Início Site Página 1080

    CRÍTICA | Thor: O Deus do Trovão – O Carniceiro dos Deuses (2015, Marvel Comics)

    0

    Assim como o título deste crítica, não se pode classificar o encadernado de capa dura da Panini para Thor: O Deus do Trovão como menos que visceral; e em algumas páginas é quase que literalmente.

    Pela primeira vez no comando do Deus do Trovão e estreando a fase do Filho de Odin na Nova Marvel, o roteirista Jason Aaron que esteve à frente de Southern Bastards e Wolverine e os X-Men conta uma história completamente diferente do que vimos nas histórias da Marvel. Temos em mãos uma história adulta, que faz uma importante crítica ao sistema de divindades, sim, pois nesta história Aaron conta como os deuses coexistem e até como se digladiam; outro ponto que deixa tudo muito mais claro quanto aos deuses da Casa das Ideias, é a explicação de que quando alguém reza a um deus, este ouve as preces de quem a faz e decide ou não atender, mais ou menos nos moldes da realidade.

    Não podemos esperar mais que uma excelente história quando temos em questão três Deuses do Trovão, sim TRÊS Filhos de Odin, pois a história possui três linhas do tempo, que  se passam no futuro, com um Thor amargurado pelos erros do passado e último morador de Asgard, no presente com um Thor pertencente aos Vingadores, portador de Mjölnir e no passado, com um Thor arrogante, egoísta e indigno, que só quer saber de transar com o máximo de mulheres possível e beber o máximo de cerveja que conseguir (não, não estamos falando dos brasileiros, ainda trata-se de Thor).

    CRÍTICA | Thor: O Deus do Trovão - O Carniceiro dos Deuses (2015, Marvel Comics)

    Agora que sabemos que temos três Deuses do Trovão, falemos do vilão; um ser atormentado pela ausência dos deuses em sua vida, cansado de esperar e sofrer por promessas de deuses que jamais fazem alguma coisa a não ser ignorar seus fiéis, um ser que de posse de uma grande arma decide com suas próprias mãos, assassinar todos os deuses, tornando-se assim o Carniceiro dos Deuses.

    Imagem relacionada

    A inebriante história de Aaron conta também com a obra de arte que são os desenhos de Esad Ribic, e podemos dizer  que a dupla criou um novo clássico para o Deus do Trovão. Intenso e visceral.

    Aqui no Brasil a Panini lançou o arco completo em duas edições, O Carniceiro dos Deuses e Bomba Divina, que assim como o nome, é uma bomba de emoções.

    Publicado em: outubro de 2015

    Editora: Panini

    Número de páginas: 132

    Preço: R$ 26,90

    Avaliação: Excelente

    E você, já leu Thor: O Deus do Trovão – O Carniceiro dos Deus? Deixe seu comentário e para mais notícias sobre quadrinhos, lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest

    CRÍTICA – Kingsman: O Círculo Dourado (2017, Matthew Vaughn)

    0

    Sempre se cria uma grande expectativa em torno de uma continuação de algum filme de sucesso, você já deve ter ouvido falar: “ah! se o primeiro foi bom, esse vai ser melhor ainda”, ou “nunca vai superar o original”, ainda mais de um filme de 2015 que ninguém esperava e acabou pegando todo mundo de surpresa – como foi o caso de Kingsman, adaptação de um HQ do Mark Millar feita pelo diretor Matthew Vaughn (dos excelentes X-men: Primeira Classe e Kick-Ass), o filme brincava e homenageava os clichês dos filmes de espiões, com cenas de ações incrivelmente impactantes, criativas, bem violentas e com uma trama que mesmo clichê conseguia surpreender. Dois Anos depois Matthew e sua equipe voltam trazendo a esperada continuação, e então o hype estava lançado.

