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    CRÍTICA: ‘Dune Awakening’ é doloroso e punitivo, mas rico MMO survival ambientado na franquia

    No mundo de Duna, a profecia autorrealizável daquele mundo – ou o mundo que conhecemos na linha principal da história – fez com que Paul Atreides se tornasse o Lisan al-Gaib. Fato que tecnicamente não deveria acontecer, pois Lady Jessica devia ter gerado uma mulher, ao invés de um homem. Mas vou deixar os pormenores desta história para depois.

    Afinal, o mundo do game conta a história de uma realidade alternativa à que vemos nos livros e nos filmes. Ambientados em uma Arrakis em que um Lisan al-Gaib não ascendeu e os Fremen como os conhecemos pereceram nas mãos Harkonnen.

    Com uma história cercada de misticismo, pela especiaria e por conflitos intensos, precisamos navegar pelos mares desérticos de Arrakis, a fim de sobreviver.

    O que a Funcom faz aqui, talvez coloque Dune: Awakening como um dos mais brilhantes survival MMOS até aqui. Se não, o melhor. Acompanhar a história dos nossos personagens pode ser tão diverso, excitante, quanto punitivo, desafiador e até decepcionante.

    Afinal, em um momento podemos estar correndo pelo deserto, ou navegando com uma moto de areia, um buggy, ou um rastejador de areia, e as Shai-Hulud podem simplesmente levar tudo de você em um piscar de olhos.

    Dune: Awakening

    Avançar em Dune: Awakening requer estratégia, mas isso não é garantia de que você vai estar pronto para o que você vai encontrar. Com diversas mecânicas curiosas e que dão uma diferente vida ao game, como um survival MMO, se diferente de seus semelhantes, e mostra que o DNA da Funcom é este estilo de jogo. Após o sucesso estrondoso que foi Conan Exiles, o maravilhoso Metal Hellsinger, e o incrível Moons of Madness, a desenvolvedora mostra a que veio sem decepcionar.

    Mecânicas

    Algumas das mecânicas do game giram em torno de sobreviver em meio ao terrível deserto de Arrakis. Com ajuda de companheiros – por meio de party -, é possível progredir de maneira mais fácil, mas não menos complicada.

    Alguns dos pontos positivos do game, vem da opção de escolher a classe do nosso personagem, bem como seus planetas natais. Cada uma das cinco classes do game, oferecem aos personagens diferentes habilidades, bem como status.

    Dune: Awakening

    Dentre as classes que podem ser escolhidas estão Swordmaster, Mentat, Bene Gesserit, Trooper e Planetologist. As especializações e árvores de habilidades do personagem são um capítulo a parte. Pois ao realizar determinadas missões, é possível comprar habilidades de diferentes árvores.

    Agora, ao escolher os planetas de origem, o game nos dá de presente um emote específico de cada um deles. Sendo possível escolher entre Caladan (casa dos Atreides), Giedi Prime (um mundo vulcânico controlado pelos Harkonnen), Chusuk (uma cidade “civilizada”, centro do Imperium), Kaitain (outro planeta imperial) e IX (um planeta gelado, repleto de tundras desérticas).

    Dentre as mecânicas principais do game, estão a de construção e as que você precisa aprender a fim de sobreviver.

    Desde os primeiros minutos em que somos lançados em Arrakis, fica claro que sobreviver sem água ou um trajestilador não nos levará longe. Avançar na história nos garante não apenas esquemas que precisamos aprender para sobreviver, como também representa um progresso mais tranquilo. E também, a habilidade de criar construções cada vez maiores.

    Construção e sobrevivência

    A construção de bases é algo essencial aqui. E sim, uma base não é apenas algo para servir de porto seguro. Mas também como sua principal fonte de produção de água e equipamentos, algo que você precisará acessar sempre. Tenha em mente que eu preferia criar as minhas sempre nas encostas das montanhas. Não apenas por ser sempre divertido escalar, como também por conseguir ver tudo à certa distância, como futuros pontos de interesse.

