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    CRÍTICA: ‘Invocação do Mal 4: O Último Ritual’ encerra uma jornada de uma geração

    Em 2013 foi lançado o primeiro Invocação do Mal um sucesso do terror que deu início ao seu próprio universo com oito filmes, curtas, quadrinhos e no dia 04 de setembro de 2025 a jornada do casal Warren chega ao fim com Invocação do Mal 4: O Último Ritual.

    O elenco conta com o retorno de Vera Farmiga e Patrick Wilson como Lorraine e Ed Warren, Mia Tomlinson, Rebecca Calder, Ben Hardy, Kila Lord Cassidy e Steve Coulter com a direção sendo realizada por Michael Chaves e roteiro de David Leslie Johson e Richard Naiang.

    A história do último capítulo do casal Warren eles irão enfrentar mais um caso aterrorizante contra uma entidade com forças além da sua experiência. Ed e Lorraine irão encarar os próprios medos em uma trama que vai explorar a relação familiar e sua relação com o sobrenatural.

    Eu acredito que Último Ritual é uma conclusão digna para uma tetralogia que ajudou a impulsionar o gênero terror nos cinemas novamente e nada mais interessante do que um caso que envolve uma família de forma semelhante ao primeiro lançamento.

    Em diversos aspectos acredito que esse filme é uma forma de retornar às suas origens e tive essa percepção através dos seus detalhes técnicos como uma direção que repete muitos sustos característicos dos filmes e até mesmo a utilização de mais efeitos práticos para nos convidar a uma experiência mais imersiva na busca de um bom susto.

    Invocação do Mal 4

    A utilização de elementos da época como as fitas de vídeo para sutilmente revelar a presença maligna é um recurso que sempre me agrada ver em um filme de terror e neste último capítulo foi muito bem utilizado para aumentar a tensão iminente de algo ruim estar convivendo com a família Smurl.

    Outro ponto que me agradou foi o roteiro que estabelece uma conexão entre os Warren e os Smurl se tornando necessária a presença dos investigadores paranormais para solucionar essa questão. Nesta história não é sobre um último ato heróico do casal e sua filha, mas por algo que indiretamente também os afetou e será necessária a intervenção.

    A química entre Patrick Wilson e Vera Farmiga sempre se torna um destaque e neste filme não é diferente com ambos se saindo muito bem com a adição de Mia Tomlinson como uma Judy mais adulta o que torna o filme nesse elemento muito satisfatório.

    Ao longo da exibição percebi que esse é o filme com o desenvolvimento mais cadenciado dos quatro e acredito nisso pela inclusão da relação familiar dos Warren estar incluída, os mostrando essa busca pelo distanciamento das investigações paranormais para dias mais tranquilos que podem ser simbolizados pelo momento que irão conhecer Tony o namorado de Judy.

    Em alguns momentos essa lentidão pode parecer uma espera, mas acredito que isso acontece como uma forma de tentar nos relaxar antes de uma tensão maior que no terceiro ato ganha um andamento frenético com direito a alguns elementos que considero referências visuais a obras como O Exorcista. Também acho muito interessante como outras pequenas conexões são inseridas não como uma expectativa do que irá vir a seguir mas uma homenagem ao universo, como a presença de Annabelle que chamou tanto a atenção a ponto de ter seus próprios filmes.

    A conclusão do filme é satisfatória mostrando os anos a seguir da família, com uma homenagem ao verdadeiro casal Warren onde Lorraine foi consultora na produção do filme que deu origem a toda a franquia do universo.

    Invocação do Mal 4: O Último Ritual encerra a jornada do casal paranormal com estilo, tornando suas obras como um todo um momento interessante para o gênero de terror a ponto de ganhar seu próprio universo que parece não se encerrar com final da jornada do seus personagens principais.

    Nossa nota

    Confira o trailer do longa:

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    CRÍTICA: ‘Metal Gear Solid Delta: Snake Eater’ mais parece um remaster e isso é ótimo!

    Posso dizer que games de ação e infiltração fizeram parte da minha infância. Do que hoje passou a ser conhecido como “gamer”. Tendo jogado basicamente todos os Syphon Filter, Tenchu, na era do PS1, a franquia Metal Gear Solid, acabou passando abaixo do meu radar.

