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    Akira Kurosawa: O impacto de Os Sete Samurais no cinema

    O cinema oriental é uma referência rica para diversos gêneros e dentre tantos cineastas da terra do sol nascente, Akira Kurosawa (março de 1910 – setembro de 1998) se destaca por ser uma influência para as gerações posteriores da sua cultura assim como influenciou todo um gênero que marcou época no cinema ocidental. O diretor que possui muitas características marcantes como o estilo em preto e branco – que posteriormente passou as cores -, tinha predileção por adaptar contos ocidentais como os do autor Fyodor Dostoevsky que inspirou o filme Hakuchi (1951) ou Shakespeare para o filme Ran (1985).

    Dentre as 35 obras do genial cineasta como Stray Dog (1949), Rashomon (1950), Ikiru (1952), Red Beard (1965), Dersu Uzala (1975), Dreams (1990) e tantos outros trabalhos, gostaria de destacar o primeiro filme sobre samurais desenvolvido no período pós guerra: Os Sete Samurais (1954) que renovou o gênero e estabeleceu uma nova forma de trabalhar a figura heroica do samurai.

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    O longa metragem tem uma grande importância pela retomada do gênero chanbara que teve a sua origem em outro gênero chamado jidaigeki, filme de época caracterizado por qualquer período do início da história até o século XIX. As produções chanbara haviam sido censuradas durante a Segunda Guerra Mundial por ser consideradas um conteúdo mais depressivo, porém retorna na década de 50 com a produção de Akira Kurosawa que marcou uma nova era do gênero com a mistura da linguagem que combina um filme de época adaptado no século XVI com um conto envolvendo um sabre.

    SINOPSE DE OS SETE SAMURAIS

    Kambei Shimada (Takashi Shimura) é um velho samurai contratado para defender uma vila dos constantes ataques realizados por bandidos e reunindo outros seis guerreiros, os treina para se tornarem uma força a resistir a um próximo ataque eminente. O grupo de Kambei é formado por Katayama Gorobei (Yoshio Inaba), Shichiroji (Daisuke Kato), Heihachi Hayashida (Minoru Chaki,) Kyūzō (Seiji Miyaguchi) e Kikuchiyo (Toshiro Mifune) cujo ator ainda participou de diversas produções do cineasta ao longo de sua carreira.

    MUITO MAIS QUE SAMURAIS

    Apesar de ser uma sinopse aparentemente descompromissada com a profundidade, o filme possui camadas a respeito de contextos sociais, valores característicos da cultura japonesa neste período e se torna uma jornada de aprendizado tanto para os habitantes do vilarejo como para o grupo de samurais, que possuem suas próprias jornadas, anseios e expectativas individuais; como Kikuchiyo, o mais jovem do grupo, que tinha origens em comum com os habitantes do vilarejo.

    Estes subtextos tornam a narrativa de Os Sete Samurais muito mais rica no aspecto cinematográfico por ter a sua construção como um filme de época, mas ainda ter a intensidade de uma jornada heroica da figura histórica do samurai que possui um código de conduta característico e marcante.

    Com 3h27min, é interessante como Akira Kurosawa aproveita o contexto de época para explorar de forma ampla as artes marciais, como as cenas dos samurais ensinando os habitantes da aldeia a utilizarem armas como o arco e flecha; e utilizar a linguagem cinematográfica para que possamos ter a experiência da forma como se praticava tais artes neste recorte histórico, além do estilo em preto e branco que tornam as cenas mais glamorosas.

    Impossível não elogiar a genialidade do diretor como cineasta ao recriar momentos incríveis para o cinema como podem ser vistos em Os Sete Samurais.

    RECONHECIMENTO

    George Lucas (esquerda), Akira Kurosawa e Steven Spielberg (direita) na entrega do prêmio honorário da Academia.

    O sucesso do longa cruzou o oceano, rendendo em indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte em Preto e Branco e também Melhor Figurino; no BAFTA indicações para Melhor Filme Internacional e Melhor Ator Estrangeiro para Takashi Shimura e Toshiro Mifune que trabalhou com o diretor em diversas outras produções posteriormente e premiado merecidamente com o Leão de Prata no Festival de Veneza na categoria de Melhor Direção.

