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    Dia Zero: Quem é quem na nova minissérie da Netflix?

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    Quando se tratou de escalação, Eric Newman (Griselda, The Watcher, Narcos, Narcos: Mexico ) – que criou e foi o produtor executivo de Dia Zero junto com Noah Oppenheim (The Today Show, Jackie, The Thing About Pam, Maze Runner) e o ganhador do Prêmio Pulitzer Michael S. Schmidt – teve muita sorte; afinal, de acordo com ele:

    Ninguém disse ‘não’ para nós, o que não acontece com muita frequência“.

    No thriller político, Robert De Niro interpreta o respeitado ex-presidente dos EUA George Mullen, que, como chefe da Comissão Dia Zero, é encarregado de encontrar os perpetradores de um ataque cibernético devastador que causou caos e milhares de fatalidades em todo o país. À medida que a desinformação corre solta e as ambições pessoais dos corretores de poder em tecnologia, Wall Street e governo colidem, a busca de Mullen pela verdade o força a confrontar seus próprios segredos obscuros enquanto arrisca tudo o que ele ama.

    Completando o elenco ao lado de De Niro está Angela Bassett, Dan Stevens, Connie Britton, Lizzy Caplan, Matthew Modine, Joan Allen, Jesse Plemons, Gaby Hoffmann, entre outros.

    Descubra abaixo quais papéis eles desempenham na descoberta da verdade por trás do Dia Zero:

    Robert De Niro como George Mullen

    George Mullen é um ex-presidente dos EUA extremamente popular, mas complicado. Ele é tirado da aposentadoria para chefiar a Comissão Dia Zero, um grupo sem precedentes de especialistas encarregados de investigar um devastador ataque cibernético global.

    De Niro é lendário pela preparação que ele empreende ao desenvolver um personagem, mas George Mullen era um que ele achava fácil de habitar. De acordo com o ator:

    Não era algo que eu tinha que pesquisar, ou sobre a fisicalidade do personagem e assim por diante — eu era basicamente eu mesmo.”

    Ângela Bassett como Presidente Evelyn Mitchell

    A atual presidente dos Estados Unidos é uma brilhante estrategista política que convoca Mullen para assumir um papel sem precedentes na história americana. Quanto à própria presidente Mitchell, Bassett disse:

    Ela é uma mulher que faz negócios.” 

    Bassett, que fez seu nome com papéis incríveis, ficou intrigada com a sensatez da presidente Mitchell em Dia Zero:

    Foi realmente um papel interessante de interpretar porque você não pode ser muito emocional, e esses são os tipos de papéis que eu fiz muito.

    Como líder dos EUA em meio a uma crise, a presidente Mitchell anda na linha tênue de se importar, mas não perder o controle emocionalmente, porque as pessoas precisam acreditar e confiar nela; que precisa ser lúcida e focada, mesmo quando não se sabe todas as respostas.

    Jesse Plemons como Roger Carlson

    O antigo assessor de George Mullen, Roger, agora é um consertador de confiança que busca um retorno ao cenário nacional ao lado de seu antigo chefe.

    Depois que Plemons foi confirmado na série, ele pesquisou o ex-assistente de Bill Clinton, Doug Band, que foi uma das muitas referências para Roger. Ao conversar com Glatter e os escritores, Plemons passou a admirar que Roger é um “self-made man que provavelmente veio de origens bastante humildes“, disse ele.

    Depois de conhecer Alexandra e George Mullen, ele desenvolveu um interesse em política.

    Lizzy Caplan como Alexandra Mullen

    Alexandra Mullen é uma jovem congressista de Nova York que trabalhou duro para se distanciar do legado político de seu pai e se estabelecer por conta própria.

    Conhecemos Alex em um momento em que ela sente que o clima político atual tem prejudicado sua capacidade de fazer seu trabalho.

    Connie Britton como Valerie Whitesell

    Uma agente política experiente, Valerie Whitesell é a ex-chefe de gabinete de Mullen, que retorna à vida pública para supervisionar o novo papel de Mullen de volta aos holofotes.

    De acordo com a atriz:

    Ela retorna porque há uma grande necessidade – esta comissão que George Mullen foi convidado a liderar não tem precedentes e, francamente, ninguém confia em ninguém. Mas há uma grande confiança entre o presidente Mullen e Valerie.”

