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    CRÍTICA – Pantera Negra (2018, Ryan Coogler)

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    Pantera Negra se passa logo após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil. Após a morte do pai de T’Challa e antigo rei de Wakanda, com isso, cabe ao protagonista assumir o trono de sua nação. O elenco magistral é formado por Chadwick BosemanDanai GuriraLupita Nyong’oMichael B. JordanDaniel KaluuyaAndy SerkisMartin FreemanForrest WhitakerSterling K.BrownAngela Basset Letitia Wright.

    A nova produção da Marvel não é um filme de origem, já que temos T’Challa (Chadwick Boseman) tendo e sabendo como lidar com a responsabilidade de governar uma nação, após a morte de seu pai, T’Chaka.

    Wakanda é mostrada como a nação mais desenvolvida do mundo por causa do vibranium, o metal mais raro do planeta. Mas que teve que se esconder para não chamar a atenção de outras nações e assim evitar confrontos desnecessários. Então, sabendo dessa história, o início tem por objetivo apresentar esse reino e explorar a sua rica cultura. A identidade cultural daquele povo é toda construída em cima do afro futurismo que, no filme, junta os costumes tribais da religião local com a tecnologia gerada a partir da exploração de vibranium. Isso pode ser visto, inclusive, nas vestimentas das pessoas.

    A preocupação em criar uma identidade própria para Wakanda foi tanta que os atores tiveram que aprender um novo sotaque que seria característico daquele país. Esse trabalhão todo não é só um capricho, é uma crítica ao colonialismo, e já que supostamente eles não foram colonizados por europeus, não existe a possibilidade de ter nenhum traço dos povos da Europa. Mesmo o inglês, que se trata de uma língua universal em um mundo globalizado, é algo aprendido por necessidade política e econômica.

    O longa também trabalha os aspectos de Wakanda enquanto sociedade, mostrando um sistema de governo com poder centralizado na figura do rei pantera. Embora o direito de governar seja passado hereditariamente pela família de T’Challa, qualquer cidadão wakandano pode solicitar um desafio para ser o novo rei, através de um ritual de combate.

    Pantera Negra é a obra mais madura do Universo Cinematográfico Marvel, não apenas pelos seus personagens, mas também pela narrativa que é desenvolvida. A história tem um cunho político completamente pertinente para os dia de hoje, questionando o papel de nações mais desenvolvidas em relação ao que eles podem fazer para ajudar países mais necessitados.

    No que compete o desenvolvimento de personagens, o longa também faz um ótimo trabalho ao mostrar que a grande maioria é interessante e forte; a começar pelo protagonista, interpretado por Boseman. O experiente herói e agora rei, é humano e titubeia, principalmente quando tudo que sempre acreditou é colocado à prova. Mas, mesmo indo para esse lado, o roteiro evita sabiamente o dramalhão, fazendo ele tomar decisões coerentes com seu alinhamento.

    As mulheres são notáveis e vitais para a trama, com funções extremamente importantes naquela sociedade. São tão fortes quanto qualquer homem e bem resolvidas. Danai Gurira dá vida a Okoye, general da guarda pessoal do rei e do exercito wakandano, uma personagem completamente destemida e respeitada. Lupita Nyong’o é a independente Nakia, que não se intimida perante nenhuma adversidade e tem suas próprias convicções bem estabelecidas. Letitia Wright interpreta Shuri, a carismática irmã genial do protagonista, com quem tem uma ótima química em cena, trazendo toda aquela implicância comum de irmãos.

    É interessante ver como Pantera Negra consegue passar no Teste de Bechdel, que questiona se uma obra de ficção possui pelo menos duas mulheres que conversem entre si sobre algo que não seja um homem. Pode parecer bobeira, mas poucos filmes conseguem passar nesse simples teste, principalmente os blockbusters.