    O legado de Os Sete Samurais segue o fluxo oposto do trabalho de seu diretor, que gostava de adaptar obras ocidentais para a sua cultura, recebendo a sua própria versão hollywoodiana intitulada de Sete Homens e um Destino (1960) para o gênero western, que também marcou época, contou com nomes como Charles Bronson, Steve McQueen, James Coburn e foi dirigido por John Sturges e décadas mais tarde, em 2016, recebe uma nova adaptação agora pelas mãos de Antoine Fuqua com um elenco de nomes tão famosos quanto os interpretes da versão anterior: Denzel Washington, Chris Pratt, Vincent D’OnofrioPeter Sarsgaard, Lee Byung Hun, Ethan Hawke e Matt Boomer.

    Em 1990, Akira Kurosawa recebeu o prêmio honorário da Academia por realizações cinematográficas que inspiraram, encantaram, enriqueceram e divertiram o público mundial e influenciaram cineastas em todo o mundo.

    O prêmio foi entregue a Kurosawa no 62º Oscar por George Lucas e Steven Spielberg, ambos trabalharam com Kurosawa na última década e que foram, sem dúvida, fundamentais para que a Academia homenageasse o diretor japonês com seu prêmio.

    Mas não foi apenas na tela grande que Akira Kurusawa foi homenageado com uma adaptação ou referência, mas também nos jogos como Ghost of Tsushima que permite ao jogador utilizar uma configuração gráfica denominada de “Modo Akira Kurosawa” utilizando a estética preto e branco marcante do diretor ao longo de suas cinco décadas de trabalhos que marcaram a história do cinema.

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    CRÍTICA – Marte Um (2022, Gabriel Martins)

    Marte Um é um filme de ficção dramático que conta a história de uma família da periferia de Contagem, Minas Gerais. O longa que fala sobre a importância de sonhar e nunca desistir foi exibido pela primeira vez em janeiro, no Festival Sundance, onde foi aplaudido de pé pelos espectadores.

    Ainda que muitos críticos especializados tentem categorizar o longa como “estética de quintal”, ou uma espécie de “cinema proletário”, a produção foge de qualquer caixa que os críticos mais tradicionais o tente encaixar e brilha ao exprimir pequenas angústias diárias e temores que uma grande parte da sociedade vive e ajudam a compor o incômodo que se instala em grande parte dos habitantes das regiões periféricas.

    O longa independente foi produzido pela Filmes de Plástico, de Contagem, e ganhou 4 prêmios no 50º Festival de Gramado. Ainda que faça diversas críticas ao atual sistema capitalista que se sustenta em um tardio resultado da escravidão, Marte Um é um filme sobre esperança e sonhos.

    SINOPSE

    Uma família negra da periferia de Contagem, Minas Gerais, busca seguir seus sonhos em um país que acaba de eleger como presidente um homem de extrema-direita, que representa o contrário de tudo que eles são.

    ANÁLISE

    Marte Um

    Marte Um pegou esse que vos escreve de surpresa, com a guarda baixa, por assim dizer. Enquanto esperava um filme otimista, e leve, fui arrebatado com o peso de uma trama identificável para qualquer habitante de uma região periférica brasileira. Ainda que aborde temas diretamente ligados às mais diferentes vivências, o filme faz uma crítica contundente enquanto prioriza em sua trama a força dos personagens que precisaram se encaixar em um mundo que o tempo todo parecem não pertencer.

    As angústias alimentadas pelo roteiro do filme, nos fazem viajar pelos diversos núcleos da trama, enquanto o personagem mais jovem daquela família, parece ser ambientado à apenas seu núcleo familiar, ou seja, enquanto a mãe Tércia (Rejane Faria), o pai Wellington (Carlos Francisco) e a irmã mais velha de Deivinho (Cícero Lucas), Eunice (Camilla Damião) tem funções à desempenhar para a manutenção daquele núcleo, Deivid só precisa jogar bola e “cumprir” o sonho de seu pai.

    Marte Um

    Enquanto entram em uma espiral de acontecimentos e crescimento que mudam completamente o panorama daquela família, Marte Um fala em seus momentos mais profundos sobre abnegação, egoísmo, sofrimento e traumas. Em seus momentos mais leves, sopra vento por debaixo das asas de seus protagonistas e os lançam em cenas cotidianas com um ar de tirar o fôlego.

    O papel de Marte Um diante do atual cenário audiovisual brasileiro é jogar luz por sobre a falta de programas de incentivo, e não negar que existem tramas reais, dificuldades diárias e histórias a serem contadas. O que é ser humano e a condição de ser humano é um dos elementos que mais se destacam em longa-metragens, e o atual cenário cultural brasileiro ainda possui muitas histórias a contar, principalmente depois de tanto tempo sem espaço e sem voz.

