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    Doctor Who: Conheça algumas curiosidades sobre a série

    A nova temporada de Doctor Who, disponível no Disney+, chegou trazendo o que a série tem de melhor: muito humor, grandes vilões, incríveis batalhas e inúmeras voltas no tempo.

    Agora, o ator Ncuti Gatwa é a nova versão do lendário viajante do tempo que, junto com a personagem Ruby Sunday (Millie Gibson), defenderá as forças do bem enquanto encontra amigos incríveis e inimigos perigosos – da era da Regência Britânica a futuros devastados.

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    Doctor Who: Confira os 15 melhores episódios da série!

    Para celebrar mais uma aventura do Doutor pelo espaço-tempo, separamos algumas curiosidades sobre a nova encarnação do personagem e a nova temporada da produção. Confira abaixo:

    Ncuti Gatwa, o primeiro Doutor negro e abertamente queer

    Após treze temporadas, Doctor Who traz pela primeira vez um ator negro e abertamente queer no papel do Doutor. O escocês Ncuti Gatwa é o responsável por dar vida à encarnação do 14º viajante do tempo. Sua primeira aparição no papel do protagonista aconteceu no terceiro episódio do especial de Natal da produção, disponível também no Disney+.

    Mas quem é o Doutor?

    O Doutor é um alienígena viajante do tempo originado do planeta Gallifrey, terra natal dos Senhores do Tempo. Ele pertence a raça dos Lorde do Tempo e tem o dom de manipular o espaço-tempo e possui grandes habilidades em diferentes áreas do conhecimento. Seu nome verdadeiro é uma incógnita para todos, pois ele dificilmente o revela e sempre se apresenta como “Doutor” sendo questionado muitas vezes sobre quem ele está se referindo.

    Também temos a primeira drag queen em Doctor Who

    Mais representatividade? Com certeza! Jinkx Monsoon é a primeira drag queen escalada para atuar na produção. Vencedora da quinta temporada do reality RuPaul’s Drag Race e do spin-off RuPaul’s Drag Race: All Stars: All Winners, a artista é uma das personalidades mais famosas do mundo queer na atualidade. Sua personagem em Doctor Who é a vilã Maestro, uma entidade ligada à música e que trava uma batalha com o Doutor e Rudy no terceiro episódio da nova temporada – intitulado “O Som do Diabo”.

    Viajando, literalmente, no tempo!

    A trama de Doctor Who, no geral, é envolta de viagens no tempo para qualquer momento da história, seja futuro ou passado, possibilitando levar o público para diferentes e mais incríveis acontecimentos da humanidade. Na nova temporada, o Doutor (Ncuti Gatwa) e Ruby (Millie Gibson) voltam para a década de 60 para conhecerem a banda britânica Beatles. Porém, ao chegarem lá, não encontram o que imaginavam, mas entendem o quanto a música e a união são importantes para o mundo.

    Uma nave ou uma cabine policial?

    Todo viajante do tempo tem sua “máquina do tempo” que costuma se assemelhar com uma nave espacial e em Doctor Who não seria diferente. Porém, ao contrário das naves comuns, o do Doutor é uma espécie de cabine policial britânica do século 20, conhecida como TARDIS. Teoricamente, ela foi programada para se disfarçar em qualquer ambiente que for pousar, porém, seu mecanismo de disfarce sofreu um dano e não foi mais possível mudar seu formato. Com isso, independente da época para qual o Doutor viajar, a espaçonave sempre terá a mesma aparência – que é, inclusive, uma das marcas registradas da série.

    Bi-regeneração

    Uma das marcas registradas da série é a recorrente mudança de ator que interpreta o Doutor. Isso se dá porque o personagem realiza uma encarnação após uma situação de morte inerente. Essa troca até então nunca tinha sido vista pelo público, porém, a nova temporada traz um novo meio de transformação: a bi-regeneração. Essa nova forma de regeneração, até então impossível, acontece após ToyMaker (Neil Patrick Harris) atingir o 14º Doctor (David Tennant) com um raio laser, iniciando mais uma vez o processo de mudança e surgindo a versão de Gatwa.

    Série de ficção cientifica mais antiga do mundo

    Em 2006, Doctor Who entrou para a lista do Recorde Mundial do Guinness com o título de série de ficção cientifica mais duradora do mundo. Já em 2009, foi recordista também como a produção bem mais sucedida. Ao todo, são sessenta anos e 14 temporadas de muita viagem do tempo do Doutor e suas companheiras.