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    Pantera Negra volta a mostrar seu amadurecimento ao não se apoiar em maniqueísmos simplórios e comuns em filmes de herói. O antagonista Erik Killmonger, interpretado por Michael B. Jordan, representa de fato uma ameaça para T’Challa e o mundo todo, muito por causa de seus métodos bem radicais, mas apesar disso, ele possui motivações compreensíveis.

    Martin Freeman e Andy Serkis funcionam com algumas ressalvas. O primeiro é mostrado mais como um alívio cômico, algo que não foge muito do que o ator está acostumado. Enquanto o segundo soa exageradamente caricato, destoando um pouco do que está sendo apresentado até então.

    Pantera Negra é a resposta da Marvel para aqueles que reclamam da falta de seriedade em suas produções. Mais do que isso, o filme traz inclusão e representatividade, inspirando milhões de crianças e adultos no mundo todo.

    Fique até o final para não perder nenhuma das duas cenas pós-créditos, a última em especial tem uma singela conexão com Vingadores: Guerra Infinita.

    Confira o trailer do filme:

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    Avaliação: Excelente

    Pantera Negra será lançado no dia 15 de Fevereiro e será o primeiro filme lançado pela Marvel em 2018. Já garantiu seu ingresso? Deixe seu comentário e marque aquele seu amigo que não pode perder esse filme e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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    CRÍTICA – Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos (2017, Rick Riordan)

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    Uma repaginada nos contos nórdicos para a juventude

     

    Com mais de duas dezenas de livros publicados pela IntrínsecaRick Riordan é famoso por ser autor de Percy Jackson e diversos outros personagens memoráveis, Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos é um guia essencial dos deuses e deusas nórdicos, dos seres míticos e das criaturas fantásticas dos nove mundos e que trás dados importantes, entrevistas exclusivas e muitas reflexões. O guia foi pensado para ajudar o guerreiro viking recém-chegado a começar o treinamento para o Ragnarök com o pé direito, evitando qualquer constrangimento desnecessário na pós-vida viking. Você nunca mais vai cometer o erro de achar que Ratatosk é um esquilo fofo nem confundir um anão com um elfo! Objetivo é que Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos ofereça todo o conhecimento de que você precisa para sobreviver durante sua hospedagem eterna no honorável hotel.

    A primeira impressão do novo livro de Riordan é muito boa, já que Hotel Valhala, apesar de ser um livro pequeno no tamanho, compensa na capa dura retratando um couro verde e com belas imagens dos principais personagens em seu interior, mas o esmero das artes não compensam o texto em si. O livro não deve agradar os fãs mais roots da cultura nórdica e/ou os que já leram outros livros abordando o tema. A linguagem utilizada e a forma como o autor retrata alguns dos muitos momentos da mitologia nórdica – dando uma modernizada – deve agradar os mais jovens, mas para os que terão um primeiro contato com esta mitologia, provavelmente ficarão sem entender muita coisa já que os principais eventos são apresentados de forma breve e rasa.

    O livro Hotel Valhala: Guia dos mundos nórdicos – Introdução às deidades criaturas fantásticas e seres míticos é exatamente isso: um guia. Nele você é um einherji (alma de uma pessoa morta de forma honrada e escolhido pelas Valquírias para ir pro Valhala), e o guia é em sua grande parte, narrado por Snorri Sturluson, um historiados irlandês, poeta e autor de Edda em Prosa (por volta de 1220), que veio a se tornar uma das leituras mais importantes da mitologia nórdica! Sim, Snorri existiu e o Edda em Prosa ainda existe. E com isso, obviamente nosso querido Sturluson teve sua vaga garantida no paraíso nórdico. Mas como este é um guia para um recém chegado ao Valhala, Riordan deixa de fora uma das melhores partes da mitologia: o Ragnarök. O fim dos dias na cultura nórdica.

    Hotel Valhala é uma leitura leve, rápida e até divertida, mas se você procura espada, sangue e violência, melhor assistir a série do canal History: Vikings.