    Dia Zero ofereceu a Britton uma oportunidade de se reunir com Jesse Plemons, seu colega de elenco em Friday Night Lights.

    Joana Allen como Sheila Mullen

    Sheila Mullen é a ex-primeira-dama e indicada para o tribunal federal. Elegante e equilibrada, Sheila é uma esposa e mãe solidária com fortes ambições profissionais próprias.


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    CRÍTICA | ‘Paradise’ é um thriller político pós-apocalíptico que desafia as expectativas

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    Paradise é a mais recente série criada por Dan Fogelman, também diretor de This Is Us, que nos transporta para um futuro distópico onde a sobrevivência e o poder colidem num bunker fragmentado.

    Estrelada por Sterling K. Brown, Julianne Nicholson e James Marsden, a série combina elementos de thriller político, ficção científica e drama psicológico para oferecer uma narrativa envolvente e provocadora.

    A 1ª temporada já está disponível no serviço de streaming Disney+.

    SINOPSE

    Três anos após um cataclismo global que obriga um grupo selecionado a se refugiar no “Paraíso”, um bunker do tamanho de uma cidade no Colorado. No centro da trama está Xavier Collins (Sterling K. Brown), um agente do Serviço Secreto que investiga o assassinato do Presidente dos Estados Unidos, Cal Bradford (James Marsden). À medida que Xavier se aprofunda na investigação, segredos obscuros sobre o bunker e os seus habitantes vêm à tona, questionando a natureza da verdade e da confiança num mundo pós-apocalíptico.

    ANÁLISE

    A direção de Dan Fogelman destaca-se pela construção meticulosa deste microcosmo claustrofóbico, onde as propostas políticas e pessoais se entrelaçam. A narrativa utiliza flashbacks para revelar as complexidades das relações entre os personagens, especialmente entre Xavier e Bradford, adicionando camadas de profundidade emocional à história. A atmosfera opressiva do bunker é realçada pela cinematografia sombria e pela trilha sonora inquietante, que amplificam a sensação de isolamento e desconfiança.

    As atuações são um dos pilares de Paradise. Sterling K. Brown entrega uma performance poderosa como Xavier, capturando a determinação e a vulnerabilidade de um homem em busca de justiça num mundo desmoronado. Julianne Nicholson brilha como Samantha “Sinatra” Redmond, uma bilionária que controla o bunker com mão de ferro, trazendo nuances de ambição e fragilidade à personagem. James Marsden, embora apresentado principalmente em flashbacks, oferece uma interpretação convincente de um presidente complexo e enigmático.

    A série tem sido bem recebida pela crítica, com uma taxa de aprovação de 80% no Rotten Tomatoes, baseada em 56 avaliações, e uma pontuação média de 70 no Metacritic, comparando críticas geralmente desenvolvidas. Por vezes a ambição narrativa de Paradise, nos traz uma complexidade da trama que nos dá uma sensação de sobrecarga; entretanto a capacidade do diretor em manipular emocionalmente o público torna a série um thriller altamente envolvente que provoca reflexão.

    VEREDITO

    Paradise é uma adição significativa ao panorama televisivo atual, oferecendo uma intensa exploração de temas como poder, sobrevivência e moralidade num cenário pós-apocalíptico. 

    Com personagens complexos e uma narrativa rica, a série convida os espectadores a refletirem sobre as nuances da natureza humana em tempos de crise.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:


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    EU CURTO JOGO VÉIO #37 | ‘Pokémon Yellow’ é um universo que cabe na memória e no coração

    Um jogo clássico não se define apenas por utilizar um videogame como plataforma, principalmente nos dias atuais onde outros dispositivos como games de mão, computadores e celulares ganharam um grande espaço na rotina dos jogadores principalmente aqueles que atingiram uma fase adulta e ainda consideram uma boa jogatina um entretenimento. Neste universo portátil os jogos de Pokémon para a linha Game Boy foram um grande sucesso. Mas dentre essa primeira leva de jogos, eu acredito que sua versão Yellow se destaca por levar crianças e adultos para uma experiência muito próxima ao seu anime que é muito querido pelos fãs.

    Pokemon Yellow: Edição Especial Pikachu foi lançado no ano de 1998 e desenvolvido pela Game Freak e publicado pela Nintendo, ganhando o coração de várias gerações posteriores recebendo portabilidade para outra versão do Game Boy, Nintendo 3DS e ainda recebendo uma versão para Nintendo Switch quando celebrou vinte anos do seu lançamento.

