Encontro Fatal é o mais novo longa original da Netflix. Dirigido por Peter Sullivan (Sandman – Pesadelo Real) e estrelado por Nia Long (Um Maluco no Pedaço) e Omar Epps (House).
ENREDO
Ellie (Nia Long) é uma advogada de sucesso que tem uma boa vida com seu marido e filha.
Ao reencontrar um antigo colega da faculdade, David (Omar Epps), tem uma noite de deslize da qual custará caro no futuro.
ANÁLISE
O mais novo filme da Netflix tem de novo apenas a tecnologia como aliada da figura do stalker, uma pessoa que tem uma obsessão por outra e a persegue de todas as formas possíveis todos os dias.
A roupagem de Encontro Fatal é extremamente antiga, uma vez que até a estética da obra remete aos anos 90 quando franquias como Pânico faziam sucesso.
O longa apresenta elementos do gênero de terror slasher, pois conta com uma figura indestrutível e quase invencível como antagonista.
As atuações são fracas, principalmente a de Stephen Bishop que dá vida a Michael, marido de Ellie. Em certo momento, os dois tem um diálogo que deveria ter reações mais incisivas por parte dele, contudo, ele fica estático com um tom de voz sereno, tornando suas reações pobres como em uma novela de baixo orçamento.
Todos os clichês possíveis estão aqui: assassino indestrutível, mocinhos com decisões questionáveis diante do perigo, falas e eventos repetitivos e cenas sem pé nem cabeça como a de um diálogo da protagonista com uma recepcionista na qual ela consegue a chave do apartamento do vilão com uma desculpa estapafúrdia, por exemplo.
VEREDITO
Com roteiro e direção confusos e com uma realização ruim, Encontro Fatal é uma mistura de clichês de filmes noventistas com atuações fracas e péssimas decisões de roteiro.
Ao abordar superficialmente temáticas relevantíssimas como relacionamentos abusivos, infidelidade e sororidade feminina, o filme perde muito ficando apenas na superfície dos problemas, visto que, acaba perdendo uma grande oportunidade de ser uma obra de destaque, se tornando mais do mesmo.
Nossa nota
Confira o trailer do filme:
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Cursed – A Lenda do Lago chega hoje (17) à Netflix e é a mais nova aposta de série com temática de aventura e fantasia do serviço de streaming. Baseada no quadrinho homônimo de Frank Miller e Thomas Wheeler – que também são os criadores do seriado -, Cursed possui 10 episódios com uma média de 50 minutos de duração cada e traz no papel principal a atriz Katherine Langford (13 Reasons Why).
A trama apresenta a história de Nimue (Katherine Langford), uma garota que possui uma espécie de maldição atrelada à sua existência e está destinada a acontecimentos grandiosos. Em uma série de infortúnios envolvendo sua vida e sua aldeia, ela acaba encarregada de uma espada ancestral que deve chegar as mãos do famoso mago Merlin.
Com temática que mescla fantasia e elementos medievais, Cursed pode ser facilmente a nova The Witcher do catálogo da Netflix – porém, dessa vez, para o público juvenil. O elenco jovem parece estar em grande sintonia e há espaço para que todos brilhem em seus respectivos momentos – apesar do maior tempo de tela ser de Langford. Também há grandes nomes no cast de apoio, como os atores Gustaf Skarsgård e Peter Mullan.
Nós tivemos a oportunidade de assistir a apenas três episódios antecipadamente, então boa parte da trama ainda está se desenvolvendo nesses capítulos. Entretanto, é possível analisar a grande qualidade na criação dos cenários e no uso de CGI para algumas situações específicas. As cenas de luta (até aqui) não são apoteóticas, se mantendo simples devido à classificação etária do seriado.
Sobre diálogos e roteiro, o ritmo da trama flui facilmente, sem momentos em que há vazios desnecessários ou cenas que não precisariam estar ali. Mesmo com uma média de 50 minutos de duração, os episódios não são arrastados, se tornando facilmente maratonáveis. Há uma escolha de elementos gráficos nas transições de cenas que fogem um pouco do comum, mas nada que atrapalhe o desenvolvimento da história em si.
Nesses primeiros três episódios o ponto forte está indiscutivelmente na personagem de Katherine Langford. Nimue é uma jovem decidida que, apesar de insegura, possui a força necessária para desafiar todos aqueles que cruzarem seu caminho. Outro destaque está para Arthur, interpretado pelo jovem Devon Terrell, que representa o típico personagem comum que sonha com honra e reconhecimento.
