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    CRÍTICA – ‘Sniper Elite: Resistance’ é o bom e velho headshot nos nazistas

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    Desenvolvido pela Rebellion Developments, o game Sniper Elite: Resistance é um jogo de ação furtiva em terceira pessoa, no qual o jogador assume o papel de um atirador de elite das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial.

    O jogo é conhecido por sua mecânica de tiro de precisão, que exige que o jogador leve em consideração uma variedade de fatores, como vento, gravidade e frequência cardíaca, ao mirar em seu alvo.

    Sniper Elite: Resistence chega ao PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC no dia 30 de janeiro.

    SINOPSE

    A aclamada franquia Sniper Elite retorna com um novo protagonista. Infiltre-se na França ocupada e lute ao lado da Resistência Francesa para impedir que os nazistas desenvolvam uma nova arma que mudará o curso da guerra.

    ANÁLISE

    A grande marca da franquia segue o ditado popular “time que está ganhando não se mexe” e com isso: a mecânica de tiro, finalizações com câmera lenta e raio X continua impecável, mas com gráficos melhorados.

    Com uma boa variedade de missões, o novo título da franquia entretém; mesmo que seu protagonista não tenha nenhuma profundidade. Durante a gameplay é possível ver alguns pequenos bugs, mas nada que irrite mais que a câmera em locais apertados ou reviver em locais críticos (e com pouco HP).

    Os comandos são simples, o que torna o jogo divertido. Principalmente com uma dificuldade desafiadora mesmo no modo “normal”; exigindo que o jogador use furtividade, combate e habilidade de tiro para ter sucesso.

    O Modo História não é nada mirabolante, que derrapa ao apresentar personagens pouco desenvolvidos e uma trama previsível. No entanto, alguns jogadores poderão ficar satisfeitos pelo contexto histórico do jogo e a oportunidade de experimentar a Segunda Guerra Mundial de uma nova perspectiva.

    Sniper Elite tem armas e mais armas

    Em Sniper Elite: Resistance, você terá acesso a um vasto arsenal de armas autênticas da Segunda Guerra Mundial, que incluem desde as clássicas armas de fogo até explosivos e armas brancas.

    O jogo oferece uma variedade de fuzis de precisão, submetralhadoras, escopetas, pistolas e armas de combate corpo a corpo, permitindo que você escolha a ferramenta perfeita para cada situação e estilo de jogo. Além disso, você poderá personalizar suas armas com diversos acessórios, como miras, silenciadores e pentes estendidos, aprimorando o desempenho e adaptando-as às suas preferências.

    O arsenal do jogo é tão vasto e versátil que permite diversas abordagens estratégicas, desde a furtividade e precisão de um sniper até o combate direto e explosivo.

    Revivendo a Segunda Guerra Mundial

    Vale a pena notar que a franquia sempre prezou pela autenticidade histórica e os desenvolvedores trabalharam duro para recriar armas, veículos e ambientes da Segunda Guerra Mundial com precisão, e o jogo apresenta informações históricas sobre o conflito.

    LEIA TAMBÉM: Filmes da cultura pop onde nazista se ferram

    VEREDITO

    Sniper Elite: Resistance é um jogo divertido e desafiador que é adequado para fãs de jogos de tiro furtivos e jogos de guerra. Se você está procurando um jogo de tiro furtivo desafiador com uma variedade de missões e um modo multijogador divertido, o game é uma boa opção. Mas, se você está procurando um título com uma história forte e personagens bem desenvolvidos, pode ser melhor procurar em outro lugar.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    A melhor maneira de decidir se Sniper Elite: Resistance é o jogo certo para você é experimentá-lo por si mesmo.

    Sniper Elite: Resistance está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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    CRÍTICA: ‘Freedom Wars Remastered’ é título do PSVita mais atual do que nunca

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    Freedom Wars Remastered‘ habita um lugar muito atual em discussões, em um RPG de ação guiado pela história de uma sociedade de hipercontrole, em que todos os indivíduos são vigiados e precisam agir de acordo com as “normas” impostas pelos líderes daquela realidade.

    A vigilância exercida aqui, vai além do que podemos imaginar. Desde um número absurdo de câmeras espalhadas pelo mundo, até com “companions” humanóides, chamados de “acessórios” que te vigiam a todo momento.