    Novos episódios de Doctor Who serão lançados todas sextas-feiras, às 20h, exclusivamente no Disney+.


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    Lançamentos Netflix: Veja o que chega em junho

    Junho já está chegando e nada melhor que ficar por dentro dos próximos lançamentos Netflix: Conheça os filmes, séries, documentários e animes que chegarão ao catálogo da gigante do streaming.

    Veja abaixo a lista completa com os lançamentos Netflix:

    SÉRIES

    Dia 6 – Sweet Tooth – T3

    Neste capítulo final, Gus e seus amigos embarcam em uma jornada intensa na esperança de curar o Flagelo e finalmente descobrir a verdade sobre os híbridos.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Sweet Tooth (2ª temporada, 2023, Netflix)

    CRÍTICA – Sweet Tooth (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Dia 13 – Bridgerton – T3: Parte 2

    Enquanto as novas debutantes sonham em ser o diamante da temporada, uma moça discreta, que leva uma vida dupla, descobre o próprio brilho em meio a segredos e surpresas.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Bridgerton (2ª temporada, 2022, Netflix)

    CRÍTICA – Bridgerton (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Dia 18 – Agents of Mystery – T1

    Seis “agentes do mistério” com excelente química usam a criatividade para investigar incidentes bizarros que não têm explicação científica.

    Dia 19 – Casamento Às Cegas: Brasil – Uma Nova Chance – T4

    Nesta temporada, solteiros e solteiras que já foram noivos ou casados se abrem para novos romances e desenvolvem relacionamentos intensos… Sem se ver!

    Dia 27 – That ’90s Show – Parte 2

    Com o fim das aulas, Leia Forman está de volta ao porão dos avós com os amigos de Point Place. Agora é hora de novos romances, términos e tudo o que eles puderem aprontar.

    Dia 28 – O Sabotador – T2

    Nesta nova temporada cheia de reviravoltas e surpresas, o jogo acontece na Malásia. Enquanto os jogadores cumprem missões em troca de dinheiro, um sabotador ou sabotadora está entre eles.

    FILMES

    Dia 21 – Alerta de Risco

    Após a morte repentina do pai, uma integrante das Forças Especiais encara uma gangue violenta que está tocando o terror em sua cidade natal. Com Jessi Alba e Gabriel Basso.

    Dia 28 – Tudo em Família

    Uma jovem (Joey King) enfrenta um dilema quando a mãe dela (Nicole Kidman) inicia um romance inesperado com seu chefe, um grande astro do cinema (Zac Efron).

    DOCUMENTÁRIOS

    Dia 5 – Como Roubar um Banco

    Neste documentário sobre crimes reais, um rebelde carismático promove uma onda de assaltos a banco dignos de cinema na Seattle dos anos 1990.

    Dia 6 – Doleira: A História de Nelma Kodama

    Depois de sair da prisão, a célebre doleira Nelma Kodama conta como se meteu em um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil.

    Dia 11 – Tour de France: No Coração do Pelotão – T2

    A 110ª edição do Tour de France está mais movimentada do que nunca, com mudanças nas equipes, problemas com favoritos e vários desafios na corrida eletrizante de 2023.

    Dia 19 – A Primeira Barbie Negra

    Conheça a história da primeira Barbie negra e o papel crucial de três pioneiras da Mattel na criação de uma boneca que se parecesse com elas.

    Dia 20 – As Cheerleaders do Dallas Cowboys

    De audições intensas ao treinamento rigoroso, as cheerleaders do Dallas Cowboys revelam histórias pessoais, destacando a resiliência e os conflitos por trás do uniforme dos sonhos.


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    EU CURTO JOGO VÉIO #13 | ‘Streets of Rage 2’ é um marco para o gênero de beat’em up!

    O gênero beat’em up tem voltado com tudo nos últimos anos. Tendo tido como inspiração os filmes de ação dos anos 70, como Jogo da Morte (1972) de Bruce Lee, o gênero nos colocava originalmente em um mapa sidescroller repleto de inimigos para derrotar. Dividos em áreas e posteriormente em fases, o game que também é conhecido como brawler era muito popular nos fliperamas dos anos 90, principalmente no Brasil ganhou o estrelato nos anos que viriam com games como Battletoads, Golden Axe, Cadillacs and Dinosaurs e muitos outros. O game que abordaremos nesta indicação é ‘Streets of Rage 2‘, o game foi lançado originalmente para o Sega Genesis/Mega Drive.