Como primeiras impressões, Cursed – A Lenda do Lago representa a típica série divertida e interessante que mistura elementos fantásticos com a maldade do mundo que conhecemos. Passando por perseguição religiosa, demonização da figura feminina e diversos tipos de preconceito, Cursed pode promover um debate interessante entre os jovens. Estamos ansiosos para os próximos episódios.
Cursed – A Lenda do Lago estreia hoje, dia 17 de Julho na Netflix.
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Em A Liga Extraordinária 1898acompanhamos a formação do icônico grupo composto por personagens já bem conhecidos por leitores do mundo todo. A obra, escrita por Alan Moore e ilustrada por Kevin O’Neill, traz a missão da Inteligência Inglesa responsável pela criação de uma nova Liga de pessoas fora do comum.
Na edição publicada pela Editora Devir, além dos dois primeiros volumes de histórias da Liga Extraordinária, há também uma série de materiais e contos inéditos ao longo da publicação. É um material de encher os olhos, feito com cuidado e que possui uma qualidade impecável!
Os personagens são o ponto mais interessante da publicação. Magistralmente adaptados por Alan Moore, cada membro do grupo proporciona ao leitor um misto de nostalgia e animação, tornando o aproveitamento da leitura ainda maior. A cada novo personagem que vemos inseridos na narrativa, temos a sensação de que a trama se torna cada vez mais interessante!
São membros da Liga Extraordinária:
Srta. Wilhelmina “Mina” Murray – criada por Bram Stoker em Drácula (1897)
Sr. Allan Quatermain – criado por Henry Rider Haggard em As Minas do Rei Salomão (1885)
Capitão Nemo – criado por Jules Verne em As 20.000 Léguas Submarinas (1870)
Dr. Henry Jekyll e Sr. Edward Hyde – criados por Robert Louis Stevenson em O Médico e o Monstro (1886)
Sr. Hawley Griffin – criado por Herbert George Wells em O Homem Invisível (1897)
E temos também os personagens secundários:
Sr. Sherlock Holmes: criado por Sir Arthur Conan Doyle em Um Estudo em Vermelho (1887);
Monsieur C. Auguste Dupin: criado por Edgar Allan Poe em Os Assassinatos da Rua Morgue (1841);
Sr. Mycroft Holmes: criado por Sir Arthur Conan Doyle em Memórias de Sherlock Holmes (1893, 1894);
Dr. Alphonse Moreau: criado por Herbert George Wells em A Ilha do Doutor Moreau (1896);
Ten. Gullivar Jones: criado por Edwin Lester Arnold em As Férias do Tenente Gullivar Jones (1905);
Cap. John Carter: criado por Edgar Rice Burroughs em Sob as Luas de Marte, na revista All Story (1912);
O Viajante do Tempo: criado por Herbert George Wells em A Máquina do Tempo (1895);
Sr. Randolph Carter: criado por H.P. Lovecraft em O depoimento de Randolph Carter, na revista The Vagrant (1920);
Orlando – criado(a) por Virginia Woolf em Orlando: Uma Biografia (1928).
ANÁLISE DE A LIGA EXTRAORDINÁRIA
Em A Liga Extraordinária 1898 testemunhamos a criação do novo grupo de pessoas “incomuns” recrutados pela coroa inglesa para defender Londres de possíveis ameaças. Digo primeiro grupo porque, ao longo das maravilhosas páginas, percebemos que outras iniciativas similares aconteceram em outras eras, tornando a prática de grupos secretos algo recorrente na estratégia do governo.
No primeiro volume constatamos que o elo de ligação de grupo é a Srta. Murray, membro responsável por levar as ordens de Bond aos outros indivíduos. É perceptível como Murray é uma peça-chave na narrativa de Alan Moore, sendo uma mulher forte, decidida e com grandes convicções, causando desconforto nos homens – e bestas – que passam a integrar o grupo gradativamente.
A intenção do roteiro, representada maravilhosamente por KevinO’Neill, é além de apresentar uma ideia interessante de narrativa fantástica, testar o leitor a cada novo passo dado por um grupo claramente liderado por uma mulher – extremamente mais inteligente do que alguns deles. As sátiras ao governo inglês e à população também são um prato cheio entre uma aventura e outra.
A forma como Moore consegue desenvolver os diálogos e a narrativa do quadrinho é brilhante. Apesar de algumas escolhas que, na hora, parecem contestáveis, o roteiro é esplêndido e envolvente, mesmo em seus momentos mais absurdos. De marcianos a barcos voadores, da sátira à crítica, A Liga Extraordinária 1898 é uma obra completa.