    Na trama, um grande ataque de mísseis acaba com praticamente todos os Kingsman, sobrando apenas Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong), então eles partem para os Estados Unidos tentando encontrar os Statesman, unindo forças com os agentes Tequila (Channing Tatum), Ginger (Halle Berry), Champ (Jeff Bridges) e Whiskey (Pedro Pascal) para combater Poppy (Julianne Moore) a maior traficante de drogas (#ChupaPabloEscobar), com seu plano megalomaníaco e egocêntrico.

    A grande novidade fica pelo Statesman, a coirmã do Kingsman nos Estados Unidos, infelizmente só o personagem do Pedro Pascal tem mais destaque no filme, deixando o resto da organização como participações especiais, uma pena, pois todos os atores estão muito bem nos seus papéis, tirando a Halley Berry que está bem apagada no filme, e ainda temos a volta do personagem do Colin Firth (e muita gente), e até meio plausível de como o personagem volta a vida – por assim dizer – e faz sentido junto a trama por mais doido que posso parecer.

    Juliane Moore se destaca como a vilã caricata Poppy, onde seu objetivo de ser reconhecida mundialmente (porque não basta ela ser a rainha do império das drogas), juntamente com seu quartel general da organização que dá nome ao filme, que lembra uma vila dos anos 50 mesclando o nostálgico com o tecnológico, tendo ainda um capanga com braço robótico.

    Imagem relacionada

    Kingsman: O Círculo Dourado, brilha nas cenas de perseguição, lutas e tiroteio, Matthew Vaughn, consegue mesclar ação com trilha sonora como poucos em Hollywood, você entende o que está acontecendo na cena e não fica perdido, diferente de vários outros blockbusters (cof Transformers), o humor ácido continua bem presente durante todo o longa, as cenas com Sir Elton Jonh são hilárias, e o filme ainda arruma espaço para críticas sociais e políticas, que eu realmente não esperava, uma grata surpresa.

    Kingsman: O Círculo Dourado é uma excelente continuação, ousado, divertido, descompromissado como um bom blockbuster deve ser, muita gente vai comparar com o original, fato, não tem como, eles realmente se parecem, mas o diretor entrega um filme tão bom quanto e em determinados momentos, até melhor; eu aconselho que revejam o primeiro, para não perderem nenhuma das referências encontradas nesta sequência, e que venham mais continuações dos Kingsman e dos Statesman.

    Avaliação: Bom


    Confira o trailer:

    Não deixe de assistir Kingsman: O Círculo Dourado, o longa chega aos cinemas nesta quinta (21). Deixe seu comentário sobre suas expectativas para o filme e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest

    CRÍTICA – Mãe! (2017, Darren Aronofsky)

    0

    Mãe! É dirigido por Daren Aronofsky e conta com Jennifer Lawrence, Javier Barden, Ed Harris e Michelle Pfieffer no elenco. Na história, a personagem de Lawrence, intitulada Mãe, busca construir e aprimorar o lar onde reside com seu marido, Ele, o personagem de Barden. que é um escritor de muito sucesso que passa por um bloqueio criativo ao tentar escrever seu novo trabalho.

    Esse texto não será uma critica tradicional, e sim um apanhado de impressões iniciais sobre Mãe!. Parte disso é devido a natureza do próprio longa, uma natureza não convencional e que se utiliza do elemento chocante para buscar levantar questões ou sensações no espectador. Mas outra parte é porque acredito que o novo filme de Aronofsky será para uma experiência mais interessante para quem chegar ao cinema sem muita informação prévia. Dito a isso, Mãe! É uma experiência cinematográfica que merece ser vista no cinema, quaisquer sejam as reações que cause.

