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    CRÍTICA – Não! Não Olhe! (2022, Jordan Peele)

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    Não! Não Olhe! é o novo filme do aclamado diretor Jordan Peele (Corra! e Nós) que chega aos cinemas dia 25 de agosto. Além de dirigir, Peele é roteirista e produtor executivo do longa. No elenco estão Daniel Kaluuya, Keke Palmer, Steven Yeun e Brandon Perea.

    SINOPSE

    Uma dupla de irmãos, Otis Jr (Daniel Kaluuya) e Emerald (Keke Palmer) possuem um rancho de cavalos e são vizinhos de um parque de diversões inspirado no velho oeste que é comandado por Ricky Jupe Park (Steven Yeun). Os dois então são testemunhas de eventos bizarros no céu de sua propriedade. 

    ANÁLISE

    Para falar de Não! Não Olhe! primeiro é preciso tirar o elefante da sala, todos querem saber se Jordan Peele acertou mais uma vez e a resposta é simples: Sim. Mas, seu mais novo longa não é nada igual aos seus antecessores. Neste filme, Peele apresenta novos conceitos e implica novas percepções, mas sem se desfazer do seu clássico horror social. 

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    Apesar de ser vendido como um filme de horror, a produção brinca com diferentes gêneros, entre eles está o suspense, a aventura e a comédia. É uma subversão interessante que possibilita criar vários sentimentos ao longo do filme. Não à toa, parece que a verdadeira pretensão de Jordan Peele está em criar uma obra que aborda o conceito de espetáculo em sua pior forma. 

    Daniel Kaluuya como OJ e Keke Palmer como Em.

    Daniel Kaluuya vive um domador de cavalos chamado Otis Jr “OJ” Haywood, cujo pai morreu em circunstâncias estranhas. Logo, ele e a irmã, Emerald, interpretada por Keke Palmer, assumem o negócio da família que envolve treinar e cuidar de cavalos para produções de cinema em Hollywood. Enquanto OJ é mais reservado e tem uma postura recuada, Em é mais espontânea e extremamente comunicativa. 

    A dinâmica entre os irmãos é inegável, como se um suprisse a falta de aptidão do outro. É nessa relação que Jordan Peele foca sua história. Aos poucos, OJ e Em percebem que existe algo de estranho nos céus de sua fazenda. Uma nuvem que não se mexe há meses, parecido com um OVNI, vira um inimigo surpreendente e muito ameaçador. 

    Para pagar as contas, os irmãos decidem que irão capturar uma imagem do ser misterioso, afinal, eles estão em Hollywood. Porém, a tarefa se torna cada vez mais complicada, à medida que também tentam entender o que habita os céus. Essa contextualização é essencial para entender o principal ponto do longa, vivemos em uma sociedade do espetáculo, onde tudo se torna entretenimento para o capitalismo.  

    Dessa forma, Não! Não Olhe! é por si só um verdadeiro show de horrores e esplendor com direito a acrobacias dos céus. Se existe uma metalinguagem no longa, está no fato de Peele fazer de seu filme sua verdadeira crítica ao consumismo mórbido. Visto que, é extremamente difícil desviar os olhos quando o ser enigmático surge. 

    Steven Yeun como Rick Jupe Park.

    Esse conceito também está presente no personagem de Steven Yeun, Rick Jupe Park é um ex-ator mirim que presenciou um evento trágico quando criança, mas que fez disso uma atração em seu parque. Sendo assim, o longa trabalha com os limites de Hollywood e como o entretenimento se tornou extremamente comercial e macabro. Outros temas como representações na mídia, o sonho e as ilusões do estrelato aparecem para dar ênfase nas atitudes dos personagens que tentam comercializar em cima do OVNI.  

    Consequentemente, Não! Não Olhe! é o longa de Jordan Peele que menos fala diretamente sobre questões raciais, mas ainda assim elas estão presentes a todo o momento. Um porco no telhado de uma delegacia onde se lê “sheriff”, o olhar baixo de OJ sempre que é ameaçado por algo ou alguém que tem mais poder que ele, ou a explicação dos irmãos sobre serem descendentes do jóquei negro que protagonizou a primeira montagem de fotografias usadas para criar um filme no começo do século XX.  

    São reafirmações feitas em uma sociedade que ainda acredita na supremacia branca. Para além, Peele também introduz a representação do cowboy negro, tão esquecido pelos filmes de western, mas que é revisitado e memorizado em seu longa.