As ilustrações chamam a atenção por seus traços precisos, trabalhando a todo momento com elementos ao redor dos personagens – e também ao fundo. É possível que o leitor gaste um grande tempo analisando e apreciando quadro a quadro, pois há informações espalhadas por todos os espaços, sem ser simplista. Essa construção é extremamente importante para o roteiro, pois auxilia o desenvolvimento da trama por meio de elementos narrativos em segundo plano. As cores são muito bem utilizadas, principalmente os tons de azul e vermelho que acompanham as cenas de fúria de Edward Hyde.
O passado e a fama de cada personagem da Liga Extraordinária, já amplamente conhecidos pelo público, facilita no bom andamento da história. Sem a necessidade de entrar tanto nos pormenores de cada personalidade – por já serem exploradas em outras obras de seus respectivos criadores – é mais fácil entender a forma com que cada um escolhe agir em determinada situação.
Todavia, AlanMoore encontra caminhos interessantes de aprofundar a história dos personagens, mostrando seus receios e inseguranças, pois não são mais jovens e passaram por diversas experiências ao longo do tempo.
A Liga Extraordinária 1898 é tudo o que se busca em uma produção literária de qualidade. Um trabalho bem conduzido, com apreço pelos diálogos, com ótimas aventuras e personagens carismáticos – mesmo sendo, muitas vezes, desprezíveis. O fato de cada membro do grupo possuir traços de personalidade facilmente relacionáveis a pessoas comuns – mesmo sendo criaturas incomuns – torna a leitura ainda mais fácil e prazerosa.
O trabalho de Moore e O’Neill na condução dessa obra serve – ou deveria servir – de inspiração para outros criativos que buscam aprender sobre desenvolvimento de histórias. Com um mundo extremamente diverso e rico, A Liga Extraordinária 1898 (e seus outros lançamentos), possuem um poder único de narrativa, mantendo o leitor entretido e satisfeito ao longo de suas páginas. É uma grande obra que merece a fama positiva que possui.
Nossa nota
Editora: Devir
Autor: Alan Moore
Arte: Kevin O’Neill
Páginas: 528
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A Copa Premier (Premier Cup) é a principal novidade da 2ª temporada da Liga de Batalha GO no Pokémon GO. Similar às regras da Liga Mestra, a modalidade estreante se diferencia por proibir o uso de Pokémon lendários e míticos.
As regras da Copa Premier oferecem uma possibilidade interessante para os treinadores subirem no ranking geral, especialmente os que estão longe do nível 40. Afinal, é complicado encarar um Mewtwo ou um Kyogre com mais de 4.000 de CP tendo uma equipe que beira os 3.000 CP, não é verdade?
Por isso, aproveite a Copa Premier para pontuar e se divertir! A previsão é que ela esteja disponível até o dia 27 de Julho, às 17h. Além disso, entre os dias 20 e 27 de Julho, todas as modalidades (Grande Liga, Ultra Liga, Liga Mestra e Copa Premier) serão jogáveis.
Depois de jogarmos a Premier Cup por alguns dias e identificarmos as opções mais utilizadas pelos treinadores, unimos nossa experiência às análises de especialistas em PVP – Zyonik e FLW Videos – para selecionar os 15 melhores Pokémon para vencer na Copa Premier.
Monte sua melhor equipe para a Copa Premier usando esta fórmula
Rapidinho, deixa eu te dizer uma coisa. Você sabia que produzimos conteúdo todos os dias também no YouTube? Falamos sobre séries, filmes, games e livros por lá. Clique aqui e inscreva-se agora!
A fórmula a seguir é indicada pelo Zyonik e faz toda a diferença. Considere-a ao definir sua equipe!
Hard counter + Hard counter + Safe switch
Hard counter é a definição do Pokémon com grandes potenciais de batalha, com ataques carregados flexíveis. O hard counter da posição central precisa dar uma boa cobertura ao líder.
Meganium com Planta Mortal (Frenzy Plant) e Terremoto (Earthquake) é uma opção flexível porque tem um rápido ataque carregado do tipo planta e um ataque carregado super efetivo contra Pokémon de fogo (para uma situação de emergência) e aço, por exemplo.
