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    Forest Whitaker: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Forest Steven Whitaker nasceu em 15 de julho de 1961, em Longview, interior do Texas, mas cresceu no condado de Los Angeles. Ele frequentou um colégio secundário onde iniciou uma carreira no futebol e continuou jogando quando entrou na Universidade Politécnica da Califórnia. 

    No entanto, uma lesão fez ele mudar de curso na faculdade, onde passou a estudar música e artes dramáticas, se formando em 1982. No mesmo ano já conseguiu alguns papéis de coadjuvante em filmes, iniciando uma carreira de atuação. 

    INÍCIO DE CARREIRA

    Sua estreia nas telas foi aos 21 anos em Picardias Estudantis (1982), onde, naturalmente, fez o papel de um jogador de futebol. Foi como o jovem jogador de sinuca que desafia o personagem de Paul Newman em A Cor do Dinheiro (1986) que Whitaker chamou a atenção da crítica. Dois anos depois, foi convidado por Clint Eastwood para fazer o músico de jazz Charlie Bird Parker na cinebiografia Bird (1988), pelo qual recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

    Os 10 melhores trabalhos de Forest Whitaker

    A Cor do Dinheiro (1986)

    Um dos primeiros filmes do diretor Martin Scorsese, temos a história de Eddie Felson (Paul Newman), um ex-campeão de sinuca, encontra em um bar Vincent (Tom Cruise), um jovem que promete ter uma grande carreira no taco. Assim, Eddie decide lhe ensinar tudo o que sabe sobre sinuca, mas a amizade entre os dois se torna uma verdadeira guerra quando uma bela mulher, Carmen (Mary Elizabeth Mastrantonio) surge. Apesar da participação do Forest ser curta no filme, foi tempo o bastante para se tornar destaque na crítica onde descreveram sua performance como breve e surpreendente.

    Bom dia, Vietnã (1987)

    Forest Whitaker apareceu em vários grandes filmes militares, mas um de seus primeiros (seguindo o excelente Platoon) foi Bom Dia, Vietnam, que também estrelou o falecido Robin Williams em um papel icônico em sua carreira. Whitaker interpreta Edward Garlick, um soldado americano que trabalha na estação de rádio na base no Vietnã, onde Adrian Crona (Williams) transmite seus programas de rádio de comédia. As expressões faciais de Whitaker enquanto ele assiste a Williams – que provavelmente improvisou grande parte das partes do programa de rádio de sua performance – são realmente inestimáveis.

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    Bird (1988)

    Bird, cinebiografia dirigida por Clint Eastwood, foi o primeiro papel principal de Forest Whitaker em um filme. Ele interpreta, é claro, o lendário saxofonista Charlie “Bird” Parker. Whitaker tinha apenas 27 anos quando atuou no longa de forma brilhante. Para se preparar para o papel, Forest Whitaker se mudou para um apartamento que continha apenas uma cama, um sofá e um saxofone, fazendo uma extensa pesquisa sobre Parker e também tendo aulas de saxofone. 

    Os críticos chamaram sua performance de “transcendente”. Whitaker foi indicado ao prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Cannes em 1988, e também recebeu uma indicação ao Globo de Ouro por sua atuação.

    O Quarto do Pânico (2002)

    Meg Altman (Jodie Foster) é uma mulher recém-separada que é surpreendida com a invasão de sua casa por três homens estranhos. Logo ela e sua filha Sarah (Kristen Stewart) vão para um quarto secreto, construído especialmente para situações de emergência. De dentro do quarto Meg espiona o que está ocorrendo em sua casa através de um circuito fechado de TV, mas logo ela passa a enfrentar pequenos problemas dentro e fora de seu refúgio, principalmente porque aquilo que os homens estão procurando está justamente no quarto onde Meg e Sarah estão.

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    Forest Whitaker mais uma vez comprova a sua competência, no papel de Burnham, o invasor com princípios nobres e que conhece a casa como a palma da mão.