    Mãe! explora alguns temas que são cativos da obra de Aronofsky como a paranoia e o  sonho/pesadelo. Sua narrativa se desenvolve como um pesadelo que se recusa a acabar não importam quantas vezes você acredite que conseguiu acordar. O filme apresenta muitas referências de trabalhos de David Linch, o surrealismo de Bruñel e até a escola do Dogma 45 de Lars Von Trier. Repleto de alegorias e metáforas, o filme apresenta inúmeras possibilidades, interpretações e entendimentos, mas essa talvez não seja a melhor forma de olhar para Mãe!. O longa é pautado em uma ironia latente exposta desde a cartela em que o título é apresentado, e se utiliza de um humor negro ácido para chocar, nem sempre com sucesso, sua audiência.  A experiência sensorial é opressora e claustrofóbica, a maior parte do longa são expressões da Mãe (Lawrence) em close up ou filmadas a partir de sua perspectiva, sem muitos planos abertos e sem apresentar outro ponto de vista, não permitindo que o espectador se descole da experiência da personagem nem em seus momentos mais brutais.

    Uma coisa é certa: Mãe! embola os limites da interpretação e da percepção cinematográfica de forma raramente vista. A ironia e o humor negro nos lembram a todo instante de que esse é “apenas um filme” e que os incômodos gerados surgem em grande parte não das situações apresentadas, mas ao que elas remetem no mundo real.  Em uma época em que estúdios promovem produção em massa de histórias formulaicas, tentativas inovadoras como essa são necessárias e louváveis até mesmo se você vier a odiar o resultado.

    Nossa nota

    5,0 /5,0

    Confira o trailer:

    Mãe! chega aos cinemas nesta quinta-feira, 21 de setembro.

    CRÍTICA – Uma Mulher Fantástica (2017, Sebastian Lelio)

    0

    Uma Mulher Fantástica é um filme chileno dirigido por Sebastian Lelio. No elenco, Daniela Vega, Francisco Reyes e Luis Gnecco. A garçonete e cantora Marina sofre uma trágica perda: a morte de seu namorado Orlando. Agora ela precisa lidar com a família dele, que não aceitava o relacionamento dos dois, e com seus próprios sentimentos.

    Representatividade é uma daquelas palavras que volta e meia aparece na sua timeline ou em uma conversa de amigos, e costuma dividir opiniões. Para uns, é frescura, “mimimi”, coisa de desocupados. Para outros é um tema importante e pouco explorado. Uma Mulher Fantástica se coloca nesse segundo grupo e exibe um belo relato sem precisar usar esse termo ou discutir esse assunto.

    O longa se inicia sob a perspectiva de Orlando, e somos apresentados a Marina através de seus olhos no prólogo. Após a morte de Orlando, Marina é projetada para o primeiro plano com o auxilio de uma direção de fotografia muito competente, que se alonga nos quadros e segue a personagem, quase como uma câmera subjetiva, explorando a ambientação assim como as expressões da protagonista.

     

    Tecnicamente abundante, Uma Mulher Fantástica se utiliza de diversos elementos cinematográficos para desenvolver o arco de crescimento de sua protagonista e dar voz a seus sentimentos. Desde a trilha sonora ao figurino, são notáveis os traços que acompanham as mudanças de Marina e também a sua resistência. Com um roteiro simples, os temas são explorados por outro viés, artístico e visual. Os vazios e silêncios desconfortáveis aqui significam muito e o longa é repleto de simbolismo, focado na história humana, de luto e autoconhecimento vivida por Marina, onde a violência é presente, mas não é tema.

    A atuação de Daniela Veiga é inconstante. Atriz iniciante – Daniela é cantora lírica antes de ser atriz – deixa a desejar em alguns momentos que necessitavam mais firmeza dramática. Porém em outros, Daniela é excelente, sendo capaz de explorar a teimosia letárgica de sua personagem da melhor maneira possível. Um talento para se acompanhar. Os personagens secundários recebem pouco espaço e desenvolvimento. Estão lá para contribuir para a história de Marina e como seus acessórios. A narrativa se alonga demasiadamente em alguns momentos, mas não chega a se tornar enfadonho, sempre capaz de agarrar o espectador de volta.

