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    CRÍTICA: ‘À Beira da Loucura’ e a homenagem à John Carpenter

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    O terror tem vários mestres e um de seus mais emblemáticos diretores é John Carpenter e no dia 16 de Janeiro comemorou 76 anos de idade. John Howard Carpenter nasceu em Carthage, Nova Iorque em 1948 e se formou na Escola de Artes Cinematográficas em 1971 na Universidade do Sul da Califórnia. Se consagrou pelas décadas, principalmente nos anos 70 e 80 ao dirigir clássicos como Halloween – A Noite do Terror (Halloween – 1978), Eles Vivem (They Live – 1988), Fuga de Nova Iorque (Escape from New York – 1981), e seus mais emblemático filme O Enigma de Outro Mundo (The Thing – 1988).

    Podemos entender o fazer cinematográfico de John Carpenter de uma forma singular, onde ele explora ao extremo as dificuldades do baixo orçamento e fazendo disso de uma forma não proposital de trunfo, criando contextos e obras com pouco.

    A dinâmica narrativa direta e a dissociação de perspectivas transpassam as suas tramas, histórias que
    falam sobre personagens excluídos e estranhos da sociedade, com inserção de traços de dor e violência apenas quando tal recurso se faz extremamente necessário.

    John conhecido por inquietar, mesmo em seus filmes estruturalmente mais irregulares, o diretor é reconhecido por resgatar e revitalizar elementos clássicos de suas bases. E para além das câmeras ele roteiriza e compôs várias trilhas sonoras de suas obras, colocando um tom de suspense e melancolia dançante, sendo hoje em dia inspirações para artistas do synthwave, sem falar das cores de seus filmes, indo de uma coloração comum para um tom neon berrante evidenciando o perigo próximo. E sem mais delongas, falarei hoje de um de meus filmes favoritos do diretor, falarei de À Beira da Loucura (In the Mouth of Madness – 1994).

    SINOPSE

    O investigador John Trent (Sam Neill) é contratado para achar Sutter Cane (Jürgen Prochnow), um escritor de histórias de terror que, após terminar seu último livro, misteriosamente desapareceu. Mesmo desconfiando que isso não passa de uma jogada publicitária, aceita o trabalho. Passa a ler seus livros, procurando pistas da cidade onde Cane possa estar escondido, mas estes livros são macabros e, após sua leitura, as pessoas agem de um modo bem estranho.

    ANÁLISE

    John Carpenter

    Na literatura, uma das mentes mais influentes (e problemáticas) quando se fala em terror e horror é H.P. Lovecraft. Seu trabalho explorando o medo diante desconhecido e das sutilezas do estranhamento humano sobre aquilo que lhe amedronta, misturando conceitos do ocultismo e ficção científica vem inspirado inúmeros artistas, trazendo novas abordagens para o gênero. Um dos subgêneros mais interessantes que surgiram é o terror cósmico, que vai além dos elementos comuns do terror para nos aterrorizar com o senso de desamparo e insignificância diante de eventos de escala grandiosa, maiores até mesmo que a matéria comum, onde o estranho e o além podem vir de outros mundos.

    Michael De Luca, o roteirista de “A Beira da Loucura”, foi inspirado pelo trabalho de Lovecraft ao compor esta obra. John Carpenter, conhecido por explorar o medo alienígena em filmes como “O Enigma de Outro Mundo”, traz agora um fenômeno cósmico que remete ao terror mais tradicional. O filme abraça o horror existencial para falar sobre a relação entre a crença e a concepção da realidade.

    O filme conta a história de um investigador contratado por uma editora para descobrir o paradeiro de um famoso escritor chamado Sutter. Às vésperas do lançamento de seu último livro, Sutter desapareceu, deixando a editora onde publicava em intenso frenesi, pois eles ainda não tinham o final da história. O investigador, chamado John Trent (Sam Neil), embarca em uma jornada que vai além de sua compreensão, transformando sua percepção sobre o mundo ao seu redor.

    John Carpenter

    John é inicialmente apresentado como um homem centrado e seguro de si, alguém tão bom em seu trabalho que tinha total liberdade sobre sua própria realidade. Entretanto, à medida que ele se envolve na investigação, ele vai se tornando cada vez mais imerso em sua própria loucura. Sutter Kane, o escritor desaparecido era um fenômeno literário, e talvez o roteiro quisesse colocar em Kane um ar de Stephen King, aliás os dois têm as iniciais com as mesmas letras.

    Ao decorrer da narrativa, pessoas que viviam fora da realidade, imersas em suas narrativas de fantasia, e apresentavam traços de paranoia e agressividade começaram a ser afetadas tanto pelo desaparecimento do escritor quanto por seus livros. O sumiço de Kane às vésperas do lançamento de seu novo livro era algo alarmante.