    O mundo era muito mais simples e não era apenas pela questão tecnológica

    Pokémon Yellow

    Eu tive a experiência de jogar Pokémon de forma muito tardia, um Game Boy não era exatamente o tipo de plataforma que muitas crianças da minha faixa etária tinham um acesso fácil, isso não se limitava apenas por ser uma era mais analógica e o entretenimento eletrônico era uma opção de um leque muito mais amplo que atualmente, como também por ser um tipo de produto que era considerado mais elitizado por todo o seu avanço quando se trata dos games de mão.

    Mesmo assim, a experiência como um todo não deixou de ser algo menos divertido ou interessante até porque Pokémon Yellow abrange apenas a primeira geração dessas criaturinhas que até possuía uma música contendo todos eles e suas evoluções, algo que não saiu das lembranças e corações de um público que acompanhou esta novidade muito de perto.

    Essa versão é interessante porque segue o molde narrativo semelhante ao começo do anime, inclusive nosso jogador ter um Pikachu que não fica dentro de uma pokébola, podendo interagir com ele e inclusive mantê-lo feliz quando cuidamos dele com muito carinho.

    Pokémon Yellow

    A missão é a mesma de Ash então temos que adquirir as 8 insígnias dos mestres de ginásio para alcançar a Liga Pokémon, adquirir alguns pelo caminho para enfrentar os adversários e a Equipe Rocket e neste processo ainda preencher a pokédex conhecendo todas as espécies desta fauna.

    É muito mais fácil naquela época decorar os nomes, evoluções de cada um dos primeiros 150 e acredito que essa facilidade passa pelo design desta geração que não se distanciava em boa parte de animais como, por exemplo, a Ponyta ter a semelhança de um cavalo, um Nidoran com um coelho, Evee com uma raposa do deserto ou o nosso querido Psyduck que só pelo seu nome já imaginamos a sua inspiração.

    Porém, não existe como referências apenas os animais existentes, como também temos aqueles que possuem uma aparência muito mais exótica como no caso do Magnemite que é simplesmente um imã, Voltorb com uma pokébola, Gastly um fantasma e até mesmo o misterioso Mr. Mime que tem uma forma humanoide e parece com alguém vestido de palhaço.

    Pokémon Yellow

    Os exemplos que citei sequer tive dificuldade em lembrar porque essa inspiração acaba se tornando a grosso modo uma atividade mnemônica porque fica inserido em nosso inconsciente a associação do design com algo que tem uma referência real. Atualmente existem mais de 1000 espécies, com visuais muito mais exóticos e torna este processo muito mais difícil porque é um universo que precisa se expandir.

    Um RPG que cabe na palma de suas mãos

    A escolha da jogabilidade ser um RPG de turnos torna a experiência imersiva porque é sempre uma questão de qual Pokémon escolher, se ele pode te fortalecer ou não ter essa sorte e seu adversário chamar para o confronto aquele que é a sua maior fraqueza. Portanto, a busca por mais espécies conceitualmente não fica apenas limitada a ser um colecionável porque em algum momento você irá precisar de algum deles, como aquele Weepinbel que você encontrou, acha que não vai chamar ele para dar uma volta até que um adversário usa um aquático.

    Mesmo que atualmente exista um universo gigantesco em Pokémon, essa pequena leva de geração marcou uma época muito interessante para os jogadores da sua época e consegue se manter relevante mesmo depois de tanto tempo da mesma forma que a diversão oferecida por aquele videogame de mão.

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    CRÍTICA | ‘Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii’ game mergulha no que a franquia tem de melhor

    Após a dissolução dos clãs da Yakuza no Japão, muita coisa mudou, e isso pode ser visto ao longo da história de Like a Dragon: Infinite Wealth. À medida que mergulhamos na trajetória de Ichiban e Kiryu, percebemos como o mundo se tornou muito mais complexo do que quando o adentramos pela primeira vez. Em Pirate Yakuza in Hawaii, ainda sentimos a repercussão das escolhas dos patriarcas dos clãs e como alguns deles tentam fazer as pazes com as consequências do passado. Após uma guerra que durava tempo demais, decidiram que a dissolução resolveria o grande problema dos conflitos intermináveis.