    O Último Rei da Escócia (2006)

    Em O Último Rei da Escócia, Forest Whitaker teve seu maior e mais bem-sucedido papel até hoje como o brutal ditador de Uganda, Idi Amin Dada. O filme se concentra no período em que um avião sequestrado cheio de cidadãos, principalmente israelenses, aterrissa em Uganda. Terroristas de seu regime levaram os passageiros como reféns até Israel, e lançaram uma missão secreta para resgatá-los. Enquanto Whitaker muitas vezes interpreta personagens gentis com um alto código moral, neste filme, seu personagem era o oposto, e ele foi para lugares profundos e sombrios para atuar como ditador.

    Whitaker ganhou o Oscar, Globo de Ouro, BAFTA, SAG Awards e muitos outros prêmios por sua interpretação.

    O Grande Desafio (2007)

    Inspirado em uma história real, o filme conta a jornada do brilhante, mas volátil, Professor Melvin Talson que, usando seus métodos pouco convencionais, sua visão política radical e o poder das suas palavras para motivar um grupo de alunos do Wiley College do Texas, a participar de um campeonato de Harvard.

    O Grande Desafio é um filme digno, admirável e tem grandes momentos de interpretação. Forest, por sinal, está presente naquelas mais impactantes.

    Os Reis da Rua (2008)

    Tom Ludlow (Keanu Reeves) é um veterano policial que enfrenta problemas desde a morte de sua esposa. Quando descobre que seu colega de trabalho foi executado ele passa a combater o sistema que vigora na polícia local, o mesmo do qual fez parte e defendeu ao longo de toda sua carreira. Isto faz com que questione a lealdade de todos ao seu redor, incluindo a do capitão Jack Wander (Forest Whitaker), seu mentor.

    Forest Whitaker encarna o capitão Wander com sua competência habitual, embora acabe se entregando ao exagero em sua última cena, que, por esta razão, torna-se menos impactante do que o ideal.

    O Mordomo da Casa Branca (2013)

    1926, Macon, Estados Unidos. O jovem Eugene Allen vê seu pai ser morto sem piedade por Thomas Westfall (Alex Pettyfer), após estuprar a mãe do garoto. Percebendo o desespero do jovem e a gravidade do ato do filho, Annabeth Westfall (Vanessa Redgrave) decide transformá-lo em um criado de casa, ensinando-lhe boas maneiras e como servir os convidados.

    Eugene (Forest Whitaker) cresce e passa a trabalhar em um hotel ao deixar a fazenda onde cresceu. Sua vida dá uma grande guinada quando tem a oportunidade de trabalhar na Casa Branca, servindo o presidente do país, políticos e convidados que vão ao local. Entretanto, as exigências do trabalho causam problemas com Gloria (Oprah Winfrey), a esposa de Eugene, e também com seu filho Louis (David Oyelowo), que não aceita a passividade do pai diante dos maus tratos recebidos pelos negros nos Estados Unidos.

    O desempenho reflexivo e poderosamente discreto de Forest Whitaker, preenche este filme imperfeito com potência e propósito.

    Burden (2018)

    Um órfão criado pela Ku Klux Klan tenta romper quando a garota que se apaixona incita-o a deixar o Klan para uma vida melhor em conjunto. Quando o Klan procura o homem por vingança, uma congregação de negros conduzida por um reverendo benevolente leva o homem, a sua namorada e o seu filho, protegendo-os e aceitando-os em sua comunidade.

    Forest Whitaker prova que se ele não tivesse sido um ator, poderia ter sido um pregador. Seu retrato do Reverendo Kennedy nos ajuda a aceitar um homem que parece demasiado piedoso para ser real. 

    Pantera Negra (2018)

    Pantera Negra foi um grande sucesso quando chegou aos cinemas em 2018, e lançou o falecido Chadwick Boseman para o estrelato. Na trama, Forest Whitaker interpretou um estadista mais velho enfrentando uma tribo rival pelo domínio. O elenco de Pantera Negra levou para casa o SAG Awards de Melhor Elenco por este filme.

    O personagem de Whitaker é uma espécie de Obi-Wan Kenobi–sábio, medido e respeitado.


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    CRÍTICA – The White Lotus (1ª temporada, 2021, HBO Max)

    The White Lotus é uma série americana produzida pela HBO. A série conta a história do resort paradisíaco The White Lotus localizado no Havaí e um grupo de visitantes em particular. Estrelado por Sydney Sweeney, Alexandra Daddario e Connie Britton, a série nos leva por dramas aparentemente irreais, absurdos e que nos deixam revoltados à todo momento.