    Tendo jogado pela primeira vez a franquia Metal Gear Solid quase 30 anos depois de seu lançamento, me vi impressionado pelo que Kojima se propunha a fazer. Sendo inovador em quase tudo que se propõe. Com gimmicks (recursos inusitados), como para enfrentar o Psycho Mantis, mudar o controle de porta para conseguir derrotá-lo, ou o fato dele ler o cartão de memória do PS1.

    Ter estado de fora da história por muito tempo fez com que eu me apaixonasse por Metal Gear Solid Delta, e me fez mergulhar de cabeça na franquia. Fizemos até mesmo a cobertura de alguns títulos da franquia no nosso quadro Eu Curto Jogo Véio. Agradeço a Konami por nos enviar o código do game para produzir este conteúdo e outros que virão.

    A versão Delta, remake em tempos de remaster e revitalizações de franquia

    Delta

    Em Metal Gear Solid Delta: Snake Eater, acompanhamos a história de Snake no auge da Guerra Fria, em 1964. Após ser enviado para a União Soviética, Snake precisa cumprir a missão de resgatar o Sokolov. Um cientista que trabalha em um programa secreto de desenvolvimento da super arma Shagohod, um tanque virtualmente indestrutível que pode lançar mísseis nucleares.

    Por se tratar de um prequel, o game, assim, introduz novamente personagens vistos anteriormente em outros jogos da série. Como Revolver Ocelot, Major Zero, Sigint, Eva e muitos outros. Contudo, a fim de evitar spoilers, não mencionarei todos. Funcionando como uma revitalização gráfica, gamers de todas as idades tem a oportunidade de retornar a franquia e chafurdar em tudo que ela tem de melhor – e pior também.

    Delta

    Mudando pouco ou quase nada da história original, ouso dizer que Delta cumpre seu papel: é atualizar o game para novos públicos. Mesmo que mantenha o roteiro, direção e toda a loucura da franquia, características de Hideo Kojima.

    Mesmo sem ter jogado o terceiro capítulo da franquia Solid antes do remake, ouso dizer aqui, que descobrir detalhes de sua história e explorar seus diferentes finais me causaram diferentes sensações. Ao passo que compreender que a jornada de Snake vai além de se infiltrar e completar a missão. A jornada do personagem que caminha para se tornar o personagem que conhecemos no primeiro game da franquia.

    Em uma era em que remakes, remasteres têm reinado quase que soberanos, Metal Gear Solid Delta: Snake Eater se mostra como um respiro e um verdadeiro deleite. Recriado completamente na Unreal Engine 5, o game nos oferece as minúcias do game original, como o Legacy Style – esquema de controles clássicos com câmera fixa e vista top-down -, legacy filter, que aplica efeitos visuais do jogo original e afins, mas inova, incluindo a visão em primeira pessoa. Isso mesmo, diferente do game original em que era possível utilizar a visão em primeira pessoa apenas ao mirar com armas específicas, agora é possível avançar por todo o jogo vendo a partir dos olhos de Snake.

    Tornando a jornada e a experiência muito mais próxima da original, mergulhamos no game da maneira como ele foi pensado, sendo uma homenagem ao que foi feito no passado e também um marco para a história dos games.

    Por mais que a Master Collection Vol. 1 tenha sido lançada em 2023 para os consoles da geração atual, tirar o que o game possui de melhor com novos gráficos nas atuais é respirar nova vida na franquia. Dando a ela espaço para se tornar por vezes mais do que ela foi criada para ser, como o que vem sendo feito com a franquia Resident Evil que possui ótimos remakes.

    Delta

    Servindo para revitalizar a franquia, mas trazendo dinâmicas que são características do game, agora revigoradas, Metal Gear Solid Delta: Snake Eater nos deixa perplexos por como ele se comporta. Proporcionando incríveis linhas narrativas, o game apresenta elementos que viriam a ser o alicerce do que a franquia viria a ser no futuro, deixando espaço para Naked Snake crescer ainda mais. Se tornando o Big Boss, o personagem ainda teria vida longa e protagonismo em continuações, não apenas movendo a trama nos planos de fundo.