Ter o combo hard counter + hard counter é importante porque pode ocorrer de você iniciar a batalha enfrentando um adversário que seu Pokémon tem (dupla) fraqueza. Assim, você vai precisar trocar urgentemente para se manter com boas chances de vencer. Sendo assim, opte por outro Pokémon igualmente devastador e com ataques carregados flexíveis.
Complementando a fórmula, é preciso usar um Pokémon considerado safe switch. Essa deve ser, de fato, a sua escolha para uma substituição ágil e segura. Seu Pokémon precisa ter as mesmas características dos hard counters, mas deve ser posicionado próximo ao botão de substituição no canto inferior direito da tela.
Assim, ao clicar você não precisará pensar no que fazer na maioria dos casos.
15 melhores Pokémon e ataques ideais para a Copa Premier
Antes de avançar, veja as siglas para entender melhor o moveset ideal de cada Pokémon.
Poder: Quantidade de dano que o ataque causa em Batalhas de Treinador;
Energia: Quantidade de energia que o ataque gera ou usa; Duração: Número de turnos que o ataque dura. Cada turno dura 0,5 segundos;
Dano Por Turno (DPT): O nome fala por si. É usado em referência a ataques rápidos. Quanto maior, melhor;
Energia Por Turno (EPT): O nome também fala por si. É usado em referência a ataques rápidos. Novamente, quanto maior, melhor;
Dano Por Energia (DPE): Descreve o quão eficiente é o dano em comparação com a energia gasta para utilizar o ataque. Quanto maior, melhor. DPE é utilizado apenas para ataques carregados.
Nossa seleção se divide entre líderes, cobertura (posição central na tela de troca) e substituição segura para ajudar você a pensar na melhor equipe seguindo a fórmula.
Poder da Terra (Earth Power – Terrestre) Poder: 90 Energia: 55 DPE: 1.64
Hippowdon é uma opção que encara bem diversos Pokémon utilizados na Copa Premier, como Dragonite, Togekiss, Magnezone e Garchomp. Ele é uma alternativa viável graças à mistura de ataque rápido de gelo, com um rápido ataque carregado (Pancada Corporal) e outro mais poderoso e com boost por ser do tipo terrestre (Poder da Terra).
Machamp não-sombroso também é uma ótima opção. Entretanto, o sombroso é melhor porque seus status de ataque são maiores. Em contrapartida, os status de defesa são menores em comparação ao comum.
O Machamp sombroso é uma alternativa viável para quem deseja adotar uma estratégia ofensiva.
Superpoder (Superpower – Lutador) Poder: 85 Energia: 40 DPE: 2.13 Obs: Redução dos status de ataque e defesa
Snorlax não-sombroso também é uma opção, mas o sombroso é melhor porque seus status de ataque são maiores. Como o Snorlax tem muito HP, o status de defesa diminuído não se torna um problema.
Então, por ter mais ataque, um Superpoder apenas pode matar grande parte dos oponentes, e a redução de ataque e defesa não chega a atrapalhar.
O Metagross sombroso também é um dos melhores Pokémon para a Copa Premier. Se você tiver um com o mesmo moveset ideal apresentado aqui, não tenha medo de usá-lo!
Ataque Selvagem (Wild Charge – Elétrico) Poder: 90 Energia: 50 DPE: 1.80 Obs: Redução do status de defesa
O Soco de Gelo do Electivire é um fator surpresa muito bom para vencer Pokémon do tipo Dragão. Tanto o sombroso como o não-sombroso são ótimas alternativas, e o moveset ideal é igual para ambos.
Mais opções para se dar bem na Copa Premier
Existem outros ótimos Pokémon para usar na Premier Cup. Neste artigo, separamos os 15 que consideramos melhores para batalhar contra os mais usuais nas partidas dessa modalidade da Liga de Batalha GO no Pokémon GO.
Outras alternativas são: Gardevoir (Sombroso), Conkeldurr, Heracross, Haxorus, Milotic e Escavalier. Acesse o PvPoke para ver o ranking completo. Lá você também pode simular sua própria estratégia para montar a melhor equipe.
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Eddie Murphy sempre foi um dos meus atores de comédia favoritos. Digo isso, por conta de seus filmes que permearam a vida dos que cresceram nos anos 90, sempre na Sessão da Tarde em filmes como Trocando as Bolas, Um Tira da Pesada, O Rapto do Menino Dourado, Um Príncipe em Nova York, e clássicos de comédia que viriam nos anos seguintes.
Os filmes que Murphy atuou sempre fizeram uma ferrenha crítica a visão “americana” do povo negro, sendo Um Príncipe em Nova York uma das maiores críticas do “America Way of Life“, que costuma segregar e isolar socialmente os negros, e os mais pobres.