    A série indicada à 20 categorias do Emmy, atua como uma sátira que nos leva por uma viagem surreal nos absurdos do mundo da riqueza ao longo de seus seis episódios.

    SINOPSE

    As férias dos hóspedes de um resort tropical e paradisíaco chamado The White Lotus tomam um rumo diferente quando todas as famílias precisam lidar com questões complicadas. Durante uma semana, os funcionários e os viajantes se envolverão em uma narrativa inesperada que envolve todos no local.

    ANÁLISE

    The White Lotus

    A série nos apresenta elementos que nos deixam incrédulos desde seus primeiros momentos. Além da falta de noção e destacamento da realidade de seus protagonistas, a série nos permite simpatizar com uma pequena parcela dos atores que representam pessoas próximas da realidade de seus espectadores.

    Se a série não te causa um incômodo, sinto lhe dizer que a série não é para você.

    The White Lotus funciona como uma sátira que invade seus espectadores e dói em inúmeros aspectos familiares a seus espectadores – que sentem e entendem os problemas de uma sociedade representada na série – e também fazem entender diversos problemas relacionados à essa cultura e a uma sociedade voltada o tempo todo para si, nunca para os outros e como os outros se sentem.

    A série faz uma crítica ferrenha às pessoas que tomam partidos por indivíduos e causas sociais distantes de suas realidades, mas se recusam a mudar o que há de errado perto delas. Os famosos militantes de redes sociais, ou os críticos que se recusam a agir pelo que é certo.

    Intercalando entre quatro núcleos enquanto se desenrola, a série em seu primeiro episódio decide deliberadamente não abordar um dos arcos que seriam interessantes para a trama, e abordam arcos que giram em torno de uma família – que se divide em pequenos núcleos e enredos -, e um casal recente, uma mulher que perdeu a mãe e as pessoas responsáveis por gerenciar o resort.

    Esses núcleos se desenvolvem ligeiramente bem – se ignorarmos completamente os incômodos citados anteriormente -, e chegam ao final das tramas assim como começaram, sem qualquer tipo de evolução ou crescimento pessoal. Muito pelo contrário, esses personagens passaram até a involuir conforme a progressão das tramas – com a exceção da personagem de Jennifer Coolidge.

    VEREDITO

    The White Lotus

    Sendo sustentada quase que inteiramente por seus atores, e não pelo roteiro – a história que deixa de ser interessante ali no meio do terceiro episódio – acaba por nos prender em uma de suas primeiras revelações: Descobrir qual dos personagens está dentro do caixão do primeiro episódio.

    The White Lotus não se sustenta como uma mídia televisiva, mas se encaixa no que muitos se referem como uma série experimental, causando incômodo nos espectadores e provocando-os a todo o tempo. A série foi indicada à 20 categorias do Emmy e a segunda e a terceira temporadas já foram confirmadas.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    TBT #185 | O Resgate do Soldado Ryan (1999, Steven Spielberg)

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    Lançado em 1999, O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan) o filme é notável por seu retrato gráfico da guerra e principalmente pela intensidade de seus primeiros 27min, que inclui uma impressionante sequência retratando os desembarques dos Aliados na tomada da Praia de Omaha, na Normandia, das mãos dos alemães nazistas no Dia D.

    Muito bem recebido pela crítica e público, o longa com orçamento de US$ 70 milhões, arrecadou mundialmente uma bilheteria total de US$ 70 milhões; além de render a segunda estatueda do Oscar de Melhor Diretor para Steven Spielberg.

    O elenco conta com Tom Hanks, Edward Burns, Tom Sizemore, Adam Goldberg, Barry Pepper, Giovanni Ribisi, Vin Diesel, Jeremy Davies e Matt Damon; além de nomes como Ted Danson e Paul Giamatti.

    SINOPSE

    Ao desembarcar na Normandia, no dia 6 de junho de 1944, o capitão Miller (Tom Hanks) recebe a missão de comandar um grupo do segundo batalhão para o resgate do soldado James Ryan (Matt Damon), caçula de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Por ordens do general George C. Marshall (Harve Presnell), eles precisam procurar o soldado e garantir o seu retorno, com vida, para casa.

