Início Site Página 49

    CRÍTICA: ‘Jujutsu Kaisen: Cursed Clash’ falha em entregar diversão em game fraco e confuso

    0

    Jujutsu Kaisen foi lançado originalmente como um mangá que rapidamente se tornou uma franquia. Criada por Gege Akutami, o mangá rapidamente tomou o mundo por sua temática: escolas de magia que treinam seus estudantes a fim de transformá-los em poderosos feiticeiros que destruirão maldições e evitarão que elas se espalhem pelo mundo. Mas tudo muda quando o jovem Yuji Itadori consome uma das partes do corpo de Sukuna, o Rei das Maldições, pois rapidamente, o jovem ganha habilidades sobrenaturais.

    O game foi lançado no dia 1º de fevereiro e é desenvolvido pela Byking (a franquia My Hero One’s Justice, Starwing Paradox e Abyss Memory: Fallen Angel and the Path of Magic). O game está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

    Publicado no mundo todo pela Bandai Namco, o game falha em entregar aspectos relativos à uma gameplay fluída, desenvolvimento narrativo e até mesmo elementos referentes à uma gameplay que jogadores de games de luta são capazes de fazê-lo. Esses mesmos elementos podem ser encontrados em games como o anteriormente citado My Hero One’s Justice, a franquia Naruto e até mesmo nos games da franquia Dragon Ball.

    Os problemas técnicos referentes à gameplay costumam incomodar, mas vão além. Com uma hud que remete seus jogadores à jogos mobile, ouso dizer que um dos poucos acertos do game vem do game de baseball em 8 bit que foi lançado junto do jogo principal: Jujutsu RBI.

    SINOPSE

    Pela primeira vez, Jujutsu Kaisen, a aclamada série da Shonen Jump chega aos jogos. Com batalhas 2X2, é possível treinar com sua dupla para chegarem ao topo, utilizando habilidades e técnicas de ataque, defesa e em conjunto. Com diferentes habilidades e diferentes feitiços, os jogadores poderão mergulhar na história do game com o modo história e se aventurar por combates desafiadores.

    ANÁLISE

    Jujutsu Kaisen

    Jujutsu Kaisen: Cursed Clash é um game de luta que nos lança no controle de adorados personagens do mangá e do anime. Com habilidades e poderes relativos às suas contrapartes, o game nos permite revisitar quase toda a história do anime até aqui. Enquanto revisitamos momentos icônicos, o game funciona como uma forma de ambientar os não jogadores à este mundo, repleto de perigos que as maldições representam. Mas para além disso, somos lançados à um mundo problemático. Não pelo mundo em si, mas pelo que a Byking faz, que é decepcionante.

    Com claros problemas de gameplay, Cursed Clash nos mostra que desde quase sempre, adaptações de famosas franquias são um problema. Principalmente por achar que qualquer adaptação pode ser feita de qualquer jeito. Este game é a prova viva disso.

    Após receber a nota baixíssima de 5.0 no Metacritic, o game se faz infeliz em suas escolhas criativas e mostra que seus problemas de jogabilidade parecem ignorar completamente o que foi feito por muitos outros games que são felizes em suas adaptações e que são publicados pela própria Bandai.

    Jujutsu Kaisen

    Os problemas referentes à gameplay vão desde às idle animation dos personagens (animação do personagem parado até o momento em que ele volta à se movimentar), até o tempo de reação dos personagens e o início de suas ações – o que é um enorme problema em que os combates são o foco.

    Em meio à combates 2×2, 1×2 ou 1×1, vemos como um aprofundamento da história não é relevante, tampouco conta para os aspectos do combate. O game usa screenshots do anime para fazê-lo ser mais reconhecível, economizando assim em orçamento ao evitar em colocar cenas se desenrolando com modelagem 3D.

    Diferente do que a Byking fez em My Hero One’s Justice, o primeiro game de Jujutsu Kaisen se mostra infeliz. Mostrando que se o desenvolvimento se desse ou pela CyberConnect2 – desenvolvedora da maioria dos games de Naruto e de Dragon Ball Z: Kakarot – a coisa mudaria completamente de figura.

    Com ataques ainda no ar, golpear os inimigos à distância e até mesmo um combate ineficaz, Jujutsu Kaisen: Cursed Clash erra ao entregar um combate igualitário para ambos os lados da arena. Sendo assim, enquanto se mostra ineficaz, o game falha em nos mostrar que Cursed Clash poderia ser mais do que realmente foi.