    Desde o século XVIII, alguns conceitos para entender o controle exercido sobre os indivíduos por parte da sociedade foram criados. Foucault mostrou que as instituições comuns, como sociedades industriais, escola, fábricas e prisões tinham como foco disciplinar os indivíduos que ocupavam estes lugares. Este modelo de “prisão” passou a ser conhecido como pan-óptico.

    Com legendas localizadas para o português do Brasil, podemos aproveitar de fato a jornada que era originalmente do PSVita, agora nas plataformas mais recentes. O game é originalmente desenvolvido pela Dimps e publicado pela Bandai Namco.

    SINOPSE

    Em um futuro distópico, o mundo é devastado pela poluição e esgotado de recursos naturais, e a humanidade vive em complexos prisionais extensos chamados Panopticons. Qualquer um que nasça neste cenário infernal é considerado “Ímpios”. Os jogadores buscam sua liberdade se voluntariando para operações de combate extremamente perigosas para competir com outros Panopticons pelo que resta dos recursos cada vez menores do planeta.

    ANÁLISE

    Freedom Wars Remastered

    Ambientado em um mundo completamente destruído pela poluição no ano de 102014, os seres humanos restantes passam a habitar abrigos subterrâneos chamados de panópticos. Sendo severamente punidos por toda e qualquer violação das normas, desde se deitar na cela, ou até mesmo, perder sua memória. Nos primeiros momentos do game, nosso personagem, um “ímpio” que é punido com 1 milhão de anos de prisão.

    O que acontece com todos os novos habitantes do panóptico, é uma sentença. Sentença esse que pode dobrar ou ser aumentada com qualquer tipo de violação.

    A fim de viver de verdade, ou pelo menos diminuir nossa sentença de 1 milhão de anos, precisamos contribuir com esta sociedade.

    Coletando recursos, resgatando cidadãos e subindo rankings e comprando privilégios – visuais e de ação – nossa pena diminui relativamente pouco. Mas o que precisamos fazer para viver de verdade?

    Freedom Wars Remastered

    Em uma sociedade em que o controle exercido em seus “ímpios” se assemelha a de um autoritarismo exacerbado, nossas punições e vigilância podem vir de mais lugares do que podemos imaginar. Além de combates contra monstros gigantes e uma narrativa que se mantém ao fundo das horas de gameplay, um controle confuso por fim pode ser mostrar completa, mas ainda sim, truncada.

    Com uma história de fundo que pode acabar por se mostrar genérica, sua base nos causa um certo asco e desconforto por como esta sociedade se baseia. Seria ela pelas semelhanças com o mundo real?

    JOGABILIDADE, GRÁFICOS E ESTILO DE GAMEPLAY

    Freedom Wars Remastered

    Com uma navegação por mapas 3D horizontal e vertical, o game nos proporciona uma jogabilidade limitada. Conforme a progressão, os níveis de dificuldade nos forçam a aprender a usar nossas habilidades de maneira mais profunda. Tornando as lutas de proximidade cada vez mais rápidas e dinâmicas. Combates de proximidade e à distância fornecem diferentes aproximações, mesmo com inimigos muito similares uns dos outros, o que pode ser frustrante. Com uma variedade de no máximo 5 inimigos gigantes e outros 4 menores, existe uma limitação de dificuldade.

    Oferecendo diferentes possibilidades aos jogadores e dando ao game um leve aspecto de RPG, é possível equipar no nosso personagem, nosso ímpio, tentáculos de ataque, defesa e cura.

    A partir do nível 6 ou 7, existe um aumento significativo na força dos inimigos, e uma dificuldade relacionada à obtenção de armas menores, o que torna nossa progressão mais lenta e exige muito mais grinding.

    Com um gráfico estilo anime, mas com uma jogabilidade que se assemelha à Monster Hunter – em que é necessário dominar habilidades de combate, a fim de progredir na derrocada dos abdutores.

    SOCIEDADE DO CONTROLE, AMBIENTAÇÃO E MAIS

    No início do século XX, Michel Foucault se debruçou por como a sociedade disciplinar tende a organizar o poder por meio da disciplina, do controle exacerbado. Confinando indivíduos em espaços fechados, como escolas, prisões, fábricas e afins. Moldando não apenas os indivíduos, como incentivando e promovendo a submissão destes.

