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    Brasil Game Show 2019: Cobertura do quinto dia

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    Quinto e último dia da Brasil Game Show 2019. Antes de mais nada, gostaria de dizer que não consegui um namorado e nossa missão falhou, amigos. Mas tudo bem, vamos ver o que o futuro está guardando para mim.

    Hoje teve uma coletiva muito bacana com o CEO da BGS, Marcelo Tavares, e foi ressaltado por todos os presentes aquilo que mais amo: as produções independentes do evento (BGS Jam e Avenida Indie). Outro tópico bem interessante foi sobre as diretrizes da Brasil Game Show, que se mantém firmes em atender os gamers de todo o Brasil. As marcas, mesmo sendo do varejo, levam ao evento não só seus produtos, mas experiências. A maior preocupação é em sempre trazer novidades, deixar o público curtir equipamentos de última geração, jogos que acabaram de ser lançados ou que irão lançar, e permitir que as pessoas tenham acesso a coisas que estão fora de sua rotina, como os arcades e pinballs disponibilizados nesta edição (que, inclusive, tem grandes chances de voltar em 2020) e consoles raros e antigos, como o Atari que estava no estande da SAGA.

    As promessas para 2020, segundo o Marcelo, são principalmente em crescer ainda mais. Mais nomes de peso integrando o evento, mais visibilidade para os cosplays, expansão da BGS Jam e área de empresas independentes… De qualquer forma, eu estou muito ansioso para o próximo ano, pois neste já houveram realizações incríveis, como as apresentações da VGO, convidados como Charles Martinet, Yoshinori Ono, John Romero, Al Lowe, Howard Warshaw, e estandes gigantescos das principais empresas (Nintendo, PlayStation, Xbox, Epic Games) e canais que integram a cultura gamer (YouTube, Facebook Gaming, Twitch).

    Sobre a BGS Jam, a equipe vencedora recebeu R$ 6.000,00 pelo Banco do Brasil e um mês de estágio na Skullfish Studio, e este ano (que foi o maior na história da BGS Jam) a equipe vencedora foi a Blackhole Studio, com o jogo The Valiant Warrior, que conta com uma arte muito divertida em 2D e nos faz realmente perder a noção do tempo, por ser simples e engraçado.

    Já na Avenida Indie, os três primeiros receberiam prêmios. R$ 5.000,00 para o primeiro lugar, R$ 3.000,00 para o segundo e R$ 2.000,00 para o terceiro. O grande vencedor foi RIO – Raised in Oblivion, da First Phoenix, um FPS muito bem trabalhado que se passa no Rio de Janeiro. Vale a pena conferir. O segundo lugar ficou com Eternal Hope, da Double Hit Games, e o terceiro com 171, da Betagames Group.

    Foi extremamente divertido e um prazer enorme cobrir o maior evento de games da América Latina. Conversando com a Community Manager da MTG, Annette Escalante, ela disse que o evento era insano e que não tem nada assim no México ou em nenhum lugar que ela tenha visitado, e eu ainda disse “Esse ano tem muita gente dizendo que está fraco, e realmente, quando o brasileiro entra no modo turbo, a coisa fica surreal.” Ela até arregalou os olhos. Se foi a maior ou a melhor Brasil Game Show de toda a história, isso eu não poso dizer. Cada um tem suas próprias impressões e experiências, cada um lembra-se dos eventos por motivos diferentes, dependendo de quem a pessoa conheceu, o que ela vivenciou… Mas posso afirmar que, sim, a equipe se esforçou para fazer um evento incrível e ficou muito bem estruturado, com marcas coerentes, produtos de qualidade e eu, pessoalmente, não vou esquecer tudo que vivi nesses 5 dias.

    Esse ano a Brasil Game Show chegou ao fim. E ano que vem, o evento ganhará uma nova edição. Pode ter certeza que estaremos prontos para ela, trazendo para vocês as melhores notícias do maior evento de games da América Latina.

