Início Site

    CRÍTICA: ‘Alan Wake 2’ é jogo do ano moral com história e gameplay imersiva

    0

    Poucas vezes um game conseguiu me prender como Alan Wake 2 fez. Mergulhar na história de Saga Anderson, Alan Wake, Scratch e toda Bright Falls nos força atravessar um lugar em que toda a crença precisa ser deixada de lado, para aí sim, entender o mundo sem sentido do game. Em um mundo desafiado pela lógica, mortos ganham vida na mesa de necropsia e os terrores mais obscuros da alma passam a habitar o mundo conhecido.

    Com o retorno de Sam Lake na direção, Ikka Villi, Matthew Porreta na dublagem de Alan Wake, e a apresentação de Melanie Liburd, somos lançados em um game investigativo rico em detalhes, cujos perigos se escondem nos mais perversos pesadelos.

    Quando uma pessoa é assassinada por um culto no interior de Washington, uma dupla de agentes do FBI é enviada para investigar. No controle de Saga Anderson, nos deparamos em uma rede de intrigas e mistérios surgentes, entraremos em uma história com perigos que habitam muito mais do que a mente de um escritor enlutado.

    Depois de pensar que a Remedy não faria de novo após Control, ela arriscou-se ao alçar o sarrafo em um lugar impossível de alcançar novamente. Misturando gameplay e – sua marca registrada – filmes live-action, testemunhamos um dos maiores avanços técnicos da história dos games. Tendo merecido imensamente mais ganhar o The Game Awards em 2023, ouso dizer que aqui Alan Wake 2 é absurdo em tudo que se propõe.

    “Não é um círculo, é uma espiral.”

    SINOPSE

    13 anos após o desaparecimento do escritor best-seller de horror Alan Wake, uma onda de assassinatos ritualísticos assola a cidade de Bright Falls, Washington, e a agente do FBI Saga Anderson é designada para investigar os crimes.

    ANÁLISE

    Alan Wake 2

    Ambientado 13 anos após o fim do primeiro game, que ganhou um remaster em 2021, pudemos testemunhar os avanços significativos da indústria. Após Death Rally, Max Payne, Quantum Break e Control, testemunhamos um dos maiores amadurecimentos da indústria que um estúdio poderia ter.

    Riquíssimo em detalhes, Alan Wake 2 chegou em 2023 com o intuito de contar a continuação da história do escritor que ficou preso no Lugar Obscuro ao final do primeiro game. Com a apresentação de Saga Anderson como uma das personagens jogáveis, é possível notar como aqui, a Remedy se afastou da demo do game lançada pela Polygon em 2015 que era basicamente mais do mesmo – em relação ao primeiro game. (A demo pode ser assistida clicando aqui).

    Entendendo o amadurecimento da Remedy Entertainment como um todo e vendo o que foi feito aqui, fica claro que a desenvolvedora entendeu onde sua franquia de maior sucesso poderia chegar.

    Fazendo parte do universo compartilhado da Remedy, encontramos pistas de como estes mundo podem se conectar espalhados pelo mundo, mas não apenas assim. Com rostos conhecidos como Shawn Ashmore, Sam Lake – como Alex Casey no lugar obscuro como uma clara referência à Max Payne -, mas também referências à Jesse Faden, Death Rally e muito mais.

    PROCESSAMENTO, ELEMENTOS GRÁFICOS E GAMEPLAY

    Alan Wake 2

    Ao passo que entendemos a riqueza deste mundo e de seus mínimos detalhes, podemos ver que a Remedy brilha quando o assunto é processamento. Sair de ambientes compactos e carregando grandes áreas com o SSD permitem uma maior imersão no mundo, fazendo com que os jogadores estejam prontos para ação.

    Com texturas e uma capacidade de processamento absurda, o game faz com que este mundo seja rico em detalhes e por vezes, nos faz pensar que gameplay é na verdade cutscene. O que pra mim, é absurdo.

    Esta mistura de gameplay e cutscene fazem com que Alan Wake sejam mais do que pensamos em um primeiro momento. Ao se distanciar da engine engessada até mesmo do remake, temos aqui

    Alan Wake 2

    Com diferentes dinâmicas e habilidades entre os dois protagonistas, edições instantâneas estão entre as habilidades de Alan, e sua capacidade de mudar o mundo ao se redor tira muito proveito do processamento do SSD. Com mudanças feitas diante dos nossos olhos, podemos mudar o mundo, entrar na Sala do Escritor, e também avançar tranquilamente sem perda de frames ou qualquer peso no processamento.

    Já com Saga, seu Lugar Mental e suas dinâmicas a fazem ser uma das mais interessantes e talvez a melhor personagem dos games de 2023. Sendo multifacetada, sensível e forte ao mesmo tempo, o game da espaço para que compreendamos a profundidade da personagem, de Alan e de alguns outros.

