Venom 2 confirma vilã. O longa retornará aos cinemas com sua sequência em 2020, onde Eddie Brock e seu violento simbionte terão que enfrentar ninguém menos que o Carnificina. Contudo, parece que ele não será o único vilão do filme, já que a Shriek, uma clássica vilã do personagem, acaba de ser confirmada.
De acordo com o Deadline, a Sony já está ativamente à procura de uma atriz para interpretar Frances Barrison. Nos quadrinhos, a vilã é uma mutante – algo que deve ser modificado para que a personagem se encaixe no Aranhaverso da Sony. Ela é descrita como uma traficante que, após um evento traumático, desenvolve novas habilidades.
Shriek e Carnificina.
Ainda segundo o site, o estúdio está em busca de “diversos biotipos de atrizes”, o que significa que não estão se atendo a uma faixa etária ou uma etnia específica. Além disso, aparentemente a Sony está de olho em atrizes mais desconhecidas para ter ainda mais liberdade criativa na caracterização da personagem.
Venom 2 será dirigido por Andy Serkis. Já foi confirmado que Tom Hardy, Michelle Williams e Woody Harrelson devem retornar aos papéis de Eddie Brock, Anne Weying e Cletus Kasady, mas ainda não sabemos detalhes sobre a trama ou sobre os atores que interpretarão novos personagens.
Na primeiro longa, o jornalista Eddie Brock desenvolve força e poder sobre-humanos quando seu corpo se funde com o alienígena Venom. Dominado pela raiva, Venom tenta controlar as novas e perigosas habilidades de Eddie.
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Jada Pinkett Smith está atualmente em negociações para retornar para The Matrix 4, da Warner Bros. e Village Roadshow. Ela desempenhou o papel de Niobe nas partes 2 e 3, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, respectivamente. Mas até o momento, considere como uma especulação.
Niobe é de Zion e a capitã do Hovercraft Logos. Ela também é uma das rebeldes na guerra contra as máquinas e a Matrix. No mundo virtual, Niobe é uma talentosa artista marcial. A personagem também apareceu no videogame Enter the Matrix e no jogo multiplayer de The Matrix Online.
Hoje, foi anunciado que Neil Patrick Harris se juntará ao elenco de Matrix 4, que atualmente inclui Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss e Yahya Abdul-Mateen II; Há rumores de que o último interpreta um jovem Morfeu. Lana Wachowski irá dirigir e co-escrever o roteiro com Aleksandar Hemon e David Mitchell. Grant Hill produz.
Na história, um jovem programador (Neo, interpretado por Keanu Reeves), é atormentado por estranhos pesadelos nos quais sempre está conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro. À medida que o sonho se repete, ele começa a levantar dúvidas sobre a realidade. E quando encontra os misteriosos Morpheus e Trinity, ele descobre que é vítima da Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas e cria a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia.
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Kevin Feige é promovido e sobe de nível na Marvel Studios. Enquanto a marca se consolida de vez na Disney, o executivo recebe uma promoção para dar novos rumos ao estúdio.
Feige está sendo promovido a chefe do setor criativo da Marvel. O que isso significa para a marca é que todos os principais executivos criativos da empresa no cinema e na TV agora se reportarão a ele. Já mestre do Universo Cinematográfico da Marvel, a supervisão de Kevin Feige se estenderá à direção criativa geral das plataformas de criação de conteúdo e narrativa da Marvel. Como parte disso, o Marvel TV Entertainment e o gerador de animação da Marvel se moverão sob a bandeira da Marvel Studios de Feige.
Kevin Feige foi um dos grandes responsáveis pelas atuais séries da Marvel no Disney+, assim como foi o líder da marca na Disney 23 e na San Diego Comic-Con.
Feige continua a se reportar ao co-presidente da Walt Disney e ao diretor de criação Alan Horn e ao co-presidente Alan Bergman. A decisão de colocar toda a produção de cinema e televisão e os aspectos criativos da publicação sob Kevin Feige chega a um ponto de inflexão importante para a empresa: a Marvel está passando para uma segunda fase do lançamento de sua franquia de filmes de super-heróis, após um registro sem precedentes de sucesso em sua primeira década. E a mudança ocorre quando os esforços para gerar a série de TV da Marvel para outras plataformas acabam, mas em breve começará uma nova fase, pois a Marvel cria conteúdo premium para o Disney +.