    John começa a analisar os livros anteriores de Kane em busca de pistas e logo percebe que as capas dos livros contêm linhas que, quando unidas, indicam uma localização desconhecida. Ele acredita que esta seja a pista para encontrar Kane e parte para esse lugar junto com a editora de Kane, Linda Styles.

    A viagem de John o leva a uma cidade fictícia onde aconteciam as histórias de Kane. A princípio, John acredita que tudo não passa de uma encenação, uma armação para promover o livro e levar os fãs a gastarem dinheiro naquela cidade habitada por atores vestidos como as criaturas de Kane. Porém, logo ele percebe que a realidade vai além da encenação.

    À medida que a trama se desenvolve, o protagonista percebe que a realidade está se desfazendo. Ele descobre que todos os grandes pesadelos descritos por Kane são reais e que ele está prestes a trazer ao mundo o final do seu novo livro, uma obra poderosa capaz de impactar a realidade.

    VEREDITO

    A forma de guiar a trama que Carpenter escolhe para narrar a película é perspicaz, se utilizando de uma confusão narrativa brusca, onde muitos espectadores podem achar um filme quebrado, na realidade nos demonstra um pouco da visão e insanidade do protagonista, tentando mostrar o quão louco ele está.

    Os efeitos visuais utilizando efeitos práticos são extremamente criativos, criando cenários e monstros que rompem a realidade, mas não é um dos melhores trabalhos da equipe da Industrial Light & magic, deixando as criaturas com uma estética muito elástica, só que direção é ágil em conseguir mascarar esses problemas, e sendo sincero, isso deixa o visual dos seres próximos do vale da estranheza.

    “A Beira da Loucura” é um filme atmosférico que utiliza elementos visuais para transmitir o terror cósmico. Desde a sinistra viagem pela estrada até as criaturas bizarras que aparecem ao longo do filme, nota-se a atenção aos detalhes e ao simbolismo. A trilha sonora, composta por John Carpenter, Jim Lang e David Davis da banda The Kings, complementa perfeitamente a atmosfera do filme.

    O filme é uma grande homenagem ao estilo de horror de Lovecraft, tanto que seu título original, “In the Mouth of Madness”, remete diretamente a uma das histórias mais populares do autor, “Nas Montanhas da Loucura”. A obra de Carpenter retrata o fim do mundo diante de forças que colocam a humanidade em uma posição de insignificância. É uma história que explora o terror, colocando seus personagens em situações de isolamento e desamparo.

    “A Beira da Loucura” é uma viagem alucinante para quem aprecia o bom e velho terror cósmico. O filme aborda a relação entre a crença e a concepção da realidade, levando o espectador a questionar sua própria percepção do mundo. No final, somos confrontados com a ideia de que talvez não estejamos no controle de nossas ações, mas sim inseridos em uma narrativa maior definida por algo inimaginável.

    Nossa nota

    4,3 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

    À Beira da Loucura pode ser assistido no Prime Video e no Apple TV+.

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    TBT #263 | ‘Livrai-nos do Mal’ horror sobrenatural brinca com o antigo e aterroriza

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    Estrelado por Eric Bana e Joel McHale, Livrai-nos do Mal nos lança pela história do detetive Ralph Sarchie, que quase sempre é guiado por uma espécie de “radar,” que o leva a quase sempre atender chamados terríveis. Após um caso envolver o assassinato de uma criança, estranhos chamados começam a acontecer na cidade. Dirigido por Scott Derickson, o longa de horror conta com muito terror corporal, gore e elementos que vão deixar os mais fracos nauseados.

    Ao longo de seus quase 120 minutos, percorremos um mundo repleto de de um horror antigo, contigo apenas em alguns dos piores pesadelos que alguém poderia ter.

    Enquanto o longa avança, Sarchie precisa encontrar algo além das suas crenças que o faça acreditar que os terrores que se desenrolam diante de seus olhos são reais. Ou pelo menos tão reais quanto parecem ser.

    SINOPSE

    O policial Ralph Sarchie (Eric Bana) tem uma intuição especial, que sempre o leva a combater casos extremos e perigosos. Em uma mesma semana ele se depara com um bebê jogado no lixo e uma mãe que atira seu filho na jaula dos leões em um zoológico. Intrigado pelos acontecimentos, ele começa a investigar as pessoas responsáveis, suspeitando que alguma força sobrenatural esteja por trás das histórias. Com a ajuda de um padre especializado em demonologia, Sarchie descobre uma verdade assustadora, muito além do seu mundo cético e racional.

