invocada, e o mundo se envolve em um torneio real pelo trono. No meio disso, o protagonista, junto com sua parceira, a fada Galica, deve encontrar uma maneira de quebrar a maldição que foi colocada no príncipe que o reino acredita estar morto. Para isso, eles partem em uma jornada pela vasta terra.

    ANÁLISE

    Metaphor: Refantazio

    Seja por mergulhar em um mundo completamente desconhecido, ou não saber o que me esperava, tive algumas das melhores e mais frustrantes experiências ao longo da minha gameplay. Voltando sempre o save a fim de me preparar melhor, comecei a entender que um dos passos de dar um passo em direção ao combate e a história, é preciso sempre dar um passo atrás. Rico em tudo que se propõe, seja de detalhes, mecânicas e narrativas, acompanhamos a história de um jovem Elda, um jovem clemar, uma jovem rouissante e mais pra frente, um pouco de cada tribo.

    Com mistérios relacionados a este mundo desde seus primeiros momentos, acompanhamos como a Igreja Sanctária controla essas 9 tribos com punho de ferro. Sendo um claro exemplo de como religião e política não devem se misturar, crenças se misturam com “opinião,” o que parece enveredar claramente as decisões de como estes povos serão “governados.”

    Metaphor: Refantazio

    Ao lado da pequena fada Galica, o nosso personagem sem nome – dei o nome do meu de Aegon, afinal, quando comecei o game Casa do Dragão ainda estava no ar – precisamos ascender a um lugar de prestígio nas primeiras posições do Torneio Real a fim de se tornar rei.

    Quando suspeitas se provam reais, parceiros inesperados surgem graças a um inimigo em comum.

    MAGLA, MAGIA, TROTADOR, ÁRVORE DE ARQUÉTIPOS E GAMEPLAY

    Metaphor: Refantazio

    Produzido pela Studio Zero, o game mistura conceitos já conhecidos dos mundos fantásticos, enquanto nos apresenta novos. O conceito de Magla, é a base conhecida da magia neste mundo. Alguns seres, como a fada Galica, conseguem vê-la no ar e em todas as coisas, graças à sua “visão feérica.” Sendo assim, magia são técnicas que consomem poder mágico, mas precisam de ignitores a fim de ser usadas. Os ignitores, são ferramentas que convertem poderes mágicos em magia, sendo de necessários para realizar feitiços e materializar a magia que rodeia a todos.

    Graças as particularidades de cada uma das tribos e suas habilidades inatas, algumas delas acabam não precisando de uma ferramenta para materializar seus poderes. Por isso, algumas delas são temidas não apenas pela população, como pela Igreja Sanctária.

    Com segredos profundos sendo revelados ao longo do caminho, nossos personagens descobrem mais sobre si, suas jornadas e aquele mundo do que em um primeiro momento. E isto só serve para amontar em suas já infinitas listas de motivos para se tornarem reis. Ao passo em que nossa jornada avança, desafios cada vez maiores surgem. Portanto, não recomendamos subestimar seus inimigos, tampouco fugir de lutas o tempo todo.

    Nosso avanço na história se dá em um mapa muito grande, pelas cidades que formam o Reino de Euchronia. Sendo assim, nossa movimentação dá por meio de um veículo enorme e inesperado. O Trotador Couraçado, um veículo operado por meio de poderes mágicos, propicia nossa viagem pelos ermos com agilidade sem igual. E assim como os trotadores dos outros candidatos ao trono, o nosso não é diferente. O trotador que nos levará por essa viagem possui particularidades diferentes a de qualquer outro.

    Com uma gameplay focada como nas dos games da franquia Persona, o ciclo de dia e noite, é de extrema importância. Nosso avanço e missões possuem prazos a ser cumpridos, o que torna nossa história familiar aos fãs de Persona, o que é incrível. Com missões que nos garantem virtude, popularidade e poder, precisamos avançar com cuidado, levando em conta os prazos. Por meio de um mundo fantástico, o game pode ser por vezes frustrante, e eu deixo aqui uma dica: deixe saves de diferentes momentos do game – não salve por cima de outro save.