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    Já em quesitos técnicos, é visível que Não! Não Olhe! se baseia nos maiores, com alusões à Tubarão de Steven Spielberg e ao suspense frenético de Alfred Hitchcock. O longa cresce nas cenas externas com paisagens magníficas, mas o verdadeiro destaque está no céu que vira praticamente mais um ambiente de filmagem. Por outro lado, a trilha sonora de Michael Abels é essencial para a imersão no longa, principalmente nos momentos de suspense.

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    De fato, o diretor não erra em seu novo longa e cria uma obra para ouvir, assistir e sentir. É espetacular ver como esse cineasta cresce a cada filme e consegue contar histórias que dizem respeito a nossa instável sociedade, mas sempre com um maravilhoso toque surrealista. 

    VEREDITO

    Não! Não Olhe! é um filme definitivamente para assistir nos cinemas (eu sei, é uma afirmação enfadonha), mas o longa foi realmente pensado para o formato IMAX. Logo, tornando a experiência uma incrível viagem pela mente de Jordan Peele.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Não! Não Olhe! chega aos cinemas nesta quinta-feira, 25 de agosto.

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    Noites Sombrias #80 | 5 filmes macabros para ver por sua conta em risco

    Filmes são feitos muitas vezes para nos fazer refletir, outras tantas para nos emocionar e causar sentimentos diversos dentro da gente. Contudo, em alguns casos, há também propostas incomuns, que podem nos deixar aflitos, com ódio e indignação e os filmes dessa lista fazem exatamente isso. No Noites Sombrias #80, vamos te apresentar cinco filmes macabros que você deve assistir por sua conta em risco! Confira:

    PINK FLAMINGOS (1972, JOHN WATERS)

    filme smacabros - pink flamingos

    Abrindo a lista com um dos filmes macabros e mais polêmicos de todos os tempos, não por ser violento, e sim, pela bizarrice que existe em torno dele.

    A história de Pink Flamingos é muito simples: Divine e sua família querem ser as pessoas mais grotescas do mundo e fazem de tudo para que isso aconteça. Entretanto, uma família de sádicos quer ser tão ruim quanto eles, gerando uma competição bastante peculiar.

    Com cenas estranhas como a protagonista comendo fezes reais de um cachorro, Pink Flamingos é aquele tipo de obra que vai ficar na mente de quem assiste por muito tempo.

    SALÒ OU OS 120 DIAS DE SODOMA (1975, PIER PAOLO PASOLINI)

    filmes macabros - salo

    Seguindo a lista de filmes macabros temos Saló ou 120 Dias de Sodoma, um longa italiano revoltante sobre um experimento social criado por um grupo de malucos.

    Na trama, quatro fascistas reúnem nove adolescentes, submetendo-os a 120 dias de sofrimento como escravos sexuais, obrigando-os a praticar os mais diferentes tipos de orgias, torturando-os física e mentalmente.

    Com momentos terríveis como, por exemplo, pessoas comendo fezes humanas, competição do melhor ânus, estupros e outras tantas torturas físicas e psicológicas, Salò é o tipo de obra que pode causar danos irreversíveis naqueles que são mais sensíveis, por isso, só assista se tiver estômago e mente fortes.

    HOLOCAUSTO CANIBAL (1980, RUGGERO DEODATO)

    Outro longa da lista de cinco filmes macabros do nosso Noites Sombrias é Holocausto Canibal, de 1980, que virou caso de polícia dez dias após seu lançamento por conta da verossimilhança dos efeitos utilizados enquanto a câmera estava rodando.

    Um grupo de documentaristas é perseguido por uma tribo canibal e um homem agora tem a missão de tentar resgatá-los, registrando tudo que vê como prova.

    Com mortes violentas, estupros e assassinatos reais de animais, Holocausto Canibal é chocante e deixa o espectador indignado com o que vê, pois a direção não alivia nenhum pouco quando se trata do gore que foi extremamente chocante naquela época.

    TERROR SEM LIMITES/A SERBIAN FILM (2010, SRDJAN SPASOJEVIC)

    a serbian film

    Dentro da lista não poderia faltar um snuff movie, um estilo de obra que simula assassinatos reais filmados em um aspecto documental.

    Milos (Srdjan Todorovic) é um ex-ator pornô que é contratado para dirigir longas do gênero, mas que acaba indo para outro viés após ficar insatisfeito com a proposta de seu contratante. Ele agora comete crimes em busca de prazer e entregar a obra de sua vida.