Aqui está como a estrutura se alinhará sob Kevin Feige: Dan Buckley continuará como presidente da Marvel Entertainment, onde Ike Perlmutter também permanece como presidente. Por muito tempo um colaborador criativo de Feige na publicação e na televisão, Buckley terá uma estrutura de reportagem dupla daqui para frente, diz Deadline. Ele continuará supervisionando a publicação de peças criativas / editoriais e, nessa condição, agora se reportará a Feige. Buckley também é responsável por publicar operações, vendas, serviços criativos, jogos, licenciamento e eventos. Lá, ele se reportará a Perlmutter. Espera-se que Joe Quesada continue sendo um líder criativo da Marvel Entertainment, reportando-se a Buckley.
Essa racionalização da estrutura da Marvel ocorre quando a importância de Kevin Feige para a fábrica de super-heróis foi destacada várias vezes este ano. Isso incluiu um impasse de verão entre a Disney e a SonyPictures sobre seus serviços como produtor e grande influência criativa no Homem-Aranha, depois que Homem-Aranha: Longe de Casa se tornou o filme de maior bilheteria de todos os tempos da Sony, com 1,13 bilhão de dólares.
Recentemente, foi feita uma trégua que faz da Disney um co-financiador de 25% e dá ao estúdio a participação nos lucros correspondente de um filme.Também coloca o Homem-Aranha em mais um filme separado da Marvel Studios, continuando a estratégia que ajudou a estabelecer o escalador de paredes de Tom Holland no filme Capitão América: Guerra Civil antes de Homem-Aranha: De Volta ao Lar e reforçou seu apelo com aparições nos dois filmes dos Vingadores, dirigidos por Joe e Anthony Russo.
Na frente do filme, Feige encerrou uma primeira década que viu inúmeras franquias de super-heróis serem lançadas sem um único erro de ignição, ajudadas por essa estratégia de polinização cruzada. Esses filmes tiveram um faturamento global coletivo de US $ 26,8 bilhões. Este ano, Kevin Feige produziu o campeão de bilheteria de todos os tempos, Vingadores: Ultimato, além de Capitã Marvel e o segundo filme do Amigão da Vizinhança. Isso logo após Pantera Negra se tornar o primeiro indicado ao Oscar de Melhor filme da Marvel, depois de arrecadar US $ 1,3 bilhão.
Kevin Feige agora mira em outros projetos, como um filme que será desenvolvido por ele na franquia de Star Wars.
La Casa de Papel terá uma parte cinco! De acordo com o site espanhol Fórmula TV a série já está desenvolvendo mais uma temporada. A Netflix não se pronunciou sobre o rumor, deixando um mistério em relação ao conteúdo.
A publicação garante que as gravações começam em 2020, quando a Parte 4 será lançada. O site espanhol ainda informa que a confirmação foi obtida com a Vancouver Media, que produz La Casa de Papel.
O rumor ainda dá conta de que a Resistência será guiada de novo pelo Professor, personagem de Álvaro Morte. Dessa vez, os bandidos teriam como alvo uma instituição financeira internacional.
O site não deu mais informações e nem citou se o elenco de La Casa de Papel poderia sofrer grandes mudanças em uma nova temporada.
A Parte 3 de La Casa de Papel já está disponível na Netflix. A série está renovada para Parte 4, que ainda não tem previsão de estreia. A série é um dos grandes sucessos da empresa de streaming.
La Casa de Papel é uma série de televisão espanhola do gênero de filmes de assalto. Criada por Álex Pina para a rede televisiva espanhola Antena 3, a série estreou em 2 de maio de 2017, sendo protagonizada por Úrsula Corberó (Tokyo), Álvaro Morte (Professor), Itziar Ituño (Raquel Murillo), Paco Tous (Moscou), Pedro Alonso (Berlim), Alba Flores (Nairobi), Jaime Lorente (Denver) e Miguel Herrán (Rio), um grupo de assaltantes que realiza um plano mirabolante na Casa da Moeda Espanhola.