    Alan Wake 2

    Com as luzes, lanternas e armas tendo um importante papel aqui, Alan Wake 2 se aproveita do que foi feito no passado para brilhar.

    Mergulhando de cabeça nos aspectos de puzzle, este se aproveita de dicas visuais, detalhes e áreas que normalmente não seriam solucionados apenas para enriquecer ainda mais este enredo.

    ENREDO, HISTÓRIA E MAIS

    Alan Wake 2

    Brincando muito com metalinguagem, é possível entender que Wake não é bem-vindo no Lugar Obscuro, mas talvez seja muito difícil sair de lá. Abordando 2 livros distintos nesta história – diferente do 1º, que abordava apenas um -, acompanhamos a história de Saga que começa a encontrar páginas do manuscrito de “Return” no mundo real. Enquanto no Lugar Obscuro Alan luta contra as páginas de “Initiation,” um livro que parece ter sido escrito por ele, mas que ele não possui qualquer memória de o ter escrito.

    Quando pessoas no mundo real começam a ser infectadas pelo Lugar Obscuro, Saga precisa tirar tudo em seu caminho a fim de progredir.

    Com arcos bem definidos, prólogo e fim bem longos, é difícil mensurar ao longo da gameplay em que momento o game acabará. Podendo alterar entre as jornadas de Alan e Saga, preciso dizer que a história de Wake é mais curta, mas não menos rica que a de Saga.

    Alan Wake 2

    É impossível perder algum elemento de cada uma das histórias, pois cada capítulo destas precisa ser encerrado antes de prosseguir para o fim.

    Com uma trilha sonora absurda e o retorno da fictícia “The Old Gods of Asgard”, temos um incrível número musical. A banda “Poets of the Fall” traz uma atmosfera às trilhas que foge por vezes do que é visto ao longo do game, o que é brilhante. Com uma espécie de metal melódico – que deveria ser na verdade um thrash metal -, acompanhamos detalhes inerentes à história de Wake e Saga que são contados em cada uma das trilhas.

    Com personagens cativantes, jornadas repletas de perigos hão de aparecer. Sendo relativamente fácil de prosseguir, os puzzles aqui tem um importante papel com fatores até limitadores.

    VEREDITO

    Alan Wake 2 possui uma história profunda que nos leva por um caminho repleto de questionamentos. Colocando em Saga o peso da protagonista que foi imposto a ela, precisamos avançar por sua jornada a fim de salvar alguém querido. Quando Wake a põe em rota de colisão com perigos conhecidos e outros inteiramente novos, ela e Alex Casey precisam mergulhar na história de Bright Falls, deles mesmos, enquanto Wake precisa fugir.

    Avançar em meio aos perigos que Scratch e o Lugar Obscuro insistem em lançar em nossa direção nos causam desconforto, sustos e um pavor por vezes horrendo (pelo menos nas primeiras 5 horas). Com jumpscares muito bem encaixados, a história tenta impedir nosso avanço nos mostrando o que se passa não apenas na mente de Wake, como também de Saga.

    Brincando com a mente dos protagonistas e a nossa, a Remedy faz com que este seja um dos maiores avanços narrativos e de gameplay. Feliz em tudo que se propõe, podemos avançar sem medo de ser feliz, ou melhor, de se assustar. Tudo isso em uma jornada narrativa profunda e repleta de mistérios.

    Alan Wake 2 merece ser jogado não apenas pelo burburinho, mas pelos seus próprios méritos. Agradeço à Epic Games por nos ter enviado o game para review. Em breve, nossas impressões em relação às DLCs do game serão lançadas aqui.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Alan Wake 2 está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC via Epic Games Store.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    ‘Mr. Plankton’ faz risos serem lágrimas e reflexões

    K-dramas nunca se limitaram apenas ao romance, comédia ou de situações podemos considerar ser de um contexto muito fora da realidade, ganhando contornos muito profundos e emocionantes, como o caso da mais recente produção asiática a chegar aos streamings. Mr. Plankton é uma minissérie de 12 episódios escrita por Jo-Young, dirigida por Hong Jong Chan, tendo todos os seus episódios disponibilizados na Netflix em 8 de novembro.

    O elenco é formado pelos protagonistas Lee Yoo Mi (Strong Girl Nam Soon) e Woo Do Hwan (Cães de Caça) com as participações de Oh Jung Se, Him Hae Sook, Kim Min Seok, Jo Han Chul e Lee El.

    SINOPSE

    Em Mr.Plankton, um homem sem esperanças e sua ex-namorada partem em uma jornada em busca de uma última chance para a felicidade. No drama coreano, Hae-jo (Woo Do-hwan) sempre foi excluído e recebeu olhares tortos por ter crescido sem saber quem é seu pai de verdade e por sempre estar imerso em uma maré de azar. Um dia, ele descobre que sua saúde está muito debilitada e possui uma condição que pode matá-lo a qualquer momento e decide ir procurar a identidade do doador de esperma que seria seu pai biológico.