    Jujutsu Kaisen

    Enquanto balanceamentos ainda devem ser lançados no game, um rework de como os personagens funcionam e o game também, poderiam tornar o game mais atrativo. Mas não apenas isso. Com pouco ou nenhum esmero, ver que a Byking parece optar por fazer com que o menu do game se assemelhe a um game mobile, mas ligeiramente menos eficaz.

    Com um modo história completo – que retira imagens do anime -, o game não se destaca em mais quase nada. Um combate pobre em que Expansões de Domínio – que são o ponto alto dos combates entre poderosos feiticeiros – são ineficazes e demoram uma vida, e podem ser interrompidos facilmente, forçando-nos a realizar novamente as ações para desencadear os poderes. Por ser completamente anticlimático, o game decepciona em tudo que se propõe.

    VEREDITO

    Com belos gráficos, falta de dinamismo e até problemas de gameplay, Jujutsu Kaisen: Cursed Clash falha em inovar ou até mesmo replicar dinâmicas que funcionaram em outras adaptações. Funcionando por vezes como um visual novel, o nível de relação entre os feiticeiros parece influenciar, mas não há qualquer aprofundamento, tampouco importância nesta mecânica.

    Ao longo de dinâmicas bem estabelecidas no anime, o game falha em entregar ou replicar o que vemos no mundo criado por Gege Akutami. Enquanto falha em inovar, ele parece ser mais do mesmo e cai no limbo de adaptações mal sucedidas. Ao passo em que games como Dragon Ball Z: Kakarot se mostra como o game definitivo da franquia Dragon Ball e Naruto X Boruto: Ultimate Ninja Storm Connections é o game que nos mostra o que é o legado do trabalho de Masashi Kishimoto.

    Como games que vão na contramão do progresso e das adaptações fiéis, Jujutsu Kaisen: Cursed Clash falha ao entregar a experiência de combate definitiva vista pelos fãs na adaptação da MAPPA Studio. Ouso dizer, que um dos pontos mais altos deste lançamento vem de Jujutsu RBI, um game de baseball 8-bits, que é uma “cópia” do game Baseball do NES, mas com “skin” dos personagens do anime.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Ícones do Big Brother Brasil: Celebrando os vencedores excepcionais

    0

    O Big Brother Brasil testemunhou inúmeras temporadas, cada uma com sua parcela de drama, alianças e estratégias de jogo.

    No cerne de tudo estão os vencedores – aqueles participantes que navegaram pela intrincada teia de desafios e eliminações para emergir vitoriosos.

    Com o BBB24 atualmente em andamento, aqueles que bet Big Brother Brasil já escolheram seus vencedores antes da aguardada final.

    Assim, enquanto esperamos para descobrir quem será coroado o campeão, vamos dar uma olhada em algumas das personalidades excepcionais que não apenas conquistaram o jogo, mas deixaram sua marca na nação.

    Kléber de Paula (BBB1)

    Kléber de Paula, carinhosamente conhecido como Bambam, emergiu como o vencedor inaugural do Big Brother Brasil.

    Sua vitória na Temporada 1 estabeleceu o tom para o sucesso do programa, estabelecendo o padrão para futuros vencedores.

    O carisma de Bambam, seu acúmulo estratégico e sua habilidade em construir alianças o tornaram querido pelos espectadores e pavimentaram o caminho para os momentos icônicos que se seguiriam.

    Cida dos Santos (BBB4)

    Cida dos Santos fez história como a primeira vencedora feminina do BBB na Temporada 4.

    Sua vitória quebrou barreiras e mostrou que o título não estava limitado ao gênero.

    A autenticidade e a identificação de Cida ressoaram com o público, tornando-a uma pioneira e abrindo caminho para futuras campeãs femininas.

    Marcelo Dourado (BBB10)

    Marcelo Dourado, uma figura polarizadora na Temporada 10, demonstrou habilidades estratégicas e resiliência diante da adversidade.

    Sua abordagem sem desculpas ao jogo, combinada com sua força mental e física, garantiu-lhe a vitória.

    Embora sua vitória tenha gerado debates entre os fãs, não se pode negar o impacto do jogo estratégico de Dourado na narrativa do Big Brother Brasil.