    VEREDITO

    Marte Um

    Marte Um é um filme contundente e que vai te emocionar. Ambientado nos últimos meses de 2018, embarcamos em uma viagem a um Brasil prestes a se tornar o que é hoje, com a subida do neofacismo ao poder, o filme se espalha pelas camadas que deve se espalhar, e enquanto a fina linha separar os problemas da trama do mundo real se misturam, o filme cresce e não há nada que o faça se tornar diminuto e tímido como em seu início.

    Marte Um é o segundo filme dirigido por Gabriel Martins, tendo sido o primeiro No Coração do Mundo (2018), o diretor apresenta problemas cotidianos, relativos à vivência e à rotina de Contagem.

    Marte Um estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 25 de agosto e merece ser assistido no primeiro final de semana.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    A Casa do Dragão: Conheça Sor Otto Hightower

    Sor Otto Hightower era um cavaleiro da Casa Hightower que serviu como Mão do Rei para três reis, embora dois dos reis o tenham removido do cargo em vários momentos. Ele era o irmão mais novo de Lorde Hightower e tio de Lorde Ormund Hightower.

    Seus filhos incluíam Alicent Hightower, a segunda rainha do Rei Viserys I Targaryen e Sor Gwayne Hightower, segundo no comando dos mantos dourados.

    Otto é lembrado como um alerta de que conhecimento não é tudo.

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    Conheça o Rei Viserys I Targaryen

    RELACIONAMENTOS

    Nos romances de George R. R. Martin não é mencionado o nome da finada esposa de Sor Otto e depois de sua morte, a Mão do Rei não teve outros relacionamentos conhecidos.

    FEITOS

    Sor Otto Hightower serviu pela primeira vez como Mão do Rei após a morte do Príncipe Baelon Targaryen, a Mão e filho do Rei Jaehaerys I Targaryen. Jaehaerys ficou arrasado com a morte de Baelon e sua amada esposa, a Rainha Alysanne Targaryen, ficando aflito e com sua saúde debilitada, ele ficou acamado. Otto efetivamente governou os Sete Reinos como Mão nos dois últimos anos do reinado de Jaehaerys I, enquanto sua filha, Alicent Hightower, cuidava do rei doente.

    Otto continuou como Mão do neto e sucessor de Jaehaerys I no trono, Viserys I Targaryen. Ele se tornou um rival amargo do irmão do rei, o Príncipe Daemon Targaryen, que havia sido nomeado Mestre da Moeda; mas Sor Otto convenceu o rei a removê-lo do cargo e o fez novamente quando Viserys I nomeou Daemon Mestre das Leis.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Daemon Targaryen

    A Mão do Rei veio a se arrepender quando Daemon foi nomeado comandante da Patrulha da Cidade, pois isso colocou dois mil homens sob o comando de Daemon Targaryen e o príncipe prosperou neste novo cargo. Otto temia que o irmão do rei se tornasse um segundo Maegor, o Cruel, se ele ascendesse ao Trono de Ferro. Assim, a essa altura, Sor Otto Hightower desejava que a Princesa Rhaenyra Targaryen sucedesse seu pai.

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    Conheça a linha de sucessão Targaryen

    Conheça Rhaenyra Targaryen

    Em 106 d.C. (Depois da Conquista), a filha de Otto, Alicent, tornou-se a segunda esposa do Rei Viserys I, após a morte da Rainha Aemma Arryn.

    Em 109 d.C., Otto foi removido do cargo de Mão do Rei de tanto insistir para que o Rei Viserys I Targaryen declarasse os filhos de Alicent os herdeiros do Trono de Ferro em vez de Rhaenyra.

    A DANÇA DOS DRAGÕES

    Em 120 d.C., Sor Otto Hightower retornou como Mão do Rei após a morte de Lorde Lyonel Strong, que ocupava o cargo. Quando o Rei Viserys I morreu em 129 d.C., Otto desempenhou um papel crucial na coroação de seu neto mais velho como Rei Aegon II Targaryen, desafiando a última vontade de Viserys I, que especificou Rhaenyra como sucessora. Este desafio precipitou a guerra civil conhecida como a Dança dos Dragões .