    Prestes a sair para sua jornada, sua ex-namorada Jae-mi (Lee You-mi) decide acompanhá-lo para fugir de seu casamento com o herdeiro de uma família tradicional. Eles entram em uma jornada de autodescoberta, se arriscando para aproveitar a vida de uma forma que nunca experenciaram antes e redescobrindo sua própria relação, depois de muito tempo afastados.

    ANÁLISE

    A experiência de assistir esse k-Drama me trouxe um sentimento misto, devido ao fato que apesar desta história ser descrita como uma comédia romântica e com certa razão porque existe a proporção de muitos momentos que podemos considerar muito engraçados, o que também ganha destaca são os momentos altamente dramáticos minuciosamente inseridos ao longo dos episódios. Mas dizer que é um “dramédia”, termo que ressalta muito mais este outro lado, também não seria algo que explicaria o gênero devido a ter uma sensibilidade de não centralizar mais nas coisas muito mais sérias e diminuir a intensidade com algo engraçado.

    Dito isso, eu acredito que Mr. Plankton é uma versão moderna de uma fórmula que estou acostumado desde a minha primeira experiência ao assistir o dorama, que consistia em ter esta mescla de forma tão homogênea porém em um modelo de produção muito mais moderno.

    Os aspectos técnicos se comunicam muito bem entre si evidenciando direção, roteiro e fotografia que se tornou um dos meus favoritos por dialogar com aquele aspecto mais abstrato do romance que cria um mundo apenas das pessoas que formam este casal.

    Estes aspectos se tornam muito mais completos quando pensamos também na atuação dos protagonistas que é excelente individualmente, mas olhando este trabalho em conjunto têm uma química muito interessante por ser caótica como é proposto pelo roteiro.

    Outro ponto que gosto é as sutis referências a comédias românticas, mas não fica apenas a este gênero como a um exterminador do futuro coreano que acrescenta um tom de divertimento a toda a perseguição ao casal principal. Eu acredito que esta obra como um todo é muito tocante por dialogar com amor de um ângulo que acabei concluindo ser muito diferente porque geralmente quando nos relacionamos existe a busca pelos pontos em comuns que vão desde os gostos até mesmos os objetivos que nos colocam a compartilhar um mundo com alguém e neste caso foi a sorte, mais especificamente a falta dela.

    Em um mundo real duas pessoas que têm o azar como o principal ponto em comum seriam se afastar, no caso de Hae Jo e Jae Mi após uma jornada de situações completamente inusitadas descobrem que é muito mais fácil ficarem juntos por acreditarem que duas pessoas azaradas ficarem juntas elas se protegem do infortúnio um do outro. Mas não estamos falando de um azar que é um dia de chuva no dia que você decide fazer um passeio ou qualquer outra coisa abstrata do gênero, mas de uma forma que se converte na crítica implícita do abandono parental, nas diferenças sociais ou sobre o que nos sujeitamos a fazer para ter uma vida um pouco mais digna que são coisas que se tornam muito mais fácil de compreender do que algo mágico.

    VEREDITO

    Com uma jornada muito linda e uma conclusão que é muito emocionante, considero Mr. Plankton uma das melhores produções coreanas para o formato de TV/streaming deste ano porque vamos de risos a importantes reflexões em uma produção que considero muito sólida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    ‘LEGO Horizon Adventures’ é um jogo confortável e divertido

    0

    A franquia Horizon tem seus altos e baixos, com jogos que são muito bons, que geralmente acabam ofuscados por algum outro lançamento e tem uma narrativa poderosa e uma jogabilidade muito interessante. Mas e se isso fosse ambientado em um universo lego? No dia 14 de novembro chegou para PlayStation 5, Nintendo Switch e PC via Steam e Epic Games Store, LEGO Horizon Adventures que tem a ousada proposta de traduzir para o seu universo de brinquedo as aventuras de Aloy.

    O desenvolvimento foi realizado pela Guerrilla Games criadora da franquia Horizon em parceria com a Studio Gobo e a publicação foi feita pela PlayStation Publishing.

    SINOPSE

    Viaje para um futuro distante, feito de peças de LEGO, onde a natureza exuberante tomou conta da Terra. Conheça a tribo Nora, que vive no vilarejo Coração da Mãe, e testemunhe incríveis máquinas em forma de dinossauro vagando pelas florestas, montanhas e desertos que se estendem para fora dos muros do vilarejo… Junte-se à caçadora Aloy na batalha para salvar a Terra de um demônio digital ancestral e de um bando de adoradores do Sol que desejam viver em um mundo sem sombras e pegar um bronzeado enquanto todo o resto queima.

    ANÁLISE

    Eu sempre encarei o universo de LEGO como aquele jogo aconchegante, sem muito compromisso com criar um desafio que seja quase impossível proporcionando aquele momento muito feliz, altamente prazeroso de aquecer o coração e LEGO Horizon Adventures não irá te decepcionar se você procura exatamente por isso.