    Alguns dos pontos mais relevantes do game que preciso citar são suas diversas mecânicas. Seja de sentir sede com o tempo, como a de perder hidratação ao sol. Mas fique tranquilo, tudo pode ser contornado. Ou melhor, quase tudo.

    Quanto ao sol, não temos muito o que fazer, mas um trajestilador sempre vem a calhar. Isso mesmo, como nos filmes, o traje nos garante um pouco da hidratação que perdemos enquanto exploramos o mundo. Mas não apenas isso. Seus mais diversos modelos e armas podem garantir que sua sobrevivência em Arrakis seja mais duradoura.

    Distante de ser apenas um MMO, o game possui um mundo vasto com cerca de 500km quadrados para explorar. O que por fim, não é tanto se explorado com um ornitóptero. Outro ponto peculiar do game, se dá pelo que às vezes é necessário fazer, como beber o sangue de inimigos a fim de se hidratar.

    Isso mesmo, no game, e possível retirar cerca de 1 litro do sangue de inimigos a fim de nos hidratar. Mas não o tome de maneira leviana, pois isso diminuirá sua vida por um tempo limitado.

    Mas em meio ao deserto, caso sua hidratação diminua e te faça perder vida, não pense duas vezes e faça o que precisa para sobreviver.

    Veredito

    Dune: Awakening

    Dune: Awakening habita em um terreno onde muitos antes dele falharam, mas usa o que a Funcom tem de melhor dos antecessores ao nos lançar por um mundo desértico repleto de desafios. Com uma lore rica em detalhes, é possível ver que a desenvolvedora chafurdou profundamente no universo criado por Frank Herbert apenas para nos fazer por vezes arranhar a superfície em quests desafiadoras e algumas bem questionáveis.

    Nos forçando a sempre improvisar, Dune: Awakening nos permite ser mais do que é possível em Conan Exiles, e mais do que já foi possível em uma Arrakis tomada por uma guerra iniciada por Paul Atreidess.

    Deixando de ser aqui, um mero espectador para mergulhar de cabeça neste mundo, ouso dizer que Dune: Awakening talvez ganhe o The Game Awards desse ano nas categorias Melhor Jogo Contínuo e Melhor Jogo Multiplayer. É louco, pois mesmo depois de quase 50 horas de Dune, ouso dizer que talvez essa, seja a Arrakis que eu sempre quis visitar.

    Agradeço a Funcom por ter nos enviado o game. E ainda aproveito para dizer que com a minha RTX3060 Ti, um processador Ryzen 7 5800X, com 16GB de Ram, o game chegou a bater 145 fps com o game na predefinição Alto.

    Então, caso optem por mergulhar de cabeça, podem ir sem medo, pois o game está lindo e muito bem otimizado.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do jogo:

    Dune: Awakening foi lançado em 5 de junho para PC.

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    EU CURTO JOGO VÉIO #48 | ‘Morte e Retorno do Superman’ é uma ótima experiência sobre o Homem de Aço

    Alguns jogos conseguem ser uma combinação de clássicos, combinando artes diferentes para se tornar uma experiência muito mais imersiva, acrescenta uma camada muito interessante para a obra como um todo e nesta categoria uma temos uma das obras mais relevantes da história do Homem de Aço com o título ‘A Morte e Retorno do Superman‘ lançado em 1994.

    O jogo foi uma adaptação do arco homônimo escrito por Dan Jurgens em 1993 e foi lançado para Mega Drive e Super Nintendo desenvolvido pela Blizzard da franquia Diablo com sua publicação sendo realizada pela Sunsoft.

    O seu gênero era um beat’em up com rolagem lateral, um formato que foi um clássico na década de noventa colocando alguns títulos como Cadillacs and Dinosaurs, Metal Slug, Final Fight e muitos outros nos corações de muitos gamers.

    Mesmo com os recursos tecnológicos da época, esse jogo se tornou uma memória muito vívida porque ele segue os passos narrativos de forma muito consistente, apresentando uma imersão que em seu recorte de tempo poderia se considerar algo mágico, afinal quem não achava incrível poder jogar com um personagem de quadrinho em game e ainda sendo esse o Superman.