    Seja por brilhar em aspectos técnicos, ou pela nostalgia, Streets of Rage 2 ganhou nesse que vos escreve um elemento de redescoberta após encontrá-lo no catálogo do Nintendo Switch Online + Expansion Pack. Ao lado de games brilhantes como ‘Sonic 2‘, ‘The Revenge of the Shinobi‘, ‘Ghouls’N Ghosts‘ e muito mais, Streets of Rage 2 me cativou e fez com que eu finalizasse sua jornada em pouquíssimas horas.

    SINOPSE

    Streets of Rage 2 é a continuação do jogo original. No enredo, após a vitória contra um sindicato criminoso, os ex-policiais Axel Stone, Adam Hunter e Blaze Fielding seguiram caminhos diferentes: Axel se tornou guarda-costas, Blaze virou professora de dança, e Adam voltou à polícia, vivendo com seu irmão mais novo, Eddie “Skate” Hunter. Um dia, Axel recebe uma ligação desesperada de Skate informando que Adam desapareceu e a casa estava destruída. O sindicato criminoso ressurge, renovado e mais perigoso. Axel, Blaze, Max (um amigo de Axel) e Skate se unem para destruir novamente a organização, resgatar Adam e restaurar a paz nas ruas.

    ANÁLISE

    Streets of Rage 2

    Com uma jogabilidade bem mais profunda do que em relação ao primeiro game, a sequência preza pela qualidade e pelos detalhes. Seja pelos inimigos desafiadores que surgem ao final de cada um dos oito níveis, vemos os mais diversos inimigos fazer frente à quem escolhermos. Seja no controle Axel, Blaze, Skate ou Max, enfrentaremos hordas e mais hordas de inimigos a fim de chegar no objetivo final, Shiva e Mr. X.

    Seja pelas particularidades dos nossos personagens, ou pela diversidade e inimigos, precisamos avançar. Ao longo de pouco mais de duas horas, a antiga experiência tanto de jogar no Mega Drive e também do fliperama com a vantagem de não necessitar de fichas.

    Seja por avançar nos níveis com dificuldade graças à uma diferente visão de gameplay atual em relação à época, precisamos enfrentar não apenas os inimigos que surgirão em cada um dos níveis, mas também seus bosses.

    Com até dois “continues” o game nos forçará a tomar cuidado e tirar o máximo das habilidades do nosso possível quarteto.

    Sendo um capítulo extremamente importante para a lore de Streets of Rage, uma rivalidade importante nasce aqui entre Shiva e Axel Stone. E Shiva é um dos bosses mais difíceis de todo o game, além de Mr. X. Ao longo de alguma das curtas horas de gameplay me vi imerso e retornei à um lugar familiar no meu passado, nas horas que passava em frente à tv com o controle do Mega Drive em mãos.

    VEREDITO

    Mesmo não sendo um dos games mais jogados da franquia por mim, Streets of Rage 2 foi um sucesso de crítica e foi o mais vendido no mês do seu lançamento. O game é considerado um dos melhores games da franquia e o melhor beat’em up do Mega Drive. Tendo uma das mais impressionantes trilha sonora do mundo dos games à época, acompanhamos a jornada de Axel, Blaze, Skate ou Max de maneira divertida, desafiadora e curiosa.

    Streets of Rage 2 pode ser jogado atualmente no Nintendo Switch Online + Expansion Pack no emulador do Mega Drive, além de outros brilhantes beat’em ups e games que marcaram época.

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    TBT #281 | ‘O Culpado’ é suspense que prenderá do início ao fim

    O Culpado‘ é ambientado inteiramente em uma janela de pouquíssimas horas. O filme é um remake de um filme de suspense dinamarquês, Den skyldige. O longa funciona como um dos comebacks de Jake Gyllenhaal, o vemos aqui, interpretar o operador de chamadas de emergência. No longa, Joe Baylor recebe uma chamada aparentemente feita ao acaso. Enquanto pistas de sua vida e da vida da pessoa outro lado da linha se revelam aos poucos, mergulharemos em uma jornada repleta de tensão e nervosismo.

    Enquanto tenta ajudar Emily, uma mulher em apuros do outro lado da linha, Joe reviverá detalhes íntimos do trauma que está atravessando ao passo em que detalhes de sua própria vida se revelam com linhas de diálogos e flashbacks.