    ANÁLISE

    Livrai-nos do Mal

    O horror parte do princípio de brincar com o mais terrível que acreditamos, ou que está no limiar entre o acreditar e o mais terrível ceticismo. Enquanto nos envereda por um mundo e sequências escuras, o longa brinca sempre com as nossas expectativas, de que algo virá da escuridão das cenas. Ao romantizar os terrores da guerra com um twist, o longa nos apresenta elementos muito mais fantásticos que reais e críveis.

    Quando terríveis acontecimentos começam a se desenrolar diante dos olhos de Sarchie, seu ceticismo precisará ser deixado de lado a fim de chegar ao fundo de tudo que existe de ruim nesta história.

    Distante de subverter o gênero de horror, ao colocar um cético no papel principal da trama, o longa coloca essa subversão em nossas expectativas. Além de Bana e McHale, o longa de 2014 coloca no papel da criança assombrada a jovem Lulu Wilson, estrela de filmes como Ouija: Origem do Mal, Annabelle: A Criação, Becky e outros. A jovem atriz entrega uma atuação absurda e ao lado dos outros atores, nos levam por essa jornada de terrível perseguição.

    VEREDITO

    Livrai-nos do Mal

    Ao nos jogar em uma terrível história Scott Derickson encaminha sua direção por um caminho que não parece ter volta. Causando terríveis incômodos e nos fazendo entender que este mundo vai além do que podemos compreender em um primeiro momento. As atuações e expressões de Sean Harris (Missão Impossível: Nação Fantasma) nos levam a um novo nível de estranheza. Colocando os espectadores quase sempre em sequências que nos deixam sem chão, somos lançados pelo terror mais horrível e cru, que apenas estes são capazes de nos fazer sentir um verdadeiro incômodo do início ao fim.

    Livrai-nos do Mal assusta, diverte e nos lança por um mundo terrível, nos fazendo ficar na beirada da cadeira o tempo todo. O filme completa 10 anos em 2024 e se mostra como um dos mais poderosos thrillers de possessão demoníaca já lançados. Sendo extremamente impactante. O longa estrelou na minha lista de sugestões da Netflix há algumas semanas e foi reassistido por esse que vos escreve após muitos anos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – ‘Like a Dragon: Infinite Wealth’ o verdadeiro RPG de Yakuza

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    Enquanto se aproxima mais dos títulos em que coloca Kiryu como seu protagonista, Like a Dragon: Infinite Wealth nos lança por desafios curiosos e aventuras semelhantes às que apenas Ichiban Kasuga já havia vivido. Ao passo em que deixa a dramaticidade para a linha principal da franquia, Infinite Wealth brinca, subverte diferentes gêneros em um RPG, o que era um game de ação e aventura ganha tons cômicos e não desafia, apenas diverte.

    Sendo recompensador à sua maneira, Like a Dragon: Infinite Wealth nos faz entender que seu mundo fantástico e as aventuras que Ichiban precisa enfrentar nessa nova empreitada pós dissolução da Yakuza, o levará por caminhos que talvez não tenham volta. Mas não para apenas ele, como para Kazuma Kiryu e toda sua party.

    Com um destaque muito maior para personagens secundários e terciários, estes, agora nos levarão por aventuras e ganharão uma maior profundidade do que vista até aqui, em outros games da franquia. Ao mudar para sempre o status quo de alguns personagens, nossa aventura no Havaí nos fará questionar quanto da nossa história pode ser visto em um primeiro momento e nos faz entender que tudo pode ter um fim, um dia.

    SINOPSE

    Dois gigantescos heróis juntam-se pela mão do destino, ou talvez algo mais sinistro… Vive à grande no Japão e explora tudo o que o Havai tem para oferecer numa aventura tão grande que atravessa o Pacífico.

    ANÁLISE

    Infinite Wealth

    Após os acontecimentos de Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased his Name, a história da Yakuza nunca mais foi a mesma. Com a dissolução da organização por parte dos maiores grupos, o Clã Tojo e o Clã Omi, vemos que Ichiban continua procurando um propósito na vida. Ele passa então a auxiliar ex-yakuzas a encontrar empregos que possam usar suas habilidades, desta vez para o bem. Quando difamado e antigos segredos vem à tona, Kasuga precisa viajar ao Havaí a fim de solucionar mistérios antigos ligados à sua origem e aos mistérios anteriormente citados.

    Ao longo dos capítulos do game Kasuga se envolve em confusões que vão além do que foi visto antes. Tudo isso, adicionado às tramas já profundas da Yakuza e da Facção Daidoji, Kasuga, Kiryu e sua equipe precisam resolver tramas complicadas que os levarão por caminhos inesperados e uma história complicada.

    Com diferentes modos de jogo, minijogos e curiosas histórias, a viagem de Kasuga não vai ser só paz e tranquilidade como ele espera. Após uma rápida estadia em Yokohama, Kasuga viaja ao Havaí a fim de cumprir a missão à qual foi incumbido, tudo isso para ver uma trama ainda mais complexa se desenrolar diante dos seus olhos.