    Nos anos seguintes, Gilles Deleuze usaria como base o estudo de Foucault e entenderia que a sociedade do controle era uma evolução natural da forma de controle disciplinar percebido alguns anos antes. Analisando como esse poder ligado à disciplina evoluiu para um controle que não mais confina, mas que se dissemina por todas as camadas da sociedade. E em Freedom Wars, não é diferente.

    Regulando comportamentos, podendo ser tanto flexíveis quanto inflexíveis – como no game -, o controle faz com que estes indivíduos vivam em constante medo.

    O ponto aqui, é como o game nos faz sentir completamente fora do controle. Sendo necessário fugir ou mergulhar nas mentiras que giram em torno do controle dos panópticos. Fazendo uso de armas melee e armas de fogo, os recursos deste mundo pós apocalíptico deixa claro que será necessário um grinding um tanto quanto absurdo a fim de prosperar.

    Essa escassez proporciona eventos como a invasão do nosso panóptico por ímpios inimigos. Estes combates nem sempre são desafiadores, mas contra os Abdutores com certeza serão.

    A ambientação pós apocalíptica nos faz sentir quase sempre sem esperança.

    Com personagens secundários que falham em nos fazer sentir imersos na história, seus arcos acabam por ser fracos e desinteressantes. Mas a profundidade necessária para a história continuar, vem do desafio e da curiosidade dos indivíduos que nunca colocaram os olhos no game.

    VEREDITO

    Freedom Wars Remastered nos causa um asco por nos lembrar como é viver diariamente sob o controle exercido em grande parte da população pelo Capital. Nos ambientar a um mundo destruído que é controlado pelos indivíduos de maior poder aquisitivo que vive no “Paraíso” – uma nave cidade que habita os céus -, tende a nos fazer sentir um desconforto e quase sempre nos proporciona paralelos.

    O game obtém êxito em se apresentar à uma nova geração, mas falha no que diz respeito à oferecer uma jogabilidade divertida, diversa e imersiva. Sendo muito mais oneroso do que divertido, o game desafia e mantém seus jogadores entretidos e curiosos. Mas mesmo que todos os passos do game ofereçam dificuldades tremendas e passos demais para que possamos progredir. O game possui um retrogosto de realidade, o que pode tanto incomodar, como surpreender.

    Freedom Wars não é tão simples de ser jogado, mas é desafiador. Com um final que deixa em aberto a possibilidade de uma continuação, acompanhamos aqui uma história de combate, traição, do terreno e do divino. Ao passo em que vemos a história de um mundo violento, tomado pelo desespero, uma continuação talvez seja a única saída. Ou pelo menos a mais inteligente.

    Sendo mais longo do que o necessário, uma vindoura continuação talvez possa se beneficiar de uma história mais direta ao ponto do que este game foi.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Freedom Wars Remastered está disponível para PC, PlayStation 4 e PlayStation 5.

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    Conheça os vampiros mais marcantes da cultura pop

    Os vampiros, criaturas da noite com um fascínio atemporal, conquistaram seu lugar de destaque na cultura pop. Seja nos clássicos góticos ou nas produções modernas, esses seres sedutores e sombrios continuam a cativar a imaginação do público. Neste artigo, vamos explorar alguns dos vampiros mais icônicos e influentes da história, desvendando seus mitos, poderes e a razão de seu sucesso.

    Akasha, a Rainha dos Condenados

    Akasha é um personagem fictício criado pela escritora Anne Rice, era uma princesa em Uruk, atual Iraque, que se tornou a Rainha em Kemet, atual Egito; após se casar com Enkil. Nos romances de Rice, são os progenitores de todos os vampiros quando um espírito maligno chamado Amel, foi capaz de entrar no corpo de Akasha através de uma ferida e fundir-se com sua carne.

    Akasha, logo após sua transformação passou seu “dom maligno” para o Rei Enkil, tirando quase todo o seu sangue e, em seguida, permitindo-lhe de beber a quase totalidade dela; transformando Enkil em um vampiro.

