Início Site Página 6

    CRÍTICA: ‘Detetive Alex Cross’ é um grande detetive e muito mais

    Em 2024 tivemos um ano com boas séries com o tema policial/investigativo e durante o mês de novembro chegou no serviço de streaming Prime Video mais uma grande novidade deste gênero. ‘Detetive Alex Cross‘ é uma adaptação da série de romance policial escrita por James Patterson, com 8 episódios que foram disponibilizados no dia 14 de novembro de forma legendada e com dublagem em nosso idioma.

    O seriado não é a primeira adaptação da obra literária, tendo os filmes ‘Beijos Que Matam‘, ‘Na Teia da Aranha‘ e a ‘Sombra do Inimigo‘ produções lançadas entre 2001 e 2012 e o brilhante detetive sendo interpretado pelos renomados atores Morgan Freeman e Tyler Perry.

    Nesta nova adaptação o papel principal é interpretado por Aldis Hodge (Adão Negro) tendo a companhia no elenco de Isaiah Mustafa, Juanita Jennings, Calleb Elijah e Melody Hurd. A criação do seriado foi feita por Ben Watkins que após o lançamento da primeira temporada o serviço de streaming Prime Video anunciou a renovação da série para um novo ano que momentaneamente não tem previsão de estréia.

    SINOPSE

    Alex Cross, um detetive de polícia e psicólogo forense de Washington, D.C., equilibra sua vida profissional arriscada com sua faceta de pai dedicado. Tomado por uma determinação obsessiva em revelar os segredos das mentes de criminosos e vítimas, Cross trabalha incansavelmente para descobrir a verdade de seus casos e fazer justiça.

    Lidando com depressão e oscilações de humor desde o assassinato de sua esposa, Cross considera pedir afastamento de suas funções. Entretanto, o detetive se vê na investigação de um novo e profundo caso envolvendo o assassinato de um ativista do movimento Black Lives Matter.

    ANÁLISE

    Alex Cross

    Em tempos que os personagens negros ganham muita força por nos representarem como figuras em posição relevante na sociedade, Alex Cross faz muito bem o seu papel e acrescenta camadas muito mais realistas em torno da sua narrativa.
    Nesta primeira temporada a contextualização sobre a origem do detetive é brevemente revelada, indo diretamente para o momento atual com o caso que será a jornada da temporada.

    Surpreendentemente já temos a revelação da identidade do assassino para que a dinâmica da história seja apenas o jogo entre ele e Cross, sendo o verdadeiro mistério quem está por trás do assassinato de sua esposa e outros núcleos de trama que são incríveis.

    Essa série não se esconde sobre os temas que decide falar sobre, não se limitando a ser apenas mais uma série policial de sempre com o mesmo papel de detetive que já conhecemos e uma análise de caso que na maioria das vezes ignora os contextos que estes acontecimentos estão inseridos. Neste caso o roteiro é excelente por acrescentar de forma muito sistêmica o caso a tudo que está em sua volta e como isso se torna brilhante para a proposta da série.

    Alex Cross

    Em Cross a discussão sobre o racismo, privilégio da branquitude, violência policial e como este sistema não se importa de forma alguma com proteger a população negra e até estereotipá-la é o ponto sólido que sustenta a trama, acrescentando a este cenário o detetive ser parte deste público vítima do ódio vivendo a dicotomia de ser um negro que trabalha como um policial.

    Além disso temos a excelente atuação de Aldis Hodge que expressa de forma tão competente tudo isso com o acréscimo de um homem em um processo de luto patológico de uma vítima de violência e como isso afeta ativamente as suas relações afetivas e profissionais.

    O processo de dedução que usa da psicologia forense e psicopatologia para resolver o caso é muito interessante por ser uma abordagem muito diferente do que se produz em relação ao gênero que geralmente um policial e o psicólogo são parte de uma equipe e nesta série tudo está centralizado neste personagem.

    A direção é boa porque coloca tudo que citei em questão de roteiro de uma forma muito relevante em harmonia com sequências de ação que não deixam a série cair o ritmo ou o seu interesse como espectador a respeito do que está acontecendo.