    ANÁLISE

    Desde o seu lançamento, O Resgate do Soldado Ryan tem sido amplamente elogiado como um dos mais influentes filmes de guerra já feitos. Inclusive, o longa é creditado por renovar o interesse em antigos e novos filmes, videogames e romances da Segunda Guerra Mundial, algo parecido visto anteriormente apenas com Platoon (1986), de Oliver Stone.

    Em 2014, o filme foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, sendo considerado “cultural, histórico ou esteticamente significativo”.

    Dentre os muitos filmes marcantes dirigidos por Steven Spielberg, o longa estrelado por Tom Hanks é tão devastador que seu impacto assemelhasse com A Lista de Schindler (1993), também de Spielberg. Entretanto, não há nada de especialmente complexo na estrutura de O Resgate do Soldado Ryan. O filme conta com duas grandes cenas de batalha, uma no início e outra no fim; e no meio, lutas menores se alternam com momentos tranquilos de construção de personagens que dão vida aos soldados, permitindo que eles escapem dos estereótipos. 

    Steven Spielberg, junto com o roteirista Robert Rodat e os atores, garante que todos no filme sejam desenvolvidos de forma que possamos lamentar se e quando morrerem. Eles são soldados, mas também homens comuns pegos nas garras de circunstâncias extraordinárias.

    John Miller por exemplo é a mistura perfeita de cansaço de guerra, resignação e devoção ao dever.

    VEREDITO

    Em tempos de guerra entre Rússia e Ucrânia, é bom lembrar que a violência não é algo bonito e não há grandeza em morrer pela pátria. O que realmente importa em meio ao caos destrutivo do combate, são os pequenos atos de decência. No cenário cruel da guerra, a bondade não é apenas um hábito do coração, mas a única graça salvadora.

    O Resgate do Soldado Ryan nos apresenta de forma brilhante diversos momentos que nos mostram a importância dessa fraca luz chamada bondade que resiste firme ao abraço selvagem da escuridão chamada morte.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Resident Evil: A Série (1ª temporada, 2022, Netflix)

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    Resident Evil: A Série é uma nova adaptação do famoso game homônimo que já conta com diversos filmes animados e live actions. A série é um produto original Netflix e conta com Ella Balinska (As Panteras) e Lance Reddick (John Wick) no elenco.

    SINOPSE DE RESIDENT EVIL: A SÉRIE

    Em 2036, o mundo foi devastado por um vírus mortal criado pela Corporação Umbrella, uma empresa poderosa do ramo farmacêutico. Jade Wesker (Ella Balinska) é uma cientista que tenta salvar a humanidade buscando realizar experiências no Reino Unido, todavia, ela está em uma jornada perigosa com a empresa maquiavélica como seu grande obstáculo.

    ANÁLISE

    As adaptações de games nunca foram uma unanimidade no que se refere a qualidade de narrativa, uma vez que a liberdade criativa e pouca expectativa de estúdios que colocam orçamentos modestos prejudicam e muito os projetos. Quando se trata de Resident Evil, é ainda pior, visto que os longas foram sempre de medianos para péssimos, com uma intragável e recente tentativa em Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City, filme horroroso de 2021.

    A Netflix comprou os direitos da franquia, criando uma série animada mediana e prometendo uma série live action, denominada Resident Evil: A Série, um produto completamente diferente dos demais por se tratar de uma nova página, com apenas um personagem conhecido do grande público: Albert Wesker, interpretado pelo bom ator Lance Reddick.

    Essa nova roupagem dá, de fato, um frescor para a já desgastada franquia, uma vez que traz novos elementos à trama, mesmo que tenhamos alguns easter eggs interessantes aqui. A mudança de perspectiva dá ineditismo, mesmo que a atmosfera com diversas teorias da conspiração e uma história que tem política, ação e muito sangue envolvidos, algo bem característico dos games.

    De positivo, temos uma violência gráfica bastante presente e uma ameaça bem real com monstros diversos e bem executados, mesclando o orgânico e digital de jeito honesto e bem dirigido. Os zumbis não estão apenas ali, eles são inimigos bastante letais, assim como os outros tantos monstrengos de Resident Evil como, por exemplo, lickers, aranhas gigantes, cães zumbis e tantos outros. Além disso, a ação é bem feita, com cenas frenéticas e com uma montagem legal.