    Dirigido por Antoine Fuqua (Dia de Treinamento, O Protetor, Sete Homens e um Destino, Nocaute e Emancipation), acompanhamos uma jornada de redescoberta, humanidade e acima de tudo, de perseverança. Enquanto tudo pode mudar em uma fração de segundos, talvez as pessoas não sejam quem elas aparentam ser.

    SINOPSE

    O Culpado acompanha o policial Joe Bayler (Jake Gyllenhaal) em um dia tedioso na central de chamadas de emergência 911. A princípio, uma mulher (Riley Keough) finge estar ligando para seu filho, mas na verdade está discretamente pedindo ajuda pois foi sequestrada. Tentando encaixar pistas com cada um dos detalhes vagos que ela dá, Bayley precisa colocar a cabeça para funcionar para garantir sua segurança.

    ANÁLISE

    O Culpado

    Ambientado quase que inteiramente em um callcenter – a parte de determinados flashbacks e acontecimentos que se desenrolam do outro lado da cidade -, vemos esta história se desenrolar por meio de uma jornada aos trancos e barrancos. Muito bem elaborada. Ao ponto em que dicas são deixadas ao longo da ligação, cabe à Joe descobrir o que está acontecendo. Seja mergulhando por uma jornada repleta de mistérios e suspense, os caminhos pelo qual nos enveredamos pode nos render mais surpresas do que podemos esperar.

    A direção de Fuqua dão ao longa o tom pesado e pungente necessário para esta jornada. Cujos mistérios se revelarão e rapidamente talvez deixem de ser o que a gente pensa.

    Com uma das melhores atuações de não apenas Jake Gyllenhaal – superando até mesmo Zodíaco, Nocaute e O Segredo de Brokeback Mountain -, mas também de Riley Keough, vemos aqui atuações de altíssimo nível. Ao longo de 1 hora e meia de filme, ficamos tensos, ansiosos, e acompanhamos aqui, um dos mais curiosos e surpreendentes arcos de desenvolvimento narrativo.

    VEREDITO

    Como um filme curto, fechado sobre si, vemos o quão brilhante filmes de 90 minutos ainda podem ser. Sem deixar ganchos para continuações, sem tramas mirabolantes ou absurdas, apenas pé no chão. O Culpado é brilhante não apenas por seus aspectos técnicos, como também os aspectos humanos, pois ao longo de nossa jornada passaremos por um turbilhão de emoções, como em uma montanha russa.

    Antoine Fuqua é brilhante, e aliado à atuação de Gyllenhal, o longa só ganha mais peso e força.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O Culpado está disponível na Netflix.

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Senua’s Saga: Hellblade 2’ entrega uma sequência linda e com uma experiência poderosa

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    Senua’s Saga: Hellblade 2 chegou no dia 21 de maio de 2024, lançado pela Ninja Theory. O game foi lançado para o PC, Xbox Series X/S e Game Pass. Agradecemos muito à Xbox pela oportunidade de receber uma key para esta análise.

    SINOPSE

    Senua retorna em uma jornada brutal de sobrevivência através das lendas e tormentos da Islândia Viking. Mergulhe no mundo e na história de Senua, com visuais incríveis e um som envolvente. Viva o mundo através dos olhos e ouvidos de Senua, uma guerreira celta que sofre de psicose.

    ANÁLISE

    Hellblade 2

    Esse jogo é uma sequência muito aguardada, com foco em história e imersão, prometendo gráficos absurdos e, sinceramente, entregando gráficos absurdos. Dá para perceber de imediato o cuidado com a ambientação, personagens, movimentação, clima e locais. Por isso, já começo dizendo que seus requisitos são bem exigentes, mas, mesmo assim, a empresa aponta um mínimo para rodar o game em máquinas mais básicas, até pelo fato de rodar nos consoles também. Hellblade 2 rodará em até 30 fps no Xbox Series S/X.

    É complicado resumir o jogo apenas como “gráficos lindos”. Ele traz uma história novamente muito cativante, mas que você precisa estar bem focado, já que a empresa teve muito cuidado e respeito em representar a psicose de Senua, nossa protagonista. Temos uma recapitulação no início do game, mas eu recomendo fortemente jogar o primeiro jogo. Ambos os jogos possuem de 7 a 9 horas de gameplay.

    Essa duração já foi muito questionada, mas pelo tema do jogo, eu acho um tempo de duração excelente, já que temos uma narrativa bem linear, onde iremos de um ponto A ao ponto B para concluir a história e também a questão de ficarmos o tempo todo ouvindo essas vozes no fundo da mente de Senua, não é algo que todos consigam lidam muito bem e por muito tempo.