    Outro elemento que gosto em Detetive Alex Cross é que a série consegue fechar de uma forma bem competente os assuntos e o caso da primeira temporada, sem deixar de lado aquele fio narrativo que pode conectar estes acontecimentos com o que surgir no ano seguinte.

    VEREDITO

    Detetive Alex Cross é uma ótima série que não se limita ao espaço territorial de uma série investigativa, com um protagonista carismático e um roteiro sólido tenho boas expectativas para o que virá a seguir em sua próxima temporada.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘The Thaumaturge’ tem história fantástica rica, com pés na realidade

    0

    Ambientado em um período histórico repleto de perigos, ‘The Thaumaturge‘ nos lança na Varsóvia em pleno início do Século XX. Com a Polônia ocupada pelo exército do Czar, seu povo precisa sobreviver apesar do exército que tenta de toda forma se aproveitar deles. Wiktor Szulski – portador de um dom considerados por muitos uma maldição -, nos lança por um RPG cujas nossas ações terão repercussões não apenas para nós, como para todos os personagens ao nosso redor.

    Lançados em um mundo repleto de violência, como um thaumaturge (ou taumaturgo), precisamos retornar à sua cidade natal após a morte de seu pai. Enquanto precisa encarar seu destino, Wiktor precisa controlar não apenas seu salutor, como outros que hão de surgir em seu caminho. Entidades fantasmagóricas repletas de poder, que se alimentam das Falhas de seus portadores.

    Enquanto mescla sua história com personagens fictícios e outros reais até demais. Ao passo que progredimos nos deparamos com histórias tenebrosas, jogadas de poder e uma violência sem igual. Tudo isso, enquanto pode culminar em um dos mais violentos conflitos armados da história.

    SINOPSE

    Wiktor Szulski é um taumaturgo, um mestre de artes místicas, que consegue espiar os corações e mentes alheias, descobrir as suas emoções, desejos e segredos mais profundos. No entanto, os seus poderes também contribuem para o seu orgulho, que lhe dá várias oportunidades ou leva a consequências negativas.

    ANÁLISE

    The Thaumaturge

    Desenvolvido pelo estúdio polonês Fool’s Theory, que também é responsável por The Witcher Remake – ainda sem data de lançamento. Publicado pelo também polonês 11 Bit Studios, o game se faz interessante em quase todas as suas escolhas narrativas. Mas não obstante, ele nos força a compreender como esta história e nossas escolhas podem definir o rumo de uma nação. E quem sabe, mudar os rumos da guerra.

    Com personagens reais mostrados aqui, como aquele envolvido em misticismo, como Grigori Rasputin, Nicolau II e muitos outros. Ambientado em 1905, acompanhamos um Wiktor perturbado por seu salutor, em busca de um “miraculoso” curandeiro. Quando seu caminho se cruza com o de Rasputin, sua jornada muda para sempre.

    Revelando “visões” sobre uma vindoura guerra, a morte de Francisco Ferdinando, mergulhamos em uma história rica em detalhes e uma trama bem singular.

    TEMÁTICA, MISTICISMO E GAMEPLAY

    The Thaumaturge

    Com uma temática que brilha quando o assunto é brincar com o paranormal, entendemos que não apenas os poloneses como também todos povos do mundo possuem algo em comum. Principalmente, quando o assunto é o sobrenatural. Após um longo período viajando pela Europa à procura de uma cura, Wiktor é chamado de volta à Polônia após a morte do seu pai, com quem já não se dava muito bem.

    Brincando sempre com o etéreo, somos lançados sempre em momentos que nos fariam questionar nossa sanidade. Para tal, isso acontece por diversas vezes ao longo do game. Nos forçando a optar por diversas linhas de diálogo, fica claro a todo o momento que nossas escolhas terão consequências.

    Chafurdando na antiga crença de taumaturgos que se cruza com a história de diversas religiões. Nos mostrando habilidosos e poderosos “milagreiros” do cristianismo, hinduísmo, islã, judaísmo e muitas outras crenças, é possível testemunhar que aqui, tudo deve ser levado em conta.

    Como um RPG isométrico, é justo dizer que muito aqui precisa ser considerado. Desde o combate em turnos, até como vemos o mundo – uma Polônia destruída pela ocupação e descaso do regente.

