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    Mank: Ouça agora a trilha sonora do filme | Feededigno

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    Finalmente o tão aguardado Mank novo filme de David Fincher chegou à Netflix. Filme que conta a história do roteirista Herman J. Mankiewicz da obra-prima de Orson Welles, Cidadão Kane (1941).

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – TBT #98 | Cidadão Kane (1941, Orson Welles)

    Uma coisa é certa, a trilha sonora de Trent Reznor e Atticus Ross entregam com bastante excelência uma trilha para a história do nascimento de Cidadão Kane.

    Com uma impressionante quantidade de 52 faixas ao longo de 1h e 50 min, o álbum completo está disponível para ouvir no Spotify

    Depois de trabalhar com Fincher em A Rede Social, Millennium – Os Homens Que Não Amavam as Mulheres e Garota Exemplar, Mank marca um capítulo inédito para a dupla, pois eles usaram instrumentos dos anos 40 para capturar a sensação da época.

    Eles também estarão de volta no final deste mês com a trilha de jazz para Soul novo filme da Pixar.

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    CRÍTICA – Bolshoi (2016, Valery Todorovsky)

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    Bolshoi (Болшой) é um filme russo que está disponível no Brasil através do Festival de Cinema Russo, produzido pela Roskino. O festival online é gratuito e terá sua programação exibida na plataforma Spcine Play, a partir do dia 10 até o dia 30 de dezembro.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: Veja a programação do 1º Festival de Cinema Russo

    SINOPSE

    CRÍTICA - Bolshoi (2016, Valery Todorovsky)A jovem e excepcionalmente talentosa dançarina Yulia Olshanskaya (Margarita Simonova) tira a sorte grande: o ex-bailarino Pototsky (Aleksandr Domogarov) a descobre e prevê um futuro brilhante para ela como bailarina, digna do palco principal do país. No entanto, mesmo os diamantes mais incríveis precisam ser lapidados, e o caminho para Yulia ao lendário palco do Teatro Bolshoi passa por uma escola de balé. Onde a jovem bailarina fica sob a tutela de uma professora ainda mais obstinada.

    ANÁLISE

    Bolshoi é um filme sincero que busca de forma ampla tratar sobre os desafios de estar no mundo do balé. Porém, para a protagonista Yulia tudo parece mais complicado. Dada sua origem humilde, o balé se revela uma salvação, mas também um tormento.

    De fato, há muito tempo o cinema conta histórias sobre o balé fazendo paralelos com obsessão e superação. É uma artimanha comum que busca revelar as dores e prazeres de uma arte tão desgastante. Sendo assim, o balé não exige somente corpo, mas acima de tudo a alma. De certo modo, é por ter uma alma tão liberta e impetuosa que Yulia não se parece com uma bailarina comum.

    Não que sua devoção seja menos do que a de suas companheiras, mas seu caráter valente somado a sua história de vida é uma contrapartida às outras jovens de família rica que estão no balé por ordem dos pais. Algo que é explícito na figura de sua amiga e também rival, Karina (Anna Isaeva).

    Quando criança, Karina quase não passa nas provas finais para ficar mais um ano na companhia, mas implorando que não a aprovassem, já que sua mãe não iria gostar, promete melhorar. Anos depois, com Yulia e Karina já adolescentes, vemos que para Karina o balé significa sua alma.

    Enquanto que para Yulia, o dom sempre foi natural. Uma prova de que além de disciplina, o balé pode significar liberdade. Mas, Bolshoi não se apega a somente contar uma história entre rivais. Ao longo de duas horas, o filme busca apresentar vários conflitos sem nunca se aprofundar de fato.

    Além de Karina, Yulia precisa lidar com Galina Beletskaya (Alisa Freyndlikh). A veterana treina meninas desde jovens para entrar na companhia do Teatro Bolshoi, mas com a idade começa a ter lapsos de memória. Sendo assim, Galina observa em Yulia um prodígio desde a infância e por isso, é obstinada em treinar a jovem. Contudo, a personagem mais carismática do longa sai de cena sem grandes alarmes para dar lugar a outras tramas.