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A CD Projekt RED, criadora da série de jogos The Witcher convida jogadores e entusiastas de fotografia a participar do Concurso de Fotografia Cyberpunk 2077.
A ideia do concurso é capturar a atmosfera sombria do futuro de Cyberpunk 2077 no mundo real, usando a arte da fotografia. Qualquer interessado em participar pode fazê-lo a partir de hoje, 15 de outubro, inscrevendo-se pelo site oficial do concurso.
O prazo para inscrições é 16 de dezembro de 2019 e os vencedores serão anunciados em janeiro de 2020. Participe do Concurso de Fotografia Cyberpunk 2077.
Os três vencedores, selecionados por um painel de especialistas do estúdio e pelo premiado fotógrafo Liam Wong, além dos dez melhores qualificados pela comunidade, receberão prêmios patrocinados pela CD Projekt RED, Nvidia e Adobe. Isso inclui uma premiação em dinheiro, a edição de colecionador de Cyberpunk 2077, placas gráficas Nvidia GeForce RTX 2080 Ti/S, licenças da Adobe Creative Cloud e brindes exclusivos do novo game.
Para mais detalhes sobre o concurso, incluindo todas as regras e regulamentos, visite o site oficial. Para mais informações sobre Cyberpunk 2077, acesse cyberpunk.net.
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Há pouco mais de três décadas, quando foi lançado, Watchmen se tornou uma entidade singular e se tornou facilmente identificável, por mostrar de forma marcante momentos violentos sem qualquer tipo de dó de seus leitores. Hoje, o universo criado por Alan Moore e Dave Gibbons contém não apenas o material original, mas também o arco Antes de Watchmen, e o crossover criado por Geoff Johns e Gary Frank para o DCU, intitulado Doomsday Clock.
Em outras palavras, precisamos de uma pesquisa um tanto extensa para encontrar alguns dos momentos mais gores de Watchmen – não por serem poucos, mas por serem tantos, que ficou difícil de escolher quais momentos deviam estar presentes nessa lista. Principalmente do arco Doomsday Clock, que introduziu novos personagens brutais, como a incrivelmente violenta Marionette. E é fácil odiar alguns desses personagens horríveis que estão presentes na lista, considerando que alguns deles foram responsáveis por matar nosso querido Minutemen, e o leitor sabe que esses heróis não serão ressuscitados.
Quando Watchmen foi lançado em 1986, roteirizado por Alan Moore e ilustrado por Dave Gibbons, ele mudou o cenário dos quadrinhos para sempre, e o impacto continua até os dias de hoje. Ao logo dos anos, Moore oficialmente cortou todos os laços que tinha com a DC Comics, e pediu que o chamassem apenas de “o roteirista original” em todos os spin-offs de Watchmen. Apesar dele ter rejeitado qualquer ligação, seus personagens continuam sendo relacionáveis e interessantes há mais de três décadas após a sua criação.
8. O Comediante executa Bobby Kennedy
No quadrinho de Watchmen, tudo aponta para que o Comediante foi o real culpado pela morte de John F. Kennedy – um fato visualmente confirmado pela adaptação cinematográfica de Zack Snyder.
Entretanto, quando a DC Comics lançou a série prefácio intitulada Antes de Watchmen, foi revelado que o Comediante na verdade não puxou o gatilho, e ele era de fato um grande amigo de JFK. Robert F. Kennedy era irmão do então Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy. Ele serviu como promotor durante o mandato de seu irmão, e após sua morte, sob o mandato de Lyndon B. Johnson.
Robert liderou a “Guerra ao Crime” mas encontrou opositores entre o povo Americano. Ele também bateu de frente com alguns xerifes, ao afirmar que eles eram criminosos. Ele se tornou amigo de Eddie Blake durante uma luta entre Cassius Clay e Sonny Liston. Blake se tornou tão próximo da família Kennedy, que chegou a participar dos tradicionais jogos de rúgbi – vale lembrar aqui que apenas os amigos mais próximos eram convidados para os jogos – da família. Isso faz todo o desenrolar da história se provar ainda mais brutal, quando o Comediante acaba matando de verdade um dos Kennedys, tomando o lugar de Sirhan Sirhan – quem realmente matou o irmão de JFK no mundo real – e executando Bobby Kennedy.