    Zatanna: 10 coisas que provavelmente você não sabe

    Recentemente rumores têm apontado que a Warner Bros. tem um filme solo de Zatanna em andamento e existe a possibilidade de um filme da Liga da Justiça Sombria para sair do papel. E pensando nisso resolvemos fazer um levantamento especial sobre a personagem.

    Criada por Gardner FoxMurphy Anderson, introduzida em Hawkman #4 em 1964 e apresentada em vários títulos na Idade da Prata, Zatanna Zatara cresceu de uma personagem secundária para uma popular membro da Liga da Justiça e como uma dos principais usuários de magia do Universo DC.

    Zatanna resistiu à tendência da Idade da Prata de criar uma re-imaginação científica do herói místico ou mágico da Era de Ouro e aqui estão 10 coisas que você talvez não saiba sobre uma das mágicas mais poderosa dos quadrinhos da DC Comics.

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    Zatanna realiza logomancia, ou lança seus feitiços falando de trás pra frente. Por exemplo, para conseguir que alguém pare, Zatanna dirá “Erap!“. Ela faz isso por várias razões. Ela usa esse estilo de encantamento para concentrar seus poderes, pois é o estilo mais complicado de lançar feitiços.

    Zatanna Zatara também faz isso para homenagear seu pai, o mágico da Era de Ouro, Giovanni Zatara. Zatara usava esse método ao contrário de lançar feitiços. Tanto Zatanna quanto seu pai são membros do Homo Magi, uma sub-espécie da humanidade que é especialmente hábil em manipular forças mágicas.

    ELA É MAIS PODEROSA DO QUE AS PESSOAS PENSAM

    Embora o nível exato de poder de Zatanna seja desconhecido, ela está entre os principais usuários de magia da Terra e o Arqueiro Verde a considera o membro mais poderoso da Liga da Justiça. Além de possuir algumas centenas de feitiços preparados o tempo todo e é adepta da improvisação mágica.

    Seus companheiros magos respeitam suas habilidades. Jason Blood percebeu que Zatanna Zatara era o mágico que eles precisavam para derrotar o Gamename. Ele se sacrificou para libertá-la para que ela pudesse viajar com Asa Noturna e Tempestade de Fogo para a Atlântida Antiga, libertar Aquaman e permitir que ele afundasse a cidade no presente e no passado com seus poderes à base de água.



    ZATANNA E OS QUATRO ELEMENTOS

    Após a morte de sua mãe, Zatanna se lançou como heroína. Ela trabalhou com Superman para ajudá-lo a entender sua vulnerabilidade particular à magia. Ela também foi fundamental para derrotar a tentativa da Sociedade Secreta dos Super-Vilões de trocar suas identidades com a Liga da Justiça.

    Os poderes de Z começaram a diminuir e ela só pode afetar os quatro elementos: terra, vento, fogo e água. Ela limitou suas atividades na Liga da Justiça e se concentrou mais em sua carreira como mágica de palco. No entanto, quando Aquaman reorganizou a Liga apenas para membros em período integral e estabeleceu sua sede em Detroit, Zatanna foi um dos veteranos que se inscreveram.

    ELA É PARENTE DE LEONARDO DA VINCI

    Zatanna Zatara e seu pai são descendentes diretos do lendário artista Leonardo da Vinci. Aos quinze anos, o tio de Zatara deu a ele os diários do artista. A princípio, incapaz de lê-los, Zatara percebeu que eles estavam escritos ao contrário. Uma vez que Zatara decifrou os diários, ele ativou sua capacidade de realizar pura magia. Zatanna usa a técnica de falar de trás para frente em homenagem ao pai e ao ancestral.

    A árvore genealógica de Zatara possui outras folhas interessantes que não sejam da Vinci. Eles também estão relacionados ao notável vidente Nostradamus, ocultista Alessandro Cagliostro, alquimistas Nicholas Flamel e Evan Fulcaneli e Lord Arion de Atlântida.