     

    Resiliente e letárgica, Marina incomoda não apenas a família de Orlando, mas também o espectador que se revolta com as violências psicológicas e físicas que a personagem sofre por tentar, apenas, se despedir de seu amor. Na realidade, o que Marina busca é ser vista, enxergada, ter seu relacionamento respeitado por aqueles próximos de Orlando. E essa busca desperta sentimentos em todos a sua volta. Uma Mulher Fantástica é parcial sem ser apelativo, e não pede desculpas. Um belo filme que precisa ser visto.

    Avaliação: Excelente

    Assista ao trailer oficial:

    E você, o que achou de Uma Mulher Fantástica? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest

    CRÍTICA – Grave (2016, Julia Ducournau)

    0

    Aquele filme alternativo para quem tem estômago forte.

    Grave (Raw, título original) é um filme pertencente ao estilo drama-horror, lançado em 2016 e trouxe alvoroço e exagero por parte dos críticos, os quais relataram desmaios em sua exibição no Festival de Toronto em 2016.

    Dirigido por Julia Ducournau e estrelado por Garance Marillier, a première do filme aconteceu no Festival de Cannes em 2016, com seu lançamento na França em março de 2017, acompanhado pelo clamor do público e dos críticos por fugir da receita de bolo clássica do terror atual, sem sustos e espíritos previsíveis.

    Grave, entrou para o catálogo da Netflix neste mês e trouxe às mesas de jantar algo parecido com a temática de Okja (2017), só que absurdamente ao contrário (rs).

    Em seu enredo encontramos Justine (Garance Marillier), clássica jovem apática, virgem, vegetariana e caloura no curso de Veterinária de uma renomada universidade, com tradicionais trotes bizarros e pesados que parecem irreais, mas que infelizmente existem, e estão presentes principalmente em cursos de ciências agrárias. (Digo com convicção pois como ex-aluna de um curso de agrárias, constatei e até presenciei cenas não muito distantes as presenciadas nos trotes do filme).

    grave

    Ao se iniciar nos ritos de passagem da faculdade a garota passa a ter contato com coisas e acontecimentos que até então não conhecia, dentre eles: sexo, álcool e carne crua. Os trotes aplicados são absurdamente questionáveis, abordando temas que vão desde bullying a momentos de tortura e humilhação dos calouros. Justine, até então enfrentando os dramas desta fase, se vê frente a obrigação de comer carne crua. Neste momento, adentramos as cenas de horror, permeadas por um cenário bucólico e uma paisagem interiorana.

    No decorrer do filme o que parecia uma narrativa monótona e apática, passa a trazer ao expectador a angústia e o horror que nos haviam prometido. Com a presença do drama familiar vivido por Justine e sua irmã (Ella Rumpf) que é sua veterana, as duas passam por acontecimentos e descobertas que até então não faziam sentido em suas vidas, deixando o vegetarianismo seguido por sua família de lado, passam a não ter controle por sua ânsia por carne crua, e neste momento saímos de um filme de drama universitário, cercado de dilemas emocionais, e entramos em um filme que nos lembra o Holocausto Canibal (1980) só que dirigido por Lars von Trie, se é que me entendem.

    Embebido em canibalismo e cenas eróticas, o filme eleva a protagonista apática a um novo conceito, porém sem tornar-se heroína, melhor enquadrada a anti-herói(ína). O expectador agora busca por respostas e por um desfecho plausível com o que nos é apresentado.

    Grave, nos traz momentos que beiram o claustrofóbico, com ângulos de câmera fechados, colaborando para a angústia do expectador que passa a ter empatia pela personagem e seu drama pessoal. Sua trilha sonora instrumental é assinada por Jim Williams que corroboram com o suspense e mantém o clima de tensão da metade do filme ao seu fim. E como admiradora, se assim posso dizer, do estilo gore, não me decepcionei, achei na medida certa, não se tornando caricato e satírico.

    Reconheço a falha de narrativa em alguns momentos, mas Grave cumpriu seu papel ao trazer um filme de temática canibal com uma abordagem nova que foge do nosso arroz com feijão do terror, além de não beirar ao extremismo questionável como o estilo da década de 80 estava acostumada a ver em filmes deste estilo (que adoro, mas admiro o novo).