    Terror Sem Limites (A Serbian Film) retrata o que há de mais obscuro na humanidade, indo fundo em depravações e crimes hediondos como pedofilia. O longa não é indicado para ninguém, mas como ele existe e chocou o mundo, vale o registro nessa lista.

    A TRISTEZA/THE SADNESS (2022, ROB JABBAZ)

    The Sadness

    Fechando a lista de filmes macabros que só devem ser vistos por sua conta em risco temos o atual A Tristeza (The Sadness), longa tailandês que estreou nos cinemas em 2022 e é dirigido pelo canadense Rob Jabbaz.

    Em The Sadness, acompanhamos o casal Kat (Regina Lei) e Jim (Berant Zhu) que vive normalmente sua vida até que um vírus devastador assola as ruas da Tailândia, tornando os cidadãos em assassinos sanguinários que sentem prazer no sofrimento de suas vítimas.

    O longa tem o objetivo de ser uma crítica às gestões de diversos governos na pandemia, além de também colocar o dedo na ferida dos cidadãos que acreditam em fake news e que despertaram o pior em si mesmos em um momento tão terrível da nossa geração. Com bastante violência gráfica e sugestões de estupros, The Sadness é uma porrada em nossa alma, gerando um mal-estar gigantesco em quem assiste. Se você estiver bem da cabeça, pode ver, contudo, saiba que será uma experiência bem agoniante.

    Artigo relacionado – CRÍTICA – The Sadness (2022, Rob Jabbaz)

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    CRÍTICA – Uma Equipe Muito Especial (1ª temporada, 2022, Prime Video)  

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    A série Uma Equipe Muito Especial (A League of Their Own), baseada em acontecimentos reais e em um filme de 1992, aborda a primeira liga profissional feminina de beisebol dos Estados Unidos. A produção do Prime Video é uma criação de Will Graham e Abbi Jacobson.

    No elenco, além de Abbi Jacobson temos também Chanté Adams, D’Arcy Carden, Gbemisola Ikumelo, Melanie Field, entre outros nomes.

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    SINOPSE

    Em 1943, Carson Shaw (Abbi Jacobson) vai até Chicago para fazer um teste para a Liga de Beisebol Profissional All-American Girls. Lá, conhece Greta (D’Arcy Carden), uma mulher que também sonha em jogar profissionalmente e pessoas que expandem seu mundo.

    ANÁLISE

    Com um olhar mais contemporâneo e dramático, a série Uma Equipe Muito Especial supera o filme homônimo de 1992, de Penny Marshall, mas também reforça conceitos marcantes de seu antecessor, como companheirismo esportivo e feminino em uma época extremamente difícil para as mulheres. 

    Isso acontece, em parte, pelo apagamento que tanto a história original, como o longa sofreu com o decorrer dos anos. Poucas pessoas lembram que existiu uma liga profissional de beisebol feminina nos Estados Unidos que fez alguns campeonatos durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto os homens estavam fora do país. Até mesmo no esporte, esse acontecimento é constantemente deixado de lado, o que reforça que ainda existe muito a superar quando o assunto é mulheres no esporte. 

    De certa forma, a série co-criada e estrelada por Abbi Jacobson tem um papel difícil em mãos. É preciso reviver uma história incrível, honrar um clássico, mas também superá-lo à medida que se torna mais relevante para os dias atuais e o resultado não poderia ser mais positivo. Uma Equipe Muito Especial mantém o tom cômico com boas piadas a partir do conservadorismo da década de 40, mas seu grande potencial é tratar de temas complexos como gênero e sexualidade. 

    É ainda mais cativante quando o assunto vem através de uma série onde o tema central é um esporte majoritariamente masculino. A um “que” de audácia na produção do Prime Video que vai de encontro a um show extremamente divertido e emocionante. E a produção não está sozinha, atualmente, outras séries de comédia, como Nossa Bandeira é a Morte e O Que Fazemos nas Sombras, também subverteram alguns gêneros dito como “masculinos” e criaram ótimas experiências. 

    Nesse sentido, Uma Equipe Muito Especial apresenta a história de Carson Shaw, que deixa sua casa e seu marido que está na guerra para se juntar ao time de beisebol Rockford Peaches. Logo, ela conhece Greta, por quem acaba se apaixonando, e outras várias garotas que adoram jogar beisebol. 