    A MISSÃO DE HEROÍNA

    Zatanna começou como uma ilusionista de palco bem-sucedida antes de descobrir a capacidade de realizar mágica verdadeira. Isso a levou a procurar seu pai desaparecido, Giovanni Zatara. Ela se voltou para Gavião Negro e Mulher-Gavião e depois enfrentou Batman e Robin sob o disfarce de “a Bruxa”. Ela também se uniu ao Eléktron, Lanterna Verde e o Homem-Borracha. Conhecer esses heróis foi fundamental para encontrar Zatara.

    Z encontrou seu pai no mundo do Kharma. Zatara fugiu para lá depois de ser amaldiçoado por uma feiticeira do mal chamada Allura. A maldição era que Zatanna e Zatara morreriam se se vissem novamente. Acompanhada por duplicatas mágicas dos heróis que conheceu, nossa heroína pôde viajar para Kharma, quebrar a maldição e se reunir com o pai.

    O PASSADO COMPLICADO DE SEU PAI

    Giovanni “John” Zatara não é apenas uma figura arrojada com smoking e cartola, mas sim um membro da Sociedade da Justiça da América.

    Thomas Wayne, era amigo de Zatara, e em suas viagens o levaram a conhecer sua futura esposa, Martha. A incapacidade de Zatara de impedir a perda do jovem Bruce Wayne devastou o mago, fazendo com que o mago deixasse Gotham. Enquanto vagava pela Europa, ele conheceu e se casou com Sindella, que dá à luz Zatanna.

    Zatara acreditava que Sindella havia morrido logo depois e isso o levou ao alcoolismo. Ele só se recupera quando um Bruce Wayne – agora adulto – pediu ao amigo para ensiná-lo a escapar da arte da ilusão.



    A MORTE DE SEU PAI

    Zatanna teve que suportar a morte de seu pai diante de seus olhos. Foi quando seu ex-amante, John Constantine, solicitou que ela participasse de uma sessão espírita, mas Zatara não confiava no jovem mago de rua. Também estavam presentes o Dr. Oculto, Sargon – O Feiticeiro, Mento e Barão Inverno.

    Eles estavam reunidos para combater a Grande Besta do Mal, que ameaçava o próprio Céu. Os reunidos juntaram as mãos e voltaram suas mágicas consideráveis ​​para a Besta. Seu primeiro olhar incendiou Sargon, que gritou por socorro. Desgostoso, Zatara disse a ele para “morrer como um feiticeiro!” Antes de explodir, deixando seu Rubi da Vida. Em seguida, Zatanna sentiu seu corpo começar a esquentar. Zatara puxou o fogo para si mesmo, avisando a Constantine que era melhor ele cuidar de sua filha ou ele o assombraria por toda a eternidade. Com isso, ele explodiu e sua cartola pousou na mesa. Zatanna nunca perdoou nosso querido Hellblazer.

    LIGA DA JUSTIÇA SOMBRIA

    Zatanna não queria nada com a equipe de heróis proposta pela Mulher-Maravilha, especializada em magia. A magia estava “quebrada” e Zatanna vasculhava os livros de seu pai para reacender seus próprios poderes.

    Z encontrou o Monstro do Pântano contemplando sob a Árvore da Maravilha Colu. Zatara apareceu em sua cabeça para avisá-la sobre uma ameaça iminente.

    A Mulher-Maravilha estava deprimida por seu encontro com Zatanna não ter tido o resultado positivo desejado, mas a chegada do Detetive Chimp e do Batman deu a Diana algumas respostas. Relutantemente, com Monstro do Pântano a acompanhando, Zatanna chegou para contar a Diana o aviso que recebeu.

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    REPERCUSSÃO DO INCIDENTE DE LIMPEZA DA MENTE

    A revelação de que a mente de Zatanna acabou com a Sociedade Secreta dos Super-Vilões e que ela “consertou” o sádico Dr. Luz, repercurtiu pelas comunidades de heróis e vilões. Isso também causou problemas significativos para a própria Zatanna, destruindo seu relacionamento com Batman. Eles eram amigos de infância, mas quando ele percebeu que ela o fez esquecer o que a Liga da Justiça estava fazendo com o Dr. Luz, ele cortou laços com ela por algum tempo.

