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    Mulher-Maravilha: Panini confirma reimpressão de HQ ‘Terra Um’

    A Panini Brasil anuncia a reimpressão de Mulher-Maravilha Terra Um, título que narra a trajetória da personagem icônica ao longo dos anos e reforça o poder guerreiro de Diana e de suas irmãs amazonas. O título, que traz a narrativa apresentada nas telonas com sucesso mundial, está disponível em todo o país.

    Com história extremamente importante para quem gosta e acompanha a saga, a publicação aborda a vida de uma das super-heroínas mais queridas e icônicas de todos os tempos. O renomado escritor Grant Morrison – também responsável por outros sucessos, como Crise Final e Multiverso DC – alia seu talento ao de Yanick Paquette (Monstro do Pântano, Corporação Batman), o que resulta em uma publicação mais provocativa sobre as origens da Mulher-Maravilha com ricos detalhes sobre a história da personagem.

    O título Mulher-Maravilha Terra Um mostra Diana Prince se deparando com um piloto, Steve Trevor, acidentado no mar. Diana enxerga que há guerra em alguns lugares no mundo e que o caos se espalha cada vez mais. Diante disso, a heroína decide deixar seu lar, sabendo que isso poderá lhe gerar problemas com sua família futuramente, para ajudar a humanidade. No decorrer das 144 páginas, o público poderá conferir a descoberta da protagonista de seus poderes e do alcance que eles têm, além de sua certeza sobre sua verdadeira missão na Terra.

    A publicação está disponível na Loja Panini, lojas parceiras, livrarias online e melhores bancas por R$ 48,00.

    Ficha técnica de Mulher-Maravilha Terra Um

    • Roteiro e arte: Grant Morrison e Yanick Paquette;
    • Formato: 17 x 26 cm;
    • Tipo de lombada: quadrada;
    • Tipo de papel: couché;
    • Tipo de capa: dura;
    • Estrutura: 144 + 4 páginas;
    • Tipo de distribuição: nacional;
    • Preço: R$ 48,00.



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    Filho da Noite já está disponível para venda

    Filho da Noite, obra de Antônio Calloni, publicado pela editora Valentina, já está disponível para venda nas plataformas digitais da Amazon e da Loja Valentina.

    Confira a sinopse de Filho da Noite:

    “Caro Leitor, você deve estar, neste momento, se perguntando sobre Filho da Noite, certo? Então… vamos lá:

    Desconfio que eu seja sombrio, vulgar (como sempre), lírico, erótico, engraçado, romântico (?). Desconfio que eu namore com o terror, com o suspense, com a loucura, com o estranho. Desconfio que eu tenha um final feliz. Sou um romance em duas partes que talvez se comuniquem.

    Filho da Noite traz uma perturbadora narrativa, cheia de detalhes, um verdadeiro delírio, ou não? O filho, o pai. O segredo, o casarão, as mãos sujas de culpa e nenhum. arrependimento Sua narrativa tem elementos de terror psicológico. Disponha-se a  devorar dois livros que facilmente poderiam desmembrar-se em muitos.

    Como aperitivo, adianto que a segunda parte do livro começa em clima de soft-pornô ou de romance noir. Nela, o novo protagonista parece ser dono de sua, história até cair num labirinto metafísico, espécie de looping do eterno retorno. E não me atrevo a revelar o final para não estragar a surpresa e a alegria do leitor.
    Toda vez que sê lê um novo livro, temos a tentação de imaginar a sua genealogia. Para ajudar a decifrá-lo, por um lado, mas também para despi-lo de sua dissonância, de sua diferença. Dentro dessa procura pela semelhança, digamos que Calloni parecia cultivar a desordem de Clarice e a liberdade linguística de Guimarães Rosa.” – Geraldo Carneiro.

    O livro conta com elementos de terror, erotismo, suspense, romance, drama e comédia.