    Metal Gear Solid Delta: Snake Eater talvez tenha sido um dos games da franquias que mais me chamaram atenção. Não apenas por me forçar a me reinventar a todo tempo enquanto jogava. Seja pelo funcionamento deste e por como ele se comporta, controlar Naked ao longo desta jornada nos faz entender mais conceitos que viriam a ser apresentados novamente como o “Legado dos Profetas“, a Beast Corps e mais em capítulos seguintes como em MGS 4: Guns of the Patriots (2008), MGS: Peace Walker (2010) e MGS 5: The Phantom Pain (2015).

    Delta

    Delta nos lança por um mundo conhecido em que a União Soviética é mais uma vez colocada como a inimiga. Colocando a Terra em direção a uma possível destruição em massa, é nossa missão impedir que o projeto do Shagohod – um taque virtualmente indestrutível e extremamente poderoso – fosse concluído. Ao passo que prosseguimos, descobrimos mais minúcias e segredos mais bem guardados sobre a natureza não apenas de Snake, como de Volgin, Major Zero e também da Boss e Eva.

    Brilhando em tudo que se propõe, o game é um ótimo acerto no que diz respeito a como ele se porta como um remake. Divertido, desafiador e para todo e qualquer tipo de jogador, o game contém a esquisitice característica de Kojima e um roteiro/direção curiosos.

    Avançar em Metal Gear Solid Delta: Snake Eater é o mais simples a se fazer. Difícil é decidir de que forma você o fará. Se é por meio de infiltração, sem matar nenhum inimigo, atirando para todos os lados, ou misturando os dois, o game cativa por sua variedade e nos recompensa por isso.

    Delta

    Talvez este seja apenas o primeiro capítulo do game a ganhar um remake, o que é brilhante. Esperamos que mais e mais games da franquia ganhem o trabalho que Delta teve, distanciando-se dos gráficos do passado, mas mantendo em seu cerne o que há de melhor no game original.

    Nossa nota

    Confira o trailer de lançamento:

    Metal Gear Solid Delta: Snake Eater, foi lançado no dia 26 de agosto de 2025 para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

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    CRÍTICA: ‘Lost Soul Aside’ entrega ação de qualidade em um ótimo universo de fantasia

    Após um longo tempo em desenvolvimento o jogo, alguns trailers empolgantes, o game Lost Soul Aside chegou no último dia 29 de agosto de 2025 para o console Playstation 5, para computadores via Epic Games e Steam.

    Inspirado por um trailer de Final Fantasy em 2014, o desenvolvedor Yan Bing iniciou o desenvolvimento de Lost Soul sozinho até 2016, culminando com a fundação do estúdio Ultizero Games e a inclusão do trabalho no projeto de mentoria China Hero Project impulsionando o avanço até seu lançamento.

    A história de Lost Soul Aside é sobre Kaser que irá embarcar em uma jornada para resgatar a alma de sua irmã que foi roubada por seres invasores chamadas Voidrax, Para alcançar seu objetivo ele irá se fundir com a entidade simbiótica Arena, que surge na forma de um dragão, o permitindo combinar diversas armas diferentes para vencer seus inimigos.

    Lost Soul Aside

    Minha experiência em jogar este título foi interessante pela sua inspiração em duas franquias que sempre foram interessantes sendo uma anteriormente citada e Devil May Cry resultando em um jogo que tem uma mecânica de combate muito dinâmica com fácil compreensão.

    É importante começar falando sobre esse aspecto porque mesmo que lutar nesse universo tenha seus pontos muito positivos a fluidez da movimentação do personagem impede de alguns combos se conectarem de forma mais coesa o que nos coloca na posição de encontrar a sequência que se encaixe melhor para isso o que chama à atenção pois na instância de defesa suas mecânicas funcionam muito bem.

    Apesar disso, ele proporciona a quantidade de entretenimento que vai satisfazer quem gosta de uma luta que vai ter adversários de vários níveis.

    Lost Soul Aside

    Como em todo RPG de ação se defender é tão importante quanto possuir um ataque contundente e fiquei muito satisfeito a respeito dos recursos criados para Kaser com um bloqueio e esquiva que tem uma janela variada de acordo com o inimigo e combinando com uma boa ofensiva irá proporcionar combates que são muito divertidos ao longo da sua progressão na história.

