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    CRÍTICA – 1917 (2019, Sam Mendes)

    Em tempos de uma possível Terceira Guerra Mundial, 1917 desponta como o favorito entre os prováveis indicados a Melhor Filme no Oscar deste ano. Vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria, o ambicioso longa de guerra filmado em plano-sequência pelas mãos do diretor Sam Mendes (Beleza Americana, Estrada para Perdição e 007 – Operação Skyfall), traz luz à batalha entre britânicos e alemães.

    1917 conta a história de dois soldados britânicos que precisam entregar ordens para o pelotão que está em solo inimigo. A ordem imposta pelo General Erinmore (Colin Firth) tem como objetivo evitar o massacre de 1.600 soldados pelas mãos dos alemães – que planejam há meses uma emboscada para as tropas britânicas.

    CRÍTICA – 1917 (2019, Sam Mendes)

    Nos créditos finais do longa, Mendes inclui um agradecimento ao almirante Alfred Mendes, avô do diretor e que fez parte do exército britânico. Com base em seus relatos, Sam Mendes criou os dois personagens principais: William Schofield (George MacKay) e Tom Blake (Dean-Charles Chapman), responsáveis por conduzirem a missão aparentemente impossível retratada no filme.

    O grande diferencial de 1917 está nos momentos de leveza durante a tensão predominante da trama. O roteiro de Sam Mendes e Krysty Wilson-Cairns consegue contemplar, de maneira natural e até um pouco filosófica, os altos e baixos que envolvem a existência humana em meio ao ambiente hostil e cruel da guerra.

    Os diálogos simples, a troca de experiências entre estranhos, as paisagens que remetem a momentos de paz e até mesmo metáforas – como as flores de cerejeira – dão o contraponto à realidade dura e deplorável após a linha de frente de batalha. É perante a necessidade que a empatia humana prevalece, mostrando que nem as diferenças de idioma podem se tornar uma barreira.

    CRÍTICA – 1917 (2019, Sam Mendes)

    A qualidade técnica do longa é primorosa. O plano-sequência é aplicado com perfeição, com cortes precisos e que não estragam a experiência. Tudo no filme funciona perfeitamente, prendendo a atenção do espectador durante seus 119 minutos. É importante salientar que 1917 não cai no clichê dos diálogos de guerra, mas também não se resume apenas à ação e efeitos. Há um balanço perfeito que consegue cativar até mesmo aqueles que não são atraídos por filmes desse estilo.

    Há um cuidado, também, na forma como o filme é finalizado, tornando toda a experiência ainda mais especial. É como se fosse um grande arco, terminando de uma forma que poderia, simplesmente, recomeçar. É perceptível o planejamento aplicado em seu desenvolvimento, garantindo um resultado final impecável.

    CRÍTICA – 1917 (2019, Sam Mendes)

    Apesar disso, não há nenhuma atuação relevante além da entregue por MacKay – que possui maior tempo de tela. Com um elenco de peso composto por Colin Firth, Andrew Scott, Benedict Cumberbatch, Mark Strong e Richard Madden, 1917 se resume muito mais à missão em si do que, de fato, a entrega de atuações estupendas. Todos esses atores poderiam ser substituídos por quaisquer outros que o resultado final seria o mesmo.

    Perante outros possíveis indicados a maior honraria do cinema mundial, é curioso ver o mais recente trabalho de Sam Mendes despontar como favorito entre os críticos. Mesmo sendo primoroso em sua execução e merecendo prêmios como Mixagem de Som, Montagem e Fotografia, 1917 possui uma trama extremamente simples, sendo o ápice de uma missão durante a Primeira Guerra Mundial – e que envolve muitos outros fatores não abordados em tela.

    CRÍTICA – 1917 (2019, Sam Mendes)

    Em um ano onde temos O Irlandês, História de Um Casamento e Parasita em um possível páreo para Melhor Filme no Oscar, é uma grande surpresa ver 1917 ganhar notoriedade desta forma. A única explicação plausível é a – ainda enorme – resistência aos filmes de streaming vencerem as categorias principais (no caso de Parasita, é apenas resistência a filmes em outras línguas, mesmo).

    Se o longa receber o prêmio de Melhor Filme este ano, ainda assim, teremos uma competição melhor do que o desastre do ano anterior, com Green Book – O Guia e Bohemian Rhapsody como os grandes vencedores da noite.

    Assista ao trailer legendado:

    1917 estreia no dia 23 de Janeiro. Após assistir, não esqueça de deixar a sua avaliação sobre o longa!