    Ainda que o protagonismo mais sério de Kiryu me prenda mais na franquia principal, Kasuga tem potencial de ser um personagem carismático. Fora sua atitude altruísta, a visão simplista de mundo do personagem o faz ser relativamente menos cativante do que Kiryu.

    DIFERENTES OCUPAÇÕES, AVENTURA, TAMANHO DO MAPA, DODONKO ISLAND E OS DRAGÕES DA YAKUZA

    Infinite Wealth

    Alguns elementos de Yakuza: Like a Dragon retornam, mas de uma maneira ligeiramente diferente. Assim como no primeiro game de Ichiban, ele e os membros de sua party tinham a oportunidade de ter diferentes tipos de trabalho, o que o garantia diferentes estilos de combate, armas e habilidades. Não sendo tão diferente assim, neste, as habilidades dos nossos personagens estão mais ligadas ao clima “havaiano” do game. Ao avançar na história, o Havaí se torna um ambiente vivo, um lugar em que perigos se apresentarão com ainda mais frequência do que em Kamurocho, Sotenbori, Yokohama e todos os lugares pelos quais a franquia já passou.

    A aventura e os perigos que se espalham por toda ilha, parecem seguir nossos heróis onde quer que eles estejam. A frase de Nietzsche faz sentido se lembrarmos dela ao longo do game, pois quanto mais investigamos e olhamos para o “abismo,” mais perigos surgirão em nossa direção. Enquanto brinca com tramas mais sérias, Like a Dragon: Infinite Wealth por vezes não parece passar disso, absurdismos e aventuras que nos lançam por perigos que não parecem ser capazes de ser levados à sério.

    Desde viajar nas costas de um golfinho, ajudar na reconstrução de um resort tomado por lixo tóxico, ou ver inimigos despencando de coqueiros Like a Dragon não parece saber se levar a sério e por vezes essa falta de seriedade impacta na profundidade do game.

    Infinite Wealth

    Em Infinite Wealth, o Havaí é agora um lugar a ser explorado. Sendo o maior mapa até hoje em um game da franquia Yakuza, o Havaí possui três vezes o tamanho de Yokohama, por isso, navegar pela cidade pode ser tão perigoso quanto demorado. Assim, as missões nos lançam pelos mais diferentes cantos da cidade, uma das missões secundárias pode nos oferecer um dos meio de transporte mais divertidos da franquia: um Segway. O Segway é o meio de locomoção mais rápido do game, isso se não levarmos em conta os taxis espalhados pelo mapa.

    A Dodonko Island é um dos aspectos que faziam Infinite Wealth ser um dos games mais esperados da franquia desde seu anúncio. Por haver um fator como o de Stardew Valley, Animal Crossing ou Cozy Grove. Ao contrário do muitos pensavam, de que o game simplesmente transporia as jogabilidades destes previamente citados, o game muda a forma como entendemos este mundo, nos apresentando novas mecânicas e dinâmicas. Com elementos inspirados neste cozy games, a Dodonko Island é um local inóspito, e é o antigo lar de um resort tomado pela sujeira. Após ser resgatado por pessoas fantasiadas, podemos optar por ajudá-los a restaurar o lugar, ou não. Ainda que divertido, um fator de replay parece faltar.

    Como citado anteriormente, Like a Dragon: Infinite Wealth só exacerba o abismo narrativo que existe entre os dois personagens que hoje são a cara da franquia, Kazuma Kiryu e Kasuga Ichiban. Enquanto um é profundo, e vê a vida como ela é, apesar dos pesares, o outro passa por todas as dificuldades como se nada o atingisse, dando a outra face, o que acaba por ser decepcionante.

    Ainda que os dois personagens funcionem ligeiramente bem neste game, parece existir uma espécie de subserviência narrativa à um dos maiores e mais bem desenvolvidos personagens da história dos games até aqui, Kazuma Kiryu. Após todos os games estrelados por ele, em que pudemos conhecê-lo melhor e ver como ele sai de um soldado raso à um dos patriarcas da Yakuza, Kiryu infelizmente é colocado como uma espécie de escada de Ichiban, o que é triste.

    Mesmo que a franquia nem sempre, ou quase nunca se leve a sério, seu cerne está focado no que realmente importa, um desenvolvimento narrativo que nos leva a algum lugar. E por mais que os games que possuem Ichiban como seu protagonista possuam um fio condutor, o personagem parece quase nunca se desenvolver. A não ser quando se desvencilha da Yakuza, mas parece ser apenas isso.