    Vanessa Mesquita (BBB14)

    Vanessa Mesquita fez história na Temporada 14 ao fazer parte da primeira final composta apenas por mulheres no Big Brother Brasil.

    Seu jogo estratégico e fortes laços com os colegas de casa a levaram à vitória em uma temporada que desafiou dinâmicas tradicionais.

    A vitória de Vanessa destacou a força e a capacidade das participantes femininas, tornando-a uma vencedora memorável e impactante.

    Juliette Freire (BBB21)

    Em um triunfo mais recente, Juliette Freire emergiu como a vencedora do Big Brother Brasil 21.

    Sua autenticidade, humor e identificação a tornaram querida por uma enorme base de fãs, rendendo-lhe o apelido de “Campeã do Povo”.

    A jornada de Juliette de azarão no mercado de bet para vitoriosa capturou a imaginação da nação, e seu sucesso pós-show solidificou ainda mais seu status como uma vencedora icônica.

    Arthur Aguiar (BBB22)

    O BBB começou a introduzir celebridades no programa na Temporada 20, mas só foi até o BBB22 que uma delas saiu vitoriosa.

    Foi o ator e cantor Arthur Aguiar que fez história, ao vencer os colegas celebridades Paulo André Camilo e Douglas Silva na final.

    Sua jornada trouxe uma nova dimensão ao programa, mostrando a capacidade de personalidades conhecidas de enfrentar os desafios dentro da casa.

    A vitória de Arthur marcou um marco na evolução do Big Brother Brasil.

    Os vencedores do Big Brother Brasil são mais do que simples campeões de reality show — são ícones culturais que deixaram uma marca indelével nos corações de milhões. De underdogs queridos a campeãs femininas pioneiras, e o primeiro vencedor celebridade, cada vencedor traz uma história e sabor únicos para o rico tecido do Big Brother Brasil.

    ‘LEGO Fortnite’ é uma boa viagem para jogar solo e com os amigos

    0

    O Battle Royale é um gênero de jogo que ganhou muito sucesso na última década com o lançamento de jogos como PUBG e H1Z1: King of the Kill a ponto de outras franquias acrescentarem um modo de jogo com essa temática. Dentre esses títulos também surge o Fortnite que desde seu lançamento é um sucesso que ganha novidades a cada temporada. 

    O jogo foi desenvolvido e publicado pela Epic Games, sendo lançado gratuitamente em 21 de julho de 2017 para antiga geração: PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e nova geração: o PlayStation 5 e Xbox Series X |S; além do PC, via loja da própria desenvolvedora. 

    O jogo já realizou crossover com diversos universos; de quadrinhos como DC e Marvel até filmes, séries, personalidades do esporte, músicos e animações. Atualmente o Fortnite está na primeira temporada do seu quinto capítulo de história com o tema Underground iniciado em dezembro de 2023 e vai até março deste ano. 

    Durante o The Game Awards de 2023 foi anunciado o modo LEGO Fortnite, sendo mais um crossover entre o título da Epic Games com uma nova franquia, com uma proposta diferente do estilo Battle Royale

    SINOPSE

    Fortnite é um jogo Battle Royale gratuito da Epic Games, e um dos mais famosos e influentes da indústria. Apesar da gameplay consistir em batalhas rápidas, o jogo possui uma grande história ao seu redor, que vai ficando mais profunda em cada capítulo ou temporada nova.

    No capítulo Underground o universo de Fortinite é reiniciado após os eventos Big Bang e Reality Zero formando uma nova ilha e criando outra linha do tempo. Neste período a banana antropomórfica Peely é sequestrada, colocando em guerra as facções Sociedade e Submundo, liderada por uma nova versão do agente Jones. 

    ANÁLISE DE LEGO FORTNITE

    Particularmente, Fortinite é um jogo que não era um dos mais atrativos nas minhas preferências de game, mesmo com a minha flexibilidade em jogar muitas coisas diferentes. Porém acabei dando uma oportunidade pela busca de algo diferente quando se tratava de ação multiplayer e me diverti bastante em partidas no Battle Royale, corridas no Rocket Racing e até fazendo um som com os amigos no Fortinite Festival

    É interessante como o título da Epic Games conseguiu ser um Battle Royale com uma lore interessante a cada temporada e muito mais quando se é possível jogar outros gêneros dentro de sua experiência; sendo a versão LEGO uma delas. Nesta jornada de explorar diferentes modos encontrei uma excelente zona de conforto de jogatina em um jogo que tem diversos modos competitivos.