    O armamento de Kaser tem boas variações, mas o que chama atenção de fato é a possibilidade de acrescentar as melhorias individualmente e isso me agrada pela sensação de personalização que vai ser inserida na experiência. Além da arma existe o acessório que podemos inserir para melhoria de status como aumento de vida, redução de dano ou outros elementos disponíveis.

    No gerenciamento do personagem a árvore de habilidades é de fácil compreensão, com uma explicação didática do que cada melhoria proporciona. Sempre gosto de enfatizar sobre a importância dessa estrutura funcionar dessa forma para que seja um jogo acessível para além do público aficionados do gênero e nesse quesito, Lost Soul se sai muito bem pois, mesmo tendo jogados muitos títulos com propostas assim, posso imaginar que alguém com o desejo de conhecer pode ter uma jornada agradável.

    Lost Soul Aside

    A questão estética é outro ponto que gostaria de elogiar com design de personagens utilizando um estilo visual muito conhecido do gênero, se conectando com as suas inspirações e mostrando um bom trabalho por parte do seu desenvolvimento. Outros pontos nesse sentido também ganham destaque a nível de ambientação no período noturno exibindo belos cenários em conexão com sua história.

    O desempenho no caso para a versão de console do jogo também agrada sem bugs que sejam evidentes ou ocorram de forma repetida e utiliza de forma muito competente as funções do controle dual sense para acrescentar imersão na experiência de jogo como um todo.

    A respeito disso, é importante ressaltar que já foi informado sobre instabilidade no desempenho na versão para computadores exigindo a correção deles para o futuro o que vai interferir na jornada de alguns jogadores.

    Sem contar as revelações importantes a respeito da história, o enredo do jogo não é uma reinvenção do gênero em algum nível, com uma quantidade enorme de personagens que irão ser complexos mas tem seus méritos porque consegue ser agradável de acompanhar, por ser uma narrativa mais línear e um mundo de fantasia que tem seu charme.

    Lost Soul Aside é um jogo que em linhas gerais vai agradar como experiência, proporcionando uma ótima diversão com suas mecânicas, elementos visuais que são muito bonitos que irão valer a pena parar por um instante para admirar e uma jornada narrativa de qualidade.

    Nossa nota

    4,6 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘SHINOBI: Art of Vengeance’ e um novo jeito ninja de ser

    A série de jogos Shinobi já existe desde o final de década de oitenta e durante sua jornada como franquia já haviam sido lançados outros 12 títulos e no dia 26 de agosto chega abrangendo a antiga geração Playstation 4, Xbox One e a nova no Playstation 5, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC via Steam e Nuuvem, SHINOBI: Art of Vengeance.

    O título é desenvolvido pela Lizardcube conhecida por Streets of Rage 4 (2020), Wonder Boy: The Dragon’s Trap (2017), publicado pelo clássico estúdio Sega que marcou uma geração com consoles e jogos.

    A história deste novo capítulo de Shinobi é sobre o protagonista mestre das artes ninja, Joe Musashi, que volta para casa após mais uma missão encontrando sua aldeia totalmente queimada e seu clã transformado em pedra. Motivado pelo desejo de vingança ele irá enfrentar seus inimigos, a corporação ENE Corp e o vilão Lord Ruse, com todas as suas forças.

    Shinobi

    Art of Vengeance foi uma experiência que me deixou imensamente satisfeito e de primeiro impacto o que me agradou foi a escolha artística para apresentar essa nova aventura do habilidoso ninja Musashi. Para as cutscenes é possível identificar o estilo sumiê, uma técnica de pintura japonesa, isso combinado com um estilo visual de gameplay ao melhor estilo de um anime shonen forma uma sinergia que vai te abraçar já no início da sua jogatina.

    Nesse elemento visual e artisticamente tão bonito é importante ressaltar a preciosidade em cada detalhe como os efeitos dos golpes do protagonista são semelhantes ao trabalho de um pincel em tinta sobre a tela ou em um movimento especial ter uma cutscene estilizada ao melhor estilo de jogos de luta como The King of Fighters que tornam esse momento mais especial.

    As mecânicas de jogo são voltadas para a ação com o personagem não tendo meio de bloquear ataques, mas se esquivar, movimentar-se em diversos ângulos é uma forma de evitar um possível dano sofrido. Isso torna a experiência muito mais divertida, totalmente condizente com o que esperamos de um ninja guerreiro que vai ser ágil na sua defesa e eficiente no seu ataque.