    VEREDITO

    Infinite Wealth

    À medida em que o game parece por vezes focar na nostalgia, Like a Dragon: Infinite Wealth foca sua gameplay no que importa: na construção de seus personagens e no fio condutor de suas histórias. Ao nos lançar por um mundo único, em que os absurdos de uma realidade irreal surgem a todo momento, ver como nossa história se desenvolve ao lado de personagens marcantes faz com que vejamos a franquia Yakuza como uma das mais ambiciosas e mais incríveis já feitas. Não apenas por seu estilo gráfico único, mas por ter se tornado o que é hoje, Infinite Wealth mergulha no que há de mais estranho deste universo criado pela Ryu Ga Gotoku Studio e brilha.

    Ao nos brindar com incríveis minijogos, dinâmicas e mecânicas criadas única e exclusivamente para estes, permitem que o game seja mais do que um game de aventura ou ação e mais com um RPG linear, cuja progressão depende apenas da vontade de explorar de seus jogadores.

    Assim como tudo no game, nem a história de Ichiban, nem a de Kiryu, ou do mundo de Like a Dragon são o que parecem ser em um primeiro momento. Ainda que alguns dos personagens sejam mais simples de entender, as múltiplas facetas dos personagens que podemos controlar vão além dos papéis que eles desempenham. Algumas delas inclusive combinam melhor quando mudamos suas ocupações do que outras.

    Infinite Wealth

    Para além da violência e da ação desenfreada, a franquia Yakuza sempre foi mais sobre como a bondade destes personagens perseveram em meio à toda a destruição e ferocidade imposta por esta organização criminosa, organização essa que em sua maioria eles cresceram fazendo parte. Ainda que Kiryu seja o melhor exemplo de como agir neste mundo, talvez Ichiban seja o melhor retrato do meu entendimento relacionado à atitude destes.

    Tudo que Like a Dragon: Infinite Wealth faz, é nos lançar por um mundo não tão conhecido como anteriormente. Mas de uma maneira ainda melhor. Chafurdando ainda mais nos aspectos de RPG do que no passado, o game inova em aspectos que falhou no passado, mas ainda parece faltar algo no roteiro que faça com que Ichiban tenha força para ser um protagonista. O desinteresse por parte dos jogadores pode se dar por causa da herança que Kiryu deixou nos últimos jogos.

    Quando deparados com as surpresas e as novidades não tão convenientes deste game, precisamos avançar sem olhar pra trás, esperando que no fim o melhor aconteça de alguma forma. Like a Dragon: Infinite Wealth brilha no que diz respeito à como ele se comporta no PlayStation 4 e deve se sair ainda melhor no PlayStation 5.

    Enfrentando as dificuldades cujas limitações são impostas apenas pela vontade de exploração dos jogadores, ele nos faz entender que um mundo vasto, desafiador e instigante se revela o tempo todo quando adentramos no mundo do game.

    Ao longo das horas de gameplay, me vi imerso, me emocionei, me senti desafiado e me vi chorando em uma franquia que apenas me fez sorrir desde que adentrei em seu mundo pela primeira vez. O cuidado da Ryu Ga Gotoku não parece ser dos maiores. Pois ao sacrificar o protagonismo e parecer preterir o maior personagem da franquia, coloca em seu lugar um personagem com pouco carisma e que mesmo nas partes que deveriam ser emocionantes, nos fazem sentir menos do que deveriam.

    Apesar dos pesares e dos pontos negativos anteriormente citados, Like a Dragon: Infinite Wealth cumpre o papel de ser mais um capítulo da franquia Yakuza. Ao nos fazer entender que a história precisa continuar, mesmo ante dos perigos que parecem insistir em surgir de todos os lados, a franquia continua e não parece ter intenção de chegar ao fim. O que torna tudo ainda melhor para seus fãs.

    No mais, com todas as loucuras que se desenrolam na história, o game poderia facilmente ser ambientado na Flórida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Reacher: 2ª temporada segue a jornada de um homem simples

    A segunda temporada de Reacher, seriado que foi muito bem recebido em sua primeira leva de episódios, chegou ao catálogo do Prime Video no dia 23 de dezembro de 2023 com seus três primeiros episódios, continuando seu lançamento semanalmente até o dia 19 de janeiro de 2024. 

    O personagem e seu universo é uma adaptação da série de livros do autor Lee Child sendo o ano de estreia uma adaptação de Killing Floor, de 1997 e nesta nova temporada do livro Bad Luck and Trouble, de 2007. 

    A série é protagonizada por Alan Ritchson como Jack Reacher, sendo o único personagem recorrente do seriado e completando o elenco temos: Maria Sten (Neagley), Serida Swan (Dixon), Shaun Sipos (O’Donell) e com a participação de Robert Patrick como o vilão Shane Langston

    Reacher contém 8 episódios assim como em seu ano antecessor e a produção já foi renovada para mais uma temporada; sendo confirmada antes mesmo do lançamento dos episódios mais recentes. 