    Tendo sido ocupada por muitos povos e reinos ao longo dos séculos, vemos aqui uma vontade de resistir a qualquer empreitada. Em uma história que por fim, culminaria na “guerra para acabar com todas as guerras”.

    VEREDITO

    Com habilidades únicas ativas e passivas, nossos salutors nos garantem uma vantagem significativa em relação aos nossos adversários. Permitindo que usemos ataques sobrenaturais que garantem cura, foco e outros golpes além de socos e tiross de pistola. Forçando-nos a sempre estar de olho na barra de ação durante os combates, precisamos entender que temos ações limitadas, e golpes de oponentes podem se colocar entre nossa progressão e nossa morte.

    Prosseguir por uma história rica em detalhes vão além de acompanhar e ser um leitor passivo daquela trama. Assim como jogar vão além de abusar das habilidades de Wiktor de descobrir detalhes dos acontecimentos deste mundo.

    The Thaumaturge é sobre a violência sofrida por povos em época de guerra, sobre como a violência escala inescrupulosamente quando ninguém se coloca entre ela e o que é certo.

    Apesar de ser imersivo em quase tudo que se propõe, o game acaba por perder alguns jogadores por sua localização. Pois ainda que rica, se mantém repleta de minúcias claras de um recorte histórico.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    The Thaumaturge foi lançado em março de 2024 para PC e em dezembro foi lançado para PlayStation 5Xbox Series X/S.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    REVIEW: Maono WM620 é microfone compacto perfeito para gravações e muito mais!

    A Maono não cansa de surpreender! Dessa vez, com um ótimo microfone de lapela capaz de surpreender por seu tamanho e qualidade – que são proporcionalmente inversas. Marcante por sua qualidade e o custo-benefício, o WM620 é compacto, possui uma case que proporciona uma experiência perfeita para entrevistas e produções de conteúdo.

    Agradeço a Maono antecipadamente pelo envio. E deixo claro que como todo conteúdo aqui no Feededigno, nossos textos são imparciais e apresentam apenas as impressões reais que tivemos.

    Nesses pouco mais de 7 anos de produção de conteúdo, produzimos conteúdos baseados em tecnologia aos montes. Ouso dizer que aqui, a Maono se distancia por sua flexibilidade, conforto e qualidade. Compacto, poderoso e eficaz, o WM620 mostra a que veio sem muita dificuldade.

    ANÁLISE

    A chegada de um microfone como o WM620 ao mercado traz consigo a praticidade necessária para produzir conteúdos em diferentes cenários. O microfone funciona bem em espaços lotados, como eventos e festas, ou em situações ao ar livre com muito vento.

    Além da já padrão função de cancelamento de ruído ambiental, o microfone de lapela possui nele outras funções que proporcionam uma gravação clara.

    Com cancelamento de ruído de 2 níveis, controle de ganho de até 4 passos. Outro ponto no qual o microfone mais se destaca, é a bateria. Com uma bateria interna que oferece até 6 horas de gravação e por mais 12 horas com o suporte da case. Consequentemente, ele oferece aos usuários uma gravação clara, seja utilizando o grampo de lapela ou o ímã. Nos presenteando com tudo que há de melhor no mundo tecnológico, o microfone oferece a praticidade e versatilidade de dois microfones em uma case robusta.

    MULTIFUNÇÃO, CUSTO-BENEFÍCIO E POTÊNCIA

    WM620

    Você pode prender o microfone tanto na lapela quanto em outras partes da roupa, e ele se comporta de maneira potente quando o comparamos a outros microfones USB tipo-C. À medida que aprendemos a utilizá-lo corretamente, conseguimos gravar em ambientes abertos e lotados, o que garante uma performance potente.

    Comportando-se de maneira robusta, mesmo diante de grandes missões, como cobertura de eventos e até mesmo diversão desenfreada, o WM620 se faz funcional tanto no Android como no iOS. Responsivo, este se mostra facilmente como um dos melhores microfones para celular do mercado.