    Metaphor: Refantazio

    Diferente das personagens, temos em Metaphor: Refantazio, os Arquétipos. Habilidades que são desbloqueadas a partir das relações, dos vínculos que você forma ao longo da história.

    Os arquétipos são os mais variados, desde Polímata que possui habilidades de combate versáteis, até ladrão, focado em roubar itens e pontos de magias inimigos. Cada um desses arquétipos possuem vantagens ante inimigos específicos. O que nos força a sempre melhorá-los e os evoluir.

    O game está localizado em Português do Brasil, com legendas e menus localizados para nós. E este trabalho é absurdo!

    GRÁFICOS E VISUAL

    Com o game tendo sido produzido na engine proprietária da Atlus, vemos aqui um dos maiores avanços gráficos da desenvolvedora. No meu PC com um SSD de 500gb, uma RTX 3060, 16gb de RAM e um 5600GT pude rodar o game em alto, sem limitações de FPS e o game se mostrou bem fluído, o que é cativante.

    Um game desta proporção, otimizado como este está, é incrível. Tendo recebido apenas uma atualização desde que o recebi há algumas semanas, este já se mostrava bem semelhante à versão final do game, o que é absurdo.

    Metaphor: Refantazio

    Com um visual rico em detalhes, menus incríveis e estilizados, vemos aqui um dos maiores avanços gráficos da Atlus. Sendo ainda mais bonito do que o Persona 3 Reload, ficamos abismados por como este mundo se faz visualmente gratificante e absurdo. Com detalhes de mapa, a exploração das dungeons e entender as dicas visuais como um padrão a ser seguido, fazem do game ser algo muito além do que foi feito até aqui.

    Os trailers do game mostravam grande parte da gameplay do game e da história, com a história se desenrolando em in-engine, e para a minha surpresa, a história é costurada com cenas animadas. Mas não como um anime de baixo orçamento, mas um anime rico, como os feito pela WIT Studios, o que só dá mais profundidade ao game.

    Sendo um forte concorrente à The Game Awards, a riqueza de detalhes, enredo e narrativa evocam a este, um ar de favorito à premiação – pelo menos pra mim.

    VEREDITO

    Metaphor: Refantazio é muito mais do que eu poderia imaginar. Enquanto brinca com uma história de um livro banido naquela realidade, nosso grupo almeja criar um lugar com a utopia que este descreve. Um mundo pacífico, sem distinções de raça, ou segregação. Fantástico, com o pé no chão, o game nos faz sentir imersos durante toda sua gameplay. Após pouco mais de 42 horas neste mundo, posso dizer que nem tudo é o que parece.

    Com histórias que emocionam, cativam e quase nos fazem chorar, o mundo de Metaphor é rico em detalhes de uma realidade dura e profundamente embasada no mundo real. Violento e hostil, o controle forçado sobre as tribos deste mundo, garante uma manutenção daquela sociedade. Enquanto promove rixas e disputas pífias, a Igreja Sanctária se mantém inabalável, no controle daquela sociedade.

    Me peguei por diversas vezes achando que a próxima missão seria a última da história. Só para entender que ainda havia muito mais depois. Se eu posso reforçar um elemento mais uma vez é: Estude seus inimigos, os arquétipos e esteja sempre preparado para avançar. Sendo assim, avance com cuidado, entenda que as relações que você formará aqui, vai guiar sua jornada neste mundo.

    Se você ama a franquia Persona, também vai amar Metaphor: Refantazio. Não deixe de jogar quando o game for lançado em 11 de outubro e não deixe a fantasia morrer.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do jogo:

    Metaphor: Refantazio chega no dia 11 de outubro para PC, PlayStation 5, Xbox Series X/S.

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    PS5 Pro: Rumores e expectativas da nova versão do console

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    O futuro dos consoles promete inovações que podem mudar a forma como jogamos

    Desde seu lançamento em novembro de 2020, o PlayStation 5 (PS5) se estabeleceu como um dos consoles mais potentes do mercado. O lançamento do PS5 Pro, está finalmente quase chegando; despertando grande expectativa entre os gamers com isso, novidades estão a caminho.

    O que esperar do PS5 Pro?