    Chanté Adams como Max Chapman.

    Enquanto Carson precisa entender seus sentimentos e também ajudar o seu time a vencer outros clubes e principalmente rebater o machismo da época, também acompanhamos Max, interpretada por Chanté Adams. Max é proibida de entrar no time por ser uma mulher negra, logo, a série a segue em sua jornada por reconhecimento e aceitação própria. 

    À medida que a série avança para suas cenas mais dolorosas, alguns temas como sexismo, racismo e LGBTfobia ganham discussões importantes e necessárias. Mas não é só isso, a produção também debate outros assuntos, como a participação dos negros na guerra e a entrada das mulheres no mercado de trabalho. 

    Dessa forma, a série consegue amarrar todas as tuas tramas e assuntos complexos, sem deixar a essência do basebol de lado, o que fica evidente nos arranjos técnicos. Uma Equipe Muito Especial tem o tom das produções sobre esportes com eletrizantes montagens de jogos e uma trilha sonora vibrante. Não à toa, a série se destaca por ser carismática e excitante na medida certa. 

    VEREDITO

    Uma Equipe Muito Especial é uma série única que resgata uma bela história e dá mais contornos a um filme clássico. Com um roteiro divertido e comovente e uma produção assertiva prova que essa história é atemporal. Logo, é incrível assistir essas mulheres em campo fazendo algo que genuinamente amam.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    A 1ª temporada de Uma Equipe Muito Especial já está disponível no catálogo do Prime Video.

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    Gangue da Demolição: Conheça os vilões com poderes mágicos

    A Gangue de Demolição (Wrecking Crew) é um grupo de super vilões composto por Destruidor, Maça, Bate-Estaca e Aríete, que após fugirem durante uma tempestade elétrica e graças a um pé de cabra encantado, ganham melhoramentos místicos. Juntos, eles costumam destruir tudo por onde passam.

    Destruidor foi criado por Stan Lee e Jack Kirby, tendo sua primeira aparição em Thor #148, publicada em janeiro de 1968; já Maça, Bate-Estaca e Aríete foram criados por Len Wein e Sal Buscema; estreando na primeira aparição do grupo de vilões nas páginas da HQ The Defenders #17 – Power Play, publicada em novembro de 1974.

    ORIGEM

    Anos atrás, Dirk Garthwaite, um pequeno ladrão conhecido por usar um pé de cabra invade um quarto de hotel e acaba por dominar seu ocupante, o deus da trapaça Loki, o Deus da Trapaça, que recentemente havia pedido melhorias místicas para Karnilla, a Rainha das Nornas. Acidentalmente após receber as melhorias de Loki, Dirk se torna o Destruidor.

    Após ganhar seus poderes, o Destruidor já lutou contra Thor e em uma ocasião acabou por derrotá-lo. Em um novo confronto contra o Deus do Trovão, algo inusitado acontece; nessa batalha é quando o pé de cabra recebe o poder que anteriormente estava sob posse do Destruidor.

    Após ser enviado para a Ilha Ryker, Dirk se torna amigo de Eliot Franklin, Brian Philip Calusky e Henry Camp, que eventualmente organizam uma fuga da prisão para recuperar o pé de cabra. Disposto a compartilhar seu poder com seus aliados, Dirk Garthwaite fez com que os outros três fugitivos se juntassem a ele para segurar o pé de cabra do lado de fora durante uma tempestade elétrica, quando um raio atingiu o pé-de-cabra, distribuindo magicamente a força encantada concedida ao Destruidor entre os quatro.

    Usando seus poderes recém-descobertos, Eliot Franklin se torna o Maça, Brian Philip Calusky se torna o Bate-Estaca e Henry Camp se torna o Aríete. Juntos, eles formaram a Gangue da Demolição.

    INIMIGOS CONHECIDOS

    Gangue da Demolição

    De fato a Gangue da Demolição já chegou a vencer o Deus do Trovão, mas perderam mais vezes para Thor, Loki e diversos Vingadores – que é a equipe que mais costuma impedi-los de realizar sues planos. Considerando que o grupo “roubou” os melhoramentos místicos que deviam pertencer a Loki Laufeyson, o Deus da Trapaça consegue roubar seu poder de volta.