    O LEGO Fortnite é uma experiência completamente diferente em relação ao seu gênero principal, com um estilo sandbox que é possível compartilhar com outros amigos ou seguir solo, sendo em ambos os casos experiências muito divertidas. 

    Como todo sandbox é uma experiência que pode ser completamente moldada de acordo com o criador do mundo, podemos escolher diversas opções como reagir às condições climáticas, a presença de inimigos para tornar assim tornando a jornada uma aventura épica. 

    A variedade de construções é interessante, trazendo o que considero essencial para um jogo deste gênero: que é garantir o maior número de opções criativas para que se possa criar, expandir e gerenciar o seu mundo. Neste universo LEGO quase tudo que se pode imaginar é possível criar com os materiais certos, receitas e, quando possível, com os amigos que estejam dispostos a desbravar um mapa com um tamanho satisfatório. 

    Outro ponto que gostei dessa experiência fica no quesito do gerenciamento, que vai além de ser apenas voltado para o que é externo. Porém é muito importante cuidar do status de saúde do seu avatar quanto ao calor, frio e principalmente fome, sendo necessário expressar alguns dotes culinários com as receitas disponíveis. 

    Por fim, mesmo que seja um modo que é possível jogar sozinho, indico jogar em grupo por ser uma experiência muito mais divertida, algo que reforça o conceito de equipe que outros modos como o Battle Royale possuem; criando uma história própria compartilhada com outros que te acompanham na trajetória. 

    VEREDITO

    LEGO Fortinite é uma experiência de jogo altamente divertida que permite explorar de forma ampla sua variedade de mundo quanto de elementos de construção e uma excelente opção para jogatina competitiva.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer de gameplay:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    Do Magnavox Odyssey ao Xbox Series X: Conheça a história do videogame

    0

    Confira a evolução dos videogames na linha do tempo com os principais consoles já lançados.

    Desde os primórdios do entretenimento digital até a era dos consoles de última geração, a história do videogame é uma jornada incrível que moveu milhares de apaixonados durante muitos anos – mais precisamente desde 1972, com a criação do primeiro console.

    Com o passar do tempo, a indústria do videogame continua a surpreender com novas tecnologias como realidade virtual, jogos hospedados na nuvem e inteligência artificial.

    A história do videogame é uma narrativa de inovação, competição e evolução constante. Dos primeiros pixels ao realismo impressionante dos dias de hoje, cada era trouxe novas experiências e desafios. 

    Mas, afinal, quando foi o primeiro start? Aperte o play na leitura para entender tudo sobre essa trajetória digital e as transformações dos consoles na linha do tempo!

    A evolução dos videogames

    O nascimento dos pixels: Magnavox Odyssey

    A história do videogame começou em 1972 com o Magnavox Odyssey, o primeiro console doméstico comercializado. Desenvolvido por Ralph Baer, esse modesto sistema exibia gráficos simples em preto e branco, mas marcou o início de uma revolução.

    Seu jogo mais famoso era o ping-pong, e, além de ser alimentado por bateria, ele vinha com dados e planilhas de pontuação, pois o jogador precisava anotar tudo manualmente. Apesar disso, o Odyssey teve 350 mil unidades vendidas.

    Os Arcades

    A década de 1970 viu a ascensão dos arcades e a fundação da Atari com jogos como Pong, que trouxe o ping-pong digital para os salões de fliperama. Logo depois, o lançamento do Atari 2600 como primeiro console doméstico popular revolucionou a indústria de games, com Space Invaders, Donkey Kong e Pac-Man.

    A era dos consoles da quinta geração

    Em 1980, a Nintendo foi lançada no Japão, e a partir daí uma série de outros consoles renomados foram ganhando destaque durante a década de 80 e 90, como: Super Nintendo, Mega Drive, Game Boy, PlayStation, Nintendo 64, Sega Saturn e muitos outros. 

    O motivo disso foi a democratização da internet e suas funcionalidades de conexão, como o Windows 95 e os CDs.

    Em relação aos jogos, o PlayStation, da Sony, lançou o inovador Final Fantasy VII, em 1997, enquanto a Nintendo trouxe Super Mario 64, e a Sega, o Sonic.