    Com um custo-benefício absurdo em relação aos seus concorrentes, o WM620 se destaca em tudo que se propõe. Registrando uma taxa de amostragem de 48kHz, 16 bit de profundidade de Bit, e uma proporção de sinal de ruído de 100dB, fornece uma captação rica, tanto em agudos quanto graves. De maneira enriquecedora, o microfone da Maono oferece soluções extremamente positivas para gravações estouradas ou com muita poluição sonora.

    Com funções disponíveis apenas em produtos high-end, ouso dizer que aqui, a Maono entrega uma potência que se equipara aos produtos de linhas muito acima do mercado, com aquele preço. Capturando as sutilezas e as mudanças mais bruscas de vozes, este apresenta uma estrutura potente capaz de captar necessário para oferecer riqueza e clareza de som.

    VEREDITO

    O WM620 da Maono é uma excelente opção para quem busca qualidade e praticidade em gravações. Após meses de uso, mostrou-se eficiente em ambientes ruidosos e situações ao ar livre, entregando áudio cristalino com uma construção robusta e configurações intuitivas. Com excelente custo-benefício, é uma escolha confiável tanto para criadores de conteúdo quanto para profissionais.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    A 2ª temporada de ‘Arcane’ garante a melhor animação de 2024

    O jogo League of Legends é um MOBA (multiplayer online battle arena) desenvolvido pela Riot Games com mais de uma década de existência que se estendeu para um modo competitivo e outros produtos incluindo a animação Arcane que foi um sucesso em 2021 o ano do lançamento de sua primeira temporada, na Netflix

    A segunda temporada de Arcane chegou em novembro de 2024, dividida em 3 atos lançados nos dias 9, 16 e 23 do mesmo mês sendo o encerramento de toda a história da animação lançada três anos atrás. 

    O elenco de vozes em inglês tem os retornos de Ella Purnell (Fallout), Haille Stenfield (Gavião Arqueiro) como as protagonistas Jinx e Vi, respectivamente; além da participação de Katie LeungKevin Alejandro, Ellen Thomas, Amira Vann e Harry Lloyd

    A dublagem para o nosso idioma é feita por Fernanda Bullara, Tatiane Keplmair, Carina Eiras, Fernando Mendonça, Fernanda Keller, Marilza Batista e André Rinaldi

    SINOPSE

    Arcane é uma animação original da Netflix que explora as histórias de origem dos personagens de Piltover e Zaun. A trama central envolve a tecnologia mágica conhecida como Hextec, capaz de conceder a qualquer pessoa o controle sobre energia mística. Essa descoberta, no entanto, desencadeia um desequilíbrio entre os reinos, alimentando tensões sociais e políticas. Ao longo dos episódios, a série revela o desenvolvimento dos personagens, apresentando tanto figuras já conhecidas quanto novas adições ao universo da franquia. 

    Em meio ao crescente conflito entre a próspera e utópica Piltover e o submundo decadente de Zaun, as irmãs Vi e Jinx  enfrentam dilemas pessoais e ideológicos. Enquanto convicções opostas e avanços tecnológicos moldam seus caminhos, a relação entre as duas se torna o cerne emocional da narrativa, destacando a luta entre lealdade, amor fraternal e escolhas que definem seu futuro.

    ANÁLISE

    Eu não sou um consumidor do jogo League of Legends, mas acredito que a experiência de assistir Arcane mesmo não estando profundamente imerso ao universo deste jogo é muito gratificante pela quantidade de camadas que estão inseridas em sua proposta narrativa. 

    A estética da animação continua tão linda quanto a anterior e utiliza música para a melhor ilustração de cada momento de forma tão brilhante quanto em sua temporada anterior; o que não me surpreende, porque são elementos artísticos que deram tão certo antes que dificilmente não iriam ser mantidos.

    Inclusive, é importante destacar como essa musicalidade é um elemento narrativo tão importante por ilustrar a intensidade do momento, colocar de forma implícita os sentimentos dos personagens em tela ou simplesmente tornar a mudança na maré de um conflito algo muito mais grandioso. 

    Esta segunda temporada continua o que conhecemos até aquele ponto da história, portanto começamos exatamente momentos após a conclusão da anterior com a destruição dos líderes de Piltover com o ataque de Jinx. 