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    A Dança dos Dragões começou com Sor Otto servindo como Mão do Rei para seu neto agora intitulado Rei Aegon II Targaryen. De acordo com o Arquimeistre Orwyle, Otto ordenou o confinamento de Lorde Lyman Beesbury nas masmorras. Sor Gwayne Hightower, filho de Otto, foi nomeado como o segundo no comando dos Mantos Dourados, depois de Sor Luthor Largent, instruindo-o a ficar atento a quaisquer sinais de deslealdade em relação ao Rei Aegon II.

    Com a coroação do Rei Aegon II, as facções outrora subentendidas agora eram claras e públicas e assim, os Verdes – e os Negros, a facção de Rhaenyra – desencadearam a maior guerra civil de Westeros e que marcou a dinastia Targaryen.

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    Quem são os Verdes?

    Quem são os Negros?

    Em Porto Real, Sor Otto Hightower, agora Mão do Rei de seu neto, ordenou a prisão e até execusão de todos os apoiadores dos Negros, mas ao longo do reinado de Aegon II, o rei percebeu a diplomacia de Otto como preguiçosa em um momento em que o Príncipe Daemon havia capturado Harrenhal e muitas casas se declararam a favor dos Negros. Isso levou à substituição de Sor Otto como Mão por Sor Criston Cole, o Senhor Comandante da Guarda Real, apesar do pedido da Rainha-mãe Alicent Hightower.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça Sor Criston Cole

    MORTE

    Em 130 d.C., assim como havia previsto, Otto foi o primeiro a ser decapitado como traidor por Rhaenyra após a queda de Porto Real.

    LEIA TAMBÉM:

    House of the Dragon: Conheça os dragões Targaryen


    A Casa do Dragão (House of the Dragon), spin-off de Game of Thrones, chegou ontem (21) ao catálogo da HBO Max e Sor Otto Hightower é vivido pelo ator Rhys Ifans (O Espetacular Homem-Aranha).

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    Abbott Elementary: Conheça a série de comédia do Star+

    Já está disponível no Star+ “Abbott Elementary”, nova série americana que foi indicada a sete prêmios Emmy. A produção é uma comédia sobre local de trabalho, que acompanha um grupo de professores dedicados e apaixonados de uma escola pública da Filadélfia.

    Apesar de todas as dificuldades, eles estão determinados a ajudar seus alunos a terem sucesso na vida, e embora esses incríveis servidores públicos possam estar em menor número e sem recursos, eles amam o que fazem, mesmo não amando a atitude do distrito escolar em relação à educação das crianças.

    Conheça, abaixo, mais sobre a produção, disponível no Brasil exclusivamente no Star+.

    Elenco

    “Abbott Elementary” é estrelada por Quinta Brunson (“A Black Lady Sketch Show”), também criadora da série, e o elenco conta com nomes como Tyler James Williams (“Todo Mundo Odeia o Chris”), Sheryl Lee Ralph (conhecida pelo musical da Broadway “Dreamgirls”), Janelle James (“Black Monday”) e Lisa Ann Walter (“Operação Cupido”).

    Sucesso instantâneo

    A série estreou nos Estados Unidos em dezembro de 2021 e já é um sucesso de críticas e indicações a premiações. No Rotten Tomatoes, site especializado que compila as principais críticas de filmes e séries, a produção alcançou uma aprovação de 98%, nota baseada em 43 críticas.

    Além disso, “Abbott Elementary” foi indicada em sete categorias no Emmy 2022, incluindo Melhor Série de Comédia; Melhor Atriz em Série de Comédia para Quinta Brunson; Melhor Ator Coadjuvante para Tyler James Williams; e Melhor Atriz Coadjuvante para Sheryl Lee Ralph e Janelle James. Já no TCA Awards, premiação organizada pela Television Critics Association, a produção venceu quatro das cinco categorias em que competia.

    Mockumentary

    “Abbott Elementary” é uma ótima opção para órfãos de séries como “The Office” e “Modern Family” (ambas disponíveis no Star+), por utilizar o estilo mockumentary, ou falso documentário, no qual os personagens dão depoimentos para a câmera como se estivessem dentro de uma produção documental – além da famosa quebra da quarta parede, quando olham diretamente para a câmera em determinadas cenas.

    Equipe de produção

    Um dos produtores executivos da produção, Randall Einhorn, trabalhou em “The Office” por anos, além de “Parks and Recreations” (outra comédia mockumentary). Além disso, a equipe da série também conta com roteiristas e produtores que trabalharam em séries de comédia famosas, como “Superstore”, “Modern Family”, “The Marvelous Mrs. Maisel” e “2 Broke Girls”.