    O jogo tem elementos de personalização que lembram bastante outras aventuras que usam o Sandbox como LEGO Fortinite se distanciando tanto da liberdade sem limites que isso proporciona. Podemos mudar o Coração da Mãe da forma que quisermos seja no tema da própria franquia ou de outras como, por exemplo, as peças de cenário que são de Ninjago tornando tudo um universo futurístico e distópico muito particular.

    Isso conseguimos ao adquirir as peças douradas que são adquiridas durante as fases da história dividida entre quatro regiões, com objetivos secundários a partir do mural da comunidade que oferecem uns desafios bem divertidos e podemos realiza-los durante a experiência de conhecer esta nova versão.

    Através disso também podemos adquirir novas roupas para customização de personagem que, geralmente em um jogo lego, disponibiliza uma grande variedade mas neste caso opta por um foco totalmente voltado a varias formas de mudarmos a nossa protagonista.

    Sobre jogabilidade; é tudo muito simples de se executar tendo como a arma fixa de acordo com o personagem que escolhemos dando como exemplo Aloy com seu o arco e itens que são consumíveis como as variações de dispersão e fogo, mas também temos um toque LEGO nisso com alguns equipamentos do tipo botas propulsoras ou um carrinho de cachorro quente que lança bombas que colocam a dinâmica de combate muito divertida e ainda mantém a efetividade durante esta etapa.

    Isso funciona para outros personagens como Varl, Teersa e Erend que podemos utilizar para as aventuras solo ou cooperativa que pode ser local ou através dos amigos que você tenha em seu console de uso.

    Acho que é muito importante ressaltar como esta experiência é muito acessível, atrativo e divertido para pessoas que não tenham o hábito de jogar videogame, mas por alguma razão seja o jogador(a) número 2 de alguém que esteja muito conectado a este mundo o que definiria de forma bem prática o conceito de um jogo para a família toda.

    Mesmo no seu nível de desafio mais alto LEGO Horizon Adventures não é um jogo tenso ou sequer estressante, pelo contrário, perder não te irrita mas estimula a tentar de novo e isso remete a uma experiência de jogo que lembra como as coisas eram muito mais simples.

    A história é uma adaptação muito mais leve do que conhecemos de Horizon o que surpreende porque apesar de um tom muito diferente fica ainda muito perceptível a marca emotiva que torna essa narrativa fantástica, emocionante e como se utilizam bem do subtexto para nos lembrar disso.

    O outro lado que torna essa experiência fica por conta dessa leveza que torna tudo muito mais engraçado, principalmente com a excelente localização para o nosso idioma e podemos ter a sensação de jogo de conforto mesmo com uma narrativa tão poderosa como é no caso de Horizon.

    VEREDITO

    LEGO Horizon Adventures é um jogo que te diverte, brinca com a sua criatividade e ainda se torna um excelente jogo de conforto que pode ser compartilhado com um bom amigo ou com a sua família.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Assista ao trailer:

    LEGO Horizon Adventures está disponível para PlayStation 5, Nintendo Switch e PC.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom’ é jornada que a icônica princesa sempre mereceu

    0

    À Zelda, sempre foi incumbida a missão de ser uma personagem a ser salva. Talvez pela falta de protagonismo feminino de sua época, ou talvez por não ter tido muito espaço nas histórias de Link, a princesa Zelda foi protagonista de apenas dois jogos da franquia que levava seu nome. A primeira vez – foi em um game um pouquíssimo conhecido do Philips CD-i -, Zelda: The Wand of Gamelon e agora, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom.

    Logo nos primeiros minutos do game, somos colocados no controle do Link, apenas para logo depois este sair do primeiro plano e quem ele salva no desespero se torna a protagonista. Apesar desta ter sido uma das primeiras cenas reveladas, Echoes of Wisdom talvez pudesse se beneficiar da surpresa dos jogadores. Criado na mesma engine e equipe do remake de Link’s Awakening (2019), pela Grezzo.

    A Grezzo foi responsável no passado por portar games como Ocarina of Time, Four Swords, Majora’s Mask e muitos outros games para o Nintendo 3DS. Acompanhando aqui, a jornada de Zelda, sua companheira Tri e seu cajado, a Tri Rod por uma Hyrule devastada por fendas, precisamos purificar estes lugares e trazer paz onde reina a confusão.

    As fendas inertes estão presentes desde os primeiros minutos do game, e são o que engolem Ganondorf e Link. Sendo assim, Zelda precisa enfrentar um novo vilão que tenta replicar tudo que existe a fim de expandir seu domínio.

    Sendo completamente localizado para o Português do Brasil, The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom é uma das maiores e mais gratas surpresas de 2024.

    SINOPSE

    Depois que a princesa Zelda foi capturada por Ganon, o espadachim Link entrou em cena para resgatá-la. Após uma batalha intensa, parecia que Link havia derrotado o vilão, mas de repente, o espadachim foi engolido por uma fenda misteriosa que surgiu no solo e desapareceu.