    Z perdeu toda a confiança em si mesma. Ela carrega a culpa pelos danos causados na mente de muitos. Quando uma expedição mística que ela liderava foi incinerada, ela se privou de seus poderes. Com a ajuda de sua aprendiz Molly, Zatanna conseguiu encontrar os livros perdidos de seu pai, recuperar o acesso a seus poderes.

    SHADOWCREST

    O lar ancestral de Zatanna, Shadowcrest, possui vastas propriedades místicas e raramente fica no mesmo local. Ultimamente, fica no município de Gotham, em Bristol, nos arredores de Gotham City. Parece ser uma mansão de vários andares, mas o layout real é muito maior devido a um paradoxo interdimensional interno. Simplificando, é maior por dentro.

    A mansão está cheia de artefatos mágicos, uma extensa biblioteca de pesquisa mágica e áreas para praticar magia e combate. É composta por servos mágicos falsos. A mansão tem alas e encantamentos para impedir que seja visível a usuários não mágicos. É necessário um feitiço complexo de “palavra mágica” para entrar, e a mansão não aguenta convidados rudes.



    O que achou dessas informações sobre a Zatanna Zatara? Já conhecia? Esquecemos algo? Deixe seus comentários e lembre-se de compartilhar com seus amigos.

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    BGS 2019: Entrevista com Annette Escalante da MTG Arena revela um pouco sobre o cenário

    O mais novo card game digital baseado na franquia Magic the Gathering, Magic the Gathering Arena – ou MTG Arena -, foi oficialmente lançado em 26 de Setembro de 2019, e durante a BGS 2019, tivemos a oportunidade de conversar com a Community Manager da América Latina, e ela falou um pouco mais sobre o cenário competitivo e casual do game.

    O game foi lançado em 1993, e agora está próximo de completar 30 anos. E ele têm crescido a cada vez mais, a cada ano que passa. Após o beta fechado, a plataforma trouxe tantos jogadores antigos de Magic como vocês esperavam?

    “Sim, para ser sincera, eu acredito que game é perfeito para todos os jogadores. Se você é um novo jogador, ele contém um tutorial que te permite pegar todas as manhãs, assim você começa a aumentar sua maestria, melhorando seu deck, permitindo que você cresça como jogador. E se você é um jogador que já jogou há muito tempo, que pensa ‘Eu não sei se quero voltar a jogar, pois o jogo mudou muito e conta com muitas cartas novas’, ele se mostra muito fácil de se aproximar do game, e também se você é um grande fã de Magic, você vai ver ali a interação de uma criatura lendária bem na sua frente, atacando seu oponente. Então é um game incrível para todos os tipos de fãs, antigos, novos e até mesmo para aqueles que estão com um pé atrás de começar.”

    Ontem, começou o desafio do metagame competitivo. Fazendo isso, a MTG Arena trouxe aos jogadores novas maneiras de jogar ao mudar o meta, mudando o que era a princípio só um card game. O que vocês da Wizards of the Coast acham disso?

    “Eu acredito que é extremamente importante haver o Magic Arena agora, especialmente para regiões como a nossa [América Latina] pois antes, todas as qualificatórias eram nos Estados Unidos, na Ásia ou na Europa. Mas agora muitos jogadores latinos americanos estão no cenário competitivo de Magic, por exemplo: Nós temos 5 brasileiros, 3 argentinos, e isso é realmente bom para nós. Pois muitos deles se qualificaram através do MTG Arena, então é incrível, pois não importa de onde você é, pois há espaço no cenário competitivo, para que eles possam sentir que também são parte do game, assim como jogadores ao redor de todo o mundo que tem um torneio qualificatório próximo. Então é uma ótima chance de nos aproximar do cenário competitivo de todo o mundo.”