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Glow Up (4ª temporada, 2022, Netflix)

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    Ding dong!, Glow Up: Quem Vai Brilhar Mais? (Glow Up: Britain’s Next Make-Up Star) finalmente está de volta ao catálogo da Netflix com uma nova temporada. É isso mesmo – depois de encerrar exibição em meados de junho no canal BBC Three -, o reality show de sucesso sobre maquiagem está mais uma vez entre nós para mostrar looks arrasadores.

    A série é apresentada por Maya Jama e julgada pelos profissionais da indústria Dominic Skinner e Val Garland.

    Todas as temporadas de Glow Up estão disponíveis na Netflix.

    SINOPSE

    No reality show aspirantes a artistas de maquiagem competem com incríveis criações e transformações para se tornar a próxima estrela de maquiagem da Grã-Bretanha.

    ANÁLISE

    A inglesa Maya é apresentadora de rádio e televisão, e seus principais trabalhos foram nos programas: Save Our SummerTrending Live! e a 3ª temporada de Glow Up.

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    O também britânico Dominic estudou na London College of Fashion, da Universidade de Artes de Londres e atualmente é Artista Global Sênior da MAC Cosmetics, onde trabalha desde 2014.

    Val é uma maquiadora inglesa que iniciou sua carreira nos bastidores das passarelas de inúmeras marcas de luxo e mais tarde trabalhou para grandes publicações de moda. Ela também atuou como consultora da Yves Saint Laurent Beauty.

    Atualmente Val Garland é Diretora Global de Maquiagem da L’Oréal Paris e autora na linha editorial de beleza da revista Vogue.

    Os maquiadores que competem nesta temporada são: Adam, Charlie, Kris, Lisa, Mikaél, Nancé, Rachel, Ryan, Sophie e Yong-Chin.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Conheça os maquiadores da 4ª temporada

    Seguindo as temporadas anteriores, esta traz novamente 8 episódios com muitos desafios para seus competidores e principalmente muito aprendizado, oportunidades profissionais e camaradagem.

    Mesmo havendo desafios já vistos em temporadas passadas a produção segue seu altíssimo padrão; com 8 episódios a quarta temporada nos apresenta talentos incríveis capazes de impressionar os maiores nomes da área; quem dirá nós, meros espectadores.

    VEREDITO

    É fácil concluir: Glow Up se reafirma como o melhor reality show artístico apresentado no catálogo do Netflix, mas digo isso sem desmerecer outros, como Vidrados e Mestres do Ferro.

    CRÍTICA – Vidrados (3ª temporada, 2022, Netflix)

    CRÍTICA – Mestres do Ferro (1ª temporada, 2021, Netflix)

    O fato é: realities competitivos que envolvem arte é difícil nos prender ao principal: a competição. Em Glow Up, por exemplo, ficamos tão boquiabertos com as obras de artes feitas através de maquiagens, da evolução de cada maquiador e do espírito de equipe mesmo que não exista uma, que a competição parece meramente uma “figuração”, uma “obrigatoriedade”, a “coadjuvante” em todas as temporadas.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao vídeo de apresentação dos participantes:

    Todas as temporadas de Glow Up estão disponíveis na Netflix.

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    CRÍTICA – The Sims 4 Vida no Ensino Médio (2022, EA)

    The Sims 4 Vida no Ensino Médio é a mais nova expansão da franquia The Sims. Faça amigos, vá ao baile, se forme e viva intensamente nessa nova adição do game que promete horas de diversão.

    Confira abaixo nossa crítica.

    SINOPSE

    Seja um estudante nota 10 (ou 0), entre em um clube e aproveite a juventude ao máximo com The Sims 4 Pacote de Expansão Vida no Ensino Médio! Viva experiências marcantes da adolescência, como participar do baile, aprontar travessuras, criar identidades e modas e formar amizades e rivalidades em eventos extracurriculares.

    Há muita coisa a se fazer antes da formatura – Sims adolescentes podem comparecer à aula, interagir com os professores e até lucrar como influenciadores de estilo ou streamers!

    FEATURES

    Curtição Modo Streamer — Transforme seu quarto em um paraíso dos jogos, estúdio de transmissões ou uma plataforma para influenciar modas com uma nova cadeira de jogos, alto-falantes sem fio e painéis com LED.