    Um conflito familiar surge para dar profundidade a Yulia que por ter crescido em uma família pobre é subjugada pelas companheiras de balé e também por sua mãe, que pensa que a filha se acha melhor que a família. No entanto, Yulia não tem grandes pretensões e acaba por flertar com o alcoolismo por pura pressão.

    Sendo assim, Bolshoi caminha com um roteiro que busca demais quanto podia ser sucinto. Ainda assim, os recursos de narração da diretora Todorovsky são interessantes. Constantemente, o filme volta para a jovem Yulia ainda criança mostrando acontecimentos que ajudaram a formar sua personalidade. Aos poucos, a criança de língua afiada se torna uma jovem destemida, mas também abalada. Logo, o filme conclui com as falhas e grandezas de uma excelente bailarina.

    VEREDITO

    As cenas de dança que usam uma câmera em 360 graus são belíssimas e evocam todo o poder do balé. Além disso, o filme captura o Teatro Bolshoi em sua grandiosidade com planos abertos. No entanto, ao roteiro falta o ditado: Menos, é mais.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer (sem legenda):

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    CRÍTICA – A Galeria dos Corações Partidos (2020, Natalie Krinsky)

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    A Galeria dos Corações Partidos é um filme dirigido e roteirizado por Natalie Krinsky e já está disponível on demand para aluguel e compra.

    SINOPSE

    Lucy é uma jovem artista que é dispensada pelo namorado e do seu emprego dos sonhos. Depois do baque, ela junta todas os itens que o seu amor deixou para trás e monta A Galeria dos Corações Partidos, um local onde as pessoas vão para revigorar suas energias.

    ANÁLISE

    A Galeria dos Corações Partidos é uma comédia romântica bem diferente das demais, pois lida de forma muito divertida com algo doloroso: o término. 

    Ao tratar do assunto com naturalidade, mas também, com irreverência, o filme dirigido e roteirizado pela estreante Natalie Krinsky tem muito charme e simpatia. 

    Simpatia talvez seja a palavra certa para descrever o longa, pois os personagens são muito carismáticos e tem uma aura bastante positiva. 

    Começando pela protagonista Lucy, interpretada por Geraldine Viswanathan (Não Vai Dar) que é engraçada, sarcástica e peculiar, visto que ela possui diversos términos na conta, e isto fez dela uma mulher insegura, que coloca suas frustrações amorosas no apego aos presentes e lembranças do passado. Os itens são uma espécie de âncora dela, algo muito natural para todos nós que já sofremos por alguém em algum momento da vida. 

    Já seu parceiro de empreitada, Nick, interpretado por Dacre Montgomery (Stranger Things) é charmoso e possui uma leveza, uma vez que é um homem que se deixa levar pelas situações, vivendo um dia de cada vez da melhor forma possível. 

    A dinâmica entre os dois funciona muito bem, pois há uma química muito grande por conta das boas atuações e roteiro afiado. Não tem como não torcer por eles individualmente ou como casal. 

    O núcleo de apoio funciona muito bem também, uma vez que as atuações dos demais se sobressai, com destaques para os ótimos Utkarsh Ambudkar (Max), Phillipa Soo (Nadine), Molly Gordon (Amanda) e Bernadette Peters (Eva). 

    DIREÇÃO

    A direção é competente, visto que tira o melhor do elenco e ainda consegue colocar um charme em situações do cotidiano, usando bem as cores vivas e diversidade de Nova Iorque.

    A forma diferenciada de contar uma história de amor é bem realizada aqui, pois temos uma mulher que quer se amar primeiro e depois amar aos outros. A Galeria dos Corações Partidos é uma história sobre amor próprio e amadurecimento.

    VEREDITO

    A Galeria dos Corações Partidos é uma ótima pedida para quem gosta de comédias românticas, pois é bem diferente do usual. Irreverente, o longa tem muito para contar, afinal, não se trata apenas de uma simples história de amor.