    SINOPSE

    A continuação da história de Jack Reacher segue a trama do 11º livro sobre o personagem. Uma conspiração sinistra faz antigos companheiros de Jack como vítimas, o veterano se envolve intensamente com o mistério.

    ANÁLISE 

    A mais nova temporada de Reacher me impressionou positivamente por superar as expectativas em relação a sua continuação, adicionando mais camadas ao seu misterioso protagonista em uma trama que consegue prender ao longo dos seus oito episódios. 

    As cenas de ação são ótimas e a utilização de técnicas mais práticas traz a sensação de adrenalina e emoção necessária para o momento que são inseridas, gerando a energia necessária para o bom desenrolar da trama que alterna entre momentos mais investigativos e a própria relação entre os personagens.

    A trilha sonora é tão boa quanto anteriormente, dando o tom para os pontos altos do seriado e trazendo significado para diálogos ou apenas mostrando o quanto Reacher tem um bom gosto musical. Além disso, algumas referências a games e filmes também chamam atenção no desenrolar dos episódios. 

    O que mais chama atenção nessa nova temporada é a qualidade do roteiro que traz um elemento novo para a construção da jornada do protagonista que são as relações mais íntimas, as pessoas que ele tem um vínculo maior. Algo que em relação a primeira temporada foi mais explorado em flashbacks; o que despertou a curiosidade a respeito do gigante nômade que é um ímã para problemas bem sérios.

    Nesta temporada entendemos através de diálogos bem elaborados entre os personagens principais como Reacher é uma pessoa querida de todas as formas para as pessoas ao seu redor, algo que dá um tom mais profundo ao protagonista que explicitamente adota um estilo de vida mais solitário. Diferente da primeira temporada que as relações de confiança são forjadas ao longo dos episódios, aqui já temos estabelecidos quem são os aliados de Jack Reacher, sua relação de confiança e – assim como na primeira temporada – como é difícil conquistá-la. 

    Ainda sobre roteiro e narrativa, confiança é um dos temas importantes dessa temporada pelo mistério envolvendo a equipe anteriormente liderada pelo ex-militar e os acontecimentos que vão alcançar os mais altos escalões do governo e a segurança nacional. 

    A excelente química entre os atores coloca essa relação de amizade entre eles como um dos pontos altos do seriado e Alan Ritchson mais uma vez mostra que consegue trazer algo além para um personagem que em seriados mais voltados para ação não costumam ter: profundidade; mostrando sua perspectiva simples a respeito da vida e suas decisões morais. 

    Além dos acontecimentos atuais a série em sua história abre espaço para saber o desfecho dos personagens que foram importantes na temporada anterior como Roscoe, através de relatos e o detetive Finlay, com a participação especial de Malcom Goodwin em um dos episódios. 

    A conclusão da temporada é interessante por reforçar o lado altruísta de Reacher, que pratica o que considera o certo de acordo com a sua visão de mundo mas ainda assim não desejando nada dele e seguindo sua jornada sem um rumo definido para uma próxima cidade ou o próximo problema que surja em seu caminho. 

    VEREDITO

    Tão boa quanto e acredito que seja até melhor a segunda temporada, Reacher é um aprofundamento a respeito do mistério que é o passado do protagonista e suas relações com uma trama empolgante, além ação intensa mostrando um outro lado de um homem que tenta levar uma vida simples e minimalista.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    Oscar 2024: Conheça todos os indicados à premiação

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    Hoje, 23 de janeiro, a lista completa com todos os indicados ao Oscar 2024 foi liberada. Mesmo com Margot Robbie e Leonardo Di Caprio tendo sido ignorados, seus respectivos filmes concorrem à interessantes categorias. Mas não apenas isso, grandes surpresas como 321 se tornaram elegíveis à premiação e 265 destes estavam entre as escolhas preliminares à concorrer a categoria Melhor Filme. Os indicados foram revelados em uma cerimônia com Zazie Beetz e Jack Quaid.

    Oppenheimer é o filme mais indicado do ano, com 13 indicações, incluindo melhor filme, melhor diretor e três atores indicados. Logo em seguida, com 11 indicações está Pobres Criaturas e logo em seguida, Os Assassinos da Lua das Flores.