    Você pode adquirir a obra Filho da Noite nos links abaixo:

    Amazon: https://amzn.to/39ZUdTb

    Loja Valentina: https://loja.editoravalentina.com.br/filho-da-noite-antonio-calloni

    Sobre o autor:

    Egízio Antonio Calloni é um ator, poeta, cantor, escritor, produtor e dublador brasileiro, atuando em novelas e séries da Globo e dublando o personagem Garfield.



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    Games cyberpunk para jogar até o lançamento de Cyberpunk 2077

    Nessa publicação, abordaremos apenas os games baseados no mundo cyberpunk; o muno repleto de mega-corporações, próteses cibernéticas, hackers mortais, poluição e redes de internet que influenciam tudo e todos rapidamente.

    Ao mesmo tempo, ainda que extremamente diferentes entre si, alguns detalhes chaves reinam entre eles, como as luzes em neon, e os cabelos característicos dos anos 80, implantes cranianos, samurais na rua e punks rebeldes contra um sistema relapso.

    O game Cyberpunk 2077, que seria lançado esse mês está sendo desenvolvido pela CD Projekt RED aparentemente tem a intenção de abraçar esses conceitos e atualizar ainda mais o gênero, te colocando no papel do mercenário cyberpunk V, tentando sobreviver na cidade repleta de crimes, ciborgues e hackers mortais.

    Cyberpunk 2077 recebeu uma nova data de lançamento: 17 de Setembro de 2020, mas os jogadores estão procurando aprender um pouco mais sobre o mundo cyberpunk antes do lançamento do título; e agora fizemos essa lista de alguns games clássicos do gênero.

    Syndicate

    Anos antes da Starbreeze rebootar a série em um estiloso game em primeira pessoa, Syndicate foi um game de estratégia desenvolvido pela Bullfrog, os criadores de Dungeon Keeper e Magic Carpet, que colocava as grandes corporações uma contra as outras em um futuro terrível.

    No game, você pode controlar um esquadrão de quatro ciborgues e enviá-los para as bases de seus adversários para roubar seus recursos, sequestrar seu pessoal, e causar qualquer tipo de confusão a fim de conquistar mais corporações e tomar cada vez mais território.

    Apesar de perturbador, Syndicate conta com uma profunda mecânica tática que continua atual e bem elaborada, e sua narrativa simples se observada nos dias de hoje, e pode até ser considerada a frente de seu tempo, te encorajando a jogar sem escrúpulos, disposto a fazer qualquer tipo de serviço.

    Quase duas décadas depois e Syndicate se mantém um dos mais influentes games cyberpunk. E melhor ainda, ele continua divertido.



    Shadowrun Returns

    O que é melhor que cyberpunk? Cyberpunk com elfos, dragões e magia. Shadowrun Returns, é um RPG tático inspirado no RPG de mesa Shadowrun, e foca nos titulares Shadowrunners – mercenários urbanos que fazem os trabalhos sujos para clientes sujos em um mundo cyberpunk repleto de mágica e raças fantásticas.

    Um dos poucos títulos que te permite colocar um elfo ciborgue para trabalhar com um troll xamã para invadir um complexo corporativo cujo dono é um dragão raivoso.

    As sequências, Shadowrun: Dragonfall e Shadowrun: Hong Kong leva os jogadores das ruas de Seattle até as ruas de Berlim e Hong Kong, envolvendo seus jogadores em uma guerra entre gangues mortais e grandes corporações.



    Transistor

    Feito pelos desenvolvedores de Bastion, Transistor coloca os jogadores no controle de Red, uma cantora sem nome, sem voz, com uma espada em neon falante, lutar por sua sobrevivência e respostas em uma cidade techno-noir que está sendo consumida lentamente por um misterioso processo robótico.

    A gameplay de Transistor combina mecânica hack’n’slash com um modo baseado em turnos, uma trilha sonora incrível e uma execução enigmática do gênero cyberpunk que mistura as linhas entre o mundo virtual e realidade física.

    Caso jogue, fique de olho para as incríveis referências as linguagens de computador.