    E você joga Magic? Se sim, o que você gostaria de ver no MTG Arena que te levaria de volta a época em que você começou a jogar?

    “É claro! Eu jogo Magic há 6 anos! Eu acho que o game já é bem completo como está. Você pode escolher um avatar, o que é incrível. Você pode escolher um personagem para te representar, e quem não quer isso?! E agora nós liberamos um modo, que está disponível apenas no Arena. O arena só suporta um padrão de cartas e de vez em quando há uma certa rotação, e as pessoas pensam ‘Poxa, mas eu consegui essa carta, e quando houver uma rotação, não vou poder usar a carta que eu comprei’. Mas agora, o jogador pode usar as cartas que até então eles achavam que não poderiam mais usar, é um tipo de jogatina mais casual, que pode ser meramente baseada em diversão para os jogadores.”

    Você acha que o porte de MTG Arena pode trazer ainda mais jogadores para o game?

    “Com certeza! Agora, nós estamos ouvindo nossos jogadores. E obviamente nós estamos removendo o que a comunidade vem dizendo ser negativo, então agora está apenas disponível no PC. E por enquanto, queremos explorar o máximo que conseguirmos por agora, mas como eu te disse, nós queremos que Magic alcance o maior número de jogadores ao redor do mundo quanto é possível e estamos trabalhando para isso.”

    Magic: The Gathering Arena é o primeiro jogo desenvolvido internamente na Digital Games Studio, da Wizards of the Coast. O estúdio está criando uma experiência de Magic com todas as regras e com suporte constante de conteúdo para as novas coleções de cards, assim como no jogo de mesa tradicional.

    O jogo foi projetado e construído para o ambiente digital sem que comprometesse a essência do gameplay. Todos os elementos do design do jogo têm como foco proporcionar uma experiência dinâmica e engajadora, para oferecer aos jogadores e espectadores partidas rápidas, empolgantes e descomplicadas. Para mais informações, visite https://magic.wizards.com/pt-br/mtgarena

    Brasil Game Show 2019: Cobertura do quarto dia

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    E no quarto dia de Brasil Game Show, aproveitando a superlotação em todos os estandes da feira, aproveitei para cobrir os lugares mais tranquilinhos. Vocês que sempre vão em feiras já sabem disso, mas para os que não têm experiência com BGS, Comic-Con e outros grandes eventos geek… ouçam meu conselho real: Conversem com seus patrões e tentem pegar folga de quinta e sexta-feira. Não deixem pra ir só num sábado, porque é impossível aproveitar tudo que tem na feira em oito horas num mar de gente. Em três filas para jogar já deu 21h e encerra-se o evento.

    Enfim, vou enaltecer com todos os júbilos do mundo essas equipes que aguentaram 48h de trabalho intenso na BGS Jam, conseguindo fazer um jogo inteiro com áudio, mecânica, roteiro, imagens e animações utilizando a mão de obra de apenas três integrantes em cada grupo. Não foi fácil votar em uma das nove equipes (infelizmente a décima estava passando mal e não ficou no evento para apresentar seu projeto), mas foi extremamente divertido jogar e conversar com os participantes. Em anos de faculdade eu só fiz besteira nos meus projetos, e eles em 48h conseguiram apresentar um jogo completo sem bugs nem nada! Eu me assusto com essa geração.

    O pessoal da Disgusted Duck, alunos no segundo semestre de Jogos Digitais, fizeram Out of The Cage, jogo sobre a cabeça de uma pessoa em depressão, que precisa buscar 5 memórias boas antes que sua sanidade chegue ao fim. Perdi, claro.

    Já o Suas Emoções, da equipe Big Three Games, “linka” emoções como alegria, felicidade, raiva… com emotes e aplicativos. É um jogo mobile – a primeiro momento mostrado no PC – que diz que quando você foca em seus problemas separadamente, é mais fácil resolve-los.