    Contudo, a história das irmãs Jade e Billie Wesker é fraquíssima, num nível novelesco e completamente fora de tom. A história é dividida em duas linhas do tempo, uma em 2022, completamente desinteressante, e uma em 2036 que tem acertos, mas que conta também com muitos momentos exaustivos e pouco inspirados. A todo o momento há alguma facilitação de roteiro que tira o peso da protagonista, que em cada episódio é salva no último minuto por algum fator externo ou sorte, algo bem irritante. No que tange a parte das meninas na adolescência, temos apenas uma intriga boba de irmãs egoístas e um arco fraco de como a Umbrella funciona em Resident Evil: A Série. No futuro, pelo menos, ficamos com mais atenção pela agilidade do texto e das situações, sendo um competente entretenimento, mesmo que genérico.

    VEREDITO

    Resident Evil: A Série é mais do mesmo e pior, não é, nem de longe, algo que os fãs vão lembrar com carinho, mesmo que a proposta realmente não seja essa. Os elementos para agradar o fã raiz estão ali, contudo, se você não conhece nada sobre a franquia, talvez seja um bom divertimento. O produto com certeza funcionaria melhor como um filme, mas nos contentemos com isso mesmo.

    Nossa nota

    2,5/5,0

    Confira o trailer de Resident Evil: A Série:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – Black Bird (Minissérie, 2022, Apple TV+)

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    Black Bird é a nova minissérie semanal da Apple TV+ que adapta o livro autobiográfico de James Keene, In with the Devil: A Fallen Hero, a Serial Killer, and a Dangerous Bargain for Redemption (inédito no Brasil).  

    Baseado em fatos reais, a série é uma criação de Dennis Lehane e tem direção de Michaël R. Roskam. No elenco estão Taron Egerton, que também é produtor executivo, Paul Walter Hauser, Sepideh Moafi, Greg Kinnear e Ray Liotta.

    Os dois primeiros episódios já estão disponíveis. 

    SINOPSE

    Jimmy Keene (Taron Egerton), filho de um policial e um astro do time de futebol americano da escola, é condenado a dez anos de prisão por tráfico de drogas, ele então ganha uma oportunidade de se redimir. Jimmy deve escolher entre cumprir sua sentença sem chances de redução ou ir para uma prisão de segurança máxima e se aproximar de Larry Hall (Paul Walter Hauser), um suspeito de assassinatos em série. Para garantir sua liberdade, Jimmy precisa conseguir uma confissão de Larry e descobrir onde estão escondidos os corpos de diversas vítimas.

    ANÁLISE

    É indiscutível que o gênero de true crime está na moda e com tantas produções surfando nessa onda é difícil saber o que de verdade vale a pena. Black Bird não é exceção, mas sua narrativa nada contra a maré e se destaca já nos primeiros dois episódios ao criar uma história inesperada. Os elementos que o leva ao gênero de true crime até estão presentes, mas de uma forma nada convencional. 

    Todo fã de true crime vibra quando a produção diz ser baseada em fatos reais, ainda mais se for uma história fora da curva. Os eventos que levaram a minissérie são no mínimo intrigantes, Jimmy Keene era um traficante de drogas em uma prisão de segurança mínima que para reduzir sua pena topou se infiltrar em uma instituição de segurança máxima com criminosos insanos para se aproximar de Larry Hall, um serial killer que havia matado cerca de 12 garotas. A aproximação tinha um único objetivo: fazer Hall confessar os assassinatos e onde estavam os corpos, visto que ele seria solto em breve por falta de provas. 

    É uma história trágica, mas digna de cinema que nas mãos de Dennis Lehane se tornou uma série extremamente cativante e inquietante. Lehane tem por merecer; escritor de romances policiais, é o autor de Ilha do Medo, que mais tarde se tornou um filme dirigido por Martin Scorsese. Dessa forma, Black Bird apresenta um enredo totalmente viciante com uma atmosfera que brinca o tempo todo com a confiança e desconfiança entre os personagens. 

    Ray Liotta em seu último papel.

