Ambientada cerca de 1.200 anos antes dos eventos da série estrelada por Geralt de Rívia (Henry Cavill), The Witcher: A Origem conta a história de um grupo disfuncional que se unirá por um objetivo em comum: destruir o império de Xintrea de uma vez por todas. Um dos mais interessantes elementos de The Witcher, é ver as interações entre as mais diversas facções e povos que habitam aquele mundo. Na minissérie, vemos que os Elfos e os Anões foram os primeiros habitantes do Continente.
Fato esse que é questionado por muitos até nos dias “atuais”, 1.200 anos depois, o momento em que a série The Witcher é travada uma guerra entre os Aen Seidhe – o povo da Floresta – e os humanos.
SINOPSE
Aproximadamente mil e duzentos anos antes dos acontecimentos da série The Witcher, A Origem retrata a história do primeiro Bruxo. O mundo habitado por elfos era muito diferente antes da chegada dos humanos e extermínio das civilizações. Esta minissérie prequel de The Witcher, da Netflix, retrata os eventos caóticos que levaram à “Conjunção das Esferas”, quando os mundos de monstros, Humanos e Elfos se fundem em uma única sociedade. A produção retrata a época como a Era de Ouro do universo de The Witcher. A narrativa é contada pela contadora de histórias Seanchaí.
ANÁLISE
Ao início da minissérie, somos ambientados a Jaskier, que ao se ver em meio à guerra, vê o tempo parar. Ao recobrar a consciência é abordado pela Elfa Seanchaí, que o conta uma história tão antiga quanto o tempo. Uma história que remonta à origem daquele universo e a Conjunção das Esferas.
Quando a Imperatriz Merwyn (Mirren Mack) aplica um golpe, e no processo assassina seu irmão, e os regentes de dois diferentes reinos, um grupo completamente inesperado se forma para tirar a usurpadora do poder e vingar a vida dos que foram perdidos no processo.
Ainda que esse texto pareça uma super simplificação da história, as complicações e as ramificações da trama se estenderão até Geralt de Rívia, e o futuro do Continente como o conhecemos. Ambientados ainda há 1.200 anos, somos apresentados à Éile (Sophia Brown), Fjall (Laurence O’Fuarain), Syndrill (Zach Wyatt), Zacaré (Lizzie Annis), Irmão Morte (Huw Novelli), Meldof (Francesca Mills) e Scían (Michelle Yeoh).
Ao longo de seus 4 episódios, o grupo composto em grande parte por Elfos precisa passar por todas as dificuldades impostas não apenas pelos perigos daquele mundo, mas também de outros mundos – mundo esses, que esses povos estão apenas descobrindo.
Algo que fica estabelecido desde o primeiro episódio da minissérie, é a criação dos Witcher, e que essa história nos apresentará ao primeiro de todos os tempos. E curiosamente, o primeiro Witcher não foi humano. E ao contrário de todos o que imaginavam, o primeiro Witcher não é nada parecido com Geralt, Eskel, ou Vesemir. Com os processos ainda a serem refinados, o primeiro Witcher é algo próximo à criatura mais caótica já criada.
O fio da produção segue o ímpeto de uma quase deidade em contar uma história há muito esquecida. Havendo assim uma ligação entre a minissérie e a série principal, que é baseada na série de livros mundialmente famosa.
VEREDITO
The Witcher: A Origem mostra o quão rico de detalhes e o quão profunda a história criada por Andrzej Sapkowski é. Enquanto entendemos que aquele mundo ainda pode render muitas histórias, vemos que a série abrir um leque de histórias que ainda pode contar, tudo isso enquanto prepara o terreno para vindouras ameaças que surgirão não apenas no futuro de Ciri, mas também de Geralt e Yennefer.
Aquele mundo, ainda que assustador, possui ameaças terrenas e fantásticas que levarão as histórias à um nível inimaginável para uma mídia como uma série. A história e personagens vistos nesta série foram apresentadas anteriormente em The Witcher 3: The Wild Hunt.
O Bestiário do Feededigno pode te ajudar a conhecer mais sobre o universo de The Witcher.
5,0 / 5,0
Confira o trailer:
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