    Essas fendas estranhas começaram a aparecer por todo o reino de Hyrule, engolindo outros, inclusive o rei e seus conselheiros.

    Sozinha, agora cabe à princesa Zelda salvar seu reino na última aventura da série The Legend of Zelda!

    ANÁLISE

    Echoes of Wisdom

    Como uma referência à todas as histórias de Zelda, Echoes of Wisdom é isto, um eco de tudo que foi visto na franquia. E assim como em Tears of the Kingdom, acompanhamos aqui uma jornada facilmente “quebrável,” em que as nossas habilidades nos permitem mudar facilmente a maré a nosso favor. Quando até mesmo o Castelo de Hyrule é tomado e nem mesmo o “pai” de Zelda pode ser confiado, Hyrule depende de nós para ser salva.

    Quando pessoas boas começam a agir de uma maneira esquisita, depende de nós descobrir o que aconteceu e devolver os ecos à seu devido lugar, o Mundo Inerte.

    Descobrindo não apenas o poder que as histórias tem, mas também a amizade, Zelda viajará por toda Hyrule ao lado de Tri memorizando Ecos e fechando fendas que perturbam a paz. Mesmo sendo ligeiramente indefesa, nossa amada princesa utilizará habilidades que podem se equiparar às de Link.

    Echoes of Wisdom

    Com sistemas bem parecidos com os de Tears of the Kingdom, mas ao mesmo tempo, bem diferentes, podemos criar, obter itens, cozinhar, criar autômatos e até mesmo criar criaturas do nada – de acordo com as cargas restantes em Tri.

    Isso mesmo. Tri possui uma cauda, que conta quanta cargas para criar criaturas ela ainda possui. Sendo assim, é extremamente intuitivo avançar com a ajuda da nossa parceira.

    HISTÓRIA, GAMEPLAY E PROGRESSÃO

    Echoes of Wisdom

    Com uma história muito interessante, o Link desta história é um herói até então pouco conhecido. Zelda pouco sabe sobre quem a salvou da armadilha de Ganon, mas opta por salvar a ele e seu reino mesmo assim. Com o retorno de já conhecidos personagens da franquia como Dampe, Impa, bem como as diferentes raças como os hylians, Gorons, Zoras do rio e do mar, dekus, e as gerudo.

    Um dos mais profundos aspectos ligados à gameplay estão conectados a forma como vemos este mundo. Ou melhor, como o exploraremos. Tendo sempre em mente que os primeiros minutos do game são um tutorial, tudo precisa ser posicionado da maneira correta a fim de avançar. Isso se você não combinar dois Ecos que podem facilmente quebrar o game e te fazer passar de uma parte na qual você ficou travado.

    Mesmo tendo sido surpreendidos com o que aconteceu em Tears of the Kingdom e a ultra hand de Link a Nintendo fez mais uma vez, desta, esperando que os jogadores pirassem nas possibilidades.

    Ver como a Grezzo esperava que isso fosse acontecer e brilhando no que diz respeito às diferentes interações dos Ecos, é absurdo.

    Echoes of Wisdom

    Com uma gameplay direta ao ponto, o game nos oferece diversas possibilidades, usar nossa habilidade de espadachim, os ecos e também os autômatos de Dampé.

    Com uma câmera top-down, acompanhamos Zelda em um mundo 3D repleto de perigos. Com um brilhante game produzido na Unreal Engine, podemos ver como a Nintendo dá a este game um profundo aspecto de pertencimento à sua amada franquia. Levantando perguntas como “em que momento da timeline esse jogo se encaixa?”.

    Enquanto mais deste mundo precisa ser revelado, alguns apontam que Echoes of Wisdom se encaixe como um dos primeiros eventos da linha do tempo, para ser mais específico, antes mesmo de Skyward Sword – que é o primeiro game na timeline da franquia.

    AMEAÇA DO NULO

    Quando progredimos por um mundo tomado pela escuridão de um novo perigo, Ganon perde o papel de vilão principal e passar a ser apenas um dos afligidos pelo perigo imposto por Nulo. Uma poderosa entidade capaz de criar ecos e copiar tudo que existe.

    É dito que a existência do Nulo precede a criação do mundo. E para continuar existindo, tudo que aparecia no vazio, era consumido por este. Os Tris foram criados pelas Deusas douradas para fechar fendas que eram abertas pelo Nulo, que mesmo em sua prisão criada pelas deusas, ainda exercia poder no mundo real.

    Quando o poder de Nulo cresce, os Tris que antes deveriam fechar as fendas são aprisionados dentro destas. E a Tri, nossa companheira ao lado de Zelda é a única capaz de libertá-los.

    Os poderes de criar cópias poderosas de elementos reais dão a este inimigo um poder sem igual, que farão sempre frente às habilidades de Zelda.