    Com uma trama de superação e amadurecimento, o filme se lança como uma ótima surpresa em um ano em que fomos obrigados a olhar para dentro, pois estamos cada vez mais intimistas em nosso mundinho.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de A Galeria dos Corações Partidos:

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    CRÍTICA – Arritmia (2017, Boris Khlebnikov)

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    Pela primeira vez o Brasil recebe o Festival de Cinema Russo, que acontece também de forma online na Austrália, México e Espanha.

    O festival online é gratuito e terá sua programação exibida no Brasil através da plataforma Spcine Play, a partir do dia 10 até o dia 30 de dezembro.

    O primeiro que assistimos foi Arritmia (Аритмия), de Boris Khlebnikov e que conta com premiações no 52º Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary, Festival de Cinema de Minsk, Festival de Cinema de Trieste, Festival Internacional de Cinema de Toronto, Kinotavr Open Russian Film Festival e Festival de Cinema de Trieste.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: Veja a programação do 1º Festival de Cinema Russo

    SINOPSE

    Oleg (Alexander Yatsenko) é um jovem paramédico talentoso, sua esposa Katya (Irina Gorbacheva) trabalha como médica no pronto socorro do hospital. Ela ama Oleg, mas está farta dele se importar mais com os pacientes do que com ela.

    O novo chefe de Oleg é um gerente impiedoso (Maksim Lagashkin), que pretende implementar novas regras rígidas, mas Oleg não se importa com as formalidades e apenas tenta salvar o máximo de vidas e tal atitude afeta sua relação com o novo chefe.

    A crise no trabalho coincide com a crise na vida pessoal. Oleg e Katya precisam encontrar algum vínculo que os manterá juntos entre toda essa confusão com pacientes, problemas com álcool e perturbações no sistema de saúde.

    ANÁLISE

    Arritmia: substantivo feminino. 1. Ausência de regularidade no ritmo. 

    Na medicina, a arritmia é mais comum de acontecer no coração; sendo de duas formas distintas:

    • Taquicardia: quando o coração bate rápido demais;
    • Bradicardia: quando as batidas são muito lentas e em descompasso, com pulsação irregular.

    Logo nos primeiros minutos do longa, percebemos que o trabalho de câmera de Alisher Khamidkhodzhaev segue um estilo documentário que dá ao longa de Boris Khlebnikov um visual mais televisivo do que cinematográfico, o que pode ser uma “faca de dois gumes” e não agradar a todos.

    Uma curiosidade interessante é que o filme havia sido planejado originalmente como uma comédia, mas ficou mais sombrio quando o diretor começou a pesquisar a vida de verdadeiros profissionais de saúde russos.

    Em relação aos protagonistas, Alexander Yatsenko tem uma atuação de uma criança mimada e sua fuga para o alcoolismo pode se transformar facilmente em autopiedade carente, especialmente a partir do segundo ato, quando sua constante expressão de cachorro sem dono dá a impressão de que Oleg se debulhará em lágrimas a qualquer momento.

    Irina Gorbacheva recebe menos tempo na tela, mas ainda entrega um retrato humano do amor testado ao limite.

    VEREDITO

    Ao contar a história de um casal com problemas no casamento, descobrimos que o título do filme poderia ser facilmente alterado para Bradicardia, pois seu ritmo lento e principalmente a falta de trilha sonora faz com que seus 116min necessitem de um desfibrilador que infelizmente Khlebnikov não tinha ao lado da cadeira de diretor.

    Para quem já foi casado e/ou teve um relacionamento decrescente, Arritmia não apresenta nada de novo; apenas o cotidiano de muitos casais: uma esposa infeliz, um marido que nunca sabe onde erra e uma união por “hábito” (estar acostumado aos defeitos do outro) ao invés de amor próprio antes do amor ao companheiro(a).

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer (legenda em inglês):

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    WandaVision: Pôsteres revelam que as paredes da realidade do UCM estão se quebrando

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    Novos pôsteres de WandaVision indicam o frágil estado da realidade dos personagens. As influências da série são altamente conhecidas; ela tirará inspiração de séries como I Love Lucy, Foi Sem Querer, e A Família Sol-Lá-Si-Dó.