    Aqui, no décimo game da franquia principal, controlamos um personagem com o qual não estamos acostumados. Goro Majima foi um personagem jogável em Yakuza 0 e no spin-off Yakuza: Dead Souls. Agora, controlamos um Majima desmemoriado, que, após um acidente, é levado até uma ilha. Lá, conhece o jovem Noah, que o ajuda a recuperar sua memória, e o pai de Noah, Jason.

    Com o desenrolar da história, Goro descobre a existência de piratas ao ser confrontado por um grupo e desenvolve um súbito interesse em se tornar um deles.

    GORO? UM PIRATA? OU UM YAKUZA?

    PIrate Yakuza

    Goro Majima é um dos personagens mais icônicos da franquia Yakuza, e controlá-lo aqui é tão satisfatório quanto em Yakuza 0 — além de enfrentá-lo nos outros games da série. Agradeço à Sega por nos enviar a chave para realizarmos a análise do game.

    Minha paixão pela franquia Yakuza começou, em grande parte, por uma curiosidade que surgiu após ouvir o podcast Joga Com Meu Jogo, do Jogabilidade, no qual Rafael Quina recomendava a série. Depois disso, decidi tirar um tempo para aproveitar cada detalhe dos jogos. E um dos principais aspectos da franquia sempre foi um problema para mim.

    Meu maior problema ao jogar os games da série são as missões secundárias, que não apenas me fazem dedicar tempo demais ao jogo, mas também me deixam cada vez mais impressionado com o trabalho dos roteiristas.

    PIrate Yakuza

    Utilizadas como uma técnica narrativa muito mais profunda do que simplesmente nos fazer esbarrar com personagens pelas ruas de Kamurocho, Sotenbori e até mesmo do Havaí, essas missões revelam detalhes da personalidade dos protagonistas e mostram quem eles realmente são — para além da brutalidade exigida de alguns dos membros mais notórios da Yakuza.

    Agora, além de um ex-patriarca, Goro Majima tem como sonho se tornar um dos piratas mais infames dos sete mares. A bordo do Goromaru, viajaremos pelos oceanos, enfrentando inimigos, competindo no Coliseu e recrutando piratas e tesouros para o nosso bando.

    JOGABILIDADE, YAKUZA PIRATA E MAIS

    PIrate Yakuza

    Lembra quando citei as missões secundárias? Então… Elas são um verdadeiro inferno para mim. Antes do capítulo 3, já havia aprimorado o Goromaru para seu último nível… em tudo. Desde um casco mais resistente até armas mais poderosas, além de ter melhorado os membros da tripulação até os níveis mais altos. E, claro, escolhi como meus capitães personagens como Daigo Dojima, Ichiban Kasuga e, obviamente, Kazuma Kiryu.

    Melhorar o Goromaru e navegar pelos mares é divertido, satisfatório e recompensador — talvez até mais do que em games como Assassin’s Creed IV: Black Flag e Skull and Bones. E aprimorá-lo pode ser tão empolgante quanto enfrentar inimigos pelas ruas e esconderijos do jogo.

    O game possui um sistema de obtenção de habilidades diferente dos outros títulos da franquia. As atividades distribuídas pelos mapas oferecem não apenas dinheiro, mas também pontos específicos. Seguindo o estilo de games anteriores da série, temos aqui um beat’em up misturado ao gênero RPG. Ao deixar de lado o combate por turnos de Like a Dragon, o jogo se torna muito mais dinâmico e divertido.

    PIrate Yakuza

    Tendo a ilha Rich como hub principal, podemos criar uma fazenda com animais resgatados e estabelecer alianças que impulsionarão nosso progresso e combates. E, mesmo que, em alguns momentos, a história seja colocada em segundo plano, diversas tramas secundárias se desenvolvem simultaneamente. Enquanto lidamos com as repercussões da dissolução dos clãs da Yakuza, também enfrentamos personagens do passado que insistem em surgir e atrapalhar a fantasia de Goro.

    Em busca de um tesouro — que recentemente entrou no radar do futuro pirata mais infame —, Goro Majima enfrentará inimigos desafiadores para desvendar os segredos mais profundos, conhecidos apenas pelo alto escalão dos piratas. Assim como Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name, Pirate Yakuza in Hawaii tem apenas cinco capítulos em sua campanha principal, mas sua exploração e os minijogos podem facilmente proporcionar entre 40 e 50 horas de jogo — ou até mais.