    Brasil Game Show 2019: Cobertura do quarto dia

    RB-304, da Runaway with Jam, trata de um robô quebrado que explora o mapa para encontrar suas peças e, junto com elas, suas recordações.

    A Calma, de Duas Batatas e Uma Couve-Flor, são três cômodos desarrumados, que você concerta para acalmar o coração da pessoa.

    Eu Não Sei o que Eram mas Pareciam Batatas, da Really Long Birds, me surpreendeu por ser um multiplayer de 3 pessoas, algo difícil de implementar com o tempo que eles tinham, e o jogo são 2 astronautas que precisam recolher lasers pelo mapa e um monstro parecido com uma batata tenta capturá-los.

    Fetchinator, da Cyan Aurora, é um 3D em cubos com o objetivo de buscar objetos que a casa pede, como lampadas para o abajur, queijo para o rato… tudo no tempo estipulado.

    Brasil Game Show 2019: Cobertura do quarto dia

    The Valiant Warrior, da Blackhole Studio, trabalha com a animação 2D de um arqueiro protegendo seu rei, revelando inimigos no mapa e atacando-os, tudo com apenas os cliques do mouse.

    Excalibur, da Parrot King, e um jogo mobile de labirinto para coletar objetos e montar suas armas em uma caverna.

    E por fim, Super Market Battle, que eu também perdi, da Beep Boop Games, é uma batalha PvP em um supermercado, onde deve-se ter o maior número de itens possível, seja pegando nas prateleiras ou roubando o carrinho dos outros.

    Todos os jogos tinham detalhes incríveis, cuidado com o acabamento, e eu recomendo muitíssimo a visita ao BGS Jam nesse domingo antes de anunciarem o vencedor às 18h. Incentivar esses estudantes e pesquisadores agora é incentivar todo o mercado gamer, pois são futuros profissionais que estão fazendo seu trabalho com o maior carinho e depositando muitos sonhos neles. Eu até perdi a hora lá, é emocionante e divertido ficar com esse pessoal.

    E na minha saga de incentivo ao mercado independente, claro que pulei da BGS Jam para a Avenida Indie, que está com muita coisa interessante. Observei todos os jogos, e tem para todos os gostos. Infantil, terror, aventura, puzzle, corrida… E todos de uma qualidade surpreendente.

    Tinha estande da Whisper Of The Gate que eu bati o olho e podia jurar de pé junto que era uma sequência de The Elder Scrolls, pelo gráfico, pela paisagem. E isso só prova que não precisamos correr para empresas gigantes para termos jogos de qualidades. Muitos desenvolvedores independentes fazem jogos incríveis, e deixamos passar por preconceito de não ser algo refinado e etc. Sou suspeito para falar, né? Adoro arte independente.

    A Avenida Indie da Brasil Game Show em si não apresentou nada de grande novidade, nenhum game de mecânica inovadora ou algo assim, mas que eram inegavelmente bem feitos, isso eram. Encontrei o pessoal de Eternal Hope, já conhecido e bem recebido game brasileiro, e do Psikodelya, forte candidato a prêmios por seu design que se resume a dez fases, mostrando efeitos de drogas pela perspectiva do usuário. Mais barato do que pagar R$ 150,00 toda sexta-feira, né, pessoal? Brincadeira, não usem drogas.

    The Path of Calydra também exalta o Brasil no mercado, deixando o jogo dublado em português, mesmo, e disponibilizando legendas em várias línguas. Além de apresentar uma modelagem e texturização incríveis.

    Bom, minha análise geral é: o Brasil está em constante crescimento, e está dando um baile em muitos jogos internacionais. Os produtores independentes estão realmente empenhados e tomando gosto pelo desenvolvimento de jogos, então consumir essa arte é realmente importante, além de prazeroso demais. São jogos novos, histórias inesperadas, e o contato com os desenvolvimentos é mais fácil por ainda não serem grandes empresas, então gera um debate gostoso.

    Fiquem por aí para um último dia de Brasil Game Show, domingão! E esse domingo promete novidades pro nosso público.