    Com sua beleza exuberante, poder inigualável, presença imponente e sede de dominação a tornaram um ícone na cultura pop, especialmente após a adaptação cinematográfica.

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    Alucard

    Um dos vampiros mais complexos e controversos, Alucard é um personagem que transita entre o herói e o vilão. Sua força sobre-humana, habilidades regenerativas e passado misterioso o tornam uma figura enigmática e fascinante.

    Como descendente de um vínculo não natural entre Drácula e uma mulher humana chamada Lisa, Adrian tinha poderes especiais e estava destinado a ser mais forte do que qualquer humano, mas não potencialmente tão forte quanto seu pai. Depois que Lisa foi morta, tendo sido confundida com uma bruxa, Adrian cresceu sob a influência de seu pai, de onde foi ensinado nas artes das trevas e moldado em um guerreiro que um dia lutaria pelo lado do mal.

    Na morte de Lisa, Adrian estava ao lado dela e sua mãe insistiu que ele não descontasse sua raiva pela morte dela nos humanos, pois suas vidas já são cheias de dificuldades. Com essas palavras, ela teve uma profunda influência no pensamento de Adrian. Posteriormente, entendendo que Drácula iria impor sua ira ao povo, Adrian voltaria seus esforços para destruir o exército de seu pai, esperançosamente encorajando-o a reconsiderar. Além disso, ele escolheu usar o nome “Alucard” – o nome de Drácula ao contrário – para representar que ele defendia crenças opostas às de seu pai.

    Alucard é um espadachim habilidoso e normalmente empunha espadas de uma mão. Os outros ataques de Alucard usam magia negra. Como um metamorfo, Alucard pode se transformar em um morcego, um lobo ou até mesmo névoa.

    Lestat de Lioncourt

    Charmoso, arrogante e com um apetite insaciável por sangue e conhecimento, Lestat é um dos vampiros mais populares da literatura. Sua jornada em busca de identidade e poder o transformou em um ícone da cultura vampírica.

    Lestat de Lioncourt simboliza um vampiro como um ser ousado, entusiasmado e desafiador, que se delicia com sua própria arrogância e atitude vaidosa, e carrega-se com a aura de riqueza e direito que vem apenas de uma educação privilegiada, ganhando o título carinhoso de “o Príncipe Pirralho” por seus vampiros mais velhos. Lestat nasceu em 1760, em Auvergne, França, em um castelo pertencente a seus antepassados. Apesar da sua aparente nobreza ele cresceu em uma pobreza relativa; seus antepassados esbanjaram as riquezas da família dilapidando assim a fortuna familiar.

    Em Paris, seu talento chama a atenção de Magnus, um vampiro secular que está decidido a dar fim à própria existência, e, para isso, transforma Lestat em vampiro, legando a ele sua fortuna e a missão de encontrar as origens de sua espécie.

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    Orlok (Norferatu)

    Representando o lado mais horrendo e grotesco dos vampiros, Nosferatu é uma figura aterrorizante e inesquecível. Sua aparência deformada e aversão à luz do sol o tornaram um dos monstros mais clássicos do cinema.

    Ao invés de Conde Drácula, aqui temos Conde Graffi Orlok, uma das mais fiéis representações cinematográficas do vampiro. Alto, esguio, esquálido, com orelhas, nariz e dentes pontiagudos.

    Conde Orlok é um vampiro da Transilvânia, e é conhecido como “O Pássaro da Morte”, que se deleita com o sangue de humanos vivos.

    Orlok mora sozinho em um vasto castelo escondido entre os picos escarpados em um canto perdido das montanhas dos Cárpatos. Embora baseado no Conde Drácula, Orlok não possui nenhum charme aristocrático ou sedução de seu antecessor. Ele se assemelha a relatos folclóricos históricos de vampiros, que foram descritos como cadáveres ambulantes habitados por uma presença demoníaca.

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    Blade

    Um híbrido humano-vampiro, Blade é um justiceiro que dedica sua vida a caçar os seres que o amaldiçoaram. Sua habilidade com as armas, agilidade sobre-humana e conhecimento profundo sobre os vampiros o tornaram um ícone do cinema de ação.