    O início tem uma lentidão um pouco maior do que particularmente eu esperava, mas a partir do segundo episódio o ritmo ganha tanto no desenrolar da história quanto na intensidade dos diálogos que são realmente emocionantes. Além disso, é muito interessante como a narrativa não deixa coisas sem uma explicação concreta algo que é muito gratificante porque atualmente muitas produções que tem um tempo de episódios considerado muito curto não costuma entregar um produto que contemple tudo o que se propõe em relação à narrativa. 

    É interessante como essa história utiliza de forma tão brilhante a luta dos pobres contra as classes elitizadas, o abismo social que existe para proporcionar o conforto dos mais ricos e como utilizam a morada destas pessoas como o depósito de seus experimentos como no caso da tecnologia Hextec. 

    Mas Arcane não fica apenas neste ambiente narrativo porque através do recorte social se engloba outras narrativas como o romance entre Violet (Vi) e Caitlyn, a relação altamente volátil entre a primeira com sua irmã Jinx que passa a ser vista como uma heroína depois de seus atos e outras que se entrelaçam de forma tão fluída, divertida e emocionante. 

    Como citado anteriormente a série não deixa pontas soltas e tem um final que ganha contornos épicos  com um desfecho ambíguo  o que torna a reflexão sobre tudo o que acompanhamos muito interessante. 

    VEREDITO

    A segunda temporada de Arcane é uma das melhores experiências em animação que tivemos ao longo deste ano de 2024, com uma produção excelente e uma narrativa interessantíssima tanto para fãs de League of Legends como alguém que adora uma excelente história.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em dezembro

    0

    Dezembro já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 4 – O Ultimato: Ou Casa ou Vaza – T1

    Será que a grama do vizinho é mesmo mais verde? Seis casais vão morar com novos parceiros e colocam essa teoria à prova em um experimento social revelador.

    Dia 5 – Black Doves – T1

    Ao descobrir que seu amante foi assassinado, uma espiã infiltrada sai em busca da verdade e de vingança com a ajuda de um amigo assassino.

    Dia 10 – Rugby: Vencer ou Morrer – T1

    Nas sombras do mundo do rugby coreano, sete times mergulham em uma batalha de força, estratégia e trabalho em equipe, tudo em busca do título.

    Dia 11 – Cem Anos de Solidão: Parte 1

    Na pacata cidade de Macondo, sete gerações da família Buendía vivem o amor, o esquecimento e a impossibilidade de fugir do passado e do próprio destino.

    Dia 11 – Queer Eye – T9

    Os Cinco Fabulosos recebem um novo membro e vão a Las Vegas para fazer transformações ainda mais incríveis.

    Dia 19 – Virgin River – T6

    Virgin River: Veja algumas curiosidades sobre a série da Netflix

    Entre novos começos, segredos revelados e muitas dúvidas, Mel e Jack se preparam para o casamento e descobrem mais um sobre o outro e sobre as pessoas que amam.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Virgin River: Veja algumas curiosidades sobre a série da Netflix

    Dia 26 – Round 6 – T2

    O sucesso mundial está de volta! Com novos planos, Gi-hun desiste de ir embora para os Estados Unidos, e começa um novo capítulo com uma missão.

    FILMES

    Dia 6 – A Nonsense Christmas with Sabrina Carpenter

    As canções de Natal chegam com tudo no primeiro especial musical da estrela pop Sabrina Carpenter, com duetos inusitados e esquetes divertidas.

    Dia 6 – Virgem Maria

    Uma concepção milagrosa, um rei impiedoso e uma perseguição assassina. Esta história bíblica e épica retrata a corajosa jornada de Maria para trazer Jesus ao mundo.

    Dia 13 – Bagagem de Risco

    Um agente de segurança aérea é chantageado e acaba deixando um pacote perigoso entrar em um voo na véspera de Natal.

    Dia 20 – Batalhão 6888

    Durante a Segunda Guerra, um batalhão de mulheres negras do exército assume uma missão quase impossível neste drama de Tyler Perry baseado em uma história real.