    JOGABILIDADE

    Hellblade 2

    Além das CGI, cutscenes e afins, teremos puzzles e combates. Os puzzles funcionam como no primeiro jogo, e o combate também, porém sinto que ficou mais fluído. Eu realmente me divirto muito lutando neste jogo, seus chefes são divertidos. O que pode assustar um pouco os jogadores é que o jogo te mostra os comandos no menu, mas não teremos longos tutoriais e botões voando na tela para auxiliar. Como a ideia é se sentir dentro do jogo, eu achei a escolha maravilhosa. Ter uma HUD com barra de estamina, botões ou vida para Senua tiraria toda a proposta do jogo.

    Para alguns, pode ser que o jogo seja repetitivo, já que bebe totalmente do primeiro título. Como ambos são curtos, eu não senti isso, mas pode ser um ponto negativo ou não ao seu ver, pense antes de comprar ou baixar pelo Game Pass.

    Como a visão da protagonista é muito distante da realidade no geral, os desenvolvedores tentam simular a psicose com cuidado, entendemos que sua forma de combate e de resolver puzzles pode ser a forma que ela realmente enxerga os desafios enfrentados em seu mundo, claro que de uma forma lúdica. Profissionais e pacientes participaram do desenvolvimento do game para que Ninja Theory entregasse esse resultado.

    DUBLAGEM E SONORIZAÇÃO

    Hellblade 2

    O jogo está dublado em inglês, mas legendado em português, não só a voz de Senua, como as vozes em sua cabeça. Os desenvolvedores já tinham mencionado a questão da dublagem para outros idiomas, afirmando que essa escolha é necessária para a narração do jogo atingir o objetivo de imersão desejada pela equipe. Devo dizer que todo o trabalho sonoro desse jogo é uma obra de arte.

    Eu joguei na TV, pois joguei em conjunto com a minha companheira, mas recomendo fortemente a gameplay com um fone, pois a imersão será ainda maior. Não é necessário um fone de alto custo.

    ACESSIBILIDADE

    O jogo tem menus para acessibilidade, como para descrever os menus, modo daltonismo e mais. O valor de compra não é tão acessível em seu lançamento, mas estar Day One no Game Pass, faz com que o título tenha mais acessibilidade em seu valor.

    O jogo tenta trazer uma outra proposta de acessibilidade também, conscientizando o jogador. Tentando mostrar uma visão mais consciente de como vivem pessoas com psicose. Claro que cada caso pode ser bem diferente na realidade, mas falar sobre esse tema é importante como um todo.

    HISTÓRIA

    Falar muito da sua história é complicado, já que ele é uma aventura bem narrativa, cinematográfica e imersiva. O jogo começa logo após o primeiro. Senua está em uma nova jornada, mas ainda tem diversos traumas a serem tratados e vai lidar com eles enquanto enfrenta a vida real. No último título, sua vila foi atacada e destruída. Quando retornou ao local, encontrou tudo em chamas, com diversos mortos e, principalmente, encarou a morte de seu amado. Ela parte no final do jogo em busca de libertar seu povo da escravidão, e essa é sua nova jornada no segundo jogo. Não direi mais nada para não estragar sua experiência com spoilers.

    VEREDITO

    Senua’s Saga: Hellblade 2 é um jogo diferente. Encaro ele como uma obra de arte, com uma experiência incrível e única. A forma como você interpretará cada momento da história será bem pessoal, ainda mais com uma qualidade muito bem executada em seu áudio e design. Jogue-o sem se distrair com redes sociais e outras atividades. Imergir no jogo é muito gratificante.

    Sua jogabilidade se mantém simples como no primeiro, mas tudo que deu certo no primeiro jogo foi executado de forma ainda melhor. Eu não considero a jogabilidade um ponto negativo, já que ele não tem o objetivo de ser um título como Devil May Cry, God of War e similares.