    Seu lado vampírico lhe confere habilidades como regeneração espontânea, força, reflexos, velocidade, fôlego e agilidade sobre-humanas e não envelhece. Blade também não tem nenhuma fraqueza dos vampiros: pode andar de dia e pode fazer tudo que um vampiro não pode, exceto que às vezes sente necessidade de beber sangue.

    O personagem da Marvel Comics também é um mestre em artes marciais e em disfarces. Além de ótimo espadachim e com suas habilidades vampíricas pode sentir a presença de criaturas sobrenaturais.

    Carmilla

    Uma das primeiras vampiras da literatura, Carmilla é conhecida por sua beleza, sensualidade e capacidade de manipular suas vítimas. Seu legado continua vivo, inspirando diversas outras personagens femininas no universo vampírico.

    Criada pelo autor irlandês Joseph Thomas Sheridan Le Fanu, mais conhecido como Sheridan Le Fanu, a novela – que não é tão pequena para ser considerada um conto e nem tão grande para ser um romance – foi lançada originalmente em 1872 e viria a ser tornar uma das obras mais marcantes da literatura vitoriana de horror.

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    Lilith

    Diablo 4: Conheça Lilith, a Mãe do Santuário

    Lilith é uma personagem icônica da franquia de game Diablo, conhecida como Mãe do Santuário, a Primeira Mãe, a Mãe dos Nefalem, a Mãe, a Rainha dos Súcubos ou a Filha do Ódio e tem grande importância na história da Guerra do Pecado.

    A origem de Lilith na mitologia de Diablo é bastante obscura e misteriosa. De acordo com a mitologia do jogo, ela é a filha do demônio Mefisto, um dos três irmãos conhecidos como os Grandes Males, incluindo Diablo e Baal.

    Na mitologia judaica, Lilith é retratada como a primeira esposa de Adão, que se rebelou contra ele e se tornou um demônio. Em algumas interpretações, ela é associada aos vampiros, representando o lado sombrio e sedutor da feminilidade.

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    EU CURTO JOGO VÉIO #31 | Em 2006, ‘Gears of War’ foi o início de franquia icônica

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    Na tentativa de mergulhar em games que no passado não me interessaram tanto, dei uma chance ao aclamado Gears of War. Apesar de ter tido um Xbox 360 na época de seu lançamento, outros games acabaram por tirar o meu foco destes. Lançado em 2006, Gears of War foi um dos responsáveis por nos apresentar algumas das mais satisfatórias atualizações aos games de ação que seriam lançados nos anos seguintes.

    Em um futuro distante, a população da Terra colonizou o planeta Sera e passou a explorar um recurso natural abundante desgovernadamente. Após um caos se instaurar durante as Guerras do Pêndulo – período que antecede os acontecimentos do game -, uma longa guerra foi travada. Colocando poderosos soldados sempre em conflito, somos lançados a um mundo em que novas ameaças surgem a todo momento.

    Após 79 anos do armistício entre os dois lados da guerra e uma aparente paz reinar em Sera, o pior aconteceu. O evento que ficou conhecido como o Dia da Emergência, marcou o dia em que criaturas violentas emergiram do solo de Sera. Conhecida como Locusts, as criaturas exterminaram 25% da população mundial, resultando na morte de bilhões de pessoas.

    Gears of War

    Como um game em terceira pessoa, controlamos Marcus Fênix, um experiente militar que foi preso após uma missão de resgate liderada por ele ter falhado.

    Desenvolvido pela Epic Games e publicado pela Microsoft Games Studios, o game se tornou um marco não apenas para a Microsoft e para o Xbox 360. E após o sucesso de Halo, lançado 5 anos antes, a Microsoft demorou até encontrar outra franquia que se tornasse sua cara.

    Apresentando a possibilidade de ser jogado por multiplayer local e online, o game nos oferece uma história rica, intensa e curiosa. Ao passo em que progredimos, entendemos a razão do game ter recebido Melhor Jogo de Console e Melhor Jogo de Ação na Game Critics Awards.

    Com elementos que seriam repetidos à exaustão no futuro em games de sucesso como Uncharted, Deus Ex, e muitos outros, o game trouxe de volta elementos do clássico Kill Switch, lançado em 2003 – que tinha como mote principal “Proteja-se, mire e assuma o controle”.

    Além de entender este como um marco para o mundo dos games, é necessário ver o marco cultural que o game foi.