    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA: ‘Alan Wake 2’ é jogo do ano moral com história e gameplay imersiva

    0

    Poucas vezes um game conseguiu me prender como Alan Wake 2 fez. Mergulhar na história de Saga Anderson, Alan Wake, Scratch e toda Bright Falls nos força atravessar um lugar em que toda a crença precisa ser deixada de lado, para aí sim, entender o mundo sem sentido do game. Em um mundo desafiado pela lógica, mortos ganham vida na mesa de necropsia e os terrores mais obscuros da alma passam a habitar o mundo conhecido.

    Com o retorno de Sam Lake na direção, Ikka Villi, Matthew Porreta na dublagem de Alan Wake, e a apresentação de Melanie Liburd, somos lançados em um game investigativo rico em detalhes, cujos perigos se escondem nos mais perversos pesadelos.

    Quando uma pessoa é assassinada por um culto no interior de Washington, uma dupla de agentes do FBI é enviada para investigar. No controle de Saga Anderson, nos deparamos em uma rede de intrigas e mistérios surgentes, entraremos em uma história com perigos que habitam muito mais do que a mente de um escritor enlutado.

    Depois de pensar que a Remedy não faria de novo após Control, ela arriscou-se ao alçar o sarrafo em um lugar impossível de alcançar novamente. Misturando gameplay e – sua marca registrada – filmes live-action, testemunhamos um dos maiores avanços técnicos da história dos games. Tendo merecido imensamente mais ganhar o The Game Awards em 2023, ouso dizer que aqui Alan Wake 2 é absurdo em tudo que se propõe.

    “Não é um círculo, é uma espiral.”

    SINOPSE

    13 anos após o desaparecimento do escritor best-seller de horror Alan Wake, uma onda de assassinatos ritualísticos assola a cidade de Bright Falls, Washington, e a agente do FBI Saga Anderson é designada para investigar os crimes.

    ANÁLISE

    Alan Wake 2

    Ambientado 13 anos após o fim do primeiro game, que ganhou um remaster em 2021, pudemos testemunhar os avanços significativos da indústria. Após Death Rally, Max Payne, Quantum Break e Control, testemunhamos um dos maiores amadurecimentos da indústria que um estúdio poderia ter.

    Riquíssimo em detalhes, Alan Wake 2 chegou em 2023 com o intuito de contar a continuação da história do escritor que ficou preso no Lugar Obscuro ao final do primeiro game. Com a apresentação de Saga Anderson como uma das personagens jogáveis, é possível notar como aqui, a Remedy se afastou da demo do game lançada pela Polygon em 2015 que era basicamente mais do mesmo – em relação ao primeiro game. (A demo pode ser assistida abaixo).

    Entendendo o amadurecimento da Remedy Entertainment como um todo e vendo o que foi feito aqui, fica claro que a desenvolvedora entendeu onde sua franquia de maior sucesso poderia chegar.

    Fazendo parte do universo compartilhado da Remedy, encontramos pistas de como estes mundo podem se conectar espalhados pelo mundo, mas não apenas assim. Com rostos conhecidos como Shawn Ashmore, Sam Lake – como Alex Casey no lugar obscuro como uma clara referência à Max Payne -, mas também referências à Jesse Faden, Death Rally e muito mais.

    PROCESSAMENTO, ELEMENTOS GRÁFICOS E GAMEPLAY

    Alan Wake 2

    Ao passo que entendemos a riqueza deste mundo e de seus mínimos detalhes, podemos ver que a Remedy brilha quando o assunto é processamento. Sair de ambientes compactos e carregando grandes áreas com o SSD permitem uma maior imersão no mundo, fazendo com que os jogadores estejam prontos para ação.

    Com texturas e uma capacidade de processamento absurda, o game faz com que este mundo seja rico em detalhes e por vezes, nos faz pensar que gameplay é na verdade cutscene. O que pra mim, é absurdo.

    Esta mistura de gameplay e cutscene fazem com que Alan Wake sejam mais do que pensamos em um primeiro momento. Ao se distanciar da engine engessada até mesmo do remake, temos aqui

    Alan Wake 2

    Com diferentes dinâmicas e habilidades entre os dois protagonistas, edições instantâneas estão entre as habilidades de Alan, e sua capacidade de mudar o mundo ao se redor tira muito proveito do processamento do SSD. Com mudanças feitas diante dos nossos olhos, podemos mudar o mundo, entrar na Sala do Escritor, e também avançar tranquilamente sem perda de frames ou qualquer peso no processamento.