7. Um Minutemen mata o outro
O quadrinho original de Watchmen é extremamente denso, com muitas histórias de plano de fundo e arcos misteriosos que continuam não resolvidas até o fim dos quadrinhos. Um das maiores pontas soltas é o destino do Justiça Encapuzada, um dos originais Minutemen. Os fãs têm escrito ensaios ao longo dos anos sobre o que pode ter acontecido com Justiça Encapuzada, mas os eventos de Antes de Watchmen revelaram seu fim trágico.
A minissérie Minutemen cobriu um incidente em que o Justiça Encapuzada foi culpado pela morte da heroína Silhouette, outro membro fundador do grupo. O Justiça Encapuzada foi morto pelo Coruja original, que buscava vingança, antes que a verdade fosse descoberta.
6. Rorschach joga óleo quente em seu companheiro de prisão
Se os tempos na prisão de Walter Kovac nos ensinou uma coisa, é que ele não é bom em fazer novos amigos. Todo mundo que Rorschach conhece dentro da prisão ameaça matá-lo – já que ele antes era um super-herói e é diretamente responsável por colocar alguns daqueles bandidos naquele lugar.
Por sorte, Rorschach rapidamente encontra uma maneira de esquentar as coisas após uma “calorosa” recepção em Watchmen #6.
Após seu companheiro de prisão Otis segurar um canivete (uma faca improvisada) em suas costas, Kovac faz a melhor retaliação de todas, joga uma panela de óleo fervente no rosto de seu inimigo, deixando-o com queimaduras de terceiro grau. Após ele ser arrastado para confinamento na solitária, Rorschach grita deixando claro para os detentos: “Eu não estou trancado aqui com vocês. Vocês estão trancados aqui comigo!“
A sequência é incrível, e Zack Snyder soube transpôr a cena dos quadrinhos com perfeição para a adaptação cinematográfica. Confira o vídeo abaixo:
Essa sequência assustadora nos faz lembrar que apesar de Rorschach ser um dos mocinhos, ele não é necessariamente um cara bom… mostrando que ele não segue o mesmo código moral que os heróis comuns. Ele pode lutar tão sujo quanto seus oponentes, e não tem pena de ir até as últimas consequências.
5. O colapso mental do Comediante
Watchmen #2 aborda diversos eventos da vida do Comediante, mas indiscutivelmente, um dos momentos de maior tensão é também um dos poucos em que Edward Blake mostra um pouco do que parece ser humanidade. Enquanto ele senta na cama de seu antigo inimigo, Moloch, colocando seu coração e alma para fora para um homem que uma vez foi seu inimigo, ele pede para que “alguém por favor o explicasse”.
É claro, que é Blake quem está explicando para o leitor o que está por vir: seu monólogo bêbado e teorias de conspiração para incitar o ódio de Deus (leia-se: Dr. Manhattan) quase que adianta todos os elementos e temas do maior plot do quadrinho, fazendo essa ser uma das cenas que merecem ser revisitadas.
Nada disso nos faz sentir pena de um otário como Blake, mas nos deixa desconfortável… mas essa é a beleza do quadrinho. Ao justapor a vulnerabilidade emocional de Blake com seus muitos atos de brutalidade e violência, Moore e Gibbons nos dão uma visão arrebatadora de um personagem extremamente complexo, que foi uma vez um herói, vilão e incapaz de salvar a si mesmo. Se isso não é uma subversão assustadora para o gênero de super-herói, eu não sei o que é.
4. O comediante mata sua amante e seu filho
É justo dizer que o Comediante gosta um pouco demais de guerra. Ele é, como Dr. Manhattan diz após conhecê-lo, “deliberadamente imoral” e parece ter um prazer divino em matar seus inimigos. Mas sua sede de sangue e sua facilidade para entrar em batalhas, não são nada se comparados com o ato mais cruel já cometido por Blake em Watchmen: o assassinato de uma jovem vietnamita que dizia estar grávida dele.