    Morte e Retorno do Superman

    Eu sou de uma geração que cresceu tendo como uma grande referência filmes como Superman: O filme e suas sequências, Batman 66 e 89 passando na tv, o seriado da Mulher Maravilha e por isso a oportunidade de ter uma vivência de jogo de um destes personagens, como foi no caso do título desta semana foi algo muito emocionante principalmente pela densidade da história.

    Por seguir os passos do quadrinho, a história é sobre o que acontece após a trágica luta entre o Homem de Aço contra a monstruosidade oriunda de Krypton Apocalipse culminando no seu sacrifício para proteger a cidade. Posteriormente, vamos pelo arco do Mistério dos Quatro Supermen ou o que ficou mais popular O Reinado dos Supermen onde conhecemos O Erradicador, Superboy, Aço e o Superman Ciborgue que serão os personagens jogáveis a cada fase até a fase que adapta O Retorno do Superman e jogamos novamente com o Último Filho de Krypton.

    Morte e Retorno do Superman

    Além da condução narrativa excelente também foi uma oportunidade para algumas pessoas que não tinham um contato frequente com quadrinhos de conhecerem mais o universo do Homem de Amanhã e a diversidade de personagens existente nele, com o direito de estar personificando cada um deles ao longo das fases e até pensar nos seus favoritos como no meu caso o Erradicador, e o Aço que são muito divertidos de jogar e posteriormente conheci mais a respeito de cada um.

    A jogabilidade é totalmente focada na ação onde vamos derrotando diversos inimigos pelo caminho, sem melhorias de personagens ou nada próximo de uma mecânica parecida e mesmo após revisita-lo recentemente para construção deste artigo continua altamente divertido para aqueles dias de querer jogar alguma coisa muito mais breve comparado a como são desenvolvidos jogos atualmente.

    Outro ponto de grande relevância é que Morte e Retorno do Superman não é a primeira adaptação do herói para games e, assim como no cinema e tv, é uma figura que foi crescendo junto com o desenvolvimento de jogos e sua história tendo o seu primeiro título em 1979, um ano após o lançamento do longa metragem estrelado por Christopher Reeve considerado uma inspiração no quesito de atuação.

    Isso nos leva a uma outra reflexão, direcionada a importância do Homem de Aço que vai muito além do seu formato de origem nos quadrinhos, inspirando gerações a frente em diferentes mídias e em alguns caso até inspirando a nossa realidade como um programa de rádio, através do trabalho de alguns influenciadores que fazem cosplays do Superman, o aumento de doações a cães após o lançamento da sua mais recente produção, a mensagem de otimismo que muitas pessoas estão reproduzindo em redes sociais e se torna possível compreender como esse personagem tem tamanha grandeza, conseguindo estar próximo mesmo fazendo parte de um universo ficcional.

    O jogo Morte e Retorno de Superman é um jogo que se mostra muito além do seu gênero pelo arco que adapta, a diversão que proporciona, a imersão da vivência de um personagem quadrinesco e obviamente um dentre tantos jogos adaptando um grande personagem como o Superman.

    Você pode conferir os outros capítulos do Jogo Véio clicando aqui.

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    CRÍTICA: ‘Superman’ prova que gentileza é o modo punk rock de ser

    E finalmente o DCU inicia a sua jornada cinematográfica após uma excelente impressão deixada por ‘Comando das Criaturas‘ a animação que conta como a sua produção de estreia. Superman é um filme dirigido e roteirizado por James Gunn responsável trilogia Guardiões da Galáxia, O Esquadrão Suicida e da própria animação estreante. O longa é estrelado por David Corenswet (Clark Kent/ Superman), Rachel Brosnahan (Lois Lane), Nicholas Hout (Lex Luthor), Isabela Merced (Mulher Gavião), Edi Gathegi (Sr. Incrível) e Nathan Fillion (Guy Gardner).