    Deus Ex

    Cyberpunk

    O grande Deus Ex não poderia ser mais cyberpunk. O game tem todas as marcas registradas do gênero, desde cidades obscuras e melhoramentos corporais que estão ligados a conspirações políticas e hacking.

    Apesar de ser um dos games mais influentes de todos os tempos, o Deus Ex original serve como um mapa para futuros desenvolvedores para fazer híbridos entre FPS/RPG que permite que uma certa flexibilidade por parte dos jogadores, através de uma árvore de habilidades, e decisões táticas momentos a momentos.

    É claro, que você pode matar seus adversários a vontade, de forma stealth ou não, através de todo o jogo. Isso pode ser uma coisa de extrema importância agora, dado que games como Dishonored e Metal Gear Solid V parece ter seguido o caminho dele, mas em 2000 foi um conceito revolucionário para um RPG em primeira pessoa.

    O Deus Ex original deixou uma grande marca nos games em geral com suas inovações através da criação de personagens e sistemas imersivos.

    Existe uma disparidade em como eles cuidaram da história e sua temática futurista. Não pense que Deus Ex arranha só a superfície quando abordamos o gênero cyberpunk.



    Cyberpunk 2077 será lançado em 17 de Setembro de 2020 para PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X, Microsoft Windows e Google Stadia.

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    Mortal Kombat 11: Personagens que gostaríamos no jogo

    Mortal Kombat 11 completará um ano no dia 23 de Abril e a Warner Brothers vazou um possível Kombat Pack 2, uma DLC com novos personagens que tem como rumor a inclusão de Ash Williams (de Evil Dead), Sheeva, Havik, Michael Myers (Halloween) e Takeda.

    Confira abaixo alguns personagens que gostaríamos de ver na nova DLC:

    Ermac

    Abrindo a lista temos o Mestre das Almas do Mortal Kombat: Ermac. Com poderes telecinéticos e combos super legais, o personagem poderia ser inserido em Mortal Kombat 11, pois tem alguns rivais como Jax que estão no novo game da Neatherrelm.

    Reptile

    MK não é MK sem Reptile! O nosso eterno ninja verde é um dos personagens mais carismáticos da franquia. Com seus movimentos rápidos, aparência grotesca e fatalities lendários, Reptile sempre estará nos corações dos fãs da franquia, além de ser um dos protagonistas da Exoterra.

    Outro ponto interessante seria seus diálogos com Liu Kang, pois as homenagens do longa de Paul Wes Anderson estão muito presentes em MK 11, com algumas falas do filme e a volta de Cary-Hiroyuki Tagawa como Shang Tsung.



    Mileena

    A morte da irmã de Kitana no Mortal Kombat X foi um choque para os fãs da franquia.

    Mileena é uma antagonista mortal, uma vez que mistura as habilidades de Kitana e Baraka, além de utilizar as suas próprias.

    Sua ressurreição e utilização como personagem jogável é um anseio para os amantes do game e o novo Kombat Pack seria uma oportunidade de realizar o desejo de todos os kombatentes.

    Pennywise

    O Palhaço Dançarino seria uma excelente aquisição para um dos games mais sangrentos de todos os tempos. As possibilidades de fatalities e poderes seria infinita, uma vez que o potencial sanguinário do vilão dos livros de Stephen King foi pouco explorado nos filmes da franquia.

    Por ser um metamorfo, poderia rivalizar com Shang Tsung, por exemplo, além dos personagens mais jovens e o próprio Palhaço do Crime de Gotham, o Coringa que é um personagem jogável.

    Spawn poderia ser um rival à parte, pois poderia ter uma skin do Violador, rival do anti-herói.



    Pinhead


    O icônico representante do inferno de Hellraiser também seria um excelente kombatente do Submundo em Mortal Kombat 11.

    Com sua aparência assustadora e possibilidades imensas de poderes, Pinhead seria um personagem ameaçador e apelativo para franquia.