    Viva o Ensino Médio — Passe por todos os altos e baixos do período escolar. Compareça à aula presencialmente, conheça os professores, passe um tempo na cantina e até decore seu armário. Os momentos mais importantes de sua vida podem acontecer enquanto você relaxa com as amizades após a escola.

    Momentos Icônicos da Adolescência — Dance a noite inteira no baile e comemore a cerimônia de formatura (se você fizer todas as lições de casa). Além dessas grandes ocasiões, Sims podem fazer amizades eternas, participar de atividades após a aula e das equipes e enfrentar a montanha-russa que é a puberdade.

    Agite o Cotidiano — O Ensino Médio é um período de autodescoberta. Obtenha a confiança para convidar sua paixonite para sair ou coragem de cabular aula (mas não deixe ninguém da diretoria pegar você). Sims Adolescentes explorarão seus gostos e aversões e terão novas oportunidades para fazer travessuras. Truques e escapadas durante a noite podem ter consequências, então cuidado com seus passos.

    Explore Seu Estilo — Deixe seu quarto com sua cara, planeje trajes com peças criadas por vendedores da plataforma Depop e torne-se Simfluenciador. Sims Adolescentes podem lucrar vendendo roupas e anunciando os visuais que criarem no Trendi do conforto de seus dormitórios, que agora são mais interativos que nunca. Use um tablet, leia um livro na cama ou trave uma guerra de travesseiros!

    ANÁLISE

    The Sims 4 Vida no Ensino Médio é mais uma expansão da franquia que busca resgatar features apresentadas anteriormente no The Sims 3, trazendo também novidades e aprimoramentos. Em Vida no Ensino Médio os Sims adolescentes podem ir para a escola, estudar, conversar com professores, fazer parte de clubes, se apaixonar e ir ao baile da escola. É possível se formar, aumentar a reputação virando um simfluenciador e traçar o caminho para o sucesso em Copperdale.

    The Sims está sempre buscando propor novidades, mesmo às vezes esbarrando em algumas mesmices. Apesar de Vida no Ensino Médio não ser tão legal quanto o Vida Campestre, que apresenta uma quantidade bem maior de recursos divertidos e interessantes, a expansão consegue cumprir o que promete criando grandes desafios para os Sims adolescentes.

    A possibilidade de acompanhar os Sims em suas jornadas além da própria casa, fazer amigos, interagir com professores e diretores da escola é algo que valoriza muito a expansão. Poder vender looks online, crescer a sua rede social e se tornar um influencer são opções que eu não sabia que ia gostar tanto. Há muito o que conquistar ao longo das horas de jogo, o que é algo que justifica a expansão.

    Aliás, as roupas estão incríveis! Há uma boa quantidade de itens para compra, possibilitando que os Sims experimentem vários estilos diferentes e combinações. Há também novos itens para decoração no modo construção, que criam um universo todo particular para a experiência teen. Confesso que, tirando os pôsteres decorativos e alguns poucos móveis, eu não achei esse pack tão atrativo como os de outras expansões de The Sims 4 – em especial a Diversão na Neve, que possui decorações incríveis e que eu uso sempre que construo algum novo lote.

    Há um esforço bem grande de retratar fielmente os adolescentes e suas aspirações nessa nova expansão. É possível customizar diversas características dos Sims e, principalmente, adquirir personalidades relevantes com base nas experiências vividas no jogo. Essa jogabilidade, que vem sendo construída há algum tempo na franquia, valoriza muito o resultado final, pois você consegue realmente presenciar a evolução do seu sims como na vida real.

    Você pode fazer coisas que são comuns da adolescência, como faltar a aula ou sair para curtir com amigos. The Sims 4 Vida no Ensino Médio possui um charme especial e poderá encontrar um espaço especial no coração dos fãs, principalmente para aqueles que estavam esperando por novas dinâmicas, eventos e possibilidade de aspirações.

    Entretanto, apesar dos pontos positivos, The Sims 4 falha em explorar a fundo algumas dinâmicas apresentadas. Um dos pontos que mais me incomodaram está ligado ao mapa do jogo, que possui locações interessantíssimas, mas que não há espaço para explorá-las da melhor forma.

    VEREDITO

    The Sims 4 Vida no Ensino Médio é uma boa adição à franquia. Com diversas atividades e grande quantidade de itens, a expansão é uma boa escolha para quem procura desafios e muitas horas de jogos.

    Mesmo não sendo a minha expansão favorita até aqui, é um investimento que eu recomendaria para quem ama The Sims e busca por novas opções de divertimento.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Assista ao trailer

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