    Escrito por: Rick Riordan;
    Editora: Intrínseca;
    Ano: 2017;
    Páginas: 157;

    Avaliação: Razoável

    O livro chegou nas livrarias brasileiras em 15 de julho de 2017.

    Confira também o mais recente lançamento de RiordanO navio dos mortos é o desfecho da série Magnus Chase e os deuses de Asgard.

    Leia também:

    CRÍTICA – O Evangelho de Loki (2016, Joanne M. Harris)

    Pantera Negra: Chadwick Boseman é capa da revista TIME

    A Time Magazine revelou a capa da sua última edição, e pela primeira vez mostra o ator titular do filme da Marvel Studios, Chadwick Boseman.

    A capa padrão mostra o ator de Pantera Negra em preto e branco, enquanto a capa em movimento mostra o ator com seu traje de herói. O primeiro filme da parceria entre a Marvel Studios e de Ryan Coogler tem sido aclamado pela crítica especializada e pode bater um recorde de bilheteria em sua estreia. E você já comprou seu ingresso?

    Pantera Negra será lançado no dia 15 de Fevereiro e será o primeiro filme lançado pela Marvel em 2018. Deixe seu comentário e nos acompanhe nas redes sociais para mais novidades:

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    Mulher-Maravilha 2: Título do filme dá dica sobre vilã da continuação

    Mulher-Maravilha 2 está em estágios iniciais de produção e podemos ter uma ideia de quem será a grande vilã. Você pode lembrar de Circe como sendo a vilã do primeiro filme antes de Ares e Doutora Veneno serem escolhidos e especulações sugerem que ela será a principal inimiga de Diana na continuação (que pode ou não se passar durante a Guerra Fria).

    O título do filme será Hora Mágica e ele pode ter sido escolhido por inúmeras razões, tenha em mente que Circe é a feiticeira que frequentemente transforma humanos em animais.

    A personagem tem poderes parecidos com os da Mulher-Maravilha, porém é Cheetah que os fãs adorariam ver na continuação; e ela poderia também servir facilmente de vilã secundária com uma história de origem sendo ligada a Circe de alguma forma.

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    Star Wars: Criadores de Game of Thrones escreverão roteiro da nova trilogia

    Foi recentemente anunciado que o diretor Rian Johnson de Os Últimos Jedi daria início a uma trilogia totalmente nova de Star Wars que explorariam uma parte completamente diferente da galáxia muito, muito distante, e a Lucasfilm revelou que os criadores de Game of Thrones, David Benioff e D.B. Weiss serão os responsáveis por escrever o roteiro dos filmes.

    Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm disse:

    “David e Dan são alguns dos melhores contadores de história que temos hoje, comandando personagens complexos, profundidade de história e riqueza da mitologia quebrarão barreiras e levará Star Wars à caminhos que eu acho incrivelmente excitante.”

    Benioff e Weiss disseram em uma declaração conjunta:

    “No verão de 1977 viajamos para uma galáxia muito, muito distante e começamos a sonhar desde então, estamos honrados pela oportunidade, e um pouco assustados com a responsabilidade, e tão animados para começar assim que a temporada final de Game of Thrones estiver completa.”

    O anúncio não faz menção ao que o próximos filmes serão a respeito, exceto pelo fato de serem completamente separados da saga atual e da trilogia planejada por Johnson.

    CRÍTICA – Star Wars: Os Últimos Jedi (2017, Rian Johnson)

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    Overwatch: Game recebe evento do Ano Novo Lunar com skins e mais

    O evento que teve início hoje, nessa quinta-feira (08), o segundo ano do evento do Ano Novo Lunar de Overwatch, como de costume, trará mais de 50 novos itens exclusivos ao game.

    O trailer divulgado pela Blizzard mostra mais detalhes sobre os conteúdos do evento, revelando novas skins de personagens do evento. Confira abaixo:

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