    Falando sobre o seu valor, não é um jogo barato, mas a possibilidade de jogar no serviço de assinatura Game Pass torna-o muito atrativo. Apenas se atente aos seus requisitos de hardware, pois são um tanto exigentes. Se puderem, joguem Hellblade 2.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do jogo:

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    CRÍTICA: ‘Indika’ é um jogo diabolicamente interessante

    Alguns jogos abordam temas delicados e situações desorganizadoras e no jogo a seguir é importante deixar o alerta de gatilho que, ao longo da narrativa, o título aborda temas sensíveis como abuso sexual e violência, portanto caso sinta-se desconfortável pare de jogar ou esteja em situações semelhantes procure ajuda com a rede suporte e autoridades da sua região. Indika é o segundo jogo desenvolvido pela empresa russa Odd Meter que precisou retirar seus funcionários do país devido ao tema principal do jogo que é publicado pela 11bits stúdios sendo lançado para a nova geração Playstation 5, Xbox Series X/S e PC via Steam.

    O jogo é dirigido e escrito por Dmitry Svetlov que também participou de Sacralith: The Archer’s Tale título de estreia da desenvolvedora que gerou muita expectativa a respeito do lançamento deste novo título que chegou às lojas digitais em 17 de maio com legenda e menus disponíveis em português.

    SINOPSE

    Indika é um jogo narrativo na terceira pessoa passado num mundo estranho, onde as visões religiosas chocam com a dura realidade. O jogo conta a história de uma jovem freira que parte numa jornada de autoconhecimento na companhia de um improvável parceiro com chifres.

    Por fora, Indika parece ser uma típica freira a tentar ajustar-se à vida difícil e monótona dos mosteiros. Mas não te deixes enganar pelo aspecto humilde e inocente desta jovem, uma vez que ela fez amizade com alguém muito improvável: ela fala com o próprio diabo.

    A ligação incomum de Indika com o Diabo vai levá-la numa missão para além das paredes seguras do mosteiro. O mundo que ela descobre só pode ser descrito como uma combinação selvagem de comédia e tragédia, saída diretamente dos romances de Dostoiévski e Bulgakov.

    ANÁLISE

    Indika

    À primeira vista a experiência de Indika causou um estranhamento por ser um jogo que em seus trailers apresentou uma estética e, inicialmente, encontramos uma aventura feita em pixel arte como um jogo de Atari e isso faz parte de toda a excelente proposta do segundo jogo da Odd Metter.

    A nível de proposta essa mescla entre uma estética mais moderna e o pixel arte funciona de forma excelente como arte por si só para o jogo pois ambos são visualmente muito impressionantes além da funcionalidade de ser uma metáfora entre os momentos mais felizes e sua situação atual muito mais triste.

    A parte estética do jogo é excelente e amplifica o tom mais sombrio que a história possui pela expressão de seus personagens que reage muito bem de acordo com os diálogos e um design de áudio que em todo mundo cria a expectativa de um jumpscare ou algum acontecimento sinistro que pode ocorrer em cena.

    Indika

    Sobre gameplay o jogo é bem linear, com a possibilidade de explorar todo o cenário e encontrar alguns itens colecionáveis e seus comandos são direcionados para ação em torno dos puzzles que irão surgir no caminho.

    Neste ponto é onde a psicodelia se torna muito mais intensa porque em alguns momentos do jogo é literalmente na base da oração que é possível sair de algumas situações por criar rupturas no cenário que funcionam como puzzles algo que me lembrou muito The Medium. Esse recurso torna a experiência muito mais imersiva dialogando com algo voltado ao terror paranormal e tornando a experiência mais intensa.

    Mas diferente do jogo da Bloomber Team que realizava uma alteração entre plano físico e etéreo através da paranormalidade em Indika tudo acontece como uma grande ruptura pelos conflitos religiosos que a personagem título possui enquanto dialoga com o seu companheiro misterioso que nada mais é que o diabo.

    Ao longo da jornada temos a companhia de Ilya outro personagem com uma situação até que semelhante à de Indika e a dinâmica entre ambos é muito semelhante que a freira tem consigo e seu outro “amigo”.

    Por incrível que pareça os dilemas menos tensos são as discussões religiosas porque é um debate a respeito dos seus dogmas com dilemas morais, algo que seja polêmico para uma pessoa mais conservadora e fervorosa nesse aspecto.
    Os temas que acredito serem mais delicados e tornam o subtexto dessa história muito mais tenso a ponto de ser necessário um alerta de gatilho de fato são além dos citados no aviso são a relação tóxica de Indika com outras colegas de convento e o próprio contexto social que está ambientado em uma região de conflito.

    VEREDITO

    Indika é uma experiência de jogo muito psicodélica, artisticamente bonita, densa e um tanto claustrofóbica em alguns momentos sendo um título que é muito interessante e abraça o que é essencial em um jogo indie.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Indika foi lançado para o PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC no dia 2 de maio.

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