O longa-metragem foi lançado em 1988 pela Paramount Pictures e conta as aventuras em solo americano do jovem Akeem – vivido por Murphy -, príncipe da fictícia nação africana de Zamunda. O príncipe viaja para Nova Iorque, em busca de um verdadeiro amor, fugindo da antiga tradição de seu país, onde os casamentos são arranjados.
O filme conta com Arsenio Hall como Semmi, James Earl Jones como o Rei Jaffe, Shari Headley como Lisa McDowell e John Amos como Cleo McDowell no elenco.
Na esquerda, Eddie Murphy como o barbeiro Clarence, no meio Arsenio Hall como Morris e na direita, Eddie Murphy como o judeu Saul.
Como de costume, Eddie Murphy e Arsenio Hall dão vida a diversos personagens na história, não apenas a Akeem e Semmi.
É importante ressaltar como o filme retrata uma nação africana próspera em seu auge, fazendo uma clara crítica ao colonialismo. Como se Zamunda vivesse completamente fora da realidade, em que nações foram derrubadas a fim de obter mão de obra barata e traficados para longe de casa, seja para a América do Sul, América do Norte e até mesmo para a Europa.
Ainda que Zamunda tenha algumas ideias referentes aos ideais que colocam o eurocentrismo como a única forma de olhar a história, ela se mostra como uma nação aparentemente livre e aberta.
Um Príncipe em Nova York é um filme divertido e brilhante, que tece críticas ao Sonho Americano, e entrega uma das mais incríveis atuações de Murphy. Ainda que divertido, o filme se mostra intenso, realista e cuidadoso.
E vale falar aqui, que o filme envelheceu imensamente bem, tendo discursos relevantes referentes ao racismo, o papel de uma mulher na sociedade e desigualdade social e racial.
Um Príncipe em Nova York está disponível na Netflix.
Nossa nota
Atualmente Um Príncipe em Nova York ganhará uma continuação, mas sua produção segue sem data definida para retorno devido a pandemia de Covid-19.
Confira o trailer do filme:
https://www.youtube.com/watch?v=EE10xW7Shdw
E você, já assistiu a este clássico da Sessão da Tarde? Deixe seus comentários e sua avaliação. E Lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno.
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Em Imperdoável: No Limiar da Destruição – Vol. 3, acompanhamos a história após a superequipe Paradigma tentar conter o insano Plutoniano. Mesmo com ajuda de um antigo inimigo, o grupo acaba falhando miseravelmente, deixando os integrantes extremamente abalados. Esse terceiro volume, publicado pela Editora Devir, reúne as edições #16 à #23
Neste terceiro volume de Imperdoável temos o foco da trama em flashback do Vespa (Ex-integrante da superequipe), diante de sua desconfiança ao surto que aconteceria com Plutoniano e afetaria toda equipe e a humanidade.
Além do foco nesse personagem que é tão importante para compreender as decisões do Plutoniano, somos apresentados a mais um mistério envolvendo o passado desse algoz, o qual inclui poderosos seres alienígenas. Fique tranquilo, caro leitor, pois todos os mistérios que Mark Waid apresenta possuem uma solução, não restando pontas soltas.
Apesar de Waid mudar o ritmo da narrativo com relação às duas edições anteriores – que foram mais frenéticas -, o foco dessa trama está na construção dos personagens por meio de flashbacks, acontecimentos essenciais para o desenvolvimento da história principal. Contudo, essa mudança não torna a leitura cansativa, trazendo ápices extraordinários ao decorrer da trama.
Com relação a arte, nesta edição não temos mais os artistas Howard Chaykin, Emma Rios e Paul Azaceeta, apenas continuam os quadrinistas Perter Krauser e Diego Barreto. A qualidade do quadrinho não decai em nenhum momento, mantendo uma arte espetacular e de altíssima qualidade. Entretanto, também senti falta do trabalho dos outros artista, pois davam uma diversificada em cada capítulo – mas nada que venha a diminuir a qualidade da obra.
VEREDITO
Por fim, por mais que o ritmo da trama tenha mudado nesta edição, a alteração não faz com que a obra perca a qualidade de maneira alguma, mostrando a preocupação que Mark Waid tem em desenvolver uma ótima história de super-herói que vá além de lutas avassaladoras entre heróis e vilões de collant.
Nossa nota
Editora: Devir
Autor: Mark Waid
Página: 216
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