    Pinhead seria um personagem muito interessante que seguiria os seus antecessores Jason, Leatherface, Predador, Alien e Freddy Kruguer como os maiores slashers do gênero de terror.

    Negan

    Negan em The Walking Dead

    O antagonista mais sádico de The Walking Dead não poderia ficar de fora dessa lista. Negan e Lucille, seu taco com arame farpado na ponta, causariam estragos em seus inimigos em Mortal Kombat 11.

    O personagem poderia rivalizar facilmente com Kano, Erron Black e os personagens das Forças Especiais, uma vez que sua fome de poder é imensa e poderia tentar ser o líder do Dragão Negro.

    Seu sadismo e violência, além de trazer possibilidades de skins de personagens como Daryl, Rick e Michonne para a franquia, além de claro ter a aparência e a dublagem de Jeffrey Dean Morgan.



    Dante

    O personagem da Capcom, estreou no icônico Devil May Cry de 2001 e desde então apareceu em todos os Devil May Cry subseqüentes, bem como em jogos como Marvel vs Capcom 3 e em Viewtiful Joe.

    Dante é um caçador de demônios carismático, debochado e amante de pizza, que possui sangue humano e de demônio. Apesar de ser meio-demônio, Dante é especialista em caçar demônios.

    Essa vingança é motivada principalmente pelo fato de que os demônios mataram sua mãe e corromperam seu irmão gêmeo, Vergil. Nos jogos, Dante mantém uma atitude irreverente e descontraída, mesmo quando luta contra demônios duas vezes maiores que ele.

    Dante destrói demônios há quase 20 anos e Mortal Kombat é o lar de alguns dos mais hediondos. Não apenas Dante se encaixaria tematicamente no universo de Mortal Kombat, mas seu conjunto diversificado de movimentos se abriria a mecânicas emocionantes. Além de sua fiel espada Rebellion e suas duas pistolas Ebony e Ivory, Dante também poderia trazer sua riqueza de Armas Demoníacas para a série, além de usar seus vários estilos para apimentar as variações.

    Nêmesis

    Vilão icônico de Resident Evil 3, o monstro gigante poderia causar bons estragos no torneio.

    Existem boas possibilidades de interações com Cassie, Sonya e Jax, uma vez que todos são militares, lembrando o famoso grupo militar S.T.A.R.S..

    Além disso, Johnny Cage poderia ter interações hilárias com o Nêmesis, zoando sua aparência medonha.

    Nêmesis é violento e assim como Pennywise poderia ter uma leque de opções de fatalities e brutalities interessantes com seus tentáculos e sua bazuca.

    Nas skins do jogo, poderia ser interessante a inclusão dos trajes de Jill Valentine e Claire Redfield para Sonya Blade.



    E vocês? Colocariam mais algum nome na lista? Comentem!

    Confira o trailer do Kombat Pack 1:

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    Streets of Rage 4 recebe personagens retrô e muito mais

    A Dotemu, Guard Crush Games e Lizardcube tiveram algumas notícias interessantes esta semana para Streets of Rage 4, que vai ficar ainda mais retrô com a adição de personagens antigos.

    Enquanto esperamos pacientemente para ver quando eles realmente planejam lançar este jogo, os desenvolvedores estão lentamente adicionando mais conteúdo para torná-lo incrível. A mais recente adição fará muitos jogadores old school felizes, pois adicionaram vários personagens retrô de jogos anteriores da franquia.

    Todos eles parecem ter sido arrancados do fliperama e dos consoles, em sua aparência pixelizada, e jogados no meio dessa ação animada. Todos eles vêm completos com seu conjunto original de movimentos, estilos diferentes, armas que alguns estavam carregando e várias outras pequenas adições que as pessoas aprenderão.

    Por exemplo, em Streets of Rage os lutadores podem chamar a polícia por seus movimentos especiais, enquanto os personagens de Streets of Rage 3 podem correr e rolar pelos ambientes. Todos eles sendo adicionados à lista elevam o total para 17 personagens jogáveis, por enquanto.