    Com uma trilha sonora feita por John Murphy, o lançamento ocorreu nos cinemas em todo o mundo a partir do dia 10 de julho e ainda sem previsão para chegar ao streaming até o momento.

    A história de Superman é sobre o herói nos primeiros anos desde a sua primeira aparição no universo movido pela crença e pela esperança na bondade da humanidade. Tentando equilibrar a sua vida como jornalista, a herança alienígena e humana em um mundo completamente repleto de seres poderosos, o chamado de Superman será colocado à prova através de uma série de novas aventuras épicas e diante de uma sociedade que enxerga seus valores de justiça e verdade como algo fora de moda.

    Superman

    Eu acredito que Superman é um filme que pode ser mais uma dentre tantas obras do Homem de Amanhã que iremos falar por muito tempo porque nos relembra como admiradores a sua importância simbólica não apenas como um ícone da nona arte. Além disso, ele também é um pioneiro dando os passos em outras artes como a animação em 1940, no formato live action dez anos depois com Kirk Alyn e em 2025 quando todos se dizem esgotados de quadrinhos se tornarem filmes por todos os lados, grande receio a respeito das produções e novamente surge um novo longa metragem do Último Filho de Krypton para renovar essa crença.

    James Gunn acerta em não se distanciar do seu jeito em fazer filmes, uma direção competente que utiliza de diversas linguagens para contar uma história dentre elas a mais conhecida o humor. Em Superman ele não foge disso, é um filme que consegue ser engraçado na medida certa, com ação pontual bem executada e ainda insere a dramaticidade para que seu protagonista seja o brilho de esperança neste universo envolvido em tamanha descrença e desespero.

    Ainda sobre esse assunto é importante lembrar que esse filme não se esconde de inserir uma camada política em sua narrativa, um elemento altamente atrelado a essência do seu personagem principal e que me surpreende alguns desconhecerem a existência de tal camada.

    Mesmo que seja um filme de universo, Superman se destaca por não se preocupar em apresentar tudo o que existe nele, mas nos deixa confortável a tudo o que está acontecendo ao longo das suas duas horas e nove minutos de história, entramos nesta experiência sabendo que este mundo está repleto de seres poderosos, diversas coisas acontecendo simultaneamente e não existe surpresa em ver por aí um homem voando usando uma cueca por cima da calça.

    Esteticamente, o figurino desenvolvido por Judianna Makovsky mantém o padrão de produções como a trilogia dos Guardiões da Galáxia, Pacificador não escondendo a identidade de ser uma adaptação de quadrinhos e mesmo que não seja uma grande inovação a nível de produção retornar a esse formato era algo que precisávamos como espectadores não tendo vergonha de um longa metragem que adapta um quadrinhos ter o visual pertinente a sua origem.

    Falando em origem é possível perceber uma pluralidade de inspirações para o roteiro de Superman e sua produção como um todo, sendo isso algo que pode variar de acordo com quem estará assistindo podendo ser uma forte energia de Smallville combinada com a fase de John Byrne como roteirista do herói, a era de prata que vemos o Superman enfrentando inimigos de todas as origens ou a psicodelia fantástica de Grant Morrison e sua obra Superman: Grandes Astros com o Homem de Aço abraçando a humanidade em sua totalidade como seu guardião.

    Superman

    Apesar do Homem do Amanhã ser o grande protagonista é interessante como esse filme consegue colocar luz sobre outros personagens e seus respectivos intérpretes que irão roubar a cena em algum momento como, por exemplo, o Sr. Incrível e seu intelecto elevado, Lois Lane sendo corajosa como sempre esperamos da intrépida jornalista além de obviamente sem ignorar a presença de Krypto que vai ganhar seu coração com suas ações, mas ainda surgem algumas outras surpresas.

    Importante também destacar o lado dos vilões com um Lex Luthor que abraça a essência da vilania, tem a sua complexidade individual como personagem e se mantém como uma ameaça crível para o filme inclusive simbolizando a escuridão dos tempos deste universo cujo o heroísmo parece ser algo tão subjetivo até a chegada da esperança.