    VEREDITO

    Sendo muito bem dividido em dois momentos distintos, o game apresenta uma progressão rica em detalhes. Em que sinceramente, a exploração se faz MUITO necessária. Não apenas para obter itens que auxiliam na melhoria das habilidades de Zelda, como fechando fendas do mundo inerte – para melhorar as habilidades de Tri -, precisamos explorar. Salvando não apenas os hylians como todos os povos de Hyrule, Zelda assume a missão que tradicionalmente é de Link.

    E este se mostra como um dos games mais satisfatórios da franquia. Chamando muito mais atenção e se aproximando da linha principal de games, temos aqui personagens conhecidos, desconhecidos, ameaças, e tudo mais em visuais super fofos. Sendo desafiador, mas tendo uma navegação que pode confundir, temos aqui diversão garantida não apenas com as muitas roupas e habilidades de Zelda, como também de uma versão de Hyrule pouquíssimo conhecida.

    5,0 / 5,0

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    The Legend of Zelda: Echoes of Wisdom foi lançado no dia 26 de setembro de 2024 para o Nintendo Switch.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘Call of Duty: Black Ops 6’ é respiro narrativo em franquia já fatigada

    0

    É dito que o desenvolvimento de ‘Call of Duty: Black Ops 6‘ foi um dos games da franquia com mais longo período de desenvolvimento, quatro anos. Ao passo em que games quase que formulaicos foram lançados, este se distancia em seu modo campanha. Apesar de repetir elementos do passado, que o fizeram ser tanto queridos quanto foram responsáveis por causar uma fadiga em seus jogadores.

    Desenvolvido pela Treyarch e pela Raven Software, o game o game foi produzido na engine proprietária da Activision, a IW em sua versão 9.0. No game, acompanhamos Case, Adler, Woods, Marshall, Felix e Sev em uma jornada de descoberta não apenas de suas histórias, como de planos que giram em torno de todos eles. Quando a ameaça do Panteão surge, estes precisam impedir que um infiltrado cause danos irreparáveis ao mundo.

    Ambientado ao fim da Guerra Fria, no começo dos anos 90, acompanhamos um grupo da CIA que recebe uma “licença remunerada,” após planos darem errado. Os inimigos que enfrentaremos aqui mostrarão sua força desde os primeiros momentos. Surgindo primeiro como um “fantasma,” uma organização paramilitar que pouco se sabe, ela mostra sua força, que é capaz de mudar a balança de poder e trazer consigo a queda de nações inteiras.

    Esta é uma das tramas mais profundas em termos psicológicos, onde mergulhamos nas mentes dos personagens em uma narrativa que revela, pouco a pouco, suas complexidades e segredos. Controlamos quase todos os membros da equipe e descobrimos que alguns escondem muito mais do que imaginávamos.

    SINOPSE

    Este game de ação e espionagem, ambientado no início dos anos 1990, explora o fim da Guerra Fria e a ascensão dos EUA como única superpotência, em meio ao cenário turbulento da Guerra do Golfo. A história segue uma força-tarefa clandestina, liderada pelo veterano Frank Woods, que é marcada como traidora pelo sistema militar ao qual servia. Agora sem recursos, eles precisam operar no submundo criminoso para sobreviver e limpar seus nomes, mesmo que isso os leve a agir como seus inimigos. Com uma campanha cinematográfica, modos multiplayer e a volta das hordas de zumbis, o jogo oferece uma experiência intensa e sem limitações militares, fiel ao estilo Black Ops.

    ANÁLISE

    Black Ops 6

    Call of Duty: Black Ops 6 possui uma das melhores campanhas dos últimos anos. Para além da necessidade da Activision lançar um game de sua maior franquia por ano, vemos aqui um salto evolutivo. Talvez por seu maior tempo de desenvolvimento, este seja caracterizado por uma riqueza narrativa que faltava em games anteriores. Deixando de se debruçar em remakes/remasters, Black Ops 6 se mostra profundo.

    Enquanto cruza suas histórias com as do modo Zumbi, podemos mergulhar de cabeça na franquia cujos detalhes se escondem para além do que pode ser visto na superfície.

    Com profundas repercussões em diversas tramas, acompanhamos aqui personagens já calejados, traumatizados e aqui acompanhamos a concretização de fatos acontecidos no segundo game da franquia Black Ops, quando Woods leva um tiro que o deixa paraplégico. Tendo sido deixado de lado por todos os outros jogos, aqui vemos como isso impacta a jornada não só deste, como todo o arco narrativo.

    Black Ops 6

    Com o retorno clássico de armas biológicas e o crescimento dos Estados Unidos como a única grande potência no pós-Guerra Fria, os que temem seu poder – e com razão – planejam derrubá-la. Mas depende de nós para impedir que isto aconteça.