    Os videogames a partir dos anos 2000

    Do início dos anos 2000 até os dias atuais, presenciamos o lançamento dos consoles da sexta, sétima, oitava e nona geração. Eles são reconhecidos pelos avanços tecnológicos, como experiência imersiva 4K, realidade aumentada e muitas outras inovações.

    Dentre os principais, podemos citar: o PlayStation, da versão 2 até a mais atual e avançada 5; o Wii U; os Nintendo Switch OLED e Lite; e os famosos Xbox, da Microsoft, em seus modelos Xbox 360, Xbox One e Xbox Series X | S.

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA: ‘Tales of Arise’ entrega novo arco incrível e agrada muito quem amou jogo base

    0

    Tales of Arise: Beyond the Dawn está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series S/X, Xbox One e PC via Steam. O jogo em si foi lançado no dia 9 de setembro de 2021 e recebeu sua DLC em 9 de novembro de 2023. Você pode adquirir apenas o jogo base, mas também pode optar pelo pacote completo que inclui a DLC, o qual eu recomendo bastante, especialmente se você ama JRPGs e ainda mais se estiver em promoção.

    SINOPSE

    Por 300 anos, Rena dominou Dahna, saqueando os recursos do planeta e roubando a dignidade e liberdade das pessoas. A história começa com duas pessoas, nascidas em mundos diferentes, ambas desejosas de mudar seu destino e criar um novo futuro.

    ANÁLISE

    Tales of Arise

    O jogo é distribuído pela Bandai Namco, e agradecemos pela key enviada para podermos trazer este conteúdo e outros em vídeos já disponíveis no canal do Feededigno. Aproveitei muitas horas do jogo base; completei por volta das 40 horas e alguma coisa, porém você pode zerar em 30 a 60 horas, dependendo de como você joga.

    Apesar disso, existe um resumo dele antes de começar a DLC, para relembrar aqueles que jogaram o game lá em 2021 e também para aqueles que querem ir direto para a DLC, sem jogar o jogo base.

    No entanto, sinceramente recomendo que você jogue a campanha original, já que ela possui uma história incrível, um desenvolvimento de personagens excelente. O jogo é visualmente impressionante e tem tudo o que um JRPG poderia oferecer de melhor.

    Falando sobre o novo arco adicionado pela DLC, ele conta uma história que se passa um ano após os eventos finais do jogo. Em que as pessoas estão tentando aprender com erros antigos e se desafiando a conviverem juntas. O povo Renano e o povo Dahnano, que estiveram em conflito por muito tempo. Não surpreende que em apenas um ano, as coisas não estejam totalmente resolvidas, talvez nem perto disso.

    Tales of Arise

    A nova personagem apresentada, Nazamil, faz total sentido nesse contexto, já que ela é filha de um casal interracial. Acho incrível como o jogo aborda esse assunto tão sério e necessário de uma maneira ideal e do jeito que gostamos: com uma temática bem anime.

    A história de Tales of Arise trata cada personagem e arco com grande carinho, disso não tenham dúvidas. Vocês verão cenas em anime, em cutscenes e também ouvirão diálogos entre os personagens ao longo da gameplay.

    Essa DLC adiciona novos locais, monstros, músicas, missões, itens, skins e muito mais. A jogabilidade permanece a mesma, o que pode ser um ponto negativo para você se estiver esperando novidades de jogabilidade ou pode não ser. Se você espera que o jogo entregue o que Tales of Arise já faz de melhor mais uma vez, ficará muito feliz.

    Caso você seja um jogador de JRPG de primeira viagem, este é um bom jogo para começar a experimentar esse tipo de gênero, já que ele conta com legendas em PT-BR e também com uma jogabilidade mais atual se comparado a RPGs de gerações muito antigas.

    VEREDITO

    Tales of Arise entrega aos jogadores tudo de melhor que a franquia já entregou até aqui. Contendo histórias ricas, poderosas, divertidas e profundas vemos como tramas/narrativas importantes são abordadas de maneiras sensíveis e cuidadosas. E mesmo em um mundo tomado por acontecimentos terríveis, a sensibilidade e delicadeza hão de perseverar.

    Se você for um jogador que gosta de JRPGs, ou até mesmo que já ama a franquia Tales of, com certeza vale a pena ficar de olho nele. Recomendo ir direto para a compra do pacote completo, especialmente se acharem um bom desconto. Jogue sem pressa, aproveite a história e então comece sua DLC, Beyond the Dawn.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do jogo:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘Sr. e Sra. Smith’ mostra que o casamento é uma missão em dupla

    Sr. e Sra. Smith (2005) foi um filme que marcou seu lançamento seja pelo nível estelar de seus protagonistas, suas química ou por ser um filme de espião um tanto diferente em relação a outras produções com essa temática.