    “Esses personagens retrô combinam-se com os cinco principais lutadores de Streets of Rage 4 para elevar a contagem total de personagens jogáveis ​​a 17. Para uma viagem nostálgica completa, os jogadores também podem mudar para a icônica trilha sonora original da série, distribuindo batidas apoiadas por faixas de Streets of Rage e Streets of Rage 2. Derrubar bandidos com essas músicas atemporais contribui para uma experiência retro incrivelmente satisfatória.”

    Além disso, você pode ver os personagens em ação, já que os desenvolvedores montaram um trailer de revelação retrô.

    Quando o Streets of Rage 4 for lançado, parece que será uma das viagens nostálgicas mais cheias de ação que veremos o ano todo. O jogo será lançado ainda nesta primavera para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

    Enquanto isso, aproveite o trailer e veja todos os seus personagens favoritos juntos no jogo:



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    CRÍTICA – Sergio (2020, Greg Barker)

    Uma das figuras mais lembradas quando falamos dos efeitos colaterais diplomáticos da guerra no Iraque, Sérgio de Mello era considerado um dos grandes líderes da ONU. Fazendo parte do alto escalão da organização, o brasileiro foi convocado pelo então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para auxiliar nas relações diplomáticas no Iraque em 2003. Infelizmente, a missão não saiu como o esperado e – até os dias atuais – a situação no território iraquiano não é pacífica.

    É em meio a esse momento de caos da guerra que Sergio, a nova produção da Netflix, tenta nos apresentar a história do diplomata brasileiro. Baseado no livro O homem que queria salvar o mundo: uma biografia de Sérgio Vieira de Mello, escrito por Samantha Power, o longa é dirigido por Greg Barker – que possui um documentário sobre a mesma história e de mesmo nome lançado em 2009.

    CRÍTICA – Sergio (2020, Greg Barker)

    Com roteiro de Craig Borten (Clube de Compras Dallas) e protagonizado por Wagner Moura e Ana de Armas, Sergio busca nos situar sobre a importância do diplomata em diversas situações de conflito entre nações. Ancorado em memórias, a trama nos guia em momentos de reflexão sobre a carreira, família e sentimentos do personagem.

    O roteiro de Borten nos insere em um momento em que Sérgio já é uma figura consolidada, com uma fama que dispensa apresentações. Suas escolhas são acatadas graças a sua facilidade de dialogar com diversos tipos de pessoas e seu grande carisma. Entretanto, inserir o espectador em um momento tão tardio da vida do personagem – ele tinha mais de 34 anos de carreira – nos priva de entender mais sobre seus objetivos e motivações.

    As cenas protagonizadas por Wagner e Ana externam uma ótima química entre os dois atores, validando a inteligente escolha de elenco. Porém, os momentos em que ambos conseguem mostrar a grandeza de suas atuações são, ironicamente, quando estão separados.

    A personagem Carolina (Ana de Armas) é retratada como uma real parceira de Sérgio dentro da ONU, desempenhando um papel maior e mais importante do que apenas um par romântico.

    Carolina Larriera trabalhou como funcionária da ONU de 1995 a 2005, e participou de todo o processo de independência do Timor-Leste.

    É interessante destacar o ótimo trabalho de Wagner Moura em replicar os trejeitos de Sérgio, tornando sua atuação ainda mais próxima da figura do diplomata. A facilidade do ator de transitar entre diversos idiomas – inglês, espanhol, português e francês – torna mais simples de mover os acontecimentos da trama para diversos territórios.

    Sem tantos debates políticos e com liberdade para adaptar a história de uma figura que conhece muito bem, o longa de Greg Barker escolhe focar na relação de Carolina e Sérgio, buscando apresentar um olhar diferente do diplomata (em contraponto a tudo o que já é de conhecimento público).

    Nossa nota

    Sergio será lançado no dia 17 de Abril diretamente no serviço da Netflix.

    Confira o trailer legendado:

    Após assistir, lembre-se de voltar aqui para deixar sua avaliação!



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