    Shinobi

    Para enfrentar os nossos adversários ao longo das fases o jogo vai nos oferecer uma mobilidade clara tanto da parte dos golpes com espadas quanto o lançamento das kunais além de outras habilidades que serão muito úteis durante a nossa jornada contra a ENE Corp.

    O equipamento disponível, a melhoria de personagem me lembraram muito a experiência de um metroidvania como, por exemplo, Hollow Knight o que se torna muito didático aprender, mas o jogo também irá disponibilizar explicações claras e diretas além de uma sessão de treino para praticar caso necessário.

    Sobre isso temos além de espada, kunai amuletos que irão melhorar o Musashi através de efeitos passivos além dos Ninjutsus que são especiais que derrotam todos os adversário no mapa, os Ninpo que funcionam como pequenas habilidades que irão causar mais dano aos inimigos, Ningi para ataques físico além do aprendizado de novos combos que além de serem formas mais criativas na arte do combate tornam a vivência de estar jogando como um artista marcial poderoso muito mais divertida.

    O progresso na história é no formato de missões, mas podemos repeti-las para encontrar os elementos escondidos como as chaves de laboratório, os símbolos do clã Oboro nos premiando com alguns itens interessantes, até alcançar o total da sua porcentagem. Esse formato me agradou muito porque a rejogabilidade não se torna repetitiva porque precisamos seguir para outras partes do mapa traçando uma rota diferente e tendo como facilitador iniciar de determinado checkpoint que criamos ao completar a fase pela primeira vez tornando esse processo muito dinâmico.

    O enredo me agradou porque abraça a essência da franquia em uma jornada que vai envolver o dever do seu protagonista com seu povo, mas simultaneamente isso teremos o seu desejo pessoal por vingança pelo que foi feito as pessoas que se importa e história assim sempre chamam a atenção.

    SHINOBI: Art of Vengeance é um jogo cativante desde o seu primeiro contato, um retorno em grande estilo de uma franquia clássica em um formato artístico excelente que irá criar ótimas expectativas para o que possa vir a seguir.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA: Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2

    Joguei ‘Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2‘ demais para ser sincero. Diversos sistemas do game me cativaram não apenas por representar bem a história de Tanjiro, Nezuko, Zenitsu, Inosuke e dos Hashira – até pouco antes dos acontecimentos do Castelo Infinito – como também, um modo multiplayer robusto. Mesmo me distanciando do anime e dos quadrinhos pouco antes do fim do primeiro arco, existe algo nos games de luta de anime que sempre me chamam atenção.

    Desde a franquia Naruto da CyberConnect2, Bleach: Rebirth of Souls até o falho e quebrado Jujutsu Kaisen: Cursed Clash, fazem algo coçar em mim e despertam alguma curiosidade. Mesmo que alguns títulos tenham apenas a mesma estrutura e pareçam apenas mudar a skin para o jogo que o game vai adaptar, aqui, em The Hikonami Chronicles 2, temos um retrato e uma gameplay que refletem os desafios do anime.

    Com mecânicas de tag team, ricos detalhes de gameplay, personagens cativantes e muito mais. Com pouco mais de 40 personagens jogáveis, o game proporciona desafios em todos os seus modos. Sendo possível reviver acontecimentos de arcos anteriores ao momento em que estamos na história, como o arco da Seleção Final e também, reviver alguns dos combates contra os onis mais icônicos da franquia como Akaza.

    Modo história e gameplay

    The Hikonami Chronicles

    Já nos primeiros momentos, estamos no controle de Tanjiro. Dali em diante, jogamos com o trio principal, variando entre equipes, como solo. O modo história aqui é robusto por como ele se diferente dos outros games de luta e me lembra muito o game lançado em 2009, Naruto Shippūden: Ultimate Ninja 4, que além de nos lançar em combates, nos permite viajar pelo mundo do game, nos aprofundando em sua história, mas nos fazendo estar presentes ali.

    O modo free roam presente no modo história nos permite explorar o mundo, conhecer melhor os personagens e também, realizar missões secundárias.