    Com o aumento das especulações, diversos detalhes têm sido destacados. Aqui estão algumas das características esperadas:

    • Desempenho Gráfico Superior: Relatos sugerem que o PS5 Pro pode ter desempenho similar à GPU AMD Radeon 7700 XT, superando o modelo atual, especialmente em cenários que utilizam Ray Tracing.
    • Maior Potência de Processamento: O novo console deve apresentar mais unidades de computação, resultando em um aumento de até 45% no desempenho em jogos que aproveitam totalmente seus recursos.
    • Tecnologia de Upscaling PSSR: Espera-se que o PS5 Pro traga um novo método de upscaling chamado PlayStation Spectral Super Resolution, que permitirá melhorias significativas na qualidade visual dos jogos.

    Essas inovações podem transformar o PS5 Pro em uma opção atraente, especialmente em um mercado competitivo que inclui o Xbox Series X.

    Design e especificações

    Embora não haja imagens oficiais do PS5 Pro, vazamentos sugerem que o design será semelhante ao do PS5 Slim, mas com algumas modificações visíveis. Relatos mencionam a presença de três listras pretas nos painéis laterais, conferindo um visual distinto ao console.

    As especificações técnicas também prometem um avanço significativo:

    • Frequência de CPU: Aumento de 10% na frequência do processador, alcançando até 3,85 GHz.
    • Memória RAM Melhorada: O console deve contar com uma memória mais eficiente, otimizando o desempenho geral.

    Esses elementos podem fazer do PS5 Pro uma escolha interessante para quem busca a melhor experiência em jogos.

    Retrocompatibilidade com jogos de PS3

    Uma das expectativas mais comentadas entre os fãs é a possível retrocompatibilidade do PS5 com jogos de PS3. Se confirmada, essa funcionalidade permitiria que títulos clássicos, como Metal Gear Solid 4 e InFamous, fossem jogados na nova geração. Embora não haja confirmação oficial, insiders da indústria indicam que a Sony estaria trabalhando para oferecer essa possibilidade.

    Com uma demanda crescente por consoles que não apenas ofereçam gráficos avançados, mas também um catálogo robusto de jogos, o PS5 Pro se destaca como uma promissora adição à linha PlayStation. Com o PS5 Pro, a Sony pode não apenas aprimorar o desempenho gráfico e a experiência de jogo, mas também atender a uma base de fãs que clama por mais opções de retrocompatibilidade.

    Muitos esperam que o novo console represente um passo significativo para a PlayStation, reafirmando sua posição no mercado de consoles.

    CRÍTICA: ‘Astro Bot’ realmente é tudo isso?

    Todo Playstation 5 vem com um jogo demonstrativo muito cativante, o Astro’s Playroom, um joguinho que você não espera muito e acaba se divertido demais. A proposta é simples e objetiva, demonstrar a nova potência do console e as tecnologias de seu controle, o DualSense, porém com um pequeno robozinho charmoso e divertido.

    Apesar de ser tratado como apenas uma demonstração, ele vai muito além, principalmente agora em um jogo oficial do nosso querido robozinho em seu jogo Astro Bot, lançado em 6 de setembro de 2024 para Playstation 5 e desenvolvido pela Team Asobi, que também foi responsável por trazer Astro’s Playroom e Astro Bot: Rescue Mission, um dos melhores títulos para se aproveitar no VR.

    SINOPSE

    O game começa exatamente onde termina o título anterior, dessa vez estamos viajando pelo espaço em nossa nave em formato de playstation 5, porém um Alien rouba o processador do playstation ao destruir a nave. Os bots se espalham pelo espaço e é nosso trabalho, como um verdadeiro herói, ir atrás do vilão, resgatar todos os bots, consertar a nave e tudo isso desbravando o universo.

    Eu sei, a história de Astro Bot não é seu ponto forte, ela é bem simples e vai em um caminho diferente dos exclusivos mais famosos do Playstation, mas essa aposta com certeza foi um grande acerto.