    Com um estúdio e uma equipe limitada – que nunca passou de 30 pessoas durante sua produção -, o game custou US$ 12 Milhões para ser feito e chegou a atingir o marco de 5 milhões de cópias vendidas até 2023.

    Como um shooter de ação, temos pouco – ou quase nenhum tempo para apresentações, e diferente do que sempre é feito, com um personagem amnésico na maioria dos games -, e Marcus Fênix tem o papel de nos apresentar um mundo já conhecido por ele, mas completamente desconhecido por nós.

    Gears of War

    Sendo assim, somos lançados no confronto com Locusts dos mais diversos tamanhos e dificuldades. Explorando Sera pelos mais diversos ângulos, descobrimos mais da história dos membros do Time Delta, que recebe uma missão considerada por muitos suicida: recuperar aliados com vida presos atrás das linhas inimigas.

    Liderados por Fênix – controlado por nós -, Baird, Cole e Dominic Santiago precisam avançar por hordas e mais hordas a fim de recuperar não apenas os aliados, como elementos que podem mudar o rumo da guerra contra os Locusts.

    Confrontando poderosos inimigos o tempo todo, utilizamos armas clássicas da franquia como o Martelo do Amanhecer, o Arco de Torque e muitos outros. Fora de todas as atualizações referentes aos games de ação à época, Gears of War se provou pra mim, um jogador inteiramente novo da franquia como uma aventura singular e que merecia ainda mais atenção do que teve em sua época.

    Apesar de possuir fãs hardcore, é possível ver aqui, e em fóruns do game o motivo: a profundidade da história, a gameplay focada em estratégia que proporciona diferentes aproximações em relação às ameaças. Seja usando a clássica Lancer com seus tiros e serra, granadas, e muito mais, Gears of War diverte, desafia e nos força a mudar constantemente de estratégia ao longo das gameplays.

    Gears of War

    Com níveis profundamente movidos pela história, temos aqui um retrato de uma era que podia e deveria voltar. A era dos games contidos em si, ou inícios de franquias. Não apenas remakes, remasters e afins.

    Brilhante em quase tudo que se propõe, Gears destoa um pouco quando o assunto é imersão da história ao longo da gameplay. Ou pelo menos de uma história pregressa. Pois caso você seja curioso como este que vos escreve, é necessário ler quadrinhos, textos e o compêndio contido no game.

    Gears of War pode ser jogado hoje em sua versão Ultimate Edition que está disponível para PC, Xbox Series X/S e Xbox One no Xbox Game Pass.

    Agradeço à Xbox Brasil por nos disponibilizar o serviço do Game Pass para que pudéssemos cobrir não apenas este game, como outros que serão cobertos ao longo deste ano.

    Confira o trailer do game:

    Gears of War foi lançado em 2006 apenas para o Xbox 360 e nos anos seguintes, recebeu um port para o PC. O game marcou em grande parte do público brasileiro por sua história e rapidamente se tornou um marco para o mundo dos games de ação. Assim como Gears, trouxemos outros games que marcaram o mundo dos games no nosso Eu Curto Jogo Véio.

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    CRÍTICA – ‘Synduality: Echo of Ada’ entrega ação e exploração de forma diferenciada

    Neste ano, a Bandai Namco chega com mais um título de ação com uma proposta que mescla gêneros e combina atividades single player e multiplayer em um mesmo universo. Synduality: Echo of Ada é desenvolvido pela Game Studio tendo o seu lançamento final ocorrendo em 24 de janeiro de 2025 abrangendo a nova geração de consoles Playstation 5 e Xbox Series X/S além dos PC via a loja virtual Steam.

    SINOPSE

    Synduality Echo of Ada é ambientado em 2222, alguns anos depois de uma misteriosa chuva venenosa chamada “The Tears of the New Moon” ter eliminado a maioria dos humanos e gerado criaturas desfiguradas que passam a caçar aqueles que restaram.

    Em meio a essa calamidade, a humanidade é forçada a construir um refúgio subterrâneo, Amasia, para sobreviver. Assuma o papel de um Drifter, alguém que busca coletar recursos raros conhecidos como Cristais AO. Você precisará cooperar com seu parceiro de inteligência artificial para enfrentar outros jogadores, criaturas xenomórficas e os perigos presentes na superfície do planeta.