    Avaliação: Bom


    E como costumo fazer, segue a avaliação do IMDb: 7,1.

    Confira abaixo o trailer:

    https://www.youtube.com/watch?v=ViE8qDVPjQw

    Gostaria seriamente da opinião dos leitores sobre o estilo e como se sentiram ao presenciar cenas do estilo gore (canibalismo), mesmo que subentendido. Agradeço pela leitura e continuem nos acompanhando nas redes sociais:

    Facebook – Twitter – Instagram – Pinterest

    CRÍTICA – Atômica (2017, David Leitch)

    0

    Atômica é o novo thriller ação de Charlize Theron, baseado na HQ de Antony Johnston. Com David Leitch na direção, James McAvoy, John Goodman e Sofia Boutella no elenco, o longa conta a história de Lorraine (Theron), uma espiã do governo Britânico enviada para uma missão em Berlin no final da Guerra Fria.

    O filme foi promovido como sendo de ação no estilo John Wick com uma protagonista feminina. Apesar dessa afirmação ser verdadeira, ela é enganosa. O filme apresenta algumas excelentes cenas de ação, destaque para uma cena no corredor de um prédio, que além de mostrar as habilidades na direção de Leitch, abre espaço para Charlize Theron brilhar com sua fisicalidade áspera e um timming de ação perfeitos. A atriz se confirma cada vez mais como uma força no gênero e no que diz respeito a ação, esse pode ser o seu melhor trabalho, já que Theron, também produtora do filme, parece possuir algum controle criativo, construindo de forma brilhante a personagem de Lorraine. Infelizmente, o filme peca em sua narrativa, e alguns potenciais são desperdiçados.

    A trama complexa com muitas reviravoltas e muita exposição compromete o ritmo do filme e o desenvolvimento de seus personagens. As sequências de ação não se encaixam com a narrativa de forma fluida, e sempre se encontram desconectadas. Contando com uma forte trilha sonora dos anos 80 e muitas cores e luzes neon, as sequências se destacam pelo aspecto de videoclipe que possuem, muito estilizadas, mas não são suficientes para engajar o espectador na trama e suas reviravoltas. Quando Atômica tenta explorar o gênero da espionagem, falta pulso e profundidade para que os riscos propostos sejam sentidos.

    A montagem aqui é outro problema. O filme extrapola o uso de flashbacks, propondo que Lorraine conte a trama para dois superiores (Tobey Jones e John Goodman) durante um interrogatório. O uso do recurso em excesso gera quebra constante de ritmo e muitas cenas expositivas e cansativas, repletas de um diálogo fraco e mal construído. A personagem de Sofia Boutella é desperdiçada, se tornando apoio para Theron e fetichizando o relacionamento entre as duas; além dos figurinos de Boutella refletirem a ultrasexualização e o fetiche, sem adicionar qualquer dimensão relevante para a trama.

     

    Uma questão que merece destaque aqui é a trilha sonora. Repleta de hits dos anos 80 new wave, a trilha sonora de Atômica é um personagem participativo. Porém, diferente do que faz Baby Driver ao sincronizar batidas e letras com ações do filme, em Atômica a trilha sonora se sobressai de maneira a distrair, utilizando a manipulação nostálgica para guiar o espectador.

    Atômica´é um caso clássico de Style Over Substance e tenta ser um filme de ação ao estilo John Wick, porém, também almeja ser um filme de espião aos moldes Jason Bourne. A combinação intuitiva aqui não funciona devido ao uso de recursos baratos para manipular a nostalgia dos anos 80, uma montagem temporal confusa e com muitos flashbacks e uma narrativa demasiadamente complexa. O entretenimento fica a cargo de sequencias de ação bem construídas e o talento e fisicalidade de Charlize Theron.

    Avaliação: Razoável

    Confira o trailer de Atômica:

    Atômica chega aos cinemas nesta quinta, 31 de Agosto.