    ANÁLISE

    Astro

    Astro Bot entrega um enredo simples, permitindo que levemos o game de forma tranquila e focando na diversão, o que com certeza cativa antigos e novos fãs. É um jogo que possui diversas fases diferentes, que se renovam em cada mecânica apresentada, e faz homenagens aos games que tanto admiramos. Aqui, temos um ponto positivo e um negativo: para quem conhece a enorme biblioteca de jogos que começou lá no amado PlayStation 1, será possível encontrar muitos bots e reconhecê-los.

    Mas, para a galera mais recente, nem todo encontro será mágico. Ainda assim, temos fases principais com mecânicas que fazem referência a jogos mais conhecidos, como God of War, Uncharted, entre outros que, acredito, surpreenderão vocês, assim como eu me surpreendi ao encontrar cada um.

    A movimentação de Astro é perfeita, sem tirar nem pôr. Tudo responde muito bem, e é divertido controlar ele, seus acessórios, explorar as fases e enfrentar os bosses. Porém, galera, não é um ou outro boss, não; são todos muito bem construídos, e você fica querendo chegar neles logo, para ver como é o próximo boss, já pensando em qual vai ser a grande novidade dessa vez.

    JOGABILIDADE

    Astro

    Astro Bot pode executar os mesmos comandos que no primeiro game, como correr, saltar, planar com os lasers saindo de seus pézinhos e dar socos. Porém, o que torna a gameplay dele satisfatória e divertida são seus acessórios. Astro encontrará diversos acessórios que mudam em cada fase e, além disso, cada fase se renova, fazendo com que um ou outro acessório que você já conheça seja útil novamente, mas de outra forma.

    Essa sensação de mudança e atualização te mantém vidrado no game, te cativa e diverte. É um jogo para sorrir o tempo todo. Aproveito para acrescentar que não é um jogo muito desafiador, mas com certeza tem fases extras que são mais desafiadoras, destinadas aos fãs mais hardcores do título.

    Prefiro não contar para vocês quais acessórios existem no jogo, pois a melhor parte é simplesmente equipá-los e testá-los na hora, ver a reação dos itens, do cenário e progredir sentindo cada mudança no DualSense, que reage a todos os comandos do jogo. Com certeza você já assistiu, sem piscar, algum vídeo satisfatório nas redes sociais, como aqueles cortando algo em tamanho perfeito, por exemplo. Cada movimento de Astro te dá essa sensação e tem efeitos sonoros incríveis para reagir. O tempo todo há essa sensação de realização e de querer continuar jogando.

    Mesmo que você não seja daquelas pessoas que querem colecionar tudo, provavelmente vai querer revisitar o game para resgatar os bots que faltaram, ver quais referências eles fazem e usar seus colecionáveis, já que eles não são apenas enfeites. Na verdade, eles abrem novidades no lobby do game, que é uma área principal para você reunir os bots, consertar a nave, personalizar Astro, personalizar seu controle-nave, etc.

    Colecionáveis sempre foram um ponto complicado em diversos jogos. Cito o Uncharted como exemplo: um dos queridos da PlayStation, tem colecionáveis que são apenas números para troféus. Mas, em Astro Bot, além de troféus, você desbloqueia locais, skins, interações, e isso realmente incentiva que você procure todos antes de sair da fase ou retorne lá só para ver o 100%.

    VEREDITO

    Já que Astro Bot adora fazer referências, eu gostaria de mencionar os jogos que ele me lembra e que, se você for fã de algum deles, deve dar uma chance a Astro Bot o quanto antes. Lembro de me divertir assim jogando Banjo-Kazooie, Mario, Crash, Donkey Kong, e tenho certeza de que você consegue continuar essa lista na sua mente. Pensou em algum momento que você curtiu completar uma fase nesses jogos?

    Em contrapartida, é um jogo curto, com duração entre 8 a 12 horas, dependendo da velocidade de gameplay de cada pessoa, e que não tem um valor muito acessível, se considerarmos o preço cheio. Adquirir ele em uma promoção seria o melhor cenário. O jogo está localizado em português do Brasil e, recentemente, na State of Play, tivemos a bela notícia de que Astro Bot terá uma atualização gratuita ainda em 2024, que vai adicionar diversas novidades ao game.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Astro Bot foi lançado para o PlayStation 5 no dia 6 de setembro para o PlayStation 5.