    ANÁLISE

    Synduality

    Achei um tanto surpreendente a experiência de jogar Synduality pois esperava uma aventura mais voltada para algo linear, mas temos um universo interessante que incentiva a exploração e confronto.

    Logo de imediato ele lembra em muitos aspectos um jogo de looter e shooter porque precisamos coletar materiais, cumprir objetivos de mundo, desenvolver armas e equipamentos em um ciclo muito fácil de se adaptar à medida que ficamos imersos neste mundo.

    Os aspectos visuais são bem agradáveis com um design de máquinas e criaturas que consegue acrescentar uma boa imersão e sem questões gráficas que fossem comprometedoras.

    Com uma jogabilidade que considerei ser de muito fácil compreensão, somos introduzidos simultaneamente a este mundo pós apocalíptico cujo o ambiente externo se tornou altamente hostil e não propõe uma função heroica ao nosso personagem, pelo contrário, somos escavadores que ajudam a manter a sobrevivência da humanidade nas camadas inferiores do planeta.

    Synduality

    Durante o tutorial já fica evidente que combater com o Cradlecoffin, o nome dado ao mecha que iremos pilotar ao longo da experiência, vai ser um desafio para aquele tipo de jogador fã de uma movimentação frenética ou uso do grandes combos pois ele tem uma mobilidade mais restrita e o uso dos impulsos de velocidade funciona como uma barra de fòlego que engloba o correr e esquivar o que vai incentivar quem topar essa proposta a pensar muito bem o que fazer durante o combate.

    Este aspecto citado achei muito agradável, atualmente os jogos buscam ser cada vez vertiginosamente rápidos e ter um jogo como Echos of Ada que é mais cadenciado se torna um bom respiro de toda essa agitação.

    Ao nosso lado enquanto realizamos o trabalho no mundo externo temos o Magus, que funciona como um copiloto fornecendo suporte sobre relevo, condições climáticas, localização de itens como os cristais AO, escaneamento de ameaças e reforços como escudos e granadas que tem muito utilidade nos momentos mais delicados.

    Além disso, o Magus não se limita a ser um suporte, mas também tem um perfil de comportamento que pode ser escolhido a partir dos avatares Grau, Locke, Ibis e Gorde que podem ser personalizados na aparência e no traje e se torna uma companhia agradável enquanto se explora este mundo devastado.

    Synduality

    Outro ponto que gosto neste jogo é a importância da preparação antes de sair para o ambiente exterior pois é necessário levar em consideração o tipo de arma que se leva, o limite de peso para poder retornar com material, a estrutura do Cradlecoffin que precisa resistir ao confronto e a ação do clima pois ficar sob chuva por um longo período desgasta a barra de resistência do nosso mecha e nisso qualquer queda pode ser o fim da sua missão.

    Em aspectos de exploração ele é dividido entre zonas norte e sul sendo a primeira completamente voltada para o estilo PvE (player vs environment) e a segunda para PvP (player vs player) e o jogo te incentiva a estar em ambos os ambientes para cumprir os objetivos das federações solicitantes tendo até um sistema de recompensa para derrotar determinado jogador.

    Não mesclar tudo em apenas um ambiente é uma escolha que me agrada, pois mesmo que você precise em algum momento estar no modo multijogador não é algo que acaba sendo rigorosamente exigido podendo ser algo muito mais de acordo com a sua disposição do que precisa fazer no jogo.

    Por fim, ainda existe um objetivo adicional que é a evolução de um passe de batalha, algo que já conhecemos em muitos jogos de serviço, que oferece alguns itens cosméticos para o seu mecha e parceiro com a duração de entorno de 90 dias até uma possível nova temporada.

    VEREDITO

    Apesar de Synduality: Echos of Ada incluir elementos de um jogo de serviço, é uma experiência que se torna divertida quando vamos conhecendo o funcionamento do seu ciclo de jogabilidade e um universo muito interessante que aos poucos vai se desvendando para o jogador.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Synduality: Echo of Ada foi lançado em 24 de janeiro para os consoles Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam.