    NARRATIVA E MULTIPLAYER

    Black Ops 6

    Com o retorno de uma das linhas narrativas principais da franquia Black Ops, vemos em um mundo repleto de perigos conhecidos e novos. Com Woods e Adler bem mais velhos do que quando os encontramos pela primeira vez em Black Ops em 2010. Sua jornadas agora são não apenas de mentores intelectuais, como também dos que colocam toda a história em movimento.

    Com Adler sendo caçado – como sempre -, vemos um mundo em que perigos insistem em surgir, colocando nossos protagonistas sempre em perigo.

    Enriquecendo ainda mais a história ao nos colocar no controle de quatro personagens distintos, seguiremos pelos perigos do pós-guerra. Com diversas dinâmicas interessantes, passamos a ver os protagonistas dos primeiros jogos mais como as mentes por trás dos planos de impedir que o Panteão obtenha êxito em suas jornadas.

    Além destes personagens, o agente Livingstone e a agente Harrow parecem nos fazer andar sempre no limiar da confiança e da desconfiança. Quando máscaras começam a cair, o grupo de protagonistas precisam escolher em quem acreditar.

    Com diferentes modos do multiplayer, acompanhamos mapas tradicionais da franquia como Mata-Mata em Equipe, Dominação, Zona de Conflito, Localizar e Destruir e muitos outros. Mas não apenas isso. O nível clássico Nuketown, e o modo de jogo Infectado tornam a experiência do modo Zumbis e o multiplayer comum muito mais interessante. Com diferentes modo de jogo, o Multiplayer de Black Ops 6 se mostra satisfatório, mesmo que possua problemas demais relacionados ao matchmaking.

    Não apenas por cair contra inimigos acima do level 50 estando no nível 1. Como também por colocar times de jogadores acima do level 40 em uma equipe e deixando outra com integrantes abaixo do nível 10, este precisa ser muito melhorado. Um fator também que falha, é o anti-cheat da Activision, o Ricochet. Foi dito que na semana do lançamento do game, a ferramenta pegou cerca de 12.000 jogadores que usavam aimbots ou cheats similares.

    Mas mesmo após atualizações da primeira semana, ainda é possível se deparar com alguns ao longo dos níveis, o que pode ser muito frustrante.

    DINÂMICAS DO MODO ZUMBI E MAIS

    Black Ops 6

    O modo zumbi proporciona ao game o retorno de incríveis dinâmicas clássicas. Ao optar por transformar os níveis em rounds, o retorno dos easter eggs dão a este uma profunda dinâmica na gameplay dos níveis. Algo que sentia falta de atualizações em Modern Warfare 3 era isto, uma variedade maior de gameplay. O retorno do soco na lata é um grande acerto, bem como elementos que podem até mesmo quebrar este modo.

    As extrações são um elemento à parte, que fazem com as armas ganhem níveis e progridam de fato, melhorando-as. Tenha em mente que é possível progredir sem extração. Mas caso realize uma missão de sucesso, sua experiência será ainda maior.

    Profundas dinâmicas ligadas à gameplay fazem com que a M4 seja uma das armas padrão de todos os Call of Duty, portanto, as mais poderosas. Principalmente antes da season 1 começar.

    Dinâmicas que estão diretamente ligadas a como avançamos fazem com que este tenha até então, um dos melhores sistemas de progressão dos últimos Call of Duty. Com movimentações como a “omnidireção” permite que os jogadores se lancem ao ar e se movimentem de maneira completamente “inumanas.” Não apenas pelos mais bizarros tipos de movimentação dentro do game, como por como o game auxilia incessantemente os jogadores – oferecendo a eles ajudas que os permitem atirar sem qualquer tipo o de recuo – o que é ridículo.

    Tirando toda a dificuldade relacionada ao controle dos jogadores e oferecendo-os “muletas” que só favorecem o progresso se configuradas da maneira correta, Call of Duty: Black Ops 6 oferece um desbalanceamento relacionado à gameplay.

    VEREDITO

    Aspectos diretamente ligados à uma profundidade emocional ao longo da campanha de Black Ops 6 fazem o game ser um dos mais profundos até aqui. Forçando determinados personagens a enfrentar suas piores contrapartes, este brinca com tudo que foi mostrado até aqui. Com sequências de ação de tirar o fôlego e por nos forçar a mergulhar em um mundo em que a dinâmica de poder está prestes a mudar, Call of Duty: Black Ops 6 foge dos moldes dos games anteriores.

    Com um modo campanha que enriquece a gameplay e aprofunda sua trama, podemos ver aqui que o mundo no qual estamos sendo lançados é mais profundo do que o que pôde ser visto antes na franquia Black Ops, mas também nos outros games da franquia Call of Duty. Brincando muito mais com detalhes relacionados ao id, ego e superego, entendemos que é profundamente cada um dos personagens da sua trama.

    Mesmo para alguns este mergulho seja necessário, outros revelam parte de suas personalidades de maneira mais natural, mais explícita. A apresentação de uma história inteiramente nova, coloca no holofote quem nunca deveria ter saído, a franquia Black Ops.