    Em um determinado momento, o grupo foi sequestrado pelo Beyonder para uma guerra super-humana, a equipe enfrentou o Capitão América, Namor, Homem de Ferro, Homem-Aranha, os X-Men, o Quarteto Fantástico, a Mulher-Aranha e até mesmo o Hulk.

    A equipe de vilões já lutou também contra a feiticeira Morgana Le Fay, os Thunderbolts, os Filhos da Meia Noite, os Defensores e até mesmo a S.H.I.E.L.D., uma das maiores organizações do Universo Marvel.

    ARMAS

    Gangue da Demolição

    Cada um dos membros da Gangue da Demolição tem uma espécie de “arma encantada” que os concede poderes.

    Pé de Cabra do Destruidor: O Destruidor usa um pé de cabra de ferro que se tornou quase que indestrutível após entrar em contato com a pele encantada do seu portador. Como é usada por uma pessoa super forte, o pé de cabra ganha um enorme potencial destrutivo. O Destruidor usa seu pé de cabra para derrubar prédios em minutos e até mesmo parar o Deus do Trovão em batalha. O Destruidor já usou seu pé de cabra como uma arma lançável e também como um taco. Após algumas aulas com Ulik, o Troll de Pedra, ele pode lançar seu pé de cabra e fazê-lo retornar para sua mão, como Thor faz com seu Mjolnir;

    Capacete do Aríete: O Aríete tem um capacete que protege sua cabeça, pescoço e ombros quando ele ataca seus inimigos. O capacete acaba por influenciar seu campo de visão;

    Bola de Destruição do Maça: O Maça possui uma bola de destruição altamente durável, que de alguma forma ficou encantada após uma longa exposição aos poderes do Destruidor, assim como seu pé de cabra. A bola está presa a uma longa corrente e é capaz de projetar energia elétrica e raios, bem como um exoesqueleto energético. O exoesqueleto pode ser usado apenas quando o Maça não está em posse de sua bola de destruição. Assim como o Pé de Cabra do Destruidor e o Mjolnir de Thor, a Bola de destruição do Maça pode retornar para sua mão após ser lançada.

    O único que não tem uma “arma” é o Bate-Estacas, já que mãos de Brian Philip Calusky ficaram grandes em proporção ao seu corpo, a magia distribuída por Destruidor fortaleceu os ossos, músculos e carne de Calusky. Por causa disso, ele é capaz de suportar o impacto de balas de alto calibre e um pouco mais forte do que um asgardiano bem treinado.

    OUTRAS MÍDIAS

    Gangue da Demolição

    GAMES

    A equipe nunca foi vista nos games, mas o líder Destruidor já fez aparições nos games:

    • Marvel Ultimate Alliance e
    • Marvel Avengers Alliance.

    TV

    A equipe de vilões já esteve presente em diversas animações da Disney, normalmente, servindo como um grupo de antagonistas não tão sérios como uma maior ameaça que pode vir a surgir.

    O trailer de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis confirmou que a Gangue da Demolição fará sua estreia no Universo Cinematográfico Marvel por meio da série. Ainda que não saibamos ao certo como eles ganharão seus poderes no UCM, fica claro na imagem liberada que um deles parece possuir manoplas, enquanto os outros tem poderes bem parecidos com os de suas contrapartes dos quadrinhos.

    A mais nova série da Marvel Studios estreou ontem no Disney+ e o Feededigno já assistiu os 4 primeiros episódios da série. Veja o que achamos!

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    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    O Predador (Predator) é um filme de ficção científica de 1987 dirigido por John McTiernan, roteirizado Jim e John Thomas e tornou-se um sucesso de bilheteria na época de seu lançamento; O longa apresenta Arnold Schwarzenegger como o líder de uma equipe das Forças Especiais de Elite que estão em uma missão para resgatar reféns do território guerrilheiro na América Central, mas que passam a ser caçados por uma criatura alienígena.

    O elenco traz nomes conhecidos do cinema além de Schwarzenegger como protagonista, temos também Carl Weathers, Bill Duke, Elpidia Carillo e Peter Cullen como a voz do alienígena, porém não foi creditado ao lançamento do longa.

    Conheça algumas das curiosidades que envolvem o primogênito da franquia!

    TUDO COMEÇA COM UMA PIADA?

    Quem imaginaria que uma das franquias mais conhecidas da história do cinema teve origem de uma piada interna de Hollywood? Pois é, assim surgiu a premissa de O Predador.