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    Resident Evil 3 Remake: Game não terá modo Mercenários desbloqueável e mais

    Resident Evil 3: Nemesis foi lançado para o PlayStation e para o GameCube em 1999. Em 3 de Abril, o game de survival-horror será lançado em uma nova versão para PlayStation 4, Xbox One e PC. Jill Valentine está de volta e parece estar mais realística do que nunca.

    Apesar do lançamento do remake do ano passado, Resident Evil 2, ter se provado ser bem eficaz no que se refere à versão original, produtores de Resident Evil 3 Remake recentemente revelaram que o mesmo não pode ser dito para o game que ainda vai ser lançado. Diferente de seu antecessor, muitas liberdades criativas foram tomadas.

    Graças a uma matéria da PlayStation Magazine (via Gamefragger), nós agora temos ciência das mudanças feitas pelos produtores do game. Primeiro de tudo, não haverá aquilo de múltiplos finais. Os momentos nos quais os jogadores precisam escolher entre enfrentar o Nemesis ou fugir, simplesmente foi removido.

    Também foi dito que Resident Evil 3 Remake não contará com um Modo Mercenários desbloqueável como o game original. Ao invés disso, se você procura uma experiência multiplayer ambientada no mundo de Resident Evil, vale conferir Resident Evil Resistance – que será lançado junto do remake.

    Há algumas mudanças também não tão relevantes. Por exemplo, Raccoon City agora será muito mais explorável do que anteriormente. A notícia também confirma que Carlos será um personagem jogável e o game também contará com vermes mutantes.

    Resident Evil 3 Remake estará disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC em 3 de Abril de 2020.



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    Ex Machina: Quadrinho de Brian K. Vaughan está sendo adaptado para o cinema

    De acordo com o The Hollywood Reporter, a Legendary adaptará o quadrinho de Vaughan e Harris, e será intitulado The Great Machine, acreditamos que seja para evitar qualquer tipo de confusão com o filme de Alex Garland de 2014, Ex Machina. Anna Waterhouse e Joe Shrapnel, roteirizará a adaptação com a produção executiva de Vaughan.

    Publicado originalmente pela Wildstorm, Ex Machina contou com 50 edições e quatro especiais de 2004 até 2010. A série que chegou a receber um prêmio Eisner em 2005, conta a história de Mitchell Hundred/A Grande Máquina, um super-herói que se torna o prefeito de Nova Iorque após o 11 de Setembro. Entre 2005 e 2012, A New Line Cinema tentou adaptar o quadrinho para as telonas, apesar do projeto nunca ter seguido em frente.

    O mote do filme, de acordo com o THR contará a história da carreira política ser colocada em check após ser considerada  que “a fonte de seus poderes retorna para cobrar uma dívida.

    O projeto é o último baseado no trabalho de Brian K. Vaughan. O canal FX está atualmente trabalhando em uma adaptação de Y: O Último Homem, de Vaughan e da artista Pia Guerra. A série deve ser lançada ainda em 2020.

    Ainda não temos data de lançamento confirmada para a adaptação da Legendary Entertainment, The Great Machine.



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    Os Novos Mutantes: Disney confirma que filme faz parte do UCM

    Os Novos Mutantes de Josh Boone agora é parte do Universo Cinematográfico Marvel.

    De acordo com um e-mail da D23 que foi liberado junto do segundo trailer, confira a imagem do e-mail abaixo, junto da tradução:

    Os Novos Mutantes

    “Há uma incrível nova adição ao Universo Cinematográfico Marvel, e vem na forma do filme da Twentieth Century Fox e da Marvel Entertainment… Os Novos Mutantes é um filme de terror ambientado em um hospital isolado, onde um grupo de jovens mutantes estão sendo mantidos em supervisão na ala psiquiátrica. Quando estranhos eventos acontecem, suas habilidades mutantes e suas amizades serão testadas enquanto eles lutam para sair dessa vivo.”

    Os Novos Mutantes tiveram um longo problema em seu processo de produção, que em grande parte veio da aquisição da 21st Century Fox pela Disney no ano passado. O negócio resultou no retorno do direito da Marvel sobre vários mutantes, tornando possível o uso desses personagens pela Marvel Studios. O filme estava originalmente planejado para 13 de Abril de 2018.