    Confira abaixo os indicados às principais categorias do Oscar 2024:

    MELHOR FILME

    • Assassinos da Lua das Flores
    • Anatomia de uma Queda
    • A Zona de Interesse
    • Barbie
    • Ficção Americana
    • Os Excluídos
    • Maestro
    • Oppenheimer
    • Vidas Passadas
    • Pobres Criaturas

    MELHOR ATOR EM PAPEL PRINCIPAL

    • Bradley Cooper em Maestro
    • Colman Domingo em Rustin
    • Paul Giamatti em Os Excluídos
    • Cillian Murphy em Oppenheimer
    • Jeffrey Wright em Ficção Americana

    MELHOR ATRIZ EM PAPEL PRINCIPAL

    • Annette Bening em Nyad
    • Lily Gladstone em Assassinos da Lua das Flores
    • Sandra Hüller em Anatomia de uma Queda
    • Carey Mulligan em Maestro
    • Emma Stone em Pobres Criaturas

    MELHOR ATOR COADJUVANTE

    • Sterling K. Brown em Ficção Americana
    • Robert De Niro em Assassinos da Lua das Flores
    • Robert Downey Jr. em Oppenheimer
    • Ryan Gosling em Barbie
    • Mark Ruffalo em Pobres Criaturas

    MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

    • Emily Blunt em Oppenheimer
    • Danielle Brooks em A Cor Púrpura
    • America Ferrera em Barbie
    • Jodie Foster em Nyad
    • Da’Vine Joy Randolph em Os Excluídos

    MELHOR LONGA ANIMADO

    • O Menino e a Garça
    • Elementos
    • Nimona
    • Robot Dreams
    • Homem-Aranha: Através do Aranhaverso

    MELHOR FOTOGRAFIA

    • O Conde
    • Assassinos da Lua das Flores
    • Maestro
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR FIGURINO

    • Jacqueline Durran – Barbie
    • Jacqueline West – Assassinos da Lua das Flores
    • Janty Yates e Dave Crossman – Napoleão
    • Ellen Mirojnick – Oppenheimer
    • Holly Waddington – Pobres Criaturas

    MELHOR DIREÇÃO

    • Anatomia de uma Queda – Justine Triet
    • Assassinos da Lua das Flores – Martin Scorsese
    • Oppenheimer – Christopher Nolan
    • Pobres Criaturas – Yorgos Lanthimos
    • A Zona de Interesse – Jonathan Glazer

    MELHOR DOCUMENTÁRIO

    • Bobi Wine: O Presidente do Povo
    • A Memória Eterna
    • As Quatro Filhas
    • To Kill a Tiger
    • 20 dias em Mariupol

    MELHOR DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM

    • The ABCs of Book Banning
    • The Barber of Little Rock
    • Island in Between
    • The Last Repair Shop
    • Nǎi Nai & Wài Pó

    MELHOR EDIÇÃO

    • Anatomia de uma Queda
    • Os Excluídos
    • Assassinos da Lua das Flores
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

    • Io Capitano – Itália
    • Perfect Days – Japão
    • Sociedade da Neve – Espanha
    • The Teachers’ Lounge – Alemanha
    • A Zona de Interesse – Reino Unido

    MELHOR MAQUIAGEM E CABELO

    • Golda – Karen Hartley Thomas, Suzi Battersby e Ashra Kelly-Blue
    • Maestro – Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell
    • Oppenheimer – Luisa Abel
    • Pobres Criaturas – Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston
    • Sociedade da Neve – Ana López-Puigcerver, David Martí e Montse Ribé

    MELHOR TRILHA SONORA

    • Assassinos da Lua das Flores – Laura Karpman
    • Indiana Jones e a Relíquia do Destino – John Williams
    • Ficção Americana – Laura Karpman
    • Oppenheimer – Ludwig Göransson
    • Pobres Criaturas – Jerskin Fendrix

    MELHOR CANCÃO ORIGINAL

    • “It Never Went Away”, Jon Batiste – American Symphony
    • “I’m Just Ken”, Mark Ronson e Andrew Wyatt – Barbie
    • “What Was I Made For?”, Billie Eilish e Finneas – Barbie
    • “The Fire Inside”, Diane Warren – Flamin’ Hot
    • “Wahzhazhe (A Song For My People)”, Osage Tribal Singers – Assassinos da Lua das Flores

    MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO

    • Assassinos da Lua das Flores
    • Barbie
    • Napoleão
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR CURTA ANIMADO

    • Letter to a Pig
    • Ninety-Five Senses
    • Our Uniform
    • Pachyderme
    • War is Over! Inspired by the Music of John & Yoko

    MELHOR CURTA-METRAGEM LIVE ACTION

    • E depois…
    • Invencível
    • Knight of Fortune
    • Vermelho, Branco e Azul
    • A Incrível História de Henry Sugar

    MELHOR SOM

    • Resistência
    • Maestro
    • Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um
    • Oppenheimer
    • A Zona de Interesse

    MELHORES EFEITOS ESPECIAIS

    • Godzilla Minus One
    • Guardiões da Galáxia Vol. 3
    • Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um
    • Napoleão
    • Resistência

    MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

    • A Zona de Interesse
    • Barbie
    • Ficção Americana
    • Oppenheimer
    • Pobres Criaturas

    MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

    • Anatomia de uma Queda
    • Maestro
    • May december
    • Os Excluídos
    • Vidas Passadas

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    PS4 vs PS5: Qual é a melhor escolha em 2024?