    A conclusão de Superman emociona e o filme em sua totalidade nos entrega aquela mensagem de otimismo a ponto de sair sorrindo após o fim de sua experiência, algo que é necessário para os tempos atuais e artisticamente um começo promissor para essa nova era de DC no cinema e como universo.

    Acredito que Superman é um filme que vale a pena curtir a sua experiência cinematográfica, o retorno as grandes telas de um personagem grandioso que se torna uma chama de esperança para um novo universo muito promissor para o futuro.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Antro’ é abordagem madura sobre distopia categorizada pelo controle

    Um mundo separado por castas, em que as pessoas conforme envelhecem rapidamente passam a ser considerados “restos humanos” dão o tom desta história. Presos em uma sociedade subterrânea, os habitantes de ‘Antro‘ veem seus dias passarem e se repetirem. O game é desenvolvido pelo estúdio espanhol Gatera Studio e publicado pela Selecta Play. E eu aproveito para agradecer o estúdio pela oportunidade de testar o game que chegou no dia 27 de Junho ao PC.

    No controle de Nittch, um jovem entregador que vive nas periferias, seremos jogados em uma história de revolta iniciada pelos Los Discordantes em direção a Cúpula a fim de derrubar o poder em vigor.

    Como um sidescroller 2.5D, acompanhamos Nittch na que talvez seja sua entrega mais importante de todas, pelos distritos subterrâneos marcados por seus mais diversos visuais. Mergulhados em uma jornada marcada por ritmo, a música será sua aliada. Marcados por uma trilha sonora pungente, temos aqui, um capítulo ainda mais curioso desta história. Liberdade de expressão e pensamentos, são severamente reprimidas pela Cúpula. Bem como músicas. Então Nittch, as ouve como forma de se rebelar contra o sistema.

    Ainda que possa parecer ligeiramente datado por seu visual, o teor de Antro é denso por como conta sua história: ele nos força a fugir em sequências de tirar o fôlego por fases ritmadas e músicas curiosamente bem escritas.

    Como o personagem central desta trama e aparentemente, a força motriz de nossa história. Nittch toma o cenário central ao nos lançar por perigos de uma sociedade regulada pelo literal punho de ferro de robôs e drones que farão quase tudo para tentar nos parar.

    Sendo verdadeiramente curto com pouco mais de uma hora e meia de gameplay, me vi desafiado e imerso em dinâmicas e pela história do game. Passando do Distrito 1 até a Cúpula, Antro nos faz sentir vontade de ir até o fim desta jornada.

    Brincando com as músicas que Nittch ouve, entendemos a razão dela ser proibida aqui. Como forma de motivar o povo a se rebelar, a música que toca no headset de Nittch tem o intuito de fazê-lo, mas também de nos motivar a sair do lugar.

    Rico em detalhes, e com uma lore que faz sentido, somos apresentados a um mundo terrivelmente perverso, mas que se assemelha ao nosso em alguns detalhes. Enquanto brinca com as narrativas de sua história, o game nos faz refletir ao criar analogias fantásticas com o nosso mundo. Incomodando, nos lançando quase que completamente em situações que fogem ao nosso controle, precisamos perseverar a fim de chegar ao fim. Realizando nossa entrega que talvez mude o rumo da revolução, e nos permita sair do Antro.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘Death Stranding 2: On the Beach’ é a verdadeira atual geração em ação

    Desde que foi anunciado com um teaser durante a The Game Awards de 2022, Death Stranding 2 levantou muitas suspeitas do que a história iria tratar. Pois sua primeira história se inicia e se fechava muito bem, deixando pouquíssimas pontas soltas. Ao longo da campanha de divulgação de seu segundo capítulo, a franquia criada por Hideo Kojima deu claros indícios de que seria um salto evolutivo em relação ao que seu antecessor foi.