A sequência chocante acontece em Watchmen #2, após a jovem grávida confrontar Blake em um estado emocional, temendo por ele deixar o país com as tropas Americanas ao fim da guerra, deixando-a sem qualquer tipo de suporte, seja financeiro, ou mesmo sem assumir o papel de pai. Ela quebra uma garrafa e corta o rosto dele, e ele simplesmente aponta uma arma para a jovem e atira nela… enquanto o Dr. Manhattan testemunha sem fazer nada.
Esse evento chocante, mostra mais profundamente quem é o personagem do Comediante, e o quão longe ele é capaz de ir. Mas também serve para reforçar os comentários políticos de Moore e Gibbons acerca da guerra.
3. Rorschach deixa um homem amarrado em um prédio em chamas
Um dos momentos mais intrigantes da série Watchmen, é quando – por causa de uma maneira não-linear -, o leitor pode testemunhar o desenvolvimento dos personagens ao longo de décadas. Quando os leitores encontram Rorschach pela primeira vez, ele está preparado e disposto a tudo, e é indiscutivelmente um vigilante louco, mas subsequentes flashbacks revelam que ele nem sempre foi assim.
Um personagem que define o futuro de Rorschach é mostrado quando o detetive tenta encontrar uma criança desaparecida, apenas para descobrir que o sequestrador já havia há muito tempo assassinado a criança, dado ela de comer aos cachorros e queimado as evidências.
A vingança de Rorschach envolve matar os cachorros, algemar o assassino, e deixa-lo para serrar sua própria perna para fugir de um prédio em chamas – isso é tão aceitável quando assustador. E esse evento claramente o coloca em um caminho para se tornar a ameaça mascarada que os leitores passaram a conhecer.
2. Rorschach vira poeira
Não são muitos roteiristas que são capazes de fazer que os leitores desenvolvam simpatia, ou qualquer outro sentimento de que tudo desse certo a um personagem tão instável e anti-social como Rorschach, mas isso é algo que Alan Moore e Dave Gibbons conseguiram fazer facilmente.
Um dos momentos mais sangrentos e mais aterrorizantes, na série Watchmen original está perto do fim. Nesse momento, os leitores já viram o quão poderoso o Dr. Manhattan é, e é capaz de atomizar as pessoas, mas isso não nos prepara para o momento em que ele aniquila completamente Rorschach.
As razões de Dr. Manhattan fazê-lo eram compreensíveis, enquanto Rorschach insistia em demonstrar uma distinta inabilidade de se comprometer. Mas isso não muda o fato de que os leitores precisaram assistir seu vigilante favorito virar uma pilha de neve rosa. Enquanto um Rorschach desafiador dizia, “Faça!”, a maioria dos leitores gritava “Não!”.
1. Ozymandias vence
Como sempre, nós guardamos o melhor por último – ou pra ser mais preciso, o momento mais brutal – até o último momento. Em Watchmen #11, os Minutemen finalmente descobrem que Adrian Veidt, também conhecido como Ozymandias, é quem está por trás do assassinato do Comediante, e pior ainda, tem um plano para trazer o “Inferno à terra”, na cidade de Manhattan em um esquema “a lá Cthulhu“, um pseudo-monstro espacial.
Justo quando você pensou que Moore e Gibbons estavam para confirmar tudo que o super-vilão fez e o que seria preciso fazer para pará-lo, eles revelaram o momento mais chocante de toda a série: que Ozymandias havia começado o ataque 35 minutos antes daquela conversa, e não havia nada que os Minutemen pudessem fazer para pará-lo. A carnificina resultante dos atos de Adrian, foi revelado em Watchmen #12, e é tão gratuito quanto se pode esperar.
Por mais chocante que a sequência seja, é indiscutível que Ozymandias ensaiando um terrível ataque de aliens em Manhattan era o melhor cenário para um mundo a beira de uma guerra nuclear. Isso, talvez, seja o momento mais controverso da série de Alan Moore e Dave Gibbons, quando você analisa a história como um todo. Quando um cefalópode genocida é o melhor que você pode esperar, você sabe que tem problemas muito mais sérios.
Tem algum momento da série Watchmenque você acha que merece lugar nessa lista? Conta pra gente nos comentários abaixo! Vale lembrar que a série Watchmen estreia na HBO no próximo domingo, dia 20 de Outubro!
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