    Com uma espécie de ranking a cada combate, itens equipáveis podem também nos auxiliar a prosseguir sem maiores problemas. Com notas que vão do A ao S que contam para a completude dos atos do modo história e influenciam na liberação de personagens, bem como itens utilizáveis, o game se torna mais profundo e brinca com o esquema de jogar e rejogar a fim de ser sempre melhor.

    The Hikonami Chronicles

    O modo história do game tem início no arco do Distrito de Entretenimento. Dali em diante, todos os acontecimentos nos encaminham para o vindouro arco do Castelo Infinito – que deve chegar ao game via DLC nos próximos meses -, e o crescente interesse de Muzan em Nezuko.

    A gameplay aqui se faz diversa, podendo variar a nossa jogabilidade por uma história de maneira solo, sem poder contar com nenhum outro personagem da história, como também uma equipe. Ou o mais próximo disso, o possível.

    O sistema de tag team oferece elementos como especial em dupla, assist e também a troca de personagens. Mas um ponto que vale ressaltar aqui, é que os personagens dividem a mesma barra de HP. Ou seja, trocar de inimigo quando está perdendo, talvez não seja tão benéfico. Tenha em mente que nem todas as duplas possuem especiais em equipe, ou que se complementam.

    Modo versus e roster

    The Hikonami Chronicles

    Alguns dos elementos mais interessantes de The Hinokami Chronicles 2 vem de como ele nos apresenta os combates. Com o padrão de 2 rounds por partida, temos duas oportunidades de derrotar o inimigo aqui. Seja por meio do conceito do tag team, com uma equipe que te ajudará nos momentos de aperto, ou também solo.

    Isso mesmo, alguns personagens possuem parceiros que podem melhorar o combate a seu favor com golpes em equipe, já outros, não possuem qualquer tipo de habilidade em conjunto. Refletindo sempre quem os personagens são no anime/mangá.

    Com diferentes formas de Tanjiro, Zenitsu, Nezuko, Inosuke e outros personagens, o game nos apresenta até 40 personagens jogáveis com uma variada gama de ataques, estilos de combate e particularidades entre cada um deles.

    Com a estrutura de medidores, o game nos permite sempre ousar em combate. Com o sistema de Estilo de Respiração, Marcas de Demon Slayer, itens equipáveis e muito mais, se dominados, os elementos mais finos de combate podem te fazer se dar bem em relação a seus adversários.

    Tenha em mente que nem todos os personagens serão liberados em uma jogatina comum. Ainda que seja possível obter quase todos por meio do modo história – se seu rank em todos os capítulos forem S -, é possível também liberá-los caso você tenha em seu console, PC o save do primeiro game da franquia The Hinokami Chronicles, e o game que saiu entre os dois, Sweep the Board.

    Outro elemento interessante, vem por como o game nos permite comprar roupas e variadas versões destes personagens – para o modo online ou para o x1 offline -, na Loja do game por meio dos Kimetsu Points.

    Veredito

    The Hikonami Chronicles

    Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 se mostra como um ótimo game de anime. Talvez o melhor deles até aqui. O que a Cyberconnect 2 e a Sega fizeram ao nos colocar no controle dos personagens dá ao game um aspecto mais íntimo à jornada de cada um dos arcos do game. Tirando o aspecto mais passivo de apenas assistir animes, o game coloca em nossas mãos a ação.

    Ainda que desafiadores, o modo online e o modo história apresentam dinâmicas divertidas, que nos fazem perseguir toda e qualquer possibilidade de vitória. Nos recompensando o tempo todo, seja ao revisitar antigos arcos do anime, ou a sempre nos sair melhor em combate, ouso dizer que Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 nos faz perseverar por como nos motiva.

    Agradeço à Sega por ter nos enviado o game para análise. E adianto aqui, que o joguei horas demais para ser sincero. Após avançar e perder mais do que ganhar no modo online, me vi satisfeito com a jornada de Tanjiro até aqui, mas não sem ficar ansioso com a vindoura DLC do Castelo Infinito.