    Ao passo que entendemos este como o mais novo passo da Activision – pós aquisição por parte da Microsoft -, em direção ao futuro, podemos esperar que assim como no passado, Call of Duty talvez seja um sucesso – e se mantenha como uma das mais rentáveis IPs deste século.

    A curiosidade por parte dos fãs e o fanatismo em relação ao game vem do fato do fator competitivo e do feedback proporcionar uma profunda conexão entre game e jogador. Deixando de lado apenas a violência por violência, Call of Duty talvez continue representando o militarismo exacerbado, mas talvez, Black Ops 6 represente para um caminho a seguir para a franquia já tão fatigada dos últimos anos.

    4,5 / 5,0

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    Call of Duty: Black Ops 6 chegou ao PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S no dia 25 de outubro.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘Horizon Zero Dawn Remastered’ é o mesmo de sempre, com um visual muito mais bonito

    A era moderna de games entregou muitos títulos de RPG de ação que utilizam de um mundo aberto para que possamos abraçar cada detalhe deste universo e alguns até deixaram a sua marca, como no caso do jogo ‘Horizon Zero Dawn‘.

    Desenvolvido pela Guerrilla Games e publicado pela Sony Interactive como um exclusivo do Playstation no seu lançamento em 2017 recebeu muitos elogios, rendendo indicações e três anos depois uma versão para PC além da sequência Horizon Forbiden West e o spin-off Horizon Call of the Mountain.

    Em 31 de outubro de 2024 o jogo que deu início a franquia recebe uma versão remasterizada para Playstation 5 e PC, desenvolvido pela Nixxes Software cujo os trabalhos mais recentes foram a realização da portabilidade de alguns jogos para outras plataformas como os títulos da franquia Horizon.

    SINOPSE

    Em um futuro distante, dominado por máquinas colossais que vagam pela Terra, a natureza retomou as ruínas da nossa civilização esquecida, e pequenos grupos de sobreviventes se dividem em diferentes tribos. Empunhe o arco e a lança da Aloy, uma jovem caçadora de máquinas e exilada da tribo, que parte em busca da verdade sobre suas origens e o misterioso mundo que ela precisa salvar.

    Ao longo da jornada, Aloy encontrará tribos únicas, assentamentos cheios de vida, personagens peculiares e companheiros cativantes. Mas esse mundo aberto também é repleto de vida selvagem e perigo. Máquinas formidáveis, porém letais, patrulham a exuberante paisagem corrompida por uma força desconhecida.

    ANÁLISE

    Horizon Zero Dawn

    Sempre se discute muito a respeito da necessidade de um remaster, principalmente em um caso como este jogo que não é tão antigo a ponto de sentirmos uma diferença nítida na experiência e neste caso provavelmente veremos muitas opiniões positivas e negativas a respeito disso.

    Na minha perspectiva eu vejo muitas coisas positivas porque o trabalho realizado pela Nixxes fica centrado em torno de aprimoramentos visuais, com foco em tornar a experiência muito mais imersiva e tornar a experiência muito mais fluída quando se trata de jogabilidade.

    As melhorias visuais realmente se tornam muito evidentes assim que reencontramos os cenários deslumbrantes deste universo que ganham mais destaque com as melhorias em iluminação, com cores mais vibrantes e tornando os locais muito mais vívidos dando como o exemplo as mudanças de clima como a chuva ou neve.

    Horizon Zero Dawn

    Outro ponto que de fato é muito impressionante é a utilização das funções táteis do controle dual sense do Playstation 5, que fica notório ao exercer pressão de disparo com os diferentes arcos do jogo ou armas de fogo e isso torna a experiência um tanto mais divertida porque ganha um tom de imersão que afeta o seu comportamento ao escolher algum dos equipamentos.

    Em questão de narrativa todos os elementos do lançamento original são conservados, com melhorias na fluidez nos diálogos que realçam a expressão dos rostos e a emoção transmitida pelos personagens, o que particularmente torna essa revisitação a Horizon muito impressionante por ser uma das narrativas mais marcantes de sua geração de consoles.

    Horizon Zero Dawn

    Ainda sobre a narrativa acredito que para alguns jogadores que apenas tiveram contato com o jogo base e não fizeram a aquisição da edição completa, pode ser uma experiência interessante conhecer este remaster pela inclusão da expansão The Frozen Wilds, que praticamente é um outro jogo pelo tamanho do conteúdo incluso e os desdobramentos de história que ele proporciona.

    VEREDITO

    Para um jogador que já conhece tudo a respeito de Horizon Zero Dawn talvez não seja tão recompensador adquirir este remaster, mas se você é um entusiasta das melhorias tecnológicas e desempenho pode ser uma experiência muito gratificante jogar esta nova versão de um grande título como este.

    Nossa nota

    3,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Horizon Zero Dawn Remastered chegou ao PlayStation 5 e ao PC no dia 31 de outubro.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.