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    CRÍTICA: ‘Dynasty Warriors Origins’ é a diversão deste começo de ano

    Um jogo de estilo musou sempre é uma pedida interessante quando desejamos algo mais voltado a uma gameplay massiva e quando se trata deste gênero impossível não citar a franquia Dynasty Warrior, que inclusive já foi tema de um dos nossos quadros de jogos antigos. Dynasty Warriors Origins é desenvolvido pela Omega Force encarregada de criar os jogos da franquia e publicado pela Koei Tecmo Games, chegando no dia 17 de janeiro para os consoles Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam.

    Antes do seu lançamento oficial, foi disponibilizada uma demo em 22 de novembro, com um vislumbre através de uma missão que era possível testar algumas armas e conhecer mecânicas de combate.

    SINOPSE

    Um herói anônimo conquista os turbulentos Três Reinos ao lado de figuras lendárias no capítulo mais recente da série Dynasty Warriors e vivencie um conto histórico de guerra à medida que o caos irrompe, contemplando a vastidão da China e de seus generais mais implacáveis de maneira inédita.

    Aja rapidamente, pois o tamanho e a dimensão sem precedentes dos exércitos inimigos oprimem o campo de batalha. A coordenação com exércitos aliados é fundamental à medida que os jogadores executam táticas de combate em tempo real e passam violentamente por levas de soldados.

    ANÁLISE

    Dynasty Warriors

    Este novo Dynasty Warriors mostra como a franquia está buscando por um novo rumo durante o seu retorno e resultando em um dos melhores jogos já desenvolvido em toda a franquia. É interessante pensar como a simples ideia de acrescentar alguns novos ingredientes torna uma mistura torna tudo diferente, no caso do novo jogo da Omega Force temos o acréscimo do sistema de aparagem que funciona como uma espécie de contra ataque que se torna muito eficiente durante as batalhas contras os mini chefes e os chefes de missão.

    Ainda nesta esfera da simplicidade de jogabilidade o estilo clássico do musou continua muito forte, enfrentar grandes grupos de inimigos, passar por mini chefes até enfrentar o grande adversário da fase em uma batalha que no caso dos confrontos maiores além da barra de energia precisamos romper barras de escudos dos adversários.

    Diferente de outros títulos que tínhamos um leque de personagens com formas de combate diferentes, tudo está centralizado em um personagem que tem a disposição um arsenal contendo dez armas que são a espada, lança, lança longa, manoplas, podao, piques gêmeos, lâmina crescente, alabarda e um chakram (aquela arma que a Xena usa).

    Dynasty Warriors

    Eu gostei que o jogo nos incentiva a usar todas armas ao longo da experiência, seja pelo interesse de ter a proficiência ou por algum objetivo secundário e elas podem ser recompensas de vitória ou caírem de algum inimigo durante a batalha.
    Subir o nível da arma garante aquisição de novas habilidades especiais que garantem podem proporcionar mais dano em área ou algo focado no combate individual sendo muito mais eficientes para os chefes.

    As missões seguem uma estrutura diferente, funcionando como um modo história mais línear fazendo aliados, em outros momentos tendo que enfrenta-los ambientado na Era dos Três Reinos tendo seu primeiro capítulo iniciando na Revolta dos Turbantes Amarelos.

    Nesta narrativa temos um protagonista que podemos colocar o nome de nossa vontade mas não tem uma personalidade que é muito interessante se compararmos com os outros personagens históricos que são desenvolvidos, mas algumas relações são bem construídas o que torna tudo muito interessante quando ao final de cada capítulo temos uma batalha especial que é muito emocionante.

    Os elementos estéticos são muito bonitos desde o design dos personagens até o mapa interativo que mostra as regiões que iremos estar viajando ao longo da história. A trilha sonora não é um grande destaque por ser algo dentro do que já estava acostumado com a franquia, mas consegue ser a ilustração musical muito interessante para os grandes momentos.

    VEREDITO

    Dizer que Dynasty Warriors Origins é o melhor jogo da franquia seria desmerecer toda uma jornada que agora busca novos rumos, mas é um excelente título que leva este gênero para um novo patamar com uma renovação a experiência moderna de games e uma diversão muito interessante.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Dynasty Warriors Origins foi lançado no dia 17 de janeiro para os consoles Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam.

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