    Com uma história mais densa, e que tomava seu tempo para contar a jornada de Sam Porter Bridges, nos lançamos em meio a uma jornada com começo, meio e fim muito bem delineados, o que fez com que os fãs questionassem o que viria a seguir.

    Cercado de perigos, de um mundo denso e ainda mais rico do que seu primeiro capítulo, Death Stranding 2: On the Beach nos faz entender o fascínio que Kojima tem em contar histórias.

    O trabalho feito pela Kojima Productions e o seu diretor, são excelentes e de grande riqueza como um todo, combinando um trabalho tecnológico da expansão de algo já realizado no primeiro jogo utilizando uma versão recente Decima Engine com uma excelente renderização, física e jogabilidade com uma história que vai impactar profundamente o seu jogador enquanto irá seguir por mais de 60 horas de jogo que podem se tornar um pouco mais. Já que assim como seu antecessor, estabelece um alto padrão, que se mantém de forma incrível nesta sequência.

    Death Stranding 2

    Visualmente, Death Stranding 2 atinge um novo patamar de fotorrealismo. Algo que lembra Senua’s Saga: Hellblade ll que nesse quesito impressiona da mesma forma, com uma fidelidade extraordinária, texturas, e visual de personagens muito detalhadas tornando as expressões mais naturais e performances dos atores muito mais imersivas além dos ambientes vastos, iluminação e para experiência do jogo isso é muito enriquecedor.

    A física também sofreu melhorias notáveis em um formato que já conhecemos tendo uma movimentação que leva em conta o peso da carga, o terreno e as condições climáticas, exigindo mais do jogador e proporcionando uma simulação de deslocamento ainda muito mais próxima da realidade.

    De acordo com a região que estiver jogando coisas como vento, chuva, neve e calor influenciam diretamente na jogabilidade, além dos tremores tumulares que estão conectados diretamente a história e irão fazer repensar muitas vezes sobre o trajeto das entregas.

    Death Stranding 2

    O áudio do jogo continua com um design sofisticado, efeitos ambientais e trilha sonora integrada de forma dinâmica às ações do jogador, como quando chegamos a um novo local ou conhecemos um novo prepper e ainda tem a opção de fazer uma playlist pessoal para tocar nos momentos que desejar enquanto estiver em um território com rede quiral. Em momentos de luta com inimigos acontece um interferência e as músicas param para se ter atenção ao que acontece no momento do combate.

    A história de Death Stranding 2 emociona, preenchendo os espaços que ainda não estavam explicados no primeiro jogo e segue um ritmo narrativo que conhecemos e surpreende por mesmo seguindo essa estrutura existem grandes surpresas ao longo de todo o caminho que percorremos entre o México, Austrália e muito mais além com atuações de alto nível e podendo ser dignas de uma premiação.

    A nível de veredito, Death Stranding 2 é um marco técnico e narrativo que demonstra a maturidade da Kojima Productions em aproveitar tudo o que existe de melhor na geração atual de consoles para construir um jogo que irá ser lembrado por décadas a frente na história dos games.

    Agradecemos a PlayStation Brasil por ter nos enviado uma cópia do game.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    EU CURTO JOGO VÉIO #47 | GTA V: É um dos mais duradouros e inventivos capítulos da franquia

    Após termos abordado aqui, no passado a história de GTA: San Andreas e a repercussão que o game teve no mundo em sua época, me vejo obrigado a adentrar novamente em outro brilhante capítulo desta franquia: pois GTA V mudou literalmente o jogo. Além de ser uma das franquias mais rentáveis da história dos videojogos, GTA V estrela o seleto grupo de games que ultrapassaram a barreira dos bilhões. Isso mesmo que você leu.

    Como um jogo standalone, GTA V ultrapassou a barreira de US$ 10 Bilhões de dólares. Não apenas por suas vendas que desde o lançamento do game em 2013 – que haviam sido mais de 200 milhões de cópias vendidas ao longo de 3 gerações de consoles, isso sem falar no pc – como também em sua versão online por meio de microtransações.