    PIrate Yakuza

    O combate é muito mais divertido graças aos variados estilos de luta de Goro. Além do tradicional “Cachorro Louco”, o estilo “Bucaneiro” adiciona diversidade ao gameplay. Além de usar uma pistola, Goro empunha um par de espadas e um gancho, tornando os combates em ilhas verdadeiros musou — nos quais, por vezes, é necessário derrotar até 100 inimigos. Essas batalhas podem ser tão intensas quanto um confronto tradicional.

    UM VERDADEIRO YAKUZA, MAS NÃO COMO VOCÊ ESPERAVA

    Como um game emocionante, profundo e divertido da franquia Yakuza, Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii ganha cada vez mais profundidade conforme avançamos. O jogo se torna mais recompensador e instigante ao explorar e batalhar no mar do que muitos títulos focados nessas mecânicas.

    Outro elemento que adiciona camadas e diversão ao combate são as habilidades de Goro. Além da técnica do “Cachorro Louco”, que cria clones sombrios, no estilo “Bucaneiro” podemos utilizar instrumentos amaldiçoados para trazer o caos às arenas de batalha.

    Munidos de um violino, uma ocarina, uma guitarra ou um saxofone, invocamos maldições dos mares — e da terra também —, alterando a maré dos combates, seja em terra firme ou em alto-mar após a destruição de um navio inimigo.

    Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii reúne tudo que a franquia desenvolveu de melhor até agora. Além de dar espaço para o desenvolvimento de um personagem que, até então, era secundário, o jogo permite que Goro Majima finalmente se torne aquilo que ele deseja, e não apenas o que a ocasião exige — como aconteceu tantas vezes no passado.

    Se ele já foi capanga da Yakuza, patriarca, dono de boate e empreiteiro, por que não ser um pirata?

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Like a Dragon: Pirate Yakuza in Hawaii foi lançado para o PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S no dia 21 de fevereiro.

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    CRÍTICA | ‘Lobisomem’ e a tentativa da Blumhouse de repagina-lo

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    Lobisomem, a mais recente criação da Blumhouse e do diretor e roteirista Leigh Whannell, conhecido por seu trabalho em O Homem Invisível (2020), promete levar o público a um novo nível de pavor.

    Estrelado por Christopher Abbott, Julia Garner e Matilda Firth, o filme promete atuações intensas e efeitos impactantes.

    Lançado em 16 de janeiro, a produção é realizada pela Blumhouse Productions em parceria com a Universal Pictures.

    SINOPSE

    A lua está cheia e o terror está à solta. Neste arrebatador conto de horror, um homem deve lutar para proteger a si mesmo e sua família quando eles se tornam alvos de um lobisomem mortal. À medida que a lua cheia ilumina a noite, o grupo é perseguido, aterrorizado e assombrado por uma criatura que personifica seus piores pesadelos. 

    ANÁLISE

    Crítica | "Lobisomem" e a tentativa da Blumhouse de repagina-lo

    O longa, inspirado no icônico monstro da Universal, reinventa vem com a missão de apresentar uma abordagem moderna e visceral. Com uma narrativa tensa e um visual soturno, o diretor entrega um filme que equilibra horror, suspense e carga emocional.

    Aqui, diferente da clássica maldição ancestral, o tema é abordado como uma aparente e terrível doença infecciosa; e a vítima é interpretada com intensidade por Christopher Abbott.

    Whannell imprime sua assinatura na direção, utilizando enquadramentos claustrofóbicos e sequências de ação bem coreografadas para intensificar a sensação de perigo constante. O uso de efeitos práticos e CGI não garante um melhor filme da criatura clássica, mas se esforça. 

    No centro da história, temos Blake Lovell (Christopher Abbott) que entrega uma atuação magnética, capturando com precisão o tormento de um homem perdendo sua humanidade e caminhando para o monstro, enquanto sua esposa Charlotte Lovell (Julia Garner), tem que ajudá-lo, proteger sua filha Ginger (Matilda Firth) e entender o que se passa; tudo ao mesmo tempo.

    É justo mencionar que o longa apresenta uma abordagem muito criativa na mudança de perspectiva entre humanos e criatura, deixando claro o esforço para trazer um CGI bem feito. 

    Já o roteiro equilibra com habilidade horror e drama, criando uma história que não apenas assusta, mas também emociona. Whannell, que já demonstrou sua aptidão para o horror psicológico em O Homem Invisível (2020), novamente utiliza o gênero para explorar a vulnerabilidade humana. 