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    Lucifer: Crise nas Infinitas Terras pode incluir Tom Ellis [RUMOR]

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    O ator Tom Ellis pode interpretar Lucifer Morningstar no próximo crossover da CW, intitulado Crise nas Infinitas Terras.

    O Canadagraphs, que no passado forneceu fotos da produção de vários programas da CW, afirma que Ellis filmou uma cena de Crise nas Infinitas Terras no set de The Flash com David Ramsey, Katherine McNamara e Matt Ryan.

    Não está claro neste momento se Ellis realmente estará interpretando Lucifer no crossover, e qualquer envolvimento que ele possa ou não ter permanece inalterado no momento.

    Aparecendo pela primeira vez em 1989, em The Sandman #4, Lucifer da DC Comics/Vertigo foi criado por Neil Gaiman, Sam Keith e Mike Dringenberg.



    A série Lucifer originalmente começou a ser exibida na Fox em 2016. No entanto, o personagem mudou-se para a Netflix em 2019. Não está claro no momento quais questões de direitos podem influenciar se ele pode ou não aparecer no crossover.

    Crise nas Infinitas Terras começa domingo, 8 de Dezembro em Supergirl, depois continua em Batwoman na segunda-feira, 9 de dezembro e em The Flash na terça-feira, 10 de dezembro. Após o hiato de inverno, o crossover será concluído na terça-feira, 14 de Janeiro, em Arrow e em Legends of Tomorrow.

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    Maniac Cop será adaptado como série na HBO

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    O cineasta Nicolas Winding Refn foi mais um dos diretores que se aventurou no streaming com sua série da Amazon, Too Old to Die Young no início deste ano, mas agora ele já está montando seu próximo projeto de TV: uma nova adaptação da franquia de filmes de terror trash, Maniac Cop.

    Refn e John Hyams (Soldado Universal) liderarão uma versão da série de eventos de Maniac Cop para HBO e Canal +, com este último conquistando os direitos franceses do programa. O projeto será uma produção da NWR Originals, uma ramificação do site byNWR.com do diretor de Drive que visa produzir conteúdo original. Nicolas Winding Refn e Hyams irão produzir e dirigir toda a primeira temporada, com Refn atuando como showrunner.

    Lançado em 1988, Maniac Cop era um filme de terror sobre um ex-policial assassino que ressuscita dos mortos e busca vingança contra aqueles que o prejudicaram. O filme foi um fracasso, mas se tornou um clássico cult e gerou duas sequências lançadas em 1990 e 1993, respectivamente.



    Nicolas Winding Refn desenvolve uma nova versão de Maniac Cop desde 2016, que ele originalmente pretendia criar como um recurso dirigido por John Hyams. Refn disse em comunicado ao Deadline:

    “Sempre fui um admirador dedicado de John Hyams. Estamos conversando sobre uma re-imaginação dos filmes de Maniac Cop há vários anos, mas, enquanto continuamos a trabalhar no material, nos vimos querendo explorar o mundo que estávamos criando com maior profundidade. Transformar Maniac Cop em uma série nos permitirá realizar nossas ambições mais loucas e alcançar um público enorme através dos parceiros HBO e Canal +. Essa série será uma odisseia de horror não adulterada e cheia de ação. Dado o estado atual do mundo, o Maniac Cop também será um forte comentário sobre o declínio da civilização.”

    Too Old to Die Young foi um fracasso, com o próprio Refn até admitindo que não se importava se as pessoas não assistissem a temporada inteira da série (a Amazon forneceu apenas dois episódios do meio da temporada aos críticos para reviews). Ele é um cineasta curioso, com certeza, mas com The Neon Demon de 2016 servindo como seu longa-metragem mais recente, parece que os principais interesses de Nicolas Winding Refn estão no reino da televisão/streaming no momento.

    Curte filmes de terror? Então não perca o Martelada especial terror:

    https://feededigno.com.br/podcasts/martelada-11-filmes-de-terror-e-confrontos-aleatorios/