    A ideia para o longa surgiu de uma piada relacionada ao filme Rocky IV estrelado por Sylvester Stallone, no qual o próximo adversário do Garanhão Italiano deveria ser um alienígena. Inicialmente o título do filme era Hunter e a 20th Century Fox comprou o roteiro em 1985, dando inicio a produção do longa.

    Inicialmente o alienígena seria interpretado pelo astro Jean-Claude Van Damme o vilão teria uma aparência completamente diferente de sua versão final, sendo um besouro que apostaria na sua agilidade e habilidade em artes marciais, mas a combinação de diversos fatores como o incomodo do ator ao utilizar o uniforme e o sua baixa estatura (1,77m) foram determinantes para que a produção repensasse a respeito do interprete do alienígena.

    Assim, Kevin Peter Hall com seus 2,18m abraçou a oportunidade de ser uma das criaturas mais assustadoras do cinema; tanto neste longa quanto em sua sequência, porém o ator faleceu um ano após o lançamento de Predador 2: A Caçada Continua (1990), após as complicações de uma pneumonia.

    UM TOQUE DE AVATAR?

    Projetado para ser mais assustador e intimidante que um grupo das Forças Especiais de Elite, o design do Predador foi mudado durante a produção pelo original que conhecemos, já que não foi sido considerado ameaçador o suficiente, com suas mandíbulas sendo uma sugestão do cineasta James Cameron (Avatar) ao designer Stan Winston.

    UMA LUTA ONDE ARNOLD SCHWARZENEGGER VENCE!

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    Um grupo de soldados no meio de uma floresta tropical, que além dos inimigos da missão, precisam lidar com uma criatura alienígena que espreita a floresta caçando ambos os lados. As cenas para época são bem violentas graficamente, mas é interessante um dos pontos altos do roteiro ser a luta entre Dutch (Schwarzenegger) e o caçador interplanetário ser uma luta cuja priori seja mais a estratégia e adaptação ao ambiente do que necessariamente uma troca franca de tiros e socos entre um humano e um alien com força e tecnologia muito superiores para a época.

    Obviamente a preparação do elenco foi intensa, com a equipe realizando exercícios físicos antes do início das gravações, mas a equipe ainda teve que enfrentar também uma intoxicação alimentar chamada de “o mal de Montezuma”, onde os únicos que não sofreram com a intoxicação foram Arnold Schwarzenegger e o diretor John McTiernan; teria sido esta uma “coincidência” em relação à luta do protagonista contra um mal que atinge a todos?

    A FRANQUIA HOLLYWOODIANA

    Predador e suas melhores versões no cinema

    O legado do primeiro filme gerou frutos como as sequências Predador 2: A Caçada Continua (1990), Predadores (2010), o reboot O Predador (2018) e O Predador: A Caçada (2022) muito elogiado pela crítica por utilizar os elementos narrativos importantes para o sucesso do primeiro filme citados anteriormente sendo o primeiro filme de toda a franquia a ser melhor avaliado do que o seu original.

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    A longo do lançamento dos filmes ainda acontece o crossover com a franquia Alien, cuja a ideia surgiu após o crânio de um xenomorfo estar entre os troféus do caçador interplanetário e assim foram lançados Alien vs Predador (2004) e Alien vs Predador 2 (2007).

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    UMA FRANQUIA MULTIMÍDIA

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba
    Predator: Hunting Grounds.

    Além dos filmes foram lançados os jogos:

    • Predator (1987) e Predator 2 (1990) para o Atari ST;
    • Predator 2 (1992) para o Genesis e Master System;
    • Predator: Concrete Jungle (2005) para o PlayStation 2 e Xbox e
    • Predator: Hunting Grounds (2020) para PlayStation 4 e PC.

    Durante este período o vilão principal da franquia também realizou participações em jogos como Mortal Kombat X (2015), em Fortnite, no 2º capitulo da Temporada 5 e como um boss a ser derrotado Tom Clancy’s Ghost Recon Wildlands o que estabelece tanto a franquia quanto os yautjas como uma raça de alienígenas mais conhecidas e queridas da cultura pop.

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    A CAÇADA SEGUE NAS PÁGINAS

    Predador: Curiosidades da franquia que talvez você não saiba

    Além dos filmes e games, a franquia Predador fez sua investida também nos quadrinhos com a editora Dark Horse, que lançou diversas histórias como as novels:

    • Predator: Concrete Jungle (1995);
    • Predator: Cold War (1997);
    • Predator: Big Game (1999);
    • Predator: Forever Midnight (2006);
    • Predator: Flesh and Blood (2007);
    • Predator: Turnabout (2008);
    • Predator: South China Sea (2008);
    • Predator: Incursion (2015);
    • Predator: If it Bleeds (2017) e
    • Predator: Stalking Shadows (2020).