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    Se você é um entusiasta de jogos, provavelmente já se deparou com a difícil decisão de escolher entre o PS4 e o PS5. O PlayStation 4 foi lançado em 2013 e foi um grande sucesso, vendendo mais de 115 milhões de unidades em todo o mundo. 

    O PlayStation 5, lançado em 2020, é a sua sucessora e oferece uma série de melhorias significativas, incluindo gráficos mais realistas, tempos de carregamento mais rápidos e novos recursos de controle.

    Com tantos consoles disponíveis, pode não ser realmente fácil decidir qual é o melhor para você. Neste artigo, vamos comparar o PS4 e o PS5, para ajudá-lo a tomar a melhor decisão em 2024.

    1. Desempenho gráfico e processamento

    O salto de geração trouxe consigo melhorias significativas no desempenho gráfico e processamento do PlayStation 5 em comparação com o PlayStation 4. 

    Com uma GPU mais potente e capacidade de processamento aprimorada, o PS5 oferece gráficos mais realistas e uma experiência de jogo mais imersiva. 

    Se você é apaixonado por visuais de alta qualidade e quer experimentar jogos no auge do realismo, o melhor PlayStation 5 é a escolha certa para você.

    2. Velocidade e carregamento

    Uma das características mais marcantes do PS5 é o seu SSD ultra rápido, que melhora significativamente os tempos de carregamento dos jogos. 

    Enquanto no PS4 você pode enfrentar longas esperas durante os carregamentos, o PlayStation 5 proporciona uma transição suave entre cenas e ambientes. Se a agilidade é crucial para você e você quer mergulhar rapidamente nos jogos, o PS5 é a opção ideal.

    3. Retrocompatibilidade

    A retrocompatibilidade é um fator crucial a ser ponderado. Embora o PlayStation 5 possa executar a maioria dos jogos do PlayStation 4, vale ressaltar que nem todos os títulos são totalmente compatíveis. 

    Se você possui uma vasta coleção de jogos do PS4 e deseja preservar essa biblioteca, o PS5 oferece a oportunidade de continuar desfrutando dos seus títulos favoritos, proporcionando uma transição suave entre as gerações de consoles.

    4. Preço e acessibilidade

    O preço é um fator decisivo para muitos consumidores. Embora o PlayStation 5 apresente uma tecnologia de última geração, seu custo pode representar um obstáculo para alguns. 

    Em contrapartida, o PlayStation 4 pode ser uma alternativa mais acessível para aqueles que buscam uma experiência de jogo sólida sem comprometer o orçamento. 

    Por isso, recomendamos sempre avaliar cuidadosamente suas finanças e decidir qual console se adapta melhor às suas necessidades e possibilidades financeiras.

    5. Novos recursos e tecnologias

    Além do desempenho aprimorado, o PS5 inova com recursos como o feedback háptico do controle DualSense, proporcionando uma sensação tátil única durante o jogo. 

    Se você busca explorar as últimas inovações, o PlayStation 5 oferece uma variedade de recursos que têm o potencial de transformar completamente a sua experiência de jogo. 

    Desde respostas táteis precisas até novas formas de imersão, o PS5 promete levar a interação do jogador a um novo patamar, cativando os entusiastas que buscam uma experiência de jogo mais envolvente.

    6. Compatibilidade com tecnologia 4K e Ray Tracing

    Se você possui uma TV 4K e procura uma experiência visual excepcional, o PlayStation 5 foi meticulosamente projetado para aproveitar ao máximo essa tecnologia. 

    A capacidade de Ray Tracing do PS5 eleva a qualidade visual, criando ambientes mais realistas e sombras mais detalhadas. Essa melhoria resulta em uma experiência visual de tirar o fôlego, um patamar que o PS4 pode não atingir. 

    Para aqueles que valorizam a excelência gráfica, o salto para o PlayStation 5 pode significar uma imersão visual inigualável nos jogos de última geração.

    Conclusão

    O PS5 é o console mais avançado disponível no mercado, oferecendo uma série de melhorias significativas em relação ao PS4. No entanto, também é mais caro.

    Se você está procurando a melhor experiência de jogo possível, o PlayStation 5 é a melhor opção. No entanto, se você está com orçamento limitado ou se ainda está curtindo o PlayStation 4; este ainda é uma ótima opção.

    Analise as características de cada console, avalie suas prioridades e faça uma escolha informada para garantir horas de diversão e entretenimento no mundo dos videogames. 

    Independentemente da sua escolha, seja PS4 ou PS5, a Sony continua a fornecer experiências de jogo inigualáveis para os apaixonados por videogames.

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