    O hype criado em cima do próximo capítulo da franquia em grande parte se dá por seu desenvolvimento, mas também por todo mistério que a Rockstar tem feito. GTA VI promete ser o maior de todos os tempos. E depois do quinto capítulo da franquia principal de Grand Theft Auto, a Rockstar ainda brilhou com Red Dead Redemption 2. E se RDR2 nos dá uma certeza por sua complexidade, é que o que a Rockstar e a Take-Two Interactive estão fazendo em GTA VI será ainda mais grandioso.

    Contexto, a história, dinâmicas e evolução

    GTA V

    Quando lançado em 2013, nenhum console possuía um SSD ou memórias rápidas o suficiente que transformasse a transição em algo fluído. Mas hoje, 12 anos após o lançamento, podemos constatar que o tempo apenas serviu para mostrar o quão brilhante o game poderia ser.

    A história de Michael, Franklin e Trevor são um dos pontos mais altos em todo o game. E a primeira história de todas tem início 9 anos antes ao período em que a história dos três é ambientada. Jogando como Michael ou Trevor, precisamos assaltar um banco. Após o que parecia ser uma “fuga bem sucedida”, Michael parece morrer e Trevor vive o luto da perda do amigo.

    Após um salto temporal de 9 anos, somos colocados no controle de Franklin, um jovem com um talento curioso, roubar carros para uma concessionária. O caminho de Franklin e Michael se cruzam de forma inesperada. Já que Michael está vivendo em uma mansão de alto padrão em Los Santos – cidade já vista anteriormente em San Andreas – e Franklin vai até lá roubar um carro.

    GTA V

    Após uma rápida introdução, os dois passam a trabalhar juntos.

    Com dinâmicas próprias e outras em conjunto, precisamos trabalhar a fim de solucionar um dos grandes motivos de um dos membros da “gangue” precisar voltar a vida do crime. De maneira inesperada, Trevor retorna a vida de Michael após descobrir que ele está vivo. Inesperadamente, precisamos mergulhar mais uma vez no mundo do crime da maneira mais absurda possível que só GTA sabe fazer.

    Enquanto Franklin quer ganhar dinheiro e sair de Vinewood Hills e ter uma vida melhor, a vida de Michael o empurra cada vez mais na direção de crimes cada vez mais perigosos e Trevor busca expandir seu negócio de venda de drogas.

    GTA V

    Ao passo em que a história dos 3 se mistura, é possível trocar de protagonistas a todo momento. E o que com o Xbox 360 levava 10 a 15 segundos no passado, hoje se tornou uma troca instantânea.

    Dando vida longa a GTA V não apenas por seu modo história contido, honesto e repleto de coisas para se fazer – que podia levar até 40 horas para finalizar -, o game brilhou no seu modo online. Com servidores oficiais e outros nem tanto, GTA RP ganhou vida longa nas mãos de jogadores e streamers por todo o mundo.

    Tendo evoluído para se tornar mais do que a Rockstar e a Take-Two poderiam prever, GTA V vive para cumprir o legado deixado pelos outros games da franquia. Depois de todos esses anos do lançamento, no dia 4 de março de 2025, o game ganhou uma atualização gratuita, e o game que muitos pensaram que se chamaria a “Enhanced Edition”. Com visuais melhorados, texturas, iluminação e detalhes de environment, o game deve ganhar mais algum tempo de vida mesmo depois do lançamento do GTA VI.

    A Rockstar vem sempre para mostrar que é capaz de ser melhor que outras developers ao nos lançar por um mundo repleto de minúcias, detalhes e esmero. E após o que pôde ser visto nos trailers e teasers do próximo game – como detalhes de iluminação, movimentação muscular, bolhas dentro de uma garrafa de cerveja -, talvez este seja o maior passo evolutivo do mundo dos games até aqui.

    Hoje em dia, GTA V pode ser jogado em sua Legacy Edition no PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S. Mas também pode ser jogado nos consoles mais antigos como Xbox 360, PlayStation 3, Xbox One e PlayStation 4 em suas versões base.

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