    Dirigido e co-roteirizado por Josh Boone, Os Novos Mutantes é estrelado por Maisie Williams (Game of Thrones) como Rahne Sinclair/Lupina, Anya Taylor-Joy (Fragmentado e Vidro) como Illyana Rasputin/Magia, Charlie Heaton (Stranger Things) como Sam Guthrie/Bola de Canhão, Henry Zaga como Roberto da Costa/Mancha Solar, Blu Hunt como Danielle Moonstar/Miragem e a brasileira Alice Braga como a Dr. Cecilia Reyes. O filme tem estreia prevista para o dia 2 de Abril.



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    RPG de mesa baseado em The Witcher será lançado no Brasil pela Devir

    A editora Devir anunciou em um comunicado a imprensa que lançará um RPG de mesa focado no mundo de The Witcher, e que será lançado oficialmente no no Brasil  ainda final de Janeiro.

    O jogo que foi desenvolvido pela R. Talsorian Games, foi criado por Lisa e Cody Pondsmith – esposa e filho de Mike Pondsmith, que é o criador do aclamado RPG Cyberpunk 2020.

    As imagens do livro de regras, que conta com mais de 300 páginas foram divulgadas e mostram informações sobre os sistemas de combate, magia, monstros e cenários. As imagens podem ser conferidas ao final desta publicação.

    O RPG de mesa é ambientado entre os jogos eletrônicos The Witcher 2: Assassins of Kings e The Witcher 3: Wild Hunt, em meio à Terceira Guerra Nilfgaardiana, Geralt de Rívia, o Lobo Branco, percorre o Continente em busca do paradeiro de seu amor perdido! Mas esta não é a única história. Um milhão de outras aventuras acontecem neste vasto continente e você está bem no meio delas! Aventure-se pelo Continente, interaja com lendas vivas e influencie a política desta terra! Lute na brutal e horrenda Terceira Guerra Nilfgaardiana ou faça a sua própria aventura enquanto evita perder partes do seu corpo ou a sua própria morte!

    Confira as imagens abaixo:

    O game de mesa têm lançamento previsto para o final de Janeiro, e já está em pré-venda na Amazon, e no seu lançamento estará disponível também em lojas especializadas.

    Conta pra gente, você está animado pra criar um personagem seu no mundo em que o Bruxão vive?



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    The Lord of the Rings: Gollum | Game é confirmado para Xbox Series X e para o PS5

    A comunidade gamer ficou bem confusa quando a Daedalic Entertainment anunciou que eles levariam para os fãs da Terra-Média algo muito interessante na forma de The Lord of the Rings: Gollum.

    O game é exatamente o que parece ser – um game de ação-aventura que permite que os jogadores controlem o personagem central dessa história – Gollum (ou Smeagol, se você preferir) e a Daedalic Entertainment confirmou pela Edge Magazine que o novo título será lançado para o PlayStation 5 e para o Xbox Series X em 2021.

    O que é interessante, é que a companhia ainda não liberou como Gollum será no game, mas eles garantiram aos fãs que o personagem não será parecido com a versão vivida por Andy Serkis nos filmes de Peter Jackson. O diretor de arte Mathias Fischer deu uma razão perfeita para eles seguirem na direção que seguiram:

    “Tolkien não nos deu uma referência de tamanho do Gollum para começar, então na primeira ilustração, ele é gigantesco! Ele é como um monstro emergindo do pântano.”

    Pensando dessa forma, isso pode mudar a cabeça e a perspectiva de um jogador – ou de um leitor – do tamanho de Gollum, e será interessante ver como eles mostrarão o personagem no game no ano que vem.

    O game designer Martin Wilkes segue discutindo a dualidade do personagem e como será jogar como Smeagol ou Gollum ao mesmo tempo.

    “Não é apenas escolher ser Smeagol ou Gollum, pois para Gollum não é fácil. Cada personagem está sendo atacada pela outra; cada uma delas precisa se defender. Você terá dois, três ou quatro conflitos por capítulo que te levará a um ponto de decisão final. E nessa decisão final, será difícil escolher Smeagol, por exemplo, se você sempre lutou pela personalidade de Gollum.”

    O CEO da Daedalic também falou a respeito do novo game – confirmando que o estúdio tem um contrato de dois ou três jogos ambientados na Terra-Média. Quais serão eles? Aqui está o que Carsten Fichtelmann falou:

    “Talvez o próximo game seja – não Gollum 2, obviamente. Isso não faz sentido. Pode ser sobre algum outro personagem. Mas será comparado ao que estamos tentando fazer agora com Gollum.”

    The Lord of the Rings: Gollum ficará disponível em 2021 para PlayStation 5 e Xbox Series X. Animados?



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