    O aspecto sitcom da série deve indicar o estado frágil da conexão de Wanda e Visão com a realidade. Como essa realidade se desdobrará, ainda é só especulação.

    WandaVision será lançado em janeiro no Disney+. A mudança no lançamento é o contrário dos planos originais do estúdio. Inicialmente, O Falcão e o Soldado Invernal seriam a primeira série a ser lançada na plataforma. Mas a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) os forçou a mudar esses planos, com O Falcão e o Soldado Invernal e outras séries da Marvel chegando à plataforma após WandaVision.

    Enquanto a Disney se prepara para lançar sua primeira série do Marvel Studios no próximo mês na plataforma, eles começaram a divulgar uma série de pôsteres.

    Os pôsteres foram postados na conta do Twitter de WandaVision ao longo dos últimos dias. Cada pôster conta com um set de televisão, parecido com o teaser que contava com a data de lançamento. Cada televisão conta com uma imagem diferente do Visão e Wanda e parecem indicar as diferentes eras de sitcoms que a série fará referência. No canto superior esquerdo.

    Confira os pôsteres abaixo:

    A conta lançou um pôster por dia. É possível que a Marvel esteja se preparando para lançar um trailer completo antes da estreia da série. O pôster também indica uma timeline de algum tipo, uma que culminará nos dias atuais. Com WandaVision contando com um episódio inspirado em The Office, a série em algum momento alcançará a era moderna.

    Uma forma da série aumentar a quebra da realidade – e a subsequentemente fusão a seguir – pode ser através de uma trajetória linear. Enquanto a série passa por ciclos de influências antigas e chega aos dias atuais, Wanda pode perceber a fachada por trás da ambientação de sitcom e por fim se libertar dessa falsa realidade.

    O que exatamente acontece quando ela se libertar está aberto a debate; alguns fãs acreditam que a série é uma indicação da adaptação de Dinastia M, que pode liderar até uma história trágica para Wanda.

    Com pouco mais de um mês faltando para a estreia, a Disney parece estar revelando que algo além da série está chegando para WandaVision e deve ganhar cada vez mais força nas semanas a seguir.

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    Veja o que rolou no painel de Esquadrão Suicida na CCXP Worlds!

    O Esquadrão Suicida de James Gunn está chegando mesmo. O filme está com estreia marcada para 2021, e ontem, durante a CCXP Worlds, o diretor revelou que já finalizou uma boa parte dele.

    “O corte está finalizado. Agora só falta trabalhar coisas como efeitos especiais, as músicas e o som.”

    E como só falar é pouco, o diretor ainda mostrou um pouco mais dos bastidores do filme, mesclando detalhes dos trajes dos anti-heróis às cenas que já havíamos conferido no DC Fandome.

    No painel, Gunn ainda ganhou a companhia da atriz Alice Braga e de seus outros astros, como Idris Elba, Nathan Fillion e John Cena.

    O Esquadrão Suicida é…

    Na reta final da apresentação o grupo comentou sobre a natureza gráfica do filme, além da grande quantidade de explosões. Flula Borg revelou que ao questionar sobre a motivação de seu personagem a resposta foi “explosões, você pode morrer”. Para concluir, James Gunn pediu para que cada um dos atores completasse a frase “O Esquadrão Suicida é…“:

    Confira as respostas abaixo:

    Alice Braga:uma jornada e tanto“;

    Nathan Fillion:vai valer a espera“;

    Idris Elba:o filme número um de um cinema próximo a você“;

    Daniela Melchior:é O Esquadrão Suicida“;

    Flula Borg:um grande filme em que todo mundo sobrevive” (vale ressaltar o tom irônico do ator);

    John Cena:vai te fazer cagar nas calças, então quando for assistir leve uma calça reserva porque você não está pronto“;

    James Gunn:o Cidadão Kane dos filmes“.

    Quem perdeu alguma coisa ou quer rever os melhores momentos pode acessar os vídeos on demand, que serão disponibilizados na plataforma da CCXP em até 24 horas depois da exibição ao vivo e ficam no ar até o dia 13 de dezembro. 

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