    Lobisomem não é apenas sobre um monstro aterrorizante, mas também sobre perda, identidade e a luta contra forças que fogem ao nosso controle.

    VEREDITO

    Apesar de ser um tentativa válida de manter vivo uma das mais tradicionais criaturas da noite, Lobisomem não se firma como uma das melhores reinvenções do horror clássico nos últimos anos. 

    Infelizmente o novo filme da Blumhouse não figurará na lista de sucessos da produtora. 

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #53 | 10 lobisomens mais marcantes do cinema

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:


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    CRÍTICA | ‘A Substância’ é a obsessão pela juventude em forma de um horror corporal impactante

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    A Substância, que estreou em grande estilo no Festival de Cannes 2024, marca o retorno triunfal de Demi Moore a um papel de destaque, juntamente com Margaret Qualley e Dennis Quaid, está disponível nos cinemas.

    Nesta semana o longa da diretora Coralie Fargeat recebeu o Oscar na categoria Melhor Cabelo e Maquiagem.

    SINOPSE

    Em A Substância, Elisabeth Sparkle (Demi Moore) é uma celebridade em declínio que enfrenta uma reviravolta inesperada ao ser demitida de seu programa fitness na TV. Desesperada por um novo começo, ela decide experimentar uma droga do mercado clandestino que promete replicar suas células, criando temporariamente uma versão mais jovem e aprimorada de si mesma. Agora, a atriz se vê dividida entre ela e sua nova versão Sue (Margaret Qualley), que devem coexistir enquanto navegam pelos desafios da fama e da identidade.

    ANÁLISE

    O horror sempre encontrou formas criativas de traduzir ansiedades sociais em imagens perturbadoras. Em A Substância, a diretora Coralie Fargeat leva essa ideia ao extremo, transformando a obsessão pela juventude e pela perfeição física em um pesadelo grotesco e estilizado. 

    A trama acompanha Elisabeth Sparkle (Moore), uma ex-estrela de TV que, ao ser descartada pela indústria devido à idade, encontra a oportunidade de se reinventar através de um tratamento secreto. A “substância” do título promete não apenas rejuvenescer, mas dividir a pessoa em duas: a versão mais jovem e bela, interpretada por Margaret Qualley, e a original, que passa a ser descartada. 

    O que começa como um sonho logo se torna um jogo de sobrevivência brutal, explorando os limites do horror corporal e da identidade.

    Fargeat constrói um filme visualmente deslumbrante e desconfortante, com um design de produção que abraça o surrealismo e o gore sem restrições. 

    O uso de cores vibrantes e cenas carregadas de simbolismo transformam o corpo humano em um campo de batalha, onde juventude e decadência travam uma luta impiedosa. 

    Cada transformação é registrada de maneira visceral, evocando influências que vão desde David Cronenberg até o cinema de horror europeu contemporâneo.

    A atuação de Demi Moore é um dos grandes trunfos do filme. Ela traz camadas de vulnerabilidade e fúria para sua personagem, ao mesmo tempo em que brinca com sua própria imagem icônica de Hollywood. 

    Margaret Qualley, por sua vez, assume um papel intrigante, transitando entre a fragilidade e a frieza calculada e a dinâmica entre as duas personagens é central para a narrativa e funciona como uma metáfora afiada para a pressão incessante exercida sobre as mulheres na indústria do entretenimento.

    O roteiro de A Substância não se contenta em ser apenas um horror visceral, mas também entrega crítica social em camadas. Ao abordar temas como a mercantilização do corpo feminino, a cultura da obsolescência e a violência simbólica contra mulheres que envelhecem, o filme se posiciona como uma obra relevante e corajosa. 

    Algumas escolhas narrativas podem dividir opiniões – especialmente no terceiro ato, onde o excesso pode parecer exagerado para alguns -, mas é inegável que a diretora tem pleno controle sobre sua visão.

    VEREDITO

    A Substância é um soco no estômago do espectador, tanto visual quanto tematicamente. Apesar de caricato, é um filme que não pede permissão para ser incômodo e que usa o horror de forma inteligentemente bizarra para provocar reflexão. 

    Para quem aprecia o gênero e não tem medo de narrativas intensas e imagens perturbadoras, esta é uma experiência cinematográfica imperdível.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:


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