    Brilhando ainda mais em relação a seu antecessor, Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 diverte, emociona e nos força a ser sempre melhor. E uma coisa que preciso confessar a vocês, talvez o Hashira de Pedra, Gyomei Himejima seja o melhor personagem do game.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

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    CRÍTICA: Em ‘Premonição 6: Laços de Sangue’ fugir da morte é coisa de família

    A franquia Premonição foi de grande relevância no início dos anos 2000, ganhando uma legião de fãs muito fiéis e para admiradores de filmes de terror uma nova energia para o gênero.

    Em maio deste ano chegou aos cinemas ‘Premonição 6: Laços de Sangue‘ como a mais nova produção da série de filmes e no dia primeiro de agosto ocorreu o seu lançamento no serviço de streaming HBO Max.

    Com a codireção sendo feita por Zach Lipovky e Adam B. Stein o longa metragem de 109 minutos de duração tem seu elenco formado por Brec Bassinger, Teo Briones, Kaitlyn Santa Juana, Richard Harmon, Anna Lore, Owen Patrick Joyner, Rya Kihlstedt além do retorno do lendário ator Tony Todd em sua última participação em filme antes do seu falecimento em 2024.

    Premonição

    A história de Premonição 6: Laços de Sangue é sobre a jovem universitária Stefanie (Kaitlyn Santa Juana) que tem sonhos constantes sobre a morte de toda a sua família. Buscando entender o que isso significa, ela volta para a cidade onde cresceu para tentar encontrar sua avó Iris que salvou a vida de dezenas de pessoas na década de 60 após ter uma visão de uma tragédia. Agora sua neta precisará salvar toda a geração de sua família de um novo desastre desencadeado pela morte.

    O sexto filme da franquia Premonição me surpreendeu positivamente em aspectos técnicos, narrativos, uma linda homenagem a Tony Todd que foi um símbolo de grande relevância para a franquia e ressignificou o seu conceito principal para uma combinação sobrenatural com elementos interessantes como probabilidade.

    A respeito desse aspecto é muito interessante como o roteiro bem elaborado por Jon Watts, Lori Evans Taylor e Guy Busick encontrou uma forma de trazer algo novo para a franquia. Em Laços de Sangue a morte continua sendo algo sem uma personificação, apenas um acontecimento inevitável que corrige seu curso quando alguém consegue prever a sua chegada.

    Premonição

    Mas neste longa Iris (Gabrielle Rose), sobrevive até uma terceira geração de sua família porque compreendeu a existência de um padrão que vai além da sequência das vítimas mostrando que os acidentes que causam os falecimentos funcionam como uma espécie de equação e tirar alguma de suas variáveis é possível prolongar a sua existência.

    As atuações são boas de modo geral principalmente por enfatizar o paralelo entre a descrença sobre o risco de ser pego pela morte e tudo ser apenas um grande delírio de uma pessoa psiquicamente atormentada por algum sintoma de persecutoriedade. Além disso, temos na segunda camada de história a trama familiar que é muito interessante e ao se conectar ao tema central proporciona uma reviravolta bem diferente do que é esperado em um filme de terror.

    Como em todo filme de Premonição o que surpreende são as vítimas e os acidentes que acontecem para os seus respectivos falecimentos e nesse novo capítulo não deixa a desejar porque a construção dos eventos que vão culminar com alguém da família Reyes/Campbell sendo morto mantendo em alto nível o gore da produção.

    Premonição

    Sobre isso é importante elogiar a boa utilização dos efeitos práticos que possuem a função de chocar o espectador, uma abordagem técnica que sempre gosto de ressaltar ser imprescindível para produções do gênero por sempre resistirem bem a ação do tempo e despertar a curiosidade a respeito de como essa cena foi construída. Mesmo sendo um longa que usa mais esse tipo de efeito, ainda tem a utilização de recursos mais modernos que satisfazem na mesma proporção.

    Algo que me agradou muito foi a capacidade de Laços de Sangue referenciar ao seus antecessores de forma sútil, incorporando essas conexões com a narrativa para a construção do seu terceiro ato que termina de forma ao melhor estilo premonição possível e fazendo uma excelente homenagem ao inesquecível William Bludworth revelando o mistério em torno deste personagem.

    Premonição 6: Laços de Sangue é uma das boas produções de terror do ano de 2025, mostrando-se uma franquia que ainda consegue surpreender seus espectadores e gerar a curiosidade a respeito do que irá vir a seguir.

    Nossa nota

    Confira o trailer do filme:

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