    Já com Saga, seu Lugar Mental e suas dinâmicas a fazem ser uma das mais interessantes e talvez a melhor personagem dos games de 2023. Sendo multifacetada, sensível e forte ao mesmo tempo, o game da espaço para que compreendamos a profundidade da personagem, de Alan e de alguns outros.

    Alan Wake 2

    Com as luzes, lanternas e armas tendo um importante papel aqui, Alan Wake 2 se aproveita do que foi feito no passado para brilhar.

    Mergulhando de cabeça nos aspectos de puzzle, este se aproveita de dicas visuais, detalhes e áreas que normalmente não seriam solucionados apenas para enriquecer ainda mais este enredo.

    ENREDO, HISTÓRIA E MAIS

    Alan Wake 2

    Brincando muito com metalinguagem, é possível entender que Wake não é bem-vindo no Lugar Obscuro, mas talvez seja muito difícil sair de lá. Abordando 2 livros distintos nesta história – diferente do 1º, que abordava apenas um -, acompanhamos a história de Saga que começa a encontrar páginas do manuscrito de “Return” no mundo real. Enquanto no Lugar Obscuro Alan luta contra as páginas de “Initiation,” um livro que parece ter sido escrito por ele, mas que ele não possui qualquer memória de o ter escrito.

    Quando pessoas no mundo real começam a ser infectadas pelo Lugar Obscuro, Saga precisa tirar tudo em seu caminho a fim de progredir.

    Com arcos bem definidos, prólogo e fim bem longos, é difícil mensurar ao longo da gameplay em que momento o game acabará. Podendo alterar entre as jornadas de Alan e Saga, preciso dizer que a história de Wake é mais curta, mas não menos rica que a de Saga.

    Alan Wake 2

    É impossível perder algum elemento de cada uma das histórias, pois cada capítulo destas precisa ser encerrado antes de prosseguir para o fim.

    Com uma trilha sonora absurda e o retorno da fictícia “The Old Gods of Asgard”, temos um incrível número musical. A banda “Poets of the Fall” traz uma atmosfera às trilhas que foge por vezes do que é visto ao longo do game, o que é brilhante. Com uma espécie de metal melódico – que deveria ser na verdade um thrash metal -, acompanhamos detalhes inerentes à história de Wake e Saga que são contados em cada uma das trilhas.

    Com personagens cativantes, jornadas repletas de perigos hão de aparecer. Sendo relativamente fácil de prosseguir, os puzzles aqui tem um importante papel com fatores até limitadores.

    VEREDITO

    Alan Wake 2 possui uma história profunda que nos leva por um caminho repleto de questionamentos. Colocando em Saga o peso da protagonista que foi imposto a ela, precisamos avançar por sua jornada a fim de salvar alguém querido. Quando Wake a põe em rota de colisão com perigos conhecidos e outros inteiramente novos, ela e Alex Casey precisam mergulhar na história de Bright Falls, deles mesmos, enquanto Wake precisa fugir.

    Avançar em meio aos perigos que Scratch e o Lugar Obscuro insistem em lançar em nossa direção nos causam desconforto, sustos e um pavor por vezes horrendo (pelo menos nas primeiras 5 horas). Com jumpscares muito bem encaixados, a história tenta impedir nosso avanço nos mostrando o que se passa não apenas na mente de Wake, como também de Saga.

    Brincando com a mente dos protagonistas e a nossa, a Remedy faz com que este seja um dos maiores avanços narrativos e de gameplay. Feliz em tudo que se propõe, podemos avançar sem medo de ser feliz, ou melhor, de se assustar. Tudo isso em uma jornada narrativa profunda e repleta de mistérios.

    Alan Wake 2 merece ser jogado não apenas pelo burburinho, mas pelos seus próprios méritos. Agradeço à Epic Games por nos ter enviado o game para review. Em breve, nossas impressões em relação às DLCs do game serão lançadas aqui.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Alan Wake 2 está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC via Epic Games Store.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.