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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em outubro

    Outubro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 2 – Casamento às Cegas – T7

    Um novo grupo de solteiros entra nos pods. Está na hora de deixar os julgamentos de lado e encarar possíveis decepções, pois vale tudo na busca pelo amor verdadeiro.

    Dia 3 – Heartstopper – T3

    Charlie e Nick estão prontos para dar o próximo passo. Enquanto se aproximam cada vez mais, eles encaram o maior desafio do relacionamento.

    Dia 9 – NBA: 5 em Quadra – T1

    Esta envolvente série esportiva acompanha Jimmy Butler, Anthony Edwards, LeBron James, Domantas Sabonis e Jayson Tatum durante a temporada 2023-24 da NBA.

    Dia 10 – Outer Banks – T4 – Parte 1

    Os Pogues voltam para casa e começam a curtir a vida boa, mas logo voltam ao que fazem de melhor: caçar tesouros.

    Dia 10 – Tomb Raider: A Lenda de Lara Croft – T1

    Envolvida em uma perseguição de alto risco pelo mundo, a corajosa aventureira Lara Croft confronta os traumas do passado enquanto desvenda um antigo mistério.

    Dia 15 – Comedy Revenge – T1

    Vários astros da comédia se enfrentam em uma batalha de humor. As gargalhadas estão garantidas! A apresentação fica a cargo do lendário comediante Lee Kyeong-kyu.

    Dia 17 – Jurassic World: Teoria do Caos – T2

    Com novos dinossauros, perigos e aliados, a Família do Acampamento viaja pelo mundo em busca de respostas e de uma pessoa de caráter duvidoso, difícil de encontrar.

    Dia 25 – O Retorno de Simone Biles – Parte 2

    Acompanhe a ginasta Simone Biles em sua jornada para encontrar o equilíbrio entre treinamento, vida pessoal e saúde mental antes do aguardado retorno às Olimpíadas.

    Dia 25 – Profecia do Inferno – T2

    Em meio a um caos cada vez maior, a advogada Min Hyejin, A Nova Verdade e a Arrowhead encaram ressurreições repentinas de antigos condenados.

    Dia 31 – A Diplomata – T2

    Depois que um atentado em Londres abala seu mundo, a diplomata americana Kate Wyler enfrenta o maior desafio da vida ao suspeitar do alto escalão do governo britânico.

    FILMES

    Dia 4 – O Poço 2

    Depois que um líder misterioso passa a ditar as regras em uma prisão com celas verticais, uma pessoa nova decide combater o questionável sistema de alimentação do lugar.

    Dia 4 – Identidades em Jogo

    Uma festa pré-casamento se transforma em um pesadelo para um grupo de amigos da faculdade depois que um convidado inesperado aparece carregando uma mala misteriosa.

    Dia 11 – Amores Solitários

    Em um retiro idílico no Marrocos, uma escritora que acabou de terminar uma relação se envolve com um homem mais jovem, que está reavaliando os rumos da própria vida. Laura Dern e Liam Hemsworth estrelam este romance da roteirista e diretora Susannah Grant (Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento).

    Dia 11 – Guerra e Revolta

    Na dinastia Joseon, dois amigos que cresceram como senhor e servo se reencontram após a guerra, mas agora são inimigos em lados opostos.

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 7 – O Caso dos Irmãos Menendez

    Em 1996, Lyle e Erik Menendez foram condenados pelo assassinato dos pais em um dos casos criminais mais famosos do século 20. Pela primeira vez em 30 anos, os irmãos falam sobre o julgamento que abalou os Estados Unidos.

    Dia 8 – Ali Wong: Single Lady

    Depois de dois anos intensos, Ali Wong volta aos palcos e fala sobre os altos e baixos do namoro depois do divórcio.

    Dia 23 – Aqui Quem Fala é o Zodíaco

    Nesta série documental, uma família em busca de respostas apresenta pistas e depoimentos surpreendentes sobre o principal suspeito de ser o assassino do Zodíaco.

    Dia 30 – Martha

    Neste documentário sincero, Martha Stewart fala sobre sua ascensão, a queda e a luta para voltar ao estrelato.


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