    Neste período ainda aconteceram os crossovers com personagens famosos dos quadrinhos como Juiz Dredd e o Batman estabelecendo de vez o personagem no universo das HQs.


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    A Casa do Dragão: Quem são os Verdes?

    Os Verdes, anteriormente conhecidos como o partido da rainha, era a facção da Casa Targaryen e seus partidários que apoiaram a ascensão de Aegon II Targaryen como Rei dos Sete Reinos e se opuseram aos Negros durante a Dança dos Dragões e os anos que a precederam.

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    O BRASÃO

    Os Negros carregavam um brasão criado por Aegon II adaptando o brasão da Casa Targaryen em homenagem a seu dragão Sunfyre, o Dourado.

    ORIGEM DOS VERDES

    Em 111 d.C., um grande torneio foi realizado em Porto Real no quinto aniversário do casamento do Rei Viserys I Targaryen com Alicent Hightower; durante a festa de abertura, a Rainha Alicent usou um vestido verde, enquanto a Princesa Rhaenyra se vestiu com o vermelho e preto da Casa Targaryen. A partir daí, tornou-se costume referir-se a “verdes” e “negros” quando se falava da rainha e da princesa, respectivamente.

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    PRINCIPAIS CASAS APOIADORAS

    • Targaryen;
    • Hightower;
    • Peake;
    • Fossoway;
    • Norcross;
    • Ambrose;
    • Rodden;
    • Graceford;
    • Risley;
    • Leygood.

    OUTRAS CASAS E VASSALOS APOIADORES

    Os Verdes tiveram apoio de vários nomes importante de diversas grandes casas e vassalos do Norte, das Terras Fluviais, de Dorne e outras áreas de Westeros; como por exemplo:

    • Baratheon;
    • Bracken;
    • Crackehall;
    • Lannister;
    • Lefford;
    • Peake;
    • Redwyne;
    • Strong;
    • Swann;
    • Swyft;
    • Tarbeck;
    • Tully;
    • Vance de Atranta e
    • Velaryon.

    MEMBROS REAIS DOS VERDES

    • Rei Aegon II Targaryen, montou Sunfyre;
    • Rainha Helaena Targaryen, montou Dreamfyre;
    • Príncipe Aemond Targaryen, montou Vhagar;
    • Príncipe Daeron Targaryen, montou Tessarion;
    • Príncipe Jaehaerys Targaryen, montou Shrykos;
    • Princesa Jaehaera Targaryen, montou Morghul;
    • Príncipe Maelor Targaryen, possuía um ovo de dragão.

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    O CONSELHO VERDE

    • Rainha viúva Alicent Hightower;
    • Sor Otto Hightower, ex- Mão do Rei, destituído do cargo;
    • Sor Criston Cole, Senhor Comandante da Guarda Real e Mão do Rei;
    • Sor Tyland Lannister, Mestre dos Navios, depois Mestre das Moedas;
    • Lorde Jasper Wylde, Mestre das Leis;
    • Lorde Larys Strong, Mestre dos Sussurros e
    • Grande Meistre Orwyle.

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    A GUARDA REAL VERDE

    • Sor Arryk Cargyll;
    • Sor Gyles Belgrave;
    • Sor Marston Waters;
    • Sor Rickard Thorne e
    • Sor Willis.

    DESERTORES NEGROS

    • Hugh Hammer, último a montar Vermithor;
    • Lorde Butterwell;
    • Lorde Corlys Velaryon, Senhor das Marés e Mestre de Driftmark;
    • Lorde Manfryd Mooton, Senhor de Lagoa da Donzela;
    • Lorde Owain Bourney;
    • Lorde Rosby;
    • Lorde Stokeworth;
    • Meistre Norren;
    • Sor Alfred Broome;
    • Sor Florian Greysteel;
    • Sor Perkin, a Pulga;
    • Sor Roger Corne;
    • Tom Barba Emaranhada;
    • Tom Emaranhado e
    • Ulf White, último a montar Asaprata.

    A série A Casa do Dragão (House of the Dragon), spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no próximo domingo, dia 21 de agosto.

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