    Taron Egerton faz um ótimo Jimmy Keene, um jovem com uma vida fácil que utiliza de seu charme para se salvar das situações, mas que também é bastante arrogante e convencido. Ele deseja sair da prisão, pois seu pai, interpretado por Ray Liotta em seu último papel póstumo, está doente. Já, Paul Walter Hauser utiliza de expressões corporais para se tornar praticamente irreconhecível como Larry Hall, considerado apenas um homem peculiar, mas inocente demais para cometer assassinatos. Ambos não se encontram ainda nos primeiros episódios, a série faz questão de traçar suas personalidades e apresentá-los ao público como dois lados de uma mesma moeda.

    O lado investigativo de Black Bird corre lateralmente com seus personagens principais, Brian Miller (Greg Kinnear), um detetive local que parece ser o único a acreditar que Larry seja culpado e Lauren MCauley (Sepideh Moafi), uma agente que introduz Jimmy como infiltrado na prisão, são personagens compenetrantes e servem a narrativa. Dessa forma, a produção da Apple TV+ se apega bastante aos diálogos interpessoais e a falta de muita ação, pode tornar a série um pouco cansativa para alguns. 

    Contudo, ainda que o começo de Black Bird tenha um tom bastante similar a Mindhunter, com perfis de assassinos sendo feitos e corpos sendo achados, não parece que a produção seguirá por esse caminho. Visto que, a relação entre Jimmy e Larry é um grande destaque para tornar essa série incrivelmente tensa do começo ao fim.

    VEREDITO

    Black Bird é uma minissérie de seis capítulos e que logo em seu início surpreende por sua narrativa direta. Com um roteiro convincente e boas atuações é um ótimo pedido para fugir das produções mais do mesmo de true crime.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado de Black Bird:

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    Black Noir: Conheça a história do “Batman” dos Sete

    Black Noir ou Sombra Negra é um personagem bastante misterioso e que é uma espécie de cópia do Batman, sendo um ninja com poderes e extremamente letal. Conheça saiba mais sobre personagem de The Boys!

    ORIGEM DO BLACK NOIR

    Assim como os demais membros dos Sete, o Black Noir ou Sombra Negra foi criado pela Vought com o se corpo recebendo altas dosagens do Composto V. Por conta de suas habilidades essenciais de ninja e ser um homem sem escrúpulos, ele é uma espécie de homem dos trabalhos sujos da empresa, tendo o trabalho de aniquilar os adversários do Conglomerado e acobertar possíveis crises que possam afetar a reputação da poderosa empresa de The Boys.

    Na hierarquia, o Black Noir é um membro muito importante, sendo o braço direito do Capitão Pátria/Homelander, assim como é o único que tem a confiança do vilão mais diabólico e mortal dos Sete.

    HABILIDADES

    Black Noir é um exímio lutador, além de ser um espadachim muito bom. Seus poderes são super força e regeneração, se curando muito rápido, quase que instantaneamente. Ele também possui muita destreza como espião, sendo um pé muito grande no sapato dos Rapazes na trama, perseguindo-os sempre que possível.

    AS DIFERENÇAS DA HQ PARA A SÉRIE

    A série de The Boys já mudou muita coisa em relação aos quadrinhos e o principal plot-twist foi retirado, uma vez que Black Noir é fundamental na maior virada de trama na história de Darick Robertson e Garth Ennis nas páginas das hqs.

    Na série, o vilão inicialmente fazia parte da Liga da Revanche, sendo uma voz representativa, pois era um “herói” negro em um grupo que contava apenas com brancos. Depois de uma emboscada, Noir ficou gravemente ferido, tendo que usar máscara e perdendo a fala por conta de danos irreversíveis em seu cérebro. Na season finale da terceira temporada, Homelander (Antony Starr) arranca suas vísceras, matando-o na sala da Vought.

    Já nos quadrinhos, Black Noir é um clone do Superman do Conglomerado, com a missão de ser um antídoto caso Homelander enlouquecesse e se virasse contra a empresa. Entretanto, o feitiço virou contra o feiticeiro, com Noir realizando diversas crueldades como, por exemplo, molestar Hughie no Herogasm, estuprar a esposa de Billy Butcher, assassinar civis e cometer atos terríveis como canibalismo, necrofilia e tantas outras coisas deploráveis, se tornando o maior vilão da história por causar os principais problemas dos dois grupos antagonistas dos Sete e dos Rapazes, ou seja, um completo psicopata!

    Confira nossa live sobre a terceira temporada de The Boys:

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