    No último dia 2 de fevereiro, quase 20 anos depois de seu lançamento, uma releitura em formato seriado com oito episódios foi lançada no serviço de streaming Prime Video, com um elenco diferente e uma nova história com a mesma temática.

    A série é produzida por Francesca Sloane e Donald Glover que também protagoniza a história ao lado de Maya Erskine e conta também com as participações de John Turturro, Wagner Moura, Parker Posey e Paul Dano.

    SINOPSE

    Baseada no popular filme estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie, Sr. e Sra. Smith é uma série de comédia, ação e espionagem original da Amazon Studios. A história narra a trajetória de John (Donald Glover) e Jane (Maya Erskine), dois desconhecidos que abandonaram suas identidades e antigas vidas para se tornarem parceiros, não só no casamento, mas também na espionagem. Associados por uma misteriosa agência de espiões, os dois são encaminhados para novas e perigosas missões.

    A cada nova missão, o relacionamento do casal também passa por profundas mudanças, mas quando a relação dos dois apresenta novos sentimentos eles precisam mostrar que não são apenas habilidosos nas missões, mas também capazes de salvar sua relação, já que o divórcio não é uma opção para dois assassinos profissionais.

    ANÁLISE

    É interessante como o seriado Sr. e Sra. Smith consegue ser simultaneamente semelhante e completamente distinto quando se faz um paralelo com o filme original. Sendo uma produção que aprofunda de forma inteligente tudo o que o longa-metragem de Brad Pitt e Angelina Jolie propõe em sua trama.

    Os altos e baixos de uma relação conjugal acontecem de início, mesmo que John e Jane ainda não estejam de fato casados, algo que ironicamente só acontece quando estão dividindo a mesma residência. Sendo a construção dos personagens individualmente e o relacionamento do casal os pontos mais relevantes do roteiro.

    Em relação a construção deste mundo, é um universo completamente diferente do filme e isso pode soar um tanto incômodo por ter muito mais mistérios, que inicialmente não parecem relevantes, mas gradativamente temos algum conhecimento. Mas no final de tudo não temos tantas descobertas quanto a isso o que torna a experiência um pouco frustrante pela curiosidade de entender muito mais.

    Apesar de ter um tom bastante sério, o humor em momentos muito inusitados é algo que traz mais empatia com o casal protagonista, realizando um boa quebra de tensões e remetendo a leveza e diversão que um casal Smith costuma trazer.

    Não é difícil torcer para que os Smith fiquem juntos, pois o que apenas é um disfarce se torna uma relação afetiva bastante intensa e as atuações de grande qualidade Donald Glover e Maya Erskine, juntamente com a química em tela são essenciais para que o cerne da história, a dinâmica de casal, tenha bastante força.

    As diferenças entre John e Jane remete em alguns aspectos os personagens do filme, um sendo bastante passional, utilizando muito mais o improviso e abandonando planos pela metade enquanto o outro mais metódico, racional e altamente apegado a planejamento e rotina. Este contraste sobre a forma de abordar o trabalho reflete de uma forma interessante nas personalidades individualmente e torna-se o ponto de atração entre eles.

    Os paralelos de uma relação conjugal convencional, considerando o comum não ter missões altamente perigosas em outros países é outro ponto divertido da história; trazendo um ótima reflexão sobre esse salto do relacionamento que é o casamento e o redescobrir quem essa pessoa que te causou tanto encanto a ponto de desejar estar sob o mesmo teto.

    A ação em torno das missões da temporada são interessantes e não separa-se do desenvolvimento dos protagonistas individualmente e do seu processo de conexão; dando um toque de adrenalina muito interessante. O desfecho da série é um tanto agridoce pelos mistérios não revelados, como citado anteriormente, além de uma cena final ambígua que pode se considerar um fim por um ponto de vista, abrir espaço para uma sequência ou uma nova história caso decida-se prosseguir.

    VEREDITO

    Sr. e Sra Smith é uma série que traz um novo olhar para uma história já conhecida com um mundo cheio de mistérios e um